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Glândulas Endócrinas -são um grupo de glândulas sem ductos, que liberam seus produtos secretórios (hormônios) dentro do sangue, da linfa ou dos fluidos teciduais, que os transportarão para seus órgãos-alvo suscetíveis às instruções que esses produtos representa; -produtos secretórios > atuam como mensageiros químicos porque ela não possui ducto, então, não se conecta com as outras glândulas de forma física, ela necessita desses mensageiros para levar as informações de um lugar ao outro no organismo, coordenando atividades de vários tecidos e órgãos. -cada uma possui sua função particular e distinta; -colaboram com o sistema nervoso na manutenção do meio interno e asseguram as respostas adequadas gerais e específicas a fontes de estímulos internos e externos; -as ações hormonais tendem a ser mais lentas na condução do efeito, mas de maior duração; ● endocrinologia - estudo da anatomia das glândulas, a produção e as propriedades químicas dos hormônios, a resposta dos órgãos-alvo e a complicada interação de vários tecidos endócrinos uns com os outros e com o sistema nervoso. -estão espalhados, não estabelecem uma continuidade física, e possuem muita diversidade na origem embriológica, nos alvos e nas funções; -estão unidos apenas por sua subserviência 1 geral ao sistema nervoso central (hipotálamo), pelos seus padrões similares do governo de seus órgãos-alvo e por alguns elementos em comum da estrutura > 1. as características epitelióides das células secretórias 2. a ausência de ductos de drenagem 3. o escasso tecido conjuntivo de suporte 4. generosa rede vascular 5. íntima associação com a circulação sanguínea ou outros meios de transporte ● 3 tipos de órgãos endócrinos podem ser reconhecidos -O primeiro compreende os poucos órgãos discretos de natureza endócrina primária: a hipófise (glândula pituitária) , a epífise (glândula pineal), a tireoide , as paratireoides e as glândulas adrenais. -O segundo compreende aqueles órgãos que combinam funções endócrinas maiores com outras funções importantes relacionadas: o pâncreas, os testículos, os ovários e a placenta ; -O 3 compreende componente endócrino discreto dos órgãos com uma função primária completamente diferente; o cérebro, os rins (renina, eritropoetina) , o fígado (IGF-somatomedina C) , o timo (timosina) , o coração (hormônio natriurético) e o trato gastrointestinal e etc. - O conhecimento existente das funções endócrinas foi obtido, em parte, por meio da observação de pacientes humanos e animais com desequilíbrio dessas glândulas e, em parte, a partir de estudos experimentais; -existem notáveis diferenças entre as espécies; 1 submissão. ➔ HIPÓFISE -glândula pituitária; -órgão ímpar; -glândula mestre > porque produz determinados hormônios que influenciam diretamente as atividades de outras glândulas endócrinas; função reguladora importante em todo o sistema endócrino. -localização como um apêndice do cérebro; -ligada ao hipotálamo por um pedículo; -suspenso sob o diencéfalo na fossa hipofisial no corpo do osso basisfenóide entre o quiasma óptico e o corpo papilar; - A fossa hipofisial > é delimitada pelo tubérculo da sela rostralmente e pelo dorso da sela caudalmente; -A dura-máter forma o diafragma da sela ao redor da base da hipófise e contém seios cavernosos proeminentes; -mediadora entre os mecanismos nervosos e humorais que conjuntamente controlam determinadas funções; -é um corpo elipsoidal escuro > medindo cerca de 1 × 0,75 × 0,5 cm em um cão de tamanho médio; -suspensa abaixo do hipotálamo por uma estreita haste frágil e localizada dentro de uma depressão ( fossa hipofisária ou sela túrcica ) do assoalho craniano, que é definida pelas cristas rostrais e caudais do osso; -Uma cobertura da duramáter envolve diretamente essa glândula e também o teto da fossa hipofisária, estendendo-se a partir de suas margens para abranger e confinar a haste hipofisária de todos os lados > esse arranjo (diafragma da sela) o torna extremamente difícil remover o cérebro na necrópsia com a hipófise anexada; - compõe-se de duas partes derivadas de origens embriológicas diferentes e que possuem duas funções distintas: 1. Neuro-hipófise (lobo posterior) - origem nervosa; se situa caudalmente à adeno-hipófise e é uma excrescência 2 /projeção neural ventral do hipotálamo; compõe-se de um infundíbulo que conecta a hipófise ao túber cinéreo do hipotálamo e a parte/pars nervosa principal da neuro-hipófise (parte distal); O 3° ventrículo 3 se projeta na neuro-hipófise pelo corpo cilíndrico na forma do recesso neuro-hipofisário ( é a haste neural que persiste como uma conexão com o cérebro que inclui uma extensão do terceiro ventrículo ) > ligando-a ao hipotálamo; não produz hormônios; armazena e libera hormônios que são produzidos pelas células/neurônios neurossecretoras magnocelulares grandes dos núcleos supraóptico e paraventricular do hipotálamo e em outros pontos do hipotálamo; Esses hormônios, a ocitocina e o hormônio antidiurético (ADH), são transportados por axônios amielínicos de células nervosas secretoras que forma a neuro-hipófise e são liberados no leito capilar neuro-hipofisário até a circulação principal; os corpos celulares não se localizam na própria neuro-hipófise; por ela passam importantes tratos nervosos e substâncias que irão atuar sobre a adeno-hipófise; 2. Adeno-hipófise (lobo anterior) - origem ectodérmica; emerge do epitélio do teto faríngeo dorsal e se torna a parte distal da hipófise, ou seja, formada por um crescimento epitelial dorsal do teto da boca em desenvolvimento; Grande parte se situa distalmente à neuro-hipófise e prossegue no corpo na forma da parte tuberal da adeno-hipófise ( parte infundibular) ; O segmento dela em contato direto com a parte distal da neuro-hipófise é a parte/pars intermédia devido à sua localização entre as duas partes principais da hipófise > produz hormônio estimulador de melanócito (MSH); 3 cavidade localizada na linha média do cérebro, situada entre o tálamo direito e o esquerdo. 2 ponto que se eleva acima da superfície; saliência, proeminência. *No gato, no cão e no equino, a parte intermédia se prolonga ao redor da neuro-hipófise. A parte distal da hipófise se separa da parte intermédia por meio da cavidade da hipófise/hipofisária > um vestígio de desenvolvimento que não está presente no equino ; produz e secreta alguns hormônios: hormônio do crescimento (somatotrófico) (STH); hormônios gonadotróficos — folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH); hormônio adenocorticotrófico (ACTH); hormônio estimulante da tireoide (TSH); e prolactina . produção de todos é controlada por hormônios hipofisiotróficos ( responsáveis pela regulação da síntese e liberação dos hormônios adeno hipofisários ) como o hormônio liberador de tireotrofina (TRH) ou fatores inibitórios e estimulatórios reguladores, como o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), a somatostatina (SS), o hormônio liberador do hormônio do crescimento (GRH), o hormônio liberador de corticotrofina (CRH), hormônio inibidor da prolactina (PIF); produzidos por células neurossecretorasem vários núcleos hipotalâmicos, particularmente o núcleo paraventricular, a área pré-ótica, o núcleo arqueado e o núcleo periventricular; são secretados dos terminais de seus axônios e descarregados dentro dos capilares fenestrados na eminência média > esses hormônios liberadores e inibidores são encaminhados para uma rede sinusoidal dentro da adeno-hipófise; ➢ Sistema porta hipofisário - transporta para a adeno-hipófise os neuro-hormônios produzidos no hipotálamo > regulado pelos hormônios hipofisiotróficos ; -hipófise possui seu próprio sistema portal; -é responsável pelo transporte de hormônios (fatores de liberação e inibição) desde os núcleos no hipotálamo até a adeno-hipófise; -“conexão” muito importante que temos em nosso organismo é a conexão entre hipotálamo e hipófise - eixo hipotálamo-hipofisário; -O hipotálamo é uma região do diencéfalo, localizado superiormente à hipófise e que faz a ligação do sistema nervoso com o sistema endócrino e quem coordena a atividade da hipófise, por meio de hormônios liberadores. Ou seja, algum estímulo chega ao hipotálamo e estimula a liberação de determinado hormônio liberador. Esse determinado hormônio liberador chega à hipófise e a estimula, fazendo com a glândula secrete o hormônio ex. de acordo com o hormônio liberador, por exemplo, o frio estimula o hipotálamo a liberar o TRH – Hormônio liberador de Tireotrofina. Esse TRH estimula a hipófise a produzir e secretar o TSH – Hormônio Estimulante da Tireoide, que então é liberado e vai estimular a tireóide e assim em diante . -o hipotálamo produz e “envia” para a hipófise e ela então, faz a secreção (libera para o organismo); -Além disso, o hipotálamo atua em diversas situações externas, como regulação da temperatura, sede, apetite, ciclo circadianos (sono e vigília), controle das emoções e atividade sexual. sendo que ele faz parte do sistema nervoso, enquanto a hipófise compõe o sistema endócrino > daí o sistema nervoso capta informações do meio externo e “fornece” essas informações ao sistema endócrino, que por sua vez “trabalha” (secretando hormônios) a fim de manter a homeostase, isto é, o equilíbrio interno. Ou seja, a ligação entre os dois sistemas permite a coordenação e regulação, e dessa forma o correto funcionamento do nosso organismo. -como é essa interação? hipotálamo se “conecta” de forma diferente à adeno e neuro-hipófise . *A interação com a neuro-hipófise se dá por axônios que partem do hipotálamo e se estendem até o lobo posterior da hipófise. São dois os axônios que chegam à hipófise e trazem o mesmo número de hormônios. Um dos axônios é o prolongamento do núcleo supra-óptico e outro axônio é o prolongamento do núcleo paraventricular, núcleos esses que estão localizados no hipotálamo. Assim, dois hormônios são produzidos, a ocitocina e o ADH (Hormônio antidiurético), por células localizadas no hipotálamo, são transportados até a neuro-hipófise pelos axônios, e na neuro-hipófise são armazenados e posteriormente secretados. *Já a interação do hipotálamo com a adeno-hipófise (pars distalis) é diferente > O lobo anterior da glândula realmente produz hormônios > A conexão se dá pela circulação sanguínea . Há uma rede de capilares que levam os hormônios liberadores produzidos pelo hipotálamo até o lobo anterior da hipófise. E, ao chegar na adeno-hipófise, a estimulam a produzir e secretar o hormônio; 7 hormônios são liberados pelo hipotálamo para atuar na adeno-hipófise. Desses, 5 são hormônios estimulantes de liberação, sendo eles: 1. PRH – Hormônio liberador de prolactina 2. GHRH – Hormônio liberador de hormônio do crescimento 3. CRH – Hormônio liberador de corticotrofina 4. TRH – Hormônio liberador de tireotrofina 5. GNRH – Hormônio liberador de Gonadotrofina. O hipotálamo secreta também outros dois hormônios que atuam na adeno-hipófise, mas esses têm função de inibição: 1. Dopamina (inibe produção de prolactina) 2. Somatostatina (inibe produção de GH). Sendo estimulada pelos cinco hormônios liberadores descritos acima, a adeno-hipófise faz secreção de seis hormônios: 1. Prolactina 2. GH ou STH (Hormônio do Crescimento) - (somatotrófico) 3. ACTH (Hormônio Adrenocorticotrófico) 4. TSH (Hormônio estimulante da Tireoide) 5. LH (Hormônio Luteinizante) 6. FSH (Hormônio Folículo estimulante) -Assim como todos os mecanismo do nosso organismo, o eixo hipotálamo-hipofisário também é regulado, para que sua produção não seja nem reduzida e nem aumentada, mas sim nas corretas quantidades, pois, caso haja variações, elas podem gerar distúrbios diversos no organismo >>> A regulação do eixo ocorre por meio de alças de feedbacks, que também são chamadas de retroalimentação. Dessa forma, os próprios hormônios liberados fazem essa regulação. Há dois tipos de feedback: o negativo e o positivo. O feedback negativo é aquele no qual os hormônios (finais) atuam, na hipófise e no hipotálamo, para reduzir a secreção, inibindo-a. Já o feedback positivo é aquele em que os hormônios (finais) atuam, na hipófise e no hipotálamo, para aumentar a secreção, estimulando-a. Dessa forma, controlam a quantidade de hormônio no organismo, para que esteja em níveis ótimos, a fim de não prejudicar o funcionamento do corpo como um todo. -Devido ao íntimo relacionamento anatômico e funcional entre o hipotálamo e a hipófise, os dois são descritos conjuntamente como eixo hipotalâmico-hipofisário. - adeno-hipófise e a neuro-hipófise são vascularizadas separadamente . 1. Neuro-hipófise - é suprida por pequenos ramos da artéria carótida interna (ou vaso substituto) e o círculo arterioso do cérebro (de Willis); A rede de capilares da neuro-hipófise subsequentemente drena para o seio cavernoso 4 . 2. Adeno-hipófise - é suprida indiretamente; artérias hipofisárias rostrais , também originadas da carótida interna , expandem-se no assoalho do hipotálamo, onde o sangue é transportado através da haste por um sistema portal de veias ; ★ adeno-hipófise tem 5 tipos de células 1. Células somatotróficas ou Somatotrofos - células da hipófise que produzem o hormônio do crescimento (STH) ou somatotropina; Estas células constituem 30 a 40% das células da adenohipófise; respondem à liberação de GH em resposta ao estímulo do GHRH ou inibição da somatostatina, ambos vindos do hipotálamo através da veia porta hipofisária; Além de influenciar o crescimento corpóreo, desempenha importante papel no metabolismo, composição corporal, perfil lipídico, estado cardiovascular e longevidade > pois tem ações anabólicas, como o aumento da massa muscular, e sua 4 dependência da dura-máter localizada na base do crânio. Relaciona-se medialmente com a hipófise; abaixo e internamente, com o seio esfenoidal; lateralmente, com o cavum de Meckel; anteriormente, com a fissura orbital; posteriormente continua-se com os seios petrosos superior e inferior. interação com vários reguladores metabólicos (glicose, aminoácidos, ácidos graxos livres) e hormônios como leptina e Ghrelin, importantes para o estabelecimento adequado do tamanho (altura e peso) e composição corporal dos indivíduos.2. Células mamotróficas - responsável pela secreção do hormônio prolactina (PRL) ou lactogênico; função de regular o desenvolvimento da glândula mamária (efeito mamogênico) durante a gestação e estimular a lactação no período pós-parto (efeitos lactogênicos e galactopoéticos). no homem esse hormônio tem função por exemplo de relaxar o corpo após atingir o orgasmo; identificou-se vários receptores deste hormônio em diferentes sistemas, o que sugere que sua atuação é muito mais ampla > funções no metabolismo, com ênfase ao metabolismo glicídico e funcionamento do tecido adiposo (adipogênese, a lipólise e a liberação de adipocinas, como a adiponectina e a leptina); sua secreção não se limita à adenohipófise, sendo identificadas muitas fontes extra-pituitárias de liberação no cérebro, glândula mamária, fibroblastos cutâneos, placenta, decídua, âmnio, útero, entre outros. 3. Células Gonadotróficas - Secretam o FSH e o LH; FSH > estimula a secreção de estrogênio, responsável pelo desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos; ativa a espermatogênese nos machos > Algumas vezes, a quantidade de FSH não é suficiente para estimular os testículos; regula o crescimento, desenvolvimento, puberdade, reprodução e secreção de hormônios sexuais pelos testículos e ovários. LH > no macho atua diretamente nos testículos, regulando a produção de espermatozóides e da produção de hormônios, principalmente a testosterona; na fêmea é responsável pelo amadurecimento dos folículos, ovulação e produção de progesterona; 4. Células Tireotróficas - produzem TSH ou hormônio estimulador da tireóide ou horm. tireotrófico; função de estimular a glândula tireóide de modo a acelerar a secreção dos hormônios tireoidianos, como triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) > estimula a tireóide a secretar o hormônio tiroxina (T4), que é convertido em triiodotironina (T3), o hormônio ativo que estimula o metabolismo, que estimula e mantém a fisiologia da tireóide; 5. Células Corticotróficas - produzem ACTH ou hormônio adrenocorticotrófico ou corticotrofina; ACTH é o principal responsável pelo controle da produção de esteróides pelo córtex adrenal ; Preserva a homeostase do metabolismo e medeia a reação endócrina ao estresse ; Induz a esteroidogênese > Trata-se de um conjunto de reações metabólicas que possibilitam principalmente a síntese de hormônios esteróides em um determinado órgão ou tecido (corticosteróides, andrógenos e, em menor grau, mineralocorticoides). Estimula a pigmentação da pele , que é determinada pela quantidade de melanina na pele > Isso ocorre porque ele contém a sequência de hormônios estimulantes de melanócitos (MSH a) em sua molécula; Além disso, produz um certo grau de lipólise ; 6. Parte/Pars Intermédia da adeno-hipófise - produz o MSH ou hormônio estimulador de melanócitos alfa ou melanotrófico ou Intermedina; este Atua nos melanócitos para liberação de melanina, aumentando a pigmentação da aréola (bico do seio), abdômen e face; Estimulam a pigmentação da pele (aceleram a síntese natural de melanina) e distribuição dos pigmentos; síntese de hormônios esteróides pelas glândulas adrenal e gonadal; interferem na regulação da temperatura corporal, no crescimento fetal, secreção de prolactina, proteção do miocárdio em caso de isquemia, redução dos estoques de gordura corporal (*) etc ; ★ Neuro-hipófise secreta 2 hormônios 1. Vasopressina, hormônio antidiurético ou ADH - estimula a vasoconstrição e promove a reabsorção de fluidos pelos rins (isso na parede dos túbulos contorcidos distais e túbulos coletores) > tornam eles permeável à água, https://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio_estimulante_de_alfa-melan%C3%B3citos https://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio_estimulante_de_alfa-melan%C3%B3citos dessa forma, retendo-a; evita a perda exagerada de água e garante a osmolaridade normal do sangue. 2. Ocitocina - estimula a contração da musculatura lisa do útero no coito e no parto (facilitando o parto) e das células mioepiteliais das glândulas mamárias (ajudando na lactação); chamado também de hormônio do amor > devido ao seu papel para a melhora do humor (diminuindo a sensação de estresse), da interação social, diminuição da ansiedade e aumento da ligação entre parceiros. No homem, este hormônio é capaz de diminuir a agressividade, deixando-o mais mais amável, generoso e social, embora sua atuação seja muitas vezes bloqueada pela ação da testosterona; função na melhora da libido e do desempenho sexual, agindo em conjunto com a testosterona, no homem, e a progesterona, na mulher, para a melhora do prazer e do interesse no contato íntimo, além de facilitar a lubrificação vaginal e o alcance do orgasmo. ➔ GLÂNDULA TIREÓIDE -se localiza sobre a traqueia (região cervical) diretamente atrás e, por vezes, se sobrepondo a laringe; -tem sua origem endodérmica em uma evaginação da parte mediana do assoalho da faringe, que contribui para a formação da língua; O primórdio se estende caudalmente sobre a superfície ventral da traquéia antes de dividir seu ápice em processos divergentes que se estendem dorsolateralmente para atingir o limite entre a traqueia e o esôfago. Na maioria dos mamíferos, a conexão com a língua em desenvolvimento (ducto tireoglosso) nunca é evidente e depois regride em sua totalidade. - glândulas tireóides acessórias costumam estar localizadas na proximidade do órgão principal > mas elas também podem ser encontradas ao redor do aparelho hióide, na extensão da traquéia, no mediastino e na mucosa da língua do gato. - inserida dentro de uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo que é frouxamente ligada a órgãos vizinhos; -Sua substância, geralmente de cor tijolo-avermelhada, obtém uma textura granulada devido aos muitos folículos que a compõem > Em algumas espécies (por exemplo, bovinos), eles dão ao órgão intacto um aspecto irregular, mas em outros (por exemplo, o cão), a superfície é bastante lisa . -O tecido é relativamente firme, e essa consistência, aliada à forma, ao tamanho e à localização, permite que os lobos sejam identificados em espécies de grande porte pela palpação caudal à laringe. -não são palpáveis em cães saudáveis. - tamanho > varia muito; dependendo em grande parte do teor de iodo na dieta ; quando esse conteúdo é deficiente, um aumento de volume (papo ou bócio) pode se desenvolver, e em algumas partes do mundo costuma-se adicionar iodo ao sal de cozinha como medida preventiva; *Em cães , o peso relativo pode variar em até seis vezes, embora o uso crescente de alimentos comerciais (de composição uniforme) agora tenda a reduzir essa variação; As dimensões médias para cães de tamanho médio são da ordem de 6 × 1,5 × 0,5 cm; -única glândula endócrina que acumula o seu produto > hormônios produzidos por ela controlam a taxa metabólica, o crescimento, a temperatura do corpo, o metabolismo de carboidratos e os níveis de cálcio no corpo; -sua atividade secretora é regulada pela tireotropina (TSH), um hormônio da adeno-hipófise; A tri-iodotironina(T3) e a tiroxina, ou tetraiodotironina (T4), são produzidas por células foliculares e são armazenadas em líquido folicular antes de sua liberação na corrente sanguínea; O teor de iodo da dieta é essencial para a produção dos hormônios tireóideos; hipertireoidismo leva a um aumento no metabolismo e os animais parecem inquietos e nervosos, às vezes até mesmo agressivos; hipotireoidismo faz com que o organismo diminua o metabolismo , o crescimento e a atividade; o congênito resulta em raquitismo e retardo mental. Células parafoliculares, ou células C , entre os pequenos folículos, produzem calcitonina > hormônio que diminui a concentração de cálcio no sangue, controlando os níveis de cálcio no plasma sanguíneo, e, portanto, atua como antagonista para o hormônio paratireóideo ; reduz a velocidade de decomposição dos ossos, ou seja, diminui a ação sobre a reabsorção óssea; diminuição dos níveis de fosfato no sangue; faz a inibição do recrutamento e maturação de osteoclastos; -Posição e forma: variável entre as espécies; 1. Cão e gato → consiste em massas distintas que são ocasionalmente ligadas por um istmo ; cão > compõe-se de dois lobos ovais alongados na face dorsolateral da traqueia que se prolongam do 5-8 anel da traquéia; O istmo é formado frequentemente pelo parênquima glandular, especialmente em raças de cães de grande porte; gato > lobos (direito e esquerdo) são planos e fusiformes; se situam na face dorsolateral da traqueia, e se prolongam sobre os primeiros 7-10 anéis da traqueia; Seus polos caudais são unidos por um istmo delgado de cerca de 1 a 2 mm; cão 2. Cavalo → lobos pares são amplamente dissociados, mas ligados por um istmo insubstancial ; lobos são ovais e do tamanho aproximado de uma ameixa; se situam dorsolateralmente ao 2-3 anéis da traqueia; 3. Bovinos → os lobos possuem formato irregular com aparência granulosa que se assemelha a pirâmides; se situam dorsalmente na face lateral dos músculos cricofaríngeo e cricotireóideo; são conectados por um istmo largo de tecido do parênquima da glândula, que cruza a face ventral do 2 anel da traquéia; 4. Pequenos ruminantes → o istmo é inconstante e, quando presente, é uma simples faixa do tecido conjuntivo; os lobos são fusiformes a cilíndricos e se situam na face dorsolateral dos anéis da traqueia; 5. Suíno - órgão ímpar compacto na face ventral da traquéia; Seu pólo cranial posiciona-se na cartilagem tireóidea, enquanto a extremidade caudal pontuda alcança a abertura torácica; superfície possui uma aparência granular; lobos laterais amplamente conectados; apresenta lobo mediano além dos direito e esquerdo. 6. Porcos e humanos - tireoide tem forma mais compacta e apresenta um lobo mediano (piramidal) relativamente grande, além dos lobos laterais; fornece uma cobertura sobre a traqueia, que se estende em direção à entrada do tórax, o que explica o nome dado à glândula. ➢ Vascularização, drenagem linfática e inervação - Ramos da artéria carótida comum são responsáveis pela irrigação; -ramo principal é a artéria tireóidea cranial , que se ramifica para segmentos da laringe; -Irrigação adicional ocorre por meio da artéria tireóidea caudal , que costuma estar ausente no bovino e no caprino, mas conduz o suprimento principal no suíno . -Variações quanto à origem e ao curso dos vasos tireóideos são comuns; -Drenagem venosa > é possível por meio das veias tireóideas cranial e média , que desembocam na veia jugular interna em todos os mamíferos domésticos ( exceção do equino > que não possui uma veia jugular interna, e, portanto, elas desembocam na veia jugular externa ) *No cão e no gato, as veias tireóideas craniais são conectadas pelo arco laríngeo caudal , no qual se abre a veia tireóidea caudal mediana ímpar ; -essas veias também apresenta grande variação entre espécies e entre indivíduos; -Drenagem linfática > drena nos linfonodos cervicais profundos ou diretamente no tronco da traqueia ; -Inervação > pelo sistema nervoso simpático e parassimpático ; As fibras simpáticas se originam no gânglio cervical cranial , enquanto as fibras parassimpáticas inervam o órgão a partir de ramos dos nervos laríngeos caudal e cranial , ambos ramos do nervo vago. ➔ GLÂNDULAS PARATIREOIDES -quatro glândulas muito pequenas; -são pequenos corpos epiteliais localizados próximos ou inseridos no interior da tireoide, órgão relativamente muito maior; - também se desenvolvem a partir do revestimento da faringe; -um par (paratireoides III ou glândulas paratireoides externas) tem sua origem na terceira bolsa faríngea, o outro (paratireoides IV ou glândulas paratireoides internas) tem sua origem a partir da quarta bolsa faríngea; -No cão, no gato e em pequenos ruminantes , as glândulas paratireoides geralmente estão aderidas ou incorporadas dentro da substância da glândula tireóide e, frequentemente, passam despercebidas em dissecções de rotina; -Uma vez expostas, elas podem ser identificadas por sua cor pálida , o que contrasta com o tecido da tireoide; -Nos bovinos e nos cavalos são geralmente localizadas próximo à glândula tireóide ; - produzem o paratormônio , o qual regula as concentrações séricas/no plasma sanguíneo de cálcio e fósforo ao regular o metabolismo no interior dos ossos ( regulando a degradação do tecido ósseo ), a absorção do trato gastrintestinal e a excreção na urina > por meio da estimulação da atividade de osteoclastos; -A eventual remoção de todas as glândulas paratireoides durante tireoidectomia lateral em gatos resulta em hipocalcemia grave , que pode ser fatal > Devido à ausência de cálcio necessária para o funcionamento muscular adequado, ocorre tetania antes da morte. ● Gato → Paratireóides internas se localizam no parênquima tireóide, próximas à face medial de cada lobo; Paratireoides externas se encontram próximas ao pólo cranial da glândula tireóide. ● Cão → Paratireoides internas integradas no segmento médio de cada lobo; Paratireoides externas se encontram próximas ao pólo cranial ou à metade cranial da glândula tireóide. ● Suíno → Paratireoides internas inexistentes ; Paratireoides externas são estruturas que se assemelham a ervilhas na bifurcação da artéria carótida comum. ● Bovino → Paratireoides internas se situam na margem dorsal, ou na face medial, ou ainda integradas ao parênquima de cada lobo; Paratireoides externas encontram-se medialmente à bifurcação da artéria carótida comum, próximas à origem do nervo laríngeo cranial do nervo vago. ● Equino → Paratireoides internas se posicionam ao redor da metade cranial de cada lobo; Paratireoides externas se encontram na extensão da traquéia próximas aos linfonodos cervicais profundos caudais. ➢ Vascularização, drenagem linfática e inervação -envolvidas por uma densa rede de capilares; -são irrigadas por pequenos ramos da artéria carótida comum ; -As veias se abrem na veia jugular ; -Os linfáticos drenam para os linfonodos cervicais profundos ; -As fibras simpáticas emergem no gânglio cervical cranial e alcançam os órgãos na adventícia das artérias de suprimento; -Asfibras parassimpáticas alcançam o órgão com ramos do nervo laríngeo caudal. ➔ GLÂNDULAS ADRENAIS -pares; - situam- -se craniomedialmente ao rim correspondente em uma posição retroperitoneal no teto do abdome - próximo à junção toracolombar; -localizadas contra as partes craniais das margens mediais dos rins correspondentes; -elas possuem de fato uma ligação mais estreita com os grandes vasos no abdome — a aorta à esquerda, a veia cava caudal à direita — e aderem a eles quando os rins mudam para as posições de costume; -alongadas, são frequentemente assimétricas e bastante irregulares, sendo moldadas sobre os vasos vizinhos; -relativamente maiores no animal selvagem do que em formas domésticas relacionadas, e em indivíduos jovens do que em adultos, em fêmeas gestantes e em lactação do que naquelas reprodutivamente inativas; -corpos sólidos e firmes, que fraturam prontamente quando flexionados; -encapsuladas; dividida em duas camadas concêntricas, retroperitoneais, assimétricas e irregulares; -compõe de dois tecidos endócrinos estrutural e funcionalmente diferentes de origens embriológicas diversas: ● Camada Cortical/Córtex externo - periférica; coberto por uma cápsula fibrosa , é amarelado e radialmente estriado; origem mesodérmica de células mesenquimais do mesoderma e derivado de um fragmento do epitélio celômico próximo à prega gonadal; coloração mais clara; Em análise macroscópica, algumas mudanças de cor sugerem vagamente uma subdivisão em diversas camadas concêntricas (zonas), mas essas diferenças se tornam evidentes apenas em preparações microscópicas > A zona mais externa produz esteróides de 3 categorias ( Mineralocorticóides, glicocorticóides, andrógenos ) ➔ o hormônio mineralocorticóide 5 >> ➔ As zonas subjacentes produzem glicocorticóides 6 >> cortisol (hidrocortisona ), que ajuda o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribui para o funcionamento do sistema imune e ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial; Corticosterona > relacionados a respostas ao estresse, além da regulação do metabolismo lipídico, protéico e glicídico; aumentam a produção de glicogênio; elevam a taxa de glicose sanguínea; inibem inflamação; é imunossupressor; e alguns esteróides sexuais ; ➔ Andrógenos >> contribuem para a formação dos órgãos genitais masculinos; exemplo é o deidroepiandrosterona (DHEA ), que é um hormônio esteróide produzido a partir do colesterol pelas glândulas 6 afetam o metabolismo dos carboidratos e reduzem a resposta inflamatória. 5 Hormônios Esteróides envolvidos na regulação de sódio e água corporal através da regulação do transporte de sódio em tecidos epiteliais. Além disso, exercem efeitos importantes sobre o sistema cardiovascular e o sistema nervoso central. A aldosterona é o principal mineralocorticóide humano e desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e homeostase eletrolítica. No SNC a ação dos mineralocorticóides altera a atividade do hipocampo, contribuindo para adaptações do comportamento em resposta ao estresse (4). Além disso, estudos recentes mostraram que a aldosterona é capaz de regular a diferenciação de adipócitos e a termogênese, sugerindo um papel dos mineralocorticóides na regulação do balanço energético. age também modulando o tônus vascular, possivelmente aumentando a resposta pressórica induzida por catecolaminas e por ação nos receptores de angiotensina II. Adicionalmente, a aldosterona promove a deposição de colágeno em vasos sanguíneos e músculo cardíaco, favorecendo a fibrose e hipertrofia cardíaca. adrenais, gônadas, tecido adiposo, cérebro e pele (por um mecanismo autócrino) > responsável por participar na produção de hormônios sexuais, como testosterona e estrogênio; efeito anabolizante e masculinizante. atividade do córtex suprarrenal é regulada pelo hormônio adrenocorticotrófico da adeno-hipófise (ACTH) ● Camada medular/Medula interna- central; muito mais escura, tem uma aparência mais uniforme; se desenvolve a partir do ectoderma, com origem no tecido simpático, pois é formada por uma parcela das células que migram da crista neural para originar os neurônios dos gânglios simpáticos periféricos > representa um paragânglio simpático ; envolve a veia central, que por sua vez é envolvida pelo córtex e coberta pela cápsula fibrosa; face ventral é assinalada pelo hilo sutil, por onde penetram os vasos suprarrenais ; produz os neurotransmissores adrenalina e noradrenalina liberadas em grandes quantidades depois de fortes reações emocionais; compartilham com o sistema nervoso simpático o controle da resposta do organismo (fuga ou luta) em situações de estresse agudo ➔ Adrenalina (epinefrina): estimula o sistema nervoso simpático; ➔ Noradrenalina (norepinefrina): influencia a pressão sanguínea. ➢ Vascularização, drenagem linfática e inervação -recebem irrigação intensa de diversos pequenos ramos de artérias vizinhas ( aorta abdominal, artéria renal, artéria abdominal cranial e artéria frênica caudal ). -Os capilares assumem um curso radial do córtex para a medula e formam uma rede capsular e outra medular; -A arquitetura especial da distribuição do sangue na glândula pode fazer a mediação do controle cortical sobre a síntese de adrenalina; - O sangue venoso, enriquecido com hormônios , concentra-se na veia central da qual vasos emissários acompanham as artérias para se unirem à veia cava caudal . -vasos linfáticos formam uma rede capilar no interior do parênquima da glândula suprarrenal e drenam nos linfonodos aórticos lombares ; -O parênquima da medula suprarrenal é, na realidade, um gânglio simpático modificado, especializado para a liberação neuro-hormonal >> inervado por fibras parassimpáticas pré-ganglionares do nervo esplâncnico; -As células corticais são neurônios pós-ganglionares modificados. ➔ PARAGÂNGLIOS - grupo de células não-neuronais derivadas da crista neural que formam massas pequenas e nodosas de células epiteliais e contêm adrenalina e noradrenalina; -A medula suprarrenal é a maior aglomeração dessas células da crista neural no corpo; -Outros paragânglios são bem inervados e se encontram próximos a artérias maiores; - funcionam como quimiorreceptores para a regulação da respiração; -glomo carotídeo >> se situa na bifurcação das artérias carótidas ou às vezes na parede do seio carotídeo; formato é irregular, com tamanho variável de 1 a 3 mm; inervado por um ramo do nervo glossofaríngeo , mas recebe ramos adicionais do gânglio cervical cranial e do nervo vago; -glomo aórtico >> se situa no arco aórtico, próximo da origem do tronco braquiocefálico; Menor que o glomo carótico; inervado pelo ramo depressor do nervo vago ; -corpos para-aórticos >> consistem em várias massas paraganglionares na extensão da aorta abdominal; Sua posição exata varia conforme a espécie e de um indivíduo para outro; A maioria dos gânglios simpáticos também inclui grupos de células paraganglionares. ➔ GLÂNDULA PINEAL OU EPÍFISE -nome devido à semelhança da estrutura humana a uma pinha; -evaginação pequena e de pigmentaçãoescura, oriunda da região dorsal do cérebro na extremidade caudal do teto do terceiro ventrículo e imediatamente rostral aos colículos rostrais; -localizada no diencéfalo; -ímpar; -mais ativa durante a noite; -tamanho da glândula pineal apresenta grande variação entre espécies e entre indivíduos; -Em certas espécies está relacionada a uma grande cavidade (recesso pineal) formada pelo epêndima da pia-máter que recobre o teto do ventrículo; -Está oculta entre os hemisférios cerebrais e o cerebelo no cérebro intacto; -sólida, mas nem sempre homogênea, uma vez que focos de calcificação (“areia cerebral”) se desenvolvem frequentemente com o avançar da idade com concentrações de carbonato de cálcio e fosfato; - se conecta ao teto do diencéfalo por meio de habênulas e do pedúnculo curto; -suas células endócrinas produzem melatonina, serotonina e outros hormônios peptídeos > A atividade dessas células é influenciada por uma cadeia de neurônios que passam da retina, através do hipotálamo, da medula espinal e dos gânglios cervicais cranianos até a glândula pineal; 1. melatonina: indolamina derivada da serotonina; secretada como hormônio do sono durante a noite e atua em várias áreas do cérebro, incluindo o NSC (núcleo supraquiasmático hipotalâmico) e a pituitária; O cérebro conhece que é dia devido ao aumento da atividade do NSC e sabe que é noite devido à secreção de melatonina > daí ele torna a digestão mais lenta, temperatura corporal cai, ritmo cardíaco e a pressão sanguínea diminuem e o sistema imunológico é estimulado > por isso é muito importante dormir. influencia o ritmo de vários processos fisiológicos durante a noite; possui efeitos gonadotróficos que são importantes para a sazonalidade dos ciclos reprodutivos em determinadas espécies , como o equino e o ovino > funciona como um “relógio biológico” que regula a variação sazonal e diurna da atividade gonadal; *No equino, em que a melatonina possui efeitos antigonadotrópicos , a produção de melatonina é inibida pelo fotoperíodo (mudanças estacionais na duração dos dias), de forma que o aumento da duração do período de luz diário faz com que a produção de melatonina diminua e seu efeito inibitório na atividade gonadal fica reduzido (ciclo circadiano); *No ovino, a melatonina também é suprimida pela luz do dia, de forma que a diminuição do período de luz diária aumenta a liberação de melatonina. Entretanto, no ovino, a melatonina intensifica a função gonadotrópica , de forma que o acasalamento ocorre no outono > importante clinicamente, já que a administração de melatonina em ovinos pode ser usada para adiantar o período de acasalamento . -inervada por fibras simpáticas pós-ganglionares do gânglio cervical craniano que se projetam para o órgão no interior da adventícia de pequenos vasos sanguíneos. ➔ ILHOTAS PANCREÁTICAS OU ILHOTAS DE LANGERHANS -componente endócrino do pâncreas; - compreende aglomerado arredondados de células/de muitas centenas (ou milhares) de ilhotas de tamanho variável desigualmente distribuídas entre o tecido exócrino. -não são visíveis a olho nu, mas as maiores — do tamanho da cabeça de um alfinete — podem ser evidenciadas pelo uso de corantes intravitais; -representam 1,5% do volume do pâncreas; -fina camada de tecido conjuntivo separando-a do tecido pancreático; -seu tecido tem a mesma origem do pâncreas exócrino e brota de cordões epiteliais em um estágio inicial, mas continua sólido quando o restante da “árvore” se canaliza; -milhares de ilhotas no gato e no cão, que supostamente são mais numerosas no lobo pancreático esquerdo que no direito ; - possuem células de diversos tipos: ambas afetam o metabolismo dos carboidratos 1. células alfa: produzem glucagon; 2. células beta: produzem insulina; A produção insuficiente de insulina resulta em diabetes melito; 3. Outras células: sintetizam somatostatina, um inibidor do crescimento; polipeptídeo pancreático; produzem gastrina; -O pâncreas endócrino do cão serviu como modelo clássico para explorar o diabetes por deficiência de insulina por Bantin e Best em 1922; - intensamente irrigadas e contêm capilares de grande calibre . -São as únicas glândulas endócrinas drenadas por veias que se abrem na veia porta . -recebem inervação autônoma > fibras simpáticas estimulam a produção de glucagon e inibem a produção de insulina; as fibras parassimpáticas estimulam a secreção de insulina.
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