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APRENDIZAGEM PELAS CONSEQUÊNCIAS Comportamento operante ● O comportamento respondente sozinho não consegue abarcar toda a complexidade do comportamento. Passamos para o comportamento operante, comportamento que produz consequências ou modificações no ambiente e é afetado por ela ● Com ele, aprendemos que as consequências daquilo que fazemos nos mantêm no mesmo caminho ou nos afasta deles. ● A maior parte de nosso comportamento produz consequências ou mudanças no ambiente. As consequências de nossos comportamentos determinarão, em algum grau, se os comportamentos ocorrerão ou não outra vez, ou com maior ou menor frequência. ● Ex: se você pedir um saleiro, algumas vezes a uma pessoa, e ela se recusar a lhe oferecer, com o passar do tempo você não pedirá mais a essa pessoa o saleiro ● Todavia, as consequências não tem influência somente sobre comportamentos adequados ou socialmente aceitos, elas também mantêm ou reduzem frequência de comportamentos inadequados ou indesejados. O reforço ● Reforço é um tipo de consequência do comportamento que aumenta a probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer ● Então para sabermos se um estímulo é um reforçador ou se é uma consequência é um reforço, devemos considerar a relação entre o comportamento e sua consequência, verificando se a consequência afeta um determinado comportamento traduzida no aumento de sua probabilidade de ocorrência Reforçador natural: No momento em que a consequência reforçadora do comportamento é o produto direto do próprio comportamento, dizemos que a consequência é um reforçador natural. Reforçador arbitrário: Quando a consequência reforçadora é um produto indireto do comportamento, afirmamos que se trata de um reforçador arbitrário ● Exemplo: o comportamento de um músico tocar violão sozinho em seu quarto é reforçado pela própria música (reforço natural), mas se ele toca em um bar por dinheiro (reforço arbitrário). ● As reforçadoras naturais não são tão óbvias ou identificáveis como os arbitrários (ganhar brinquedos, chocolates), mas são extremamente poderosas, pois a partir do momento que elas surgem no ambiente da criança, não é mais necessário reforçar o comportamento de estudar com reforçadores arbitrários. Extinção operante ● É comum também que algumas consequências produzidas por alguns comportamentos deixem de ocorrer quando um determinado comportamento é emitido, e quando isso ocorre, observamos no comportamento que produzia tais consequências, efeitos exatamente contrários aos produzidos pelo reforço (consequência reforçadora) ● Quando suspendemos o reforço de um comportamento, verificamos que a probabilidade desse comportamento ocorrer diminui ou retorna ao seu nível operante inicial. ● Portanto, a suspensão do reforço ou procedimento de extinção do comportamento operante, tem como resultado a gradual diminuição da frequência de ocorrência do comportamento ou processo de extinção do comportamento operante Resistência à extinção ● A resistência a extinção pode ser definida em tempo ou número de vezes, que o organismo continua emitindo uma resposta ou comportamento, após a suspensão do seu reforço. ● Quanto maior o tempo ou número de vezes que o comportamento continua sendo emitido sem ser reforçado, maior será a resistência a extinção, quanto menos tempo ou número de vezes o comportamento continua sendo emitido sem ser reforçado, menor será a resistência à sua extinção ● De modo geral indivíduos com comportamento resistentes são chamados de perseverantes, empenhados, cabeça-dura ou teimosos, já os indivíduos que apresentam baixa resistência à extinção são os que desistem facilmente de suas atividades. Aumento na variabilidade da topografia (forma) da resposta Custo da resposta na extinção operante ● logo no início do processo de extinção, a forma como o comportamento estava sendo emitido começa a se modificar. Ou seja, antes do comportamento se extinguir, deve ocorrer um aumento na resposta. ● Ex: no caso de tocar a campainha, nosso comportamento muda, na medida em que pressionamos várias vezes o botão da campainha, também começamos a fazê-lo ou com mais força ou com a mão toda, ou até batemos na porta, também com o ratinho acontece o mesmo, no início da extinção da resposta ele irá pressionar a barra de forma variável. (se for mais difícil, desisto mais rápido) ● Quanto mais esforço é necessário para emitir um comportamento, menor será a resistência à extinção ● Ex: ao término de um namoro, quanto mais difícil for para o namorando teimoso falar com a namorada, mais rapidamente ele parará de insistir no namoro. Recuperação espontânea ● Um comportamento pode, depois de ter sido extinto, aumenta de frequência sem que haja novas apresentações de reforço, e esse ressurgimento da força do comportamento chamamos de recuperação espontânea. ● Ex: um rato, após a sessão de extinção da resposta de pressão à barra, pode, no início de uma segunda sessão pressioná-la, mas mesmo nesse caso em que há recuperação espontânea, se o reforço cessar, o comportamento baixa de frequência rapidamente, e as chances de recorrência de nova recuperação espontânea diminui Fatores que influenciam a resistência à extinção 1. O que influencia é a história de aprendizagem ou a história de reforçamento de cada um. 2. Número de reforços anteriores; 3. Custo da resposta; 4. Esquemas de reforçamento matheus serejo
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