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Mapeamento das competencias do Bibliotecario (Ana Carolina)

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MAPEAMENTO DAS COMPETÊNCIAS DO BIBLIOTECÁRIO PARA ALÉM DAS 
UNIDADES DE INFORMAÇÃO TRADICIONAL: REVISÃO SISTEMÁTICA DA 
LITERATURA (RSL) 
 
MAPPING OF LIBRARIAN'S SKILLS TO BEYOND TRADITIONAL 
INFORMATION UNITS: SYSTEMATIC LITERATURE REVIEW (SLR) 
 
Ana Carolina Vieira de Oliveira Flores Hurtado1 
Profª Dra. Marli Dias de Souza Pinto2 
RESUMO 
O bibliotecário precisou se adequar ao mundo globalizado, às novas demandas da sociedade da 
informação em decorrência dos avanços tecnológicos e de redes de informação, com o intuito 
de atuar além das unidades de informação tradicional. Houve muitos avanços potenciais em 
relação às competências deste profissional. Ainda é perceptível a não inserção em outros 
espaços, para isso é fundamental que o bibliotecário esteja atento às competências exigidas pelo 
mercado de trabalho, como um todo. Deste modo, o presente estudo tem como objetivo geral 
identificar as principais competências apontadas pelos autores, especificamente: apresentar um 
quadro de resumo com as principais semelhanças entre as competências, evidenciadas nas 
publicações recuperadas. Os procedimentos metodológicos de pesquisa foram efetivados por 
meio de uma Revisão Sistemática da Literatura (RSL), a amostra é do tipo intencional. Foram 
escolhidos quatro Periódicos Científicos da área da Ciência da Informação, com pontuação 
Qualis A1, A2 e B1, delimitado em cinco anos, ou seja, o período compreendido entre os anos 
de 2015 a 2019. Os resultados demonstram semelhança de competências pelos autores, 
resultando em 15 competências indicadas nos artigos selecionados. Observou-se como 
necessário o aperfeiçoamento das competências desse profissional na busca por atualização 
contínua, em que possa aprimorar suas habilidades profissionais e alcançar as competências 
exigidas pelo mercado ao qual está inserido. 
Palavras-chave: Bibliotecário. Competências. Competências do Bibliotecário. RSL. Mercado 
de trabalho. Unidades de informação. 
 
ABSTRACT 
The librarian had to adapt to a globalized world, to new necessities that came from the Society 
of Information as a result of advances in technology and information networks, intending to go 
beyond traditional information units. There have been several potential advances related to the 
competences of these professionals, and it is still noticeable the non-insertion of these 
professionals into other spaces, for that, fundamentally, the librarian keeps awareness of the 
required skill by the labour market, as a whole. For this manner, this study has as main goal 
identify the main skills pointed out by the authors and also, specifically: present a summary 
table with the main resemblances for the skills evinced on the recovered publications. The 
methodological procedures of research were made effective throughout a Systematic Literature 
Review (SLR), the sample is of the Intentional type, were chosen between four Periodic 
Journals of Information Science, with Qualis rated A1, A2 and B1, on five years delimit, thus 
for an understood period between the years of 2015 until 2019. The results showed skills 
reassembles by the authors, resulting in 15 skills mentioned on the selected articles. It was 
 
1
 Graduanda do Bacharelado em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: 
anacarolinahurtado@hotmail.com 
2
Professora de Graduação e Pós-Graduação (PGCin) – Departamento de Ciências da Informação (DPTCin)/Centro 
de Ciências da Informação (CED) – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: Marli.dias@ufsc.br 
 
mailto:anacarolinahurtado@hotmail.com
mailto:Marli.dias@ufsc.br
2 
 
 
 
observed that it is required an improvement of their professional skills seeking continuous 
updates, in order to reach the professional skills required by the market they are included. 
Keywords: Librarian. Skills. The skill of Librarians. SLR. Labour market. Information units. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O Bibliotecário, enquanto profissional que lida com a informação, está cada vez menos 
limitado às bibliotecas, esse trabalhador enfrenta o desafio de inserir-se e manter-se atrativo no 
mercado de trabalho, que está cada vez mais exigente e competitivo. 
Cavalcante e Rasteli (2013) classificam três macro áreas englobando condições para 
competência do profissional da informação: Conhecimento, Habilidades e Atitudes. A boa 
adaptação à prática destes conceitos serve para situar o indivíduo no atual universo 
informacional dominado por inovações tecnológicas, o qual se deve manter atualizado às 
tendências de transformação da sociedade; adaptando constantemente seus serviços às novas 
demandas. 
Para Silva, Faria e Baptista (2015) o profissional da informação, tradicionalmente, 
atuava apenas como mediador entre o leitor e o item informacional, as funções primordiais 
estavam associadas apenas aos processos técnicos. 
Na perspectiva de Rossi, Damiani e Pinto (2014) o bibliotecário precisa de capacitação 
continuada, para estar apto a prestar serviços e produtos de informação, alinhado com as 
mudanças tecnológicas e necessidades dos usuários. 
Enquanto profissional responsável pela informação torna-se primordial o 
desenvolvimento de competências que vão muito além das habilidades técnicas, mais voltadas 
à gestão e utilização de recursos tecnológicos em todas as etapas de suas atividades. 
Partindo das reflexões anteriormente apontadas, o objetivo geral do presente trabalho de 
Conclusão de Curso em Biblioteconomia, é identificar as principais competências apontadas 
pelos autores e, apresentar um quadro de resumo com as principais semelhanças entre as 
competências evidenciadas nas publicações, a partir de uma revisão sistemática de literatura, 
na base de dados em Ciência da Informação (BRAPCI), no período de 2015 a 2019. 
A justificativa para a escolha do tema se fundamenta em três âmbitos: 
acadêmico/profissional, social e pessoal. Em relação ao acadêmico-profissional, há a intenção 
de identificar, analisar e apresentar à comunidade acadêmica os resultados obtidos 
possibilitando discussões, debates e questionamentos sobre o assunto, instigando mudanças nos 
currículos do curso de graduação em Biblioteconomia, conforme a necessidade do mercado de 
trabalho. 
No âmbito social, torna-se válido realizar a análise, pois deixa uma contribui para o 
maior conhecimento sobre o perfil bibliotecário, que está inserido em unidades de informação 
não tradicionais, e para a compreensão de suas competências adquiridas e/ou necessárias, para 
atuar nesses locais. 
A justificativa pessoal fundamenta-se pelo fator vivência. A autora tem familiaridade 
em unidades de informação não tradicionais, pois atuou em empresas públicas e privadas 
durante a graduação, porém com pouca vivência em bibliotecas. No entanto, pode aplicar em 
seus locais de trabalho, todos os conhecimentos obtidos na graduação. 
Finalmente, pela necessidade de se obter o conhecimento a respeito das competências 
para atuar além das unidades de informação tradicional. 
2 BIBLIOTECÁRIO 
 
O Curso de graduação em Biblioteconomia no Brasil, na modalidade bacharelado, 
possibilita o exercício da profissão de bibliotecário. Foi criado em 1911, mas suas atividades 
tiveram início somente em 1915 no Estado do Rio de Janeiro, mais especificamente, na 
Biblioteca Nacional, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Este foi o 
terceiro curso criado no mundo e o primeiro na América Latina (FONSECA, 2007). 
Atualmente, segundo a Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação 
(ABECIN), o Brasil conta com 44 escolas que oferecem o curso de Biblioteconomia na 
modalidade presencial e a distância (ABECIN, 2018). 
Segundo Almeida (2012, p. 17) “em São Paulo, a Biblioteconomia contou com a forte 
presença de Rubens Borba de Morais, a quem se deve a Biblioteconomia dentro de uma visão 
técnica, voltada aos processos de organização de serviçosda informação”. 
Almeida (2012, p.143) sinaliza que “havia divergências entre as maneiras de ensinar 
biblioteconomia, ora mais humanística ora mais técnica”. Ainda segundo a autora, “o ensino da 
Biblioteconomia no Rio de Janeiro deu-se por meio da Biblioteca Nacional, influenciada pela 
escola francesa “École de Chartes” com forte característica humanística. Enquanto em São 
Paulo, a Biblioteconomia sofreu influência americana tecnicista da “Columbia University” 
(ALMEIDA, 2012, p. 44). 
O Ministério da Educação (MEC) em 2001 estabeleceu as Diretrizes Curriculares 
Nacionais do curso de graduação (DCNs). Estas diretrizes constituem um padrão geral de 
orientação para a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e dos currículos pelas 
Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil (BRASIL, 2001). 
O parecer N.º: CNE/CES 492/2001 foi a primeira resolução com diretrizes para a área 
da biblioteconomia, proporcionando flexibilidade e autonomia para elaboração de projetos 
pedagógicos de acordo com o perfil e demanda da região, auxiliando no desenvolvimento de 
competências e habilidades para egressos dos cursos em todo o País. (ALMEIDA, 2012). 
Um fator importante para as Bibliotecas e bibliotecários foi o surgimento das 
Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), enquanto um conjunto de técnicas, 
equipamentos e processos necessários ao tratamento e processamento da informação. As novas 
tecnologias da informação não são apenas ferramentas para se aplicar. São processos para 
desenvolver sua capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente a informação 
baseada em conhecimento. (CASTELLS, 1999). 
O avanço das TICs e a globalização contribuíram para uma mudança significativa na 
sociedade, dando origem à sociedade da informação. Para Aparício (2006) a sociedade da 
informação se baseia em um modelo onde a informação desempenha um papel central na 
atividade econômica e na criação de riqueza. A informação está presente de maneira intensa na 
vida social dos povos de todos os países. Essa sociedade é pautada no conhecimento, educação 
e no desenvolvimento científico e tecnológico. Mudanças sociais, econômicas, culturais e 
inclusive tecnológicas, ocorrem de forma conjunta, em que competências passaram a ser 
exigidas, pois a sociedade de informação exige uma ampla atualização de conhecimentos. 
(APARICIO,2006). 
Mudanças em todas as profissões foram necessárias, não sendo diferente para o 
Bibliotecário, exigindo destes, uma constante atualização e adequação às ferramentas 
tecnológicas e disponibilização de informações. 
A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) é um documento que aponta realidade 
das profissões do mercado de trabalho brasileiro. Segundo a CBO os bibliotecários necessitam 
de uma grande variedade de competências pessoais, sendo listadas 14 competências: 
 
2 
 
 
 
1 Manter-se atualizado; 2. Liderar equipes; 3. Trabalhar em equipe e em rede; 4. 
Demonstrar capacidade de análise e síntese; 5. Demonstrar conhecimento de outros 
idiomas; 6. Demonstrar capacidade de comunicação; 7. Demonstrar capacidade de 
negociação; 8. Agir com ética; 9. Demonstrar senso de organização; 10. Demonstrar 
capacidade empreendedora; 11. Demonstrar raciocínio lógico; 12. Demonstrar 
capacidade de concentração; 13. Demonstrar pró-atividade; 14. Demonstrar 
criatividade. (BRASIL, 2002). 
 
O bibliotecário com todas as alterações sinalizadas de tecnologias, suportes e 
importância da informação, para todo tipo de organizações e pessoas, encontra inúmeras opções 
para sua atuação no mercado. 
Para Valentim (2000) o mercado de trabalho de atuação é dividido em três grandes 
grupos: a) Mercado informacional tradicional; b) Mercado informacional existente não ocupado 
e; c) Mercado informacional – tendências: 
 
a) Mercado tradicional: composto pelas bibliotecas públicas, bibliotecas universitárias, 
bibliotecas especializadas, são mercados consolidados onde existe uma grande 
concentração de profissionais da informação atuando na área. Também fazem parte 
desse primeiro grupo, os arquivos e os museus, porém esses concentram um pequeno 
número de profissionais bibliotecários e na grande maioria, estão localizados em 
grandes centros urbanos; 
b) Mercado informacional existente não ocupado: tem enquadradas as bibliotecas 
escolares (apesar de ser considerado um mercado tradicional, a pouca adesão dos 
profissionais bibliotecários - pelos baixos salários, estruturas físicas inadequadas e 
dificuldade de comunicação entre a instituição, professor, bibliotecário e aluno) são 
fatores que encaixam a biblioteca escolar a esse grupo. Editoras, livrarias, empresas 
privadas, provedores internet, bancos e bases de dados também se encontram neste 
grupo. 
c) Mercado informacional – tendências: os centros de informação/documentação em 
empresas privadas, bancos e bases de dados eletrônicos e digitais. Portais de conteúdo 
e portais de acesso sejam na rede global (Internet) sejam nas redes institucionais internas 
(Intranets), com ênfase nos portais de conteúdo. 
Para manter-se empregável, o profissional da informação precisa aprimorar os seus 
conhecimentos e desenvolver suas habilidades, competências técnicas e pessoais, em 
consonância com as necessidades do mercado. 
 
2.1 COMPETÊNCIAS DO BIBLIOTECÁRIO 
 
Guimarães (1997) presenciava o início de uma era de comunicação global e, de certa 
forma, antevia a transformação da função de bibliotecário, incluindo sua expansão para além 
dos limites de uma biblioteca física, com os clássicos acervos constituídos por livros e 
periódicos. 
 
A formação do bibliotecário supõe o desenvolvimento de determinadas competências 
e habilidades e o domínio dos conteúdos da Biblioteconomia. Além de preparados 
para enfrentar com proficiência e criatividade os problemas de sua prática 
profissional, produzir e difundir conhecimentos, refletir criticamente sobre a realidade 
que os envolve, buscar aprimoramento contínuo e observar padrões éticos de conduta, 
os egressos dos referidos cursos deverão ser capazes de atuar junto a instituições e 
serviços que demandem intervenções de natureza e alcance variados: bibliotecas, 
centros de documentação ou informação, centros culturais, serviços ou redes de 
informação, órgãos de gestão do patrimônio cultural etc.(BRASIL, 2001). 
3 
 
 
 
 
Nessa mesma linha, Fleury e Fleury (2001) definem competência como “[...] um saber 
agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, 
recursos e habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao 
indivíduo”. 
Durand (2000) propôs um modelo de três dimensões genéricas, sendo elas: 
conhecimento (saber), prática (saber-fazer), atitudes (saber como ser). O autor aborda a 
competência como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes interligadas à técnica, 
aspectos cognitivos e atitudinais que agem de forma interdependente. 
Na visão de Amaral et al. (2008), competência é um termo amplo, em que os 
conhecimentos, habilidades e atitudes são utilizados adequadamente, sendo composto por 
aspectos intelectuais, emocionais e morais, todos igualmente importantes para o desempenho 
adequado das funções, nas quais o profissional é dito competente. 
Em concordância Alexim e Brígido (2002, p. 22), trazem a competência como a 
“capacidade de articular e mobilizar condições intelectuais e emocionais em termos de 
conhecimentos, habilidades, atitudes e práticas, necessários para o desempenho de uma 
determinada função ou atividade, de maneira eficiente, eficaz e criativa, conforme a natureza 
do trabalho”. 
Complementando, Cruz (2005, p. 49), define: 
 
As habilidades, ou os saberes-fazer, são os componentes da competência explicitáveis 
na ação. Figura polêmica das discussões sobre a teoria das competências. Ela é um 
híbrido de recurso e resultado. Em outras palavras, quando às capacidades sãocolocadas a serviço da ação, competências são desenvolvidas e se tornam 
aprendizados interiorizados pelos sujeitos. Essas competências consolidadas como 
aprendizados profundos passam a fazer parte da estrutura de pensamento e de ação 
dos sujeitos, na forma como Bourdier e também Perrenoud chamam de habitus. 
Gerou-se, então, uma habilidade. Ao mesmo tempo essas habilidades são mobilizadas 
pelas capacidades junto com os saberes e o saber ser para se constituírem novas 
competências (CRUZ, 2005, p. 49). 
 
Quando se apresentam definições de competência, três dimensões clássicas são citadas: 
conhecimentos (saber – acumulado pelo indivíduo); habilidades (saber-fazer – uso produtivo 
do conhecimento); atitudes (saber ser – relacionado a aspectos sociais e afetivos no trabalho). 
Essas três dimensões da competência compõem a tríade conhecida como CHA (C – 
conhecimentos / H – habilidades / A – Atitudes) (ALEXIM E BRÍGIDO, 2002). 
Reis (2020) entende que o futuro da biblioteconomia está além da informação, 
tecnologias, robôs, inteligências artificiais. Para a autora, as soft skills resgatam a subjetividade 
do ser humano envolvida nos processos em uma era em que IAs, IoT, algoritmos e outras muitas 
tecnologias fazem a parte técnica acontecer, em milionésimos de segundos. As Soft skills ou 
competências transversais são habilidades mais subjetivas de cada indivíduo, por isso 
costumam se manifestar no âmbito das relações interpessoais. Na literatura inglesa também são 
conhecidas como “people skills”. A hard skills são habilidades profissionais quantificáveis que 
podem ser mensuradas de alguma maneira, elas também podem ser aprendidas através da 
atualização contínua. 
Para o mercado é importante dominar as hard skills. Os profissionais do futuro precisam 
dominar os dois lados. Tudo é uma questão de equilíbrio. Para Reis (2020) as cinco principais 
Soft Skills do Bibliotecário são: 1. Colaboração, 2. Resiliência, 3. Liderança, 4. Empatia e 5. 
Comunicação eficaz. 
Em relação à colaboração, a autora enfatiza que somos parte de uma classe. A classe de 
Bibliotecários. A nossa colaboração nos fortifica e nos faz maior. Bibliotecários que possuem 
4 
 
 
 
a capacidade de colaborar ampliam a sua atuação e se fazem presentes. A Biblioteconomia para 
existir no século XXI precisou ser muito resiliente, para continuar existindo no presente e existir 
no futuro. O bibliotecário líder influencia positivamente e motiva sua equipe e seus pares; tem 
capacidade de reconhecer os talentos da sua equipe e gerenciá-los; tem objetivo e metas claras; 
entre outros. Ser empático em biblioteconomia é mais que entender o problema de pesquisa do 
seu usuário, é compreender sua necessidade e estar à disposição para ajudá-lo e assim, criar 
mais que serviços, criar redes, criar uma Comunidade. A comunicação é a soft skill mais 
importante para a nossa sobrevivência no mercado. A comunicação eficaz é muito além que 
transmitir uma mensagem a alguém. É compreender e mediar todo o processo envolvido (REIS, 
2020). 
 
2.2 BASES DE DADOS EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (BRAPCI) 
 
Na grande área do conhecimento da Ciência da Informação (CI) a BRAPCI é a principal 
base para a recuperação da literatura especializada. Desde a sua concepção, a BRAPCI contribui 
para os estudos analíticos e descritivos sobre a produção editorial de uma área em 
desenvolvimento (BUFREM; COSTA; GABRIEL JUNIOR; PINTO, 2010, p. 25). 
Em relação a criação da base de dados, a BRAPCI explica: 
 
A ideia para a criação de uma base de dados para estudo da produção em Ciência da 
Informação surgiu na concepção do projeto de pós-doutorado da professora Leilah 
Santiago Bufrem, em 1995, com o objetivo de desenvolver um repertório 
representativo da produção científica do Brasil e da Espanha. A partir da decisão 
institucional binacional, contou com a participação dos professores Elías Sanz Casado 
e José Antonio Moreiro González, da Universidad Carlos III de Madrid (UC3M), e da 
professora titular aposentada Wanda Maria Maia da Rocha Paranhos, do 
Departamento de Ciência e Gestão da Informação da Universidade Federal do Paraná 
(UFPR) (BRAPCI, s/n). 
 
Com o decorrer do tempo, aperfeiçoamentos tecnológicos foram implantados até 
alcançar a base de dados que conhecemos hoje, em que há a recuperação entre os artigos de 
periódicos e os de apresentação em eventos científicos, como se transcreve da BRAPCI: 
 
Em agosto de 2014, a Brapci disponibiliza 37 publicações indexadas da área, sendo 
29 títulos científicos vigentes e 8 que já cessaram suas publicações, compondo 954 
fascículos, com 8.772 artigos, 53.154 citações (referências) disponibilizadas no 
período de 1972 a 2014. Apresenta três módulos na sua configuração: o módulo 
público, para consultas rápidas; o módulo de manutenção, para revisão e correções da 
base; e o módulo pesquisador, para análises bibliométricas. Para o público, é 
disponibilizada uma nuvem de tags como interface visual, para guiar o usuário, 
sugerindo termos de busca e recuperação (BRAPCI). 
 
As bases de dados especializadas possuem um papel importante, pois o crescimento da 
produção científica exige que a informação se torne visível à comunidade científica de forma 
rápida e sistemática. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
Segundo Lakatos e Marconi (2003, p. 154), em referência a Ander-Egg (1978, p. 28), a 
pesquisa é um “procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir 
novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento”. 
 A escolha dos métodos e técnicas aplicadas à pesquisa, é intrínseca ao problema a ser 
estudado. Optou-se pela Revisão Sistemática da Literatura (RSL), pesquisa de natureza 
exploratória e bibliográfica, tendo abordagem quantitativa e qualitativa. 
A Revisão Sistemática (RS) é uma técnica para avaliação e síntese da literatura em 
diversas áreas do conhecimento, sendo principalmente aplicada na área da saúde. O 
desenvolvimento dessa metodologia deve-se a criação do primeiro Centro Cochrane em 
Oxford, na Inglaterra, em 1992, e da Colaboração Cochrane, em 1993. A fundação auxiliou na 
propagação da Revisão Sistemática como metodologia de referência para as pesquisas da 
medicina baseada em evidências (ALDERSON & HIGGINS, 2004). Conforme Sousa e Ribeiro 
(2009, p. 241) a RSL fundamenta-se em uma “[...] revisão planejada da literatura científica, que 
usa métodos sistemáticos para identificar, selecionar e avaliar criticamente estudos relevantes 
sobre uma questão claramente formulada”. 
 A RSL como uma técnica de pesquisa, busca evidenciar questões bem objetivas, sendo 
um método alternativo para a revisão narrativa tradicional, permitindo aos autores selecionar e 
retirar informações, segundo protocolos previamente estabelecidos, com critérios de inclusão e 
exclusão dos estudos a serem analisados, fornecendo de forma clara e explícita um resumo de 
todos os estudos abordando uma questão específica de pesquisa a ser respondida. 
Os princípios gerais para a realização de uma RSL obedecem segundo Galvão e Pereira 
(2014, p. 183) seis (6) etapas: elaboração da pergunta de pesquisa; busca na literatura; seleção 
dos artigos; extração dos dados; avaliação da qualidade metodológica; síntese dos dados 
(metanálise); avaliação da qualidade das evidências; e redação e publicação dos resultados. 
 
 
4 APRESENTAÇÃO DOS DADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS 
 
Para apresentar os dados da pesquisa e os resultados, faz-se necessário apresentar como 
se deu as etapas de execução do RSL. 
 
4.1 ETAPAS PARA A EXECUÇÃO RSL 
 
A primeira etapa consistiu na formulação da questão a ser pesquisada: Que 
competências do bibliotecário são apontadas em artigos científicos na base de dados em Ciência 
da Informação (BRAPCI), no período de 2015 a 2019? 
 Deste modo, foi realizado o mapeamento de competências do bibliotecário, 
especificamente, a identificaçãodas principais competências apontadas na recuperação e 
avaliação dos artigos selecionados. 
Para a empiria do estudo escolheu-se a base de dados BRAPCI especializada na área da 
Ciência da Informação. Na BRAPCI, optou-se pela escolha de três termos de busca, concluindo 
que para melhor recuperação de artigos seria preciso selecionar revistas científicas. 
Para que a recuperação de artigos fosse mais efetiva, delimitou-se como data de corte o 
período de 01 janeiro de 2015 a 31 dezembro de 2019 (não delimitar as datas da busca implicaria 
em um acréscimo ou subtração de artigos recuperados). Foram selecionados os seguintes 
termos: Termo 1: Competências do bibliotecário; Termo 2: Mercado de trabalho; Termo 3: 
6 
 
 
 
Unidades de informação. Por meio da melhor classificação do Qualis e seleção de artigos, pelo 
resumo de acordo com critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados os seguintes termos: 
 
4.2 APRESENTAÇÃO DOS DADOS 
 
 O Quadro 1 abaixo, apresenta a classificação dos periódicos e as estratégias de Busca 
Sistemática. 
 
Quadro 1 - Estratégia de busca sistemática 
ESTRATÉGIA DESCRIÇÃO 
Base de Dados BRAPCI 
Periódicos Científicos Encontros Bibli; 
Perspectivas em Ciências da Informação; 
Revista Brasileira de Biblioteconomia e 
Documentação; 
Revista Ibero-americana de Ciência da 
Informação. 
Qualis A1 
A2 
B1 
Descritores “Competências do bibliotecário” 
“Mercado de trabalho” 
“Unidades de Informação” 
Tipo de documento Artigos de periódico indexados 
Língua Português 
Data de publicação Janeiro de 2015 a dezembro de 2019 
Critérios quanto ao conteúdo: 
● Acesso ao texto completo; 
● Estudos empíricos; 
● Preferência por unidades de informação, 
não tradicionais; 
● Artigos com ênfase apenas em 
Competência da informação. 
Inclusão 
X 
X 
 
X 
 
 
Exclusão 
 
 
 
X 
 
Fonte: Elaborado pela autora. 
Conforme o Quadro 1 utilizou-se quatro periódicos científicos, são eles: Encontros 
Bibli, Perspectivas em Ciências da Informação, Revista Brasileira de Biblioteconomia e 
Documentação, Revista Ibero-americana de Ciência da Informação, sendo estes com Qualis 
A1, A2, B1. 
Utilizou-se também, três descritores: “Competências do bibliotecário”, “Mercado de 
trabalho” e “Unidades de informação”, para recuperar os artigos indexados nos periódicos. 
Apenas artigos na língua portuguesa foram selecionados, com os filtros de tempo delimitados 
entre 01 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019. 
Para os critérios de inclusão três premissas foram elaboradas: acesso completo ao texto; 
o estudo precisar ser empírico e; a ênfase em unidades de informação não tradicionais. 
7 
 
 
 
Nos critérios de exclusão, a premissa adotada foi não contabilizar artigos publicados nos 
periódicos científicos e com ênfase apenas em Competência da Informação. 
 
Quadro 2 - Quantidade de artigos por Periódicos de 2015 a 2019 
PERIÓDICOS CIENTÍFICOS Qualis Termo 1 Termo 2 Termo 3 
Encontros Bibli A2 7 artigos 8 artigos 15 artigos 
Perspectivas em Ciências da Informação A1 1 artigo 4 artigos 12 artigos 
Revista Brasileira de Biblioteconomia e 
documentação 
B1 12 artigos 17 artigos 51 artigos 
Revista Ibero-americana de Ciência da 
Informação 
B1 3 artigos 4 artigos 6 artigos 
Fonte: Elaborado pela autora a partir de dados da pesquisa. 
 
O Quadro 2, demonstra o resultado preliminar a partir da pesquisa realizada com os três 
descritores, nos quatro periódicos científicos, resultando em um montante de 140 artigos 
recuperados sendo com: termo 1- 23; termo 2- 33 e termo 3- 84 artigos. 
A quantidade de artigos recuperadas por descritores em cada revista é apresentada no 
Quadro 3. 
 
Quadro 3 - Artigos selecionados 
PERIÓDICOS CIENTÍFICOS Qualis Termo 1 Termo 2 
 
Termo 3 
Encontros Bibli A2 2 artigos 1 artigo - 
Perspectivas em Ciências da 
Informação 
A1 1 artigo - - 
Revista Brasileira de 
Biblioteconomia e documentação 
B1 2 artigo 5 artigos 2 artigos 
Revista Ibero-americana de Ciência 
da Informação 
B1 1 artigo - - 
TOTAL XX 6 artigos 6 artigos 2 artigos 
Fonte: Elaborado pela autora a partir de dados da pesquisa. 
 
O Quadro 3, apresenta os artigos selecionados após a leitura de todos os títulos dos 
artigos, palavras chaves e resumos. Por último, no caso de perdurar alguma dúvida sobre a 
possível utilização, ou não, do artigo, realiza-se a leitura completa para incluir ou excluir. Deste 
modo, totalizou-se 14 artigos nos quatro periódicos, sendo com termo 1- 6; termo 2 -6 e termo 
3-2 artigos 
8 
 
 
 
Os autores citados nos artigos selecionados e as competências apontadas, podem ser 
verificadas no Quadro 4. Recuperou-se com o seguinte procedimento: através de citações 
diretas e indiretas nos artigos, extraiu-se as competências, habilidades e atitudes apontadas, e, 
posteriormente, a elaboração de um quadro. Desse modo foi possível realizar um comparativo 
dos dados coletados e uma síntese de resultados entre os autores citados, e os autores que 
elaboraram os artigos selecionados. 
 
Quadro 4 - Abordagem dos autores citados nos artigos 
AUTORES CITADOS COMPETÊNCIAS HABILIDADES E ATITUDES 
DO BIBLIOTECÁRIO 
GUIMARÃES (1997) 
● Adaptação ao meio e às mudanças; 
● Flexibilidade; 
● Criatividade; 
● Inovação; 
● Qualidade na atuação profissional; 
● Desempenho de funções gerenciais; 
● Atuação em diversas áreas, como por exemplo, 
marketing, inteligência competitiva, economia, 
etc. 
BERTO E PLONSK (1999) 
● Atualização profissional constante; 
● Capacidade de entender e gerenciar episódios de 
diferentes naturezas e aplicações; 
● Capacidade de trabalhar em grupo; 
● Conhecimento de infraestrutura e serviços de 
informação; 
● Conhecimento de bases de dados; 
● Conhecimento do ambiente de negócios da 
informação; 
● Distinção e localização de informações relevantes 
e relevância nas informações; 
● Domínio da lógica dos sistemas de indexação e 
webfinders; 
● Domínio na utilização de equipamentos 
eletrônicos e na operação de sistemas ou 
softwares específicos; 
● Embasamento teórico e prático sobre o 
funcionamento das organizações virtuais de 
informação; 
● Excelência na comunicação oral e escrita; 
● Familiaridade na administração de info-business; 
● Habilidade na identificação de clientes e 
fornecedores; 
● Habilidade na identificação de parceiros; 
● Flexibilidade e polivalência. 
9 
 
 
 
VALENTIM (2000) 
● Criativo; 
● Empreendedor; 
● Ousado; 
● Investigativo; 
● Dinâmico. 
CASTRO E DINIZ DE SÁ 
(2002) 
● Agente de mudanças; 
● Agilidade; 
● Antecipação de ameaças e oportunidades; 
● Associação de conhecimento prático e teórico; 
● Capacidade de decisão; 
● Capacidade de formar; 
● Comunicação escrita; 
● Comunicação oral; 
● Concentração; 
● Empatia; 
● Execução de tarefas dentro do tempo 
dimensionado; 
● Experiência; 
● Facilidade de aprendizagem; 
● Falar em público; 
● Liderança; 
● Proposição de soluções; 
● Raciocínio lógico; 
● Relacionamento humano; 
● Trabalho em equipe; 
● Visão sistêmica da empresa. 
VALENTIM (2002) 
● Competência de comunicação e expressão; 
● Competências técnico-científicas 
● Competências gerenciais 
● Competências sociais e políticas. 
MARCIAL (1999) e 
GONZÁLES E TEJADA (2006, 
p.100) 
● Compreender a estrutura do conhecimento e da 
informação; 
● Construir a consciência da necessidade de 
informação; 
● Projetar e implementar estratégias de busca; 
● Localizar os recursos de informação; 
● Avaliar e compreender a informação; 
● Interpretar informações; 
● Comunicar a informação; 
● Aproveitar as expressões artista da informação; 
● Avaliar o processo e o resultado da busca; 
● Reconhecer o valor da informação no 
desenvolvimento da sociedade. 
BATISTA; MUELLER (2005) 
● Criativos; 
● Inovadores; 
● Comunicação eficiente; 
10 
 
 
 
● Perceber oportunidades em novos contextos. 
MIRANDA; SOLINO (2006) 
● Dominar as novas tecnologias; 
● Adequar-se às frequentesalterações geradas por 
uma sociedade em evolução; 
● Educação continuada. 
LIMA; OLIVEIRA (2010) 
● Empreendedor; 
● Líder; 
● Planejador; 
● Estratégico; 
BELLUZZO (2011) 
 
Na perspectiva nacional 
 
● Aptidão em análise da informação e indexação; 
● Aptidão em comunicação e linguagem; 
● Aptidão no tratamento da informação; 
● Capacidade de adaptação à mudança; 
● Capacidade de aprendizagem; 
● Capacidade para aplicar as técnicas de 
organização dos registros do conhecimento; 
● Competências gerenciais; 
● Conhecimento da área de atuação; 
● Conhecimento em teorias da informação e da 
documentação; 
● Domínio das tecnologias de informação (TICs); 
● Domínio de outro idioma; 
● Experiências profissional; 
● Saber estar em constante processo de busca e 
aprendizagem; 
● Saber realizar ações políticas, pedagógicas e de 
pesquisa; 
● Saber trabalhar em equipes, inclusive nas 
multidisciplinares. 
MOTA; OLIVEIRA (2011) 
● Criativo; 
● Inovador; 
FIALHO et.al. (2010 apud 
CASTRO FILHO et al., 2011, p. 
9 
● Competências Técnicas; 
● Competências Intelectuais; 
● Competências cognitivas; 
● Competências relacionais; 
● Competências sociais e políticas; 
● Competências didático-pedagógicas; 
● Competências metodológicas; 
● Competências de Liderança 
Fonte: Elaborado pela autora 
11 
 
 
 
Aponta-se no Quadro 4 os autores citados nos artigos selecionados, seja pela citação 
direta ou indireta, em que apresentam, ou especificam competências necessárias para atuação 
do profissional bibliotecário na sociedade da informação, e que envolve competências que se 
compõem de: conhecimento, habilidades e atitudes. 
 
 
4.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS 
 
O Quadro 5 foi estruturado conforme os artigos utilizados na pesquisa, identificado pelo 
termo, periódicos, autores que elaboraram o artigo e a abordagem das competências apontadas 
como necessárias, por esses autores, ao profissional bibliotecário, apresentadas nos artigos 
analisados. 
Fator interessante, nos 14 artigos foram abordados assuntos como: economia criativa, 
competências durante o estágio supervisionado, bibliotecas corporativas, análise de mercado de 
trabalho do profissional bibliotecário, empreendedorismo para visibilidade do bibliotecário no 
Brasil, bibliotecários atuantes em empresas do ramo de engenharia, bibliotecário jurídico, 
formação continuada do bibliotecário, empresas júnior na atuação do profissional, consultor de 
biblioteconomia, mapeamento de competências e perfil bibliotecários de Goiás, perspectivas 
empreendedoras do curso de biblioteconomia na Universidade Federal do Amazonas, o 
bibliotecário do Nordeste Brasileiro, relato do bibliotecário atuante no norte de Minas Gerais. 
 
Quadro 5 - Abordagem dos autores dos 14 artigos selecionados 
Termo Periódicos Autores Abordagem 
1 Encontros Bibli 
MENDES; 
FRAGA; 
OLIVEIRA 
(2018) 
● Perfil empreendedor 
1 Encontros Bibli 
SILVA; 
FARIA; 
BAPTISTA 
(2015) 
● Competências tácitas; 
● Competências técnicas; 
● Competências operacionais; 
● Domínio das tecnologias da informação; 
● Competências gerenciais; 
● Capacidade de comunicação; 
● Domínio de outro idioma; 
● Liderança. 
2 Encontros Bibli 
ANDRADE; 
FONSECA 
(2016) 
● Avançar no conhecimento básico de 
informática; 
● Formação continuada na área 
tecnológica; 
● Adequar sua função às novidades que 
surgem constantemente em sua 
profissão; 
● Adquirir conhecimentos tecnológicos; 
● Educação continuada. 
1 Perspectivas em SANTOS; ● Constante aprimoração de seus 
12 
 
 
 
Ciências da 
Informação 
MESQUITA; 
NEVES; 
BASTOS 
(2016) 
conhecimentos; 
● Desenvolver habilidades técnicas e 
pessoais; 
● Educação e treinamento em consonância 
com às necessidades do mercado. 
1 
Revista 
Brasileira de 
biblioteconomia 
e documentação 
SILVA, 
SPUDEIT 
(2019) 
● Ser flexível; 
● Saber ouvir; 
● Participativo; 
● Lidar com as pressões e mudanças 
constantes no ambiente de trabalho; 
● Manter-se sempre atualizado; 
● Alto nível de comprometimento; 
● Aprimorar suas competências técnica; 
● Proativo; 
● Domínio sofre fontes de informação, de 
pesquisa e buscar conhecer como essas 
ferramentas funcionam no ambiente 
virtual; 
● Entender o negócio em que a empresa 
está inserida; 
1 
Revista 
Brasileira de 
biblioteconomia 
e documentação 
LINS; 
AZEVEDO 
(2018) 
● Educação continuada através de 
capacitação; 
2 
Revista 
Brasileira de 
biblioteconomia 
e documentação 
HOLANDA; 
ALAUZO; 
SPUDEIT 
(2019) 
● Comprometimento; 
● Liderança; 
● Engajamento com as mudanças e que 
estejam capacitados para atuar nas 
diferentes frentes de atuação; 
● Perfil empreendedor; 
● Capacitação continuada em diferentes 
áreas; 
● Networking; 
● Participação em projetos 
interdisciplinares; 
● Intraempreendedor; 
● Domínio de ferramentas tecnológicas. 
2 
Revista 
Brasileira de 
biblioteconomia 
e documentação 
SILVA; 
SPUDEIT 
(2018) 
● Perfil empreendedor; 
● Proatividade; 
● Dinâmico, 
● Criativo, 
● Determinado; 
● Tomador de decisões; 
● Líder; 
● Formador de equipe; 
● Visionário; 
13 
 
 
 
● Adquirir novos conhecimentos 
2 
Revista 
Brasileira de 
biblioteconomia 
e documentação 
SANTOS; 
BARREIRA 
(2019) 
● Desenvolver conhecimentos técnicos e 
administrativos; 
● Desenvolver habilidades de liderança; 
● Aprendizagem contínua, sempre atentos 
às novas demandas sociais e de mercado. 
● Buscar informar e conscientizar os 
usuários das dimensões da usabilidade 
informacional. 
2 
Revista 
Brasileira de 
biblioteconomia 
e documentação 
SANTOS; 
PIRES; 
CARVALHO 
(2018) 
● Educação continuada; 
 
2 
Revista 
Brasileira de 
biblioteconomia 
e documentação 
TRICHES; 
PALETTA 
(2017) 
● Habilidades e conhecimentos técnicos; 
● Análise das exigências do mercado de 
trabalho. 
3 
Revista 
Brasileira de 
biblioteconomia 
e documentação 
OTTONICA
R; 
YAFUSHI; 
SANTOS 
(2019) 
● Educação continuada; 
 
3 
Revista 
Brasileira de 
biblioteconomia 
e documentação 
FONSECA; 
FERREIRA; 
GIRARD 
(2017) 
● Criativo; 
● Inovador; 
● Empreendedor; 
 
1 
Revista Ibero-
americana de 
Ciência da 
Informação 
OLIVEIRA; 
FARIAS 
(2019) 
● Proativo; 
● Comprometimento; 
● Criatividade; 
● Flexibilidade; 
● Gestão de pessoas; 
● Uso de tecnologias; 
● Formação continuada. 
Fonte: Elaborado pela autora 
 
Observa-se diante das informações coletadas (Quadro 5) que apesar dos artigos tratarem 
de assuntos distintos, eles convergem com as abordagens relacionadas sobre quais as 
competências necessárias ao profissional bibliotecário. 
Saliente-se ainda, que todos os artigos citam a importância em CoInfo - competência 
relacionada a informação, porém, optou-se por não inserir o Quadro 5, para que não houvesse 
fuga do tema, pois três artigos selecionados tratam especificamente desse assunto, não sendo o 
objetivo da pesquisa. Entende-se que CoInf é uma competência inerente ao bibliotecário e por 
ser um assunto vastamente abordado, com suas especificações e definições, poderia incorporar 
14 
 
 
 
as demais competências do bibliotecário às suas definições e características, sendo o objetivo 
apresentá-las com um panorama geral e não como subcategorias da Coinfo. 
Para melhor visualização das competências indicadas pelos autores, utilizou-se a 
estratégia de TagCloud, conhecida como nuvem de tags ou nuvem de palavras, definida como 
uma ordenação de palavras-chave conforme maior incidência dentro de um conteúdo textual 
que descreve visualmente o assunto, utilizou-se o site Wordclouds para elaboração do arranjo. 
 
Figura 1 - Estratégia de TagCloud 
 
Fonte: Elaborado pela autora através da ferramenta Wordclouds 
Após a observação dos aspectos analisados é possível definir 15 competências que se 
assemelham entre os autores citados e os autores dos artigos, sendo elas: Adaptação ao meio e 
às mudanças; Capacidade de decisão; Capacidadede trabalhar em grupo; Competências 
técnicas; Constante aprimoração de seus conhecimentos; Criatividade; Desenvolver habilidades 
técnicas e pessoais; Dinâmico; Domínio das tecnologias da informação; Flexibilidade e 
polivalência; Formação continuada; Habilidades e conhecimentos técnicos; Liderança; Perfil 
empreendedor; Reconhecer o valor da informação no desenvolvimento da sociedade. 
Ao definir às 15 competências é possível dividi-las em três dimensões clássicas que 
compõem a tríade conhecida como CHA (C – conhecimentos / H – habilidades / A – Atitudes). 
(ALEXIM E BRÍGIDO, 2002). 
 
Quadro 6 - Competências aplicada a tríade CHA 
Competências Conhecimento Habilidade Atitudes 
 
Adaptação ao meio e às mudanças X 
Capacidade de decisão X 
Capacidade de trabalhar em grupo X 
Competências técnicas X 
15 
 
 
 
Constante aprimoração conhecimentos X 
Criatividade X 
Habilidades técnicas e pessoais X 
Dinâmico X 
Domínio das tecnologias da 
informação 
X 
Flexibilidade e polivalência X 
Formação continuada X 
Habilidades e conhecimentos técnicos X 
Liderança X 
Perfil empreendedor X 
Reconhecer o valor da informação no 
desenvolvimento da sociedade 
 X 
Fonte: Elaborado pela autora 
 
A intenção foi dividir as competências entre a tríade conhecida como CHA (C – 
conhecimentos / H – habilidades / A – Atitudes) para a compreensão das competências, perante 
essa divisão já estabelecida na literatura e, assim, elencar as competências dos profissionais da 
informação, uma vez que estão diretamente relacionadas à sua atuação no contexto das 
organizações contemporâneas e na sociedade da informação. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O estudo por meio da revisão sistemática da literatura (RSL) proporcionou identificar 
diferentes significados que os autores relacionam à palavra competência e o que as Diretrizes 
Curriculares Nacionais (DCN) e o Código Brasileiro de Ocupações (CBO) do Bibliotecário 
dizem a respeito do bibliotecário, suas competências e atribuições esperadas, inserido no 
mercado de trabalho. 
A sociedade da informação tem seus processos em constantes mudanças, onde a 
obsolescência é alcançada em um curto espaço de tempo, conceitos e práticas são inventados e 
reinventados a todo instante. Nesse cenário, o profissional bibliotecário que busca atuar além 
das unidades tradicionais precisa estar atento às competências exigidas pelo mercado de 
trabalho. A RSL demonstrou que existem estudos sobre o assunto e que os autores buscam 
entender as demandas exigidas ao profissional que lida com a informação e suas estruturas. 
Evidencia-se que o bibliotecário contemporâneo, que busca atuação fora das unidades 
de informação tradicionais, está diretamente relacionado a sua capacidade de adaptação ao meio 
e às mudanças, atenção às novas competências requeridas para o desempenho de atividades 
técnicas e pessoais, como o conhecimento em tecnologias da informação, criatividade e gestão. 
Além disso, diálogos com profissionais de outras áreas e os trabalhos em grupo, trazem maior 
dinâmica, flexibilidade e polivalência a esse profissional. A formação continuada também é 
16 
 
 
 
necessária para a sobrevivência desse profissional. A educação continuada precisa estar 
alinhada às exigências de mercado. 
O objetivo de identificar as principais competências apontadas pelos autores e, 
apresentar um quadro de resumo com as principais semelhanças entre as competências 
evidenciadas nas publicações recuperadas, foi alcançado. Apesar das particularidades de cada 
artigo, alcançou-se o objetivo de discriminar as competências apontadas pelos autores de cada 
artigo e os autores citados direta ou indiretamente, resultando em um total de 15 competências 
conforme a local em que o profissional está vinculado. 
De forma geral, há conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) específicas que cada 
profissional tem que adquirir ou desenvolver para ser um bibliotecário que atenda as exigências 
dos espaços ocupados e da sociedade da informação. Estas competências estão em consonância 
com o que apontam as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e Código Brasileiro de 
Ocupações (CBO) do Bibliotecário. 
Identificou-se durante a elaboração deste trabalho, que a RSL ainda é pouco utilizada 
como metodologia de pesquisa na grande área do conhecimento da CI e que poucos autores da 
área, escrevem sobre o assunto. 
Sugere-se que pesquisas futuras possam ampliar a análise em outras bases de dados, em 
outros idiomas, o que proporcionaria maior abrangência e acrescentaria competências exigidas 
pelos mercados internacionais. 
Conclui-se ressaltando a importância do debate e pesquisas sobre a temática, visto que 
influencia a vida do profissional bibliotecário que busca atuar em outros espaços além dos 
tradicionais. 
 
 
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http://www.scielo.br/pdf/ci/v37n2/a01v37n2.pdf. Acesso em: 20 set. 2020. 
 
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ALMEIDA, Neilia Barros Ferreira de. Biblioteconomia no Brasil: análise dos fatos históricos 
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http://www.scielo.br/pdf/ci/v37n2/a01v37n2.pdf
http://dx.doi.org/10.5007/1518-2924.2016v21n47p124
http://www.oit.org.br/content/certifica%C3%A7%C3%A3o-de-compet%C3%AAnciasprofissionais-gloss%C3%A1rio-de-termos-t%C3%A9cnicos
http://www.oit.org.br/content/certifica%C3%A7%C3%A3o-de-compet%C3%AAnciasprofissionais-gloss%C3%A1rio-de-termos-t%C3%A9cnicos
https://core.ac.uk/download/pdf/33542936.pdf
17 
 
 
 
 
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ABECIN. 2018.Disponivel em http://abecin.org.br/acesso em: 09 nov. 2020 
 
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