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PERSPECTIVA COM UM PONTO DE FUGA

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Prévia do material em texto

PERSPECTIVA COM UM PONTO DE FUGA
A existência do desenho como ferramenta de trabalho pressupõe a existência e a
difusão de técnicas de representação gráfica que permitam aos profissionais a
elaboração de tais peças.
Foi necessário que, em algum momento, essa linguagem fosse inventada. Alfonso
Corona Martinez (2000) atribui aos renascentistas, a partir do século XV, a
separação entre o projeto e a construção, o que levaria, mais adiante, ao fato de
que, a partir daquele século, o “[...] desenvolvimento da ideia do que será projetado
se dá através do desenho, utilizando os códigos próprios da representação
arquitetônica” (GONZAGA, 2017, p. 1)
Segundo Mário Gonzaga (2017, p. 2) “O desenvolvimento da perspectiva com pontos
de fuga, outro produto do Renascimento, permitiu aos arquitetos a visualização dos
objetos imaginados da maneira que estes seriam percebidos após a construção”
PERSPECTIVA CÔNICA
pode ser definido como “[...] a arte e ciência de descrever volumes e relações
espaciais tridimensionais em uma superfície bidimensional por meio de linhas que
convergem conforme retrocedem na profundidade do desenho” podemos extrair as
seguintes informações:
● A perspectiva é ao mesmo tempo arte e ciência, ou uma arte apoiada pela
ciência;
● A perspectiva trata das relações espaciais entre objetos volumétricos no
espaço tridimensional;
● A perspectiva permite que tais objetos espaciais sejam descritos por meio do
desenho para um meio bidimensional, geralmente o papel; para criar tal
representação, as linhas dos objetos convergem para um ou mais pontos conforme
ficam mais afastadas do observador.
Observe na Figura 2 uma foto da Avenida dos Campos Elísios, em Paris, onde o
ambiente foi projetado de modo a ressaltar o efeito da perspectiva. Observe como
a linha de luminárias e árvores convergem em direção ao arco do triunfo.
O nome “perspectiva cônica” se deve ao funcionamento da visão humana, que
percebe o espaço ao redor através de um cone de visão, cujo vértice está no olho do
observador e se abre em direção ao horizonte, ampliando o campo de visão.
Esse efeito está diretamente ligado ao efeito da
diminuição aparente dos objetos
afastados, uma vez que a distorção do escorço( é
uma técnica de representação gráfica, na qual um
objeto ou uma distância parecem mais curtos do que
são na realidade.) se deve justamente ao fato de que
as partes mais afastadas dos objetos são
representadas em tamanho menor.
FUNCIONAMENTO DA PERSPECTIVA COM 1
PONTO DE FUGA
A criação de um método efetivo para representar a
realidade de uma maneira gráfica a perspectiva
cônica.
A perspectiva como uma ferramenta para criação da
ilusão de espaço tridimensional em uma superfície
bidimensional passa a integrar o currículo de
universidades renascentistas.
No sistema de Brunelleschi, há dois princípios
básicos: o plano de desenho e o ponto de fixação, que é estabelecido ao se olhar
diretamente para a frente, sendo a linha de visão paralela ao plano base; o plano de
desenho é um plano imaginário perpendicular ao ponto de fixação. As categorias de
perspectivas cônicas variam de acordo com a relação dos eixos principais do objeto
observado com o plano de desenho.
O sistema pictórico das perspectivas cônicas se subdivide em três categorias:
perspectivas com um, dois e três pontos de fuga. No primeiro deles, e tema deste
estudo, um dos eixos horizontais e o eixo vertical são paralelos ao plano do desenho,
enquanto o outro eixo horizontal é perpendicular a esse plano. Na perspectiva com
dois pontos de fuga, enquanto o eixo vertical é paralelo ao plano do desenho, os dois
eixos horizontais são oblíquos em relação ao plano de desenho. Já na perspectiva
com três pontos de fuga, os três principais planos de um volume retangular são
oblíquos em relação ao plano de desenho.
A característica fundamental da perspectiva com um ponto de fuga é o paralelismo
de dois dos eixos principais (um vertical e um horizontal). As retas que são paralelas
a esses dois eixos são igualmente paralelas ao plano de desenho e, portanto,
permanecem com sua orientação real, isto é, sem convergir para o ponto de fuga. As
arestas do objeto que forem paralelas ao plano base serão representadas por linhas
horizontais; as que forem perpendiculares, por linhas verticais. O terceiro eixo
principal — horizontal — é perpendicular ao 8 Perspectiva com um ponto de fuga
plano de desenho. Todas as retas paralelas a esse eixo convergem no plano de
desenho. Todas as retas paralelas a esse eixo convergem para o centro de visão em
um único ponto de fuga; por essa razão, esse tipo de perspectiva cônica também é
conhecido como perspectiva paralela (CHING, 2012). A presença de um único ponto
de fuga confere a esse tipo de representação uma ideia de centralidade, de ponto
focal. Em função disso, é bastante útil na representação de eixos de simetria,
pontos focais e espaços internos. Observe na Figura 8 como a perspectiva de um
ponto de fuga pode ser utilizada para
representação na arquitetura de interiores.
A ideia de centralidade pode levar à confusão de
que, para termos uma perspectiva com um ponto
de fuga, precisamos ter o objeto centralizado no
ponto de fixação, o que não é verdade. Segundo
Curtis (2015), o objeto pode estar à esquerda, à
direita, acima ou abaixo do ponto de fixação,
desde que permaneça dentro do cone de visão e
que obedeça ao critério geral da perspectiva com
um ponto de fuga, isto é, que dois dos eixos principais do objeto sejam paralelos ao
plano de desenho.
Outro uso interessante da perspectiva com um ponto de fuga é na representação de
plantas. Usualmente, esses desenhos são apresentados como vistas ortográficas tipo
de representação em que apenas duas dimensões são representadas sem distorções.
Ao acrescentarmos uma terceira dimensão ainda que distorcida, adicionamos a noção
de profundidade, criando um efeito interessante por ser uma vista "aérea", esse
tipo de perspectiva também é conhecido como vista de pássaro.
CONSTRUÇÃO DE UM DESENHO EM PERSPECTIVA COM UM PONTO DE FUGA
Uma síntese de montagem de perspectiva com um ponto
de fuga, você pode ver um esboço da perspectiva na qual
é possível encontrar o PD, ou o plano do desenho, e as
linhas paralelas a ele, que se mantém perpendiculares
entre si, e as linhas que são perpendiculares ao pd e que
convergem para o CV centro da visão, ou ponto de fuga
da perspectiva com um ponto de fuga ponto observe
também A linha do Horizonte LH, definida pela altura do
observador.
MONTAGEM DA PERSPECTIVA
Definir paralelamente A linha do Horizonte dois pontos de diagonais pdd e o pde , as
marcações de distância em que o observador se encontra do objeto desenhado e
iniciando as marcações sobre a aresta da elevação que se desenhou ponto a partir da
ligação dos pdd e PDF as marcações de distância, estabelece-se a profundidade na
linha que converge para o ponto de fuga.
1. O primeiro passo é desenhar a
elevação do objeto que será representado, sempre atentando para a posição e altura
do observador — lembrando que a linha do horizonte tem a mesma altura do
observador.
2. Estabeleça, sobre sua linha do horizonte, o centro de visão — ou ponto de fuga —
para o qual as linhas convergem.
3. Partindo de sua elevação, trace retas de todas as arestas em direção ao ponto de
fuga; “[...] isto representa as retas horizontais retrocedentes do objeto ou edifício,
que são paralelas ao eixo central de visão e que convergem ao centro de visão”
(CHING, 2012, p. 253).
4. Estabeleça o seu ponto diagonal à direita (PDD) ou à esquerda (PDE) do ponto de
fuga.
5. Desenhe a sua linha métrica (Figura 14), paralela à linha do horizonte, a partir da
qual serão traçados os marcadores de profundidade. Ching (2012, p. 253) sugere que
“Esta linha de medida é geralmente a linha de terra, mas, se ela está muito próxima
da linha do horizonte, posicione a linha métrica abaixo da linha de terra ou bem
acima da linha do horizonte”.
6. Para efetivamentemarcar a profundidade, é preciso definir uma linha de solo
perpendicular ao plano do desenho que aponte para o ponto de fuga. Ching (2012, p.
253) ressalta que, embora geralmente seja uma das arestas inferiores de uma
parede lateral importante, a linha de solo “pode ser qualquer reta perpendicular ao
plano do desenho que evidencie uma convergência ao centro de visão”.
7. Sobre a linha métrica, basta marcar as distâncias, atentando para a escala da
elevação desenhada. Preste atenção, no entanto, à seguinte dica de Ching (2012, p.
253): “Usando um ponto diagonal à esquerda, meça à direita do ponto zero para
profundidades atrás do plano do desenho e, para pontos em frente ao plano do
desenho, meça à esquerda do ponto zero”.
8. Para transferir as medidas da linha métrica para o seu desenho, é preciso,
primeiro, ligar os pontos da linha métrica ao ponto diagonal. A partir do ponto zero,
trace uma linha auxiliar que aponte para o ponto de fuga.
9. A interseção entre as linhas que ligam os pontos da linha métrica ao ponto
diagonal e a linha entre o ponto zero e o ponto de fuga é o que define a
profundidade (Figura 15) de sua linha de solo.
10. A partir das interseções do passo 9, trace linhas verticais que passem pela linha
do solo. Esses pontos são equivalentes às distâncias marcadas na linha métrica.
11. Com as profundidades básicas estabelecidas, o desenho pode ser completado

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