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Anatomia do Sistema Endócrino

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Gabriella R Oliveira – Anatomia - 4º período 
Anatomia do Sistema Endócrino
Estudo Dirigido
A1 – Descreva a localização da glândula pineal? Qual a função dessa glândula? 
= A glândula pineal ou epífise está situada na parede posterior do teto do diencéfalo e tem origem ependimária (ligação com o teto do 3° ventrículo ou ventrículo médio). Tem forma ovóide. Apresenta metabolismo intenso e grande captação de substâncias como aminoácidos, fósforo e iodo, sendo que no caso deste último só perde para a tireóide. Ela está ligada ao terceiro ventículo e produz o hormônio melatonina durante a noite, devido à ausência de luz. É constituída por pinealócitos (produtoras de melatonina), astrócitos, e vasos sanguíneos. Pelo fato dela estar ligada ao terceiro ventrículo e, desta forma, ao líquor (LCR) pode liberar substâncias para o mesmo e para o sangue hipofisário, que parecem interferir na hipófise tanto na síntese de GH como de GnRH.
A2 – Descreva a localização e a função do órgão subcomissural. 
= Situa-se ventral e inferiormente à comissura posterior, próximo da parede inferior do recesso pineal. As células ependimárias na face dorsal do aqueduto do mesencéfalo são altas, colunares e ciliadas, elas podem estar envolvidas na secreção de materiais no líquido cerebroespinal a partir de terminais axônicos ou capilares adjacentes. Interfere na homeostase hídrica e no equilíbrio salino, tendo sido considerado, inclusive, como regulador da sede.
A3 – Quais são as partes da glândula hipófise? Descreva a relação que essa glândula tem com o hipotálamo. 
= Ou glândula pituitária, trata-se de uma estrutura ovoide contínua com o infundíbulo, um prolongamento inferior oco, de formato cônico, derivado do túber cinéreo do hipotálamo. Encontra-se dentro da fossa hipofisial do osso esfenoide, onde é coberta superiormente por um diafragma da sela, de formato circular, derivado da meninge dura-máter. Esta última é perfurada centralmente por uma abertura para o infundíbulo e separa a face anterossuperior da glândula hipófise do quiasma óptico. A glândula hipófise tem duas partes principais, a neuro-hipófise (posterior) e a adeno-hipófise (anterior), as quais diferem em sua origem, estrutura e função. A neuro-hipófise é uma evaginação do assoalho do diencéfalo, conectada ao hipotálamo. Já a adeno-hipófise é um derivado da membrana bucofaríngea.
· Neuro-hipófise
Os neuro-hormônios armazenados na principal parte da neuro-hipófise são a vasopressina (hormônio antidiurético, ADH) – que controla a reabsorção de água pelos túbulos renais, e a oxitocina – que promove a contração da musculatura lisa uterina durante o parto e a ejeção do leite pela mama durante a lactação. Os grânulos de armazenamento que contêm os polipeptídeos hormonais ativos ligados a uma glicoproteína transportadora, a neurofisina, seguem ao longo dos axônios a partir do seu local de síntese nos corpos celulares dos neurônios.
· Adeno-hipófise
A maioria dos hormônios sintetizados pela adeno-hipófise é trófica. Incluem o hormônio do crescimento (GH, um peptídeo), envolvido no controle do crescimento do corpo, e a prolactina (também um peptídeo), que estimula o crescimento do tecido da mama e a secreção do leite. Os hormônios tróficos glicoproteicos incluem a pró-opimelanocortina, o grande precursor da adrenocorticotrofina (ACTH), a qual controla a secreção de certos hormônios do córtex da suprarrenal; o hormônio estimulador da tireoide (TSH); o hormônio folículo-estimulante (FSH), que estimula o crescimento de folículos ovarianos e a secreção de estrógenos pelo ovário, e a espermatogênese (atuando sobre as células testiculares de Sertoli); e o hormônio luteinizante (LH), que induz a secreção de progesterona pelo corpo lúteo e a síntese de testosterona pelas células de Leydig no testículo. A pró-opimelanocortina é clivada em um número de diferentes moléculas, incluindo a ACTH. Ainda, a β-lipotrofina é liberada pela hipófise, mas sua função lipolítica em seres humanos é incerta. A β-endorfina é um outro produto da clivagem liberado pela glândula hipófise.
A4 – Qual a localização da glândula hipófise? Qual a relação dessa glândula com a dura-máter? 
= Encontra-se dentro da fossa hipofisial do osso esfenoide, onde é coberta superiormente por um diafragma da sela, de formato circular, derivado da meninge dura-máter, e esta é perfurada centralmente por uma abertura para o infundíbulo e separa a face anterossuperior da glândula hipófise do quiasma óptico.
A5 – Como ocorre a vascularização da glândula hipófise? 
= As artérias da hipófise originam-se das artérias carótidas internas, são elas:artérias hipofisárias inferiores e superiores. A artéria hipofisária inferior circunda e entra na neuro-hipófise para suprir seu leito capilar, recebendo os hormônios secretados: ADH e ocitocina. As artérias hipofisárias superiores suprem a eminência mediana do túber cinério, a parte superior do infundíbulo.  Nessa região formam o plexo capilar primário (que recebe os hormônios liberadores dos neurônios parvocelulares do hipotálamo). Esse plexo capilar primário é drenado pelas veias porta-hipofisários, em direção ao plexo capilar secundário, que está localizado em torno da adeno-hipófise, desta forma, os hormônios liberadores do hipotálamo alcançam os trofos da parte distal da hipófise, controlando sua secreção.
A6 – Qual a localização da glândula tireoide? Quais são as partes dessa glândula? 
= Localiza-se anteriormente na região inferior do pescoço, ao nível da quinta vértebra cervical até a primeira torácica. Consiste em dois lobos – direito e esquerdo – unidos por um istmo estreito e mediano. A glândula é mais pesada nas mulheres e normalmente aumenta durante a menstruação e a gravidez. Suas unidades funcionais são formadas por folículos contendo um núcleo coloide central. O coloide consiste quase exclusivamente em uma glicoproteína iodada, iodotireoglobulina, que é a forma inativa, armazenada de hormônios tireóideos, tri-iodotironina (T3) e tetraiodotironina ou tiroxina (T4), que irão regular o metabolismo do organismo. Além disso, a tireoide também produz o hormônio peptídico calcitonina (tireocalcitonina) o qual reduz o cálcio sanguíneo por meio da inibição da reabsorção óssea e recuperação de cálcio de infiltrados do túbulo renal.
A7 – O que é lobo piramidal da glândula piramidal? Como ocorre a vascularização desse lobo?
= É quando há um terceiro lóbulo presente, sendo que esse lobo estica o osso hióide a partir do istmo tireoidiano e pode ser de um a vários lobos divididos e que surge com mais frequência do lado esquerdo e ocasionalmente se separa. Ademais, o lobo piramidal também é conhecido como pirâmide de Lalouette, sendo um remanescente do ducto tireoglosso, que geralmente se deteriora durante a descida da glândula tireoide. Logo, pequenas glândulas tireoideas acessórias podem ocorrer em qualquer lugar ao longo do ducto tireoglosso, desde o forame ceco da língua até a posição da tireoide no adulto, na parte posterior dos lobos da tireoide, geralmente próximo ao nervo laríngeo recorrente e à artéria tireoidiana inferior, é o tubérculo de Zuckerkandl. Outros casos incluem um músculo elevador da glândula tireoide, conectando o istmo ao corpo do osso hióide e a presença da pequena artéria ima da tireoide.
A8 – Quantas e onde as glândulas paratireoides estão localizadas? 
= As glândulas paratireoides são estruturas pequenas geralmente situadas entre as margens lobar posterior da glândula tireoide e sua cápsula. Há duas de cada lado – superior e inferior, mas podem haver mais ou apenas três; ou muitas ilhas de minúsculas glândulas paratireoides podem subsistir dispersas no tecido conjuntivo próximo aos locais habituais. No entanto, uma glândula oculta pode acompanhar um vaso sanguíneo em direção a um sulco na superfície da tireoide. Normalmente, as paratireoides inferiores migram apenas para os polos tireoideos inferiores, mas podem descer com o timo em direção ao tórax ou podem ser sésseis e permanecer acima do seu nível normal próximo da bifurcaçãocarótica.
As paratireoides sintetizam e secretam hormônio paratireoide (PTH, paratormônio), um polipeptídeo de cadeia única de resíduos de 84 aminoácidos relacionada com o controle do nível e da distribuição de cálcio e fósforo.
A9 – Qual a relação das glândulas paratireoides com os ramos do nervo vago? 
= As artérias que suprem as glândulas paratireoides ramificam-se a partir das artérias tireoideas inferiores. A drenagem venosa ocorre através das veias paratireoides, que drenam subsequentemente para o plexo venoso tireoideo. A inervação provém das fibras parassimpáticas do nervo vago, de modo semelhante à glândula tireoide.
A10 – Qual a localização da glândula suprarrenal? Qual a relação dessa glândula com o fígado e com o diafragma? E os seus formatos? 
= As glândulas suprarrenais estão superiores e anteriores ao polo superior de cada rim.  A glândula suprarrenal apresenta uma camada cortical externa, que tem tonalidade amarelada e constitui sua massa principal; e uma medula delgada, que constitui cerca de um décimo da glândula e tem tonalidade vermelho-escura ou acinzentada. A medula é completamente envolvida pela cortical, exceto no hilo. A glândula tem uma espessa cápsula de tecido conjuntivo denso, da qual partem trabéculas que se estendem profundamente para seu córtex. As células corticais produzem vários hormônios e as células das zonas fasciculada e reticulada também são ricas em ácido ascórbico. As células da zona glomerulosa produzem mineralocorticoides (como a aldosterona), os quais regulam o equilíbrio eletrolítico e hídrico. As células na zona fasciculada produzem hormônios que mantêm o equilíbrio de carboidratos (glicocorticoides), como o cortisol (ou hidrocortisona). As células na zona reticulada produzem hormônios sexuais (progesterona, estrógenos e andrógenos). Por outro lado, as células medulares sintetizam, armazenam (em grânulos) e liberam as catecolaminas noradrenalina (ou norepinefrina) e adrenalina (ou epinefrina), que podem estar em conjunto da encefalina, que é uma proteina semelhante a opioides que pode ter efeito analgésico. A liberação está sob controle simpático pré-ganglionar, mediada pelos neurônios simpáticos que ocorrem isoladamente ou em pequenos grupos na medula. A suprarrenal direita tem formato triangular, enquanto a esquerda tem a forma de meia-lua, isso devido a pressão exercida pelo fígado em desenvolvimento. São responsáveis pela liberação de hormônios em resposta ao stress através da síntese e liberação de  corticosteroides, como o cortisol, e de catecolaminas, como a adrenalina (ou epinefrina). Estimulam a conversão de proteínas e gorduras em glicose, ao mesmo tempo que diminuem a captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras. As suprarrenais afetam o funcionamento dos rins através da secreção da aldosterona, uma hormona envolvida na regulação da osmolaridade do plasma sanguíneo. 
· A adrenalina e a noradrenalina são importantes na ativação dos mecanismos de defesa do organismo, em condições de estresse, emoções fortes, infecções, doenças graves, entre outros. Eles preparam o organismo para a fuga ou luta. A adrenalina aumenta o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea, em resposta ao estresse ou ansiedade. O fluxo sanguíneo para os músculos aumenta, a pele empalidece, as pupilas dos olhos dilatam e o fígado libera glicose no sangue. Estas alterações preparam o corpo para ação imediata.
A11 – Como ocorre a vascularização da glândula suprarrenal? 
= recebem suprimento arterial de três fontes:
· Artéria frênica inferior - várias artérias suprarrenais superiores
· Aorta abdominal - várias artérias suprarrenais médias
· Artéria renal - uma artéria suprarrenal inferior
O sangue venoso das glândulas suprarrenais esquerda e direita drena para as suas respectivas veias suprarrenais. A veia suprarrenal direita é uma tributária direta da veia cava inferior, enquanto a veia suprarrenal esquerda drena primeiramente para a veia renal. Ademais, as glândulas suprarrenais são estimuladas tanto por vias neurais quanto hormonais. Elas recebem predominantemente inervação simpática dos nervos esplâncnicos toracolombares (T10-L1). As fibras fazem sinapse diretamente nas células cromafins da medula suprarrenal, induzindo a liberação de catecolaminas. O córtex adrenal recebe estimulação hormonal da glândula hipófise através do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) para produzir hormônios corticotrópicos.

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