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APRENDIZAGEM PELAS CONSEQUÊNCIAS (2)

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APRENDIZAGEM PELAS CONSEQUÊNCIAS
Comportamento operante
● O comportamento respondente sozinho não consegue abarcar toda a
complexidade do comportamento. Passamos para o comportamento
operante, comportamento que produz consequências ou modificações
no ambiente e é afetado por ela
● Com ele, aprendemos que as consequências daquilo que fazemos nos
mantêm no mesmo caminho ou nos afasta deles.
● A maior parte de nosso comportamento produz consequências ou
mudanças no ambiente. As consequências de nossos comportamentos
determinarão, em algum grau, se os comportamentos ocorrerão ou não
outra vez, ou com maior ou menor frequência.
● Ex: se você pedir um saleiro, algumas vezes a uma pessoa, e ela se
recusar a lhe oferecer, com o passar do tempo você não pedirá mais a
essa pessoa o saleiro
● Todavia, as consequências não tem influência somente sobre
comportamentos adequados ou socialmente aceitos, elas também
mantêm ou reduzem frequência de comportamentos inadequados ou
indesejados.
O reforço
● Reforço é um tipo de consequência do comportamento que aumenta a
probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer
● Então para sabermos se um estímulo é um reforçador ou se é uma
consequência é um reforço, devemos considerar a relação entre o
comportamento e sua consequência, verificando se a consequência
afeta um determinado comportamento traduzida no aumento de sua
probabilidade de ocorrência
Reforçador natural: No momento em que a consequência reforçadora do
comportamento é o produto direto do próprio comportamento, dizemos que a
consequência é um reforçador natural.
Reforçador arbitrário: Quando a consequência reforçadora é um produto
indireto do comportamento, afirmamos que se trata de um reforçador arbitrário
● Exemplo: o comportamento de um músico tocar violão sozinho em seu
quarto é reforçado pela própria música (reforço natural), mas se ele
toca em um bar por dinheiro (reforço arbitrário).
● As reforçadoras naturais não são tão óbvias ou identificáveis como os
arbitrários (ganhar brinquedos, chocolates), mas são extremamente
poderosas, pois a partir do momento que elas surgem no ambiente da
criança, não é mais necessário reforçar o comportamento de estudar
com reforçadores arbitrários.
Extinção operante
● É comum também que algumas consequências produzidas por alguns
comportamentos deixem de ocorrer quando um determinado
comportamento é emitido, e quando isso ocorre, observamos no
comportamento que produzia tais consequências, efeitos exatamente
contrários aos produzidos pelo reforço (consequência reforçadora)
● Quando suspendemos o reforço de um comportamento, verificamos
que a probabilidade desse comportamento ocorrer diminui ou retorna
ao seu nível operante inicial.
● Portanto, a suspensão do reforço ou procedimento de extinção do
comportamento operante, tem como resultado a gradual diminuição da
frequência de ocorrência do comportamento ou processo de extinção
do comportamento operante
Resistência à extinção
● A resistência a extinção pode ser definida em tempo ou número de
vezes, que o organismo continua emitindo uma resposta ou
comportamento, após a suspensão do seu reforço.
● Quanto maior o tempo ou número de vezes que o comportamento
continua sendo emitido sem ser reforçado, maior será a resistência a
extinção, quanto menos tempo ou número de vezes o comportamento
continua sendo emitido sem ser reforçado, menor será a resistência à
sua extinção
● De modo geral indivíduos com comportamento resistentes são
chamados de perseverantes, empenhados, cabeça-dura ou teimosos,
já os indivíduos que apresentam baixa resistência à extinção são os
que desistem facilmente de suas atividades.
Aumento na variabilidade da topografia (forma) da resposta
Custo da resposta na extinção operante
● logo no início do processo de extinção, a forma como o comportamento
estava sendo emitido começa a se modificar. Ou seja, antes do
comportamento se extinguir, deve ocorrer um aumento na resposta.
● Ex: no caso de tocar a campainha, nosso comportamento muda, na
medida em que pressionamos várias vezes o botão da campainha,
também começamos a fazê-lo ou com mais força ou com a mão toda,
ou até batemos na porta, também com o ratinho acontece o mesmo, no
início da extinção da resposta ele irá pressionar a barra de forma
variável.
(se for mais difícil, desisto mais rápido)
● Quanto mais esforço é necessário para emitir um comportamento,
menor será a resistência à extinção
● Ex: ao término de um namoro, quanto mais difícil for para o namorando
teimoso falar com a namorada, mais rapidamente ele parará de insistir
no namoro.
Recuperação espontânea
● Um comportamento pode, depois de ter sido extinto, aumenta de
frequência sem que haja novas apresentações de reforço, e esse
ressurgimento da força do comportamento chamamos de recuperação
espontânea.
● Ex: um rato, após a sessão de extinção da resposta de pressão à barra,
pode, no início de uma segunda sessão pressioná-la, mas mesmo
nesse caso em que há recuperação espontânea, se o reforço cessar, o
comportamento baixa de frequência rapidamente, e as chances de
recorrência de nova recuperação espontânea diminui
Fatores que influenciam a resistência à extinção
1. O que influencia é a história de aprendizagem ou a história de
reforçamento de cada um.
2. Número de reforços anteriores;
3. Custo da resposta;
4. Esquemas de reforçamento
matheus serejo

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