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Teoria Geral da Administração

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TEORIA GERAL DA 
ADMINISTRAÇÃO I
Arianne Guazzelli
Teoria da Administração 
Científica
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir a importância da produção em massa, desde o seu surgimento 
até os dias de hoje.
 � Identificar quais são as principais características do método científico 
de produção.
 � Relacionar as decorrências da implantação do método científico de 
produção com o desenvolvimento econômico das empresas que o 
adotaram.
Introdução
Você sabia que a origem da Administração como ciência ocorreu através 
da Teoria da Administração Científica? Graças a Frederick Taylor, fundador 
dessa teoria, ocorreu uma verdadeira revolução no pensamento admi-
nistrativo e no mundo industrial. Ao explorar o tempo de cada tarefa e 
os processos realizados nas organizações, Taylor conseguiu estabelecer 
modelos de execução, treinar os colaboradores, especializar os indivíduos, 
inclusive aqueles de cargos gerenciais, instalar o planejamento, com o 
propósito de analisar e organizar a unidade fundamental do trabalho, 
apoiando esse raciocínio até o topo da empresa. 
Através da análise e da adaptação de práticas desenvolvidas por ele, 
eliminou-se o desperdício das perdas sofridas pelas instituições e maximi-
zou-se os níveis de produtividade. Até hoje, muitas organizações se baseiam 
nesse modelo, devido a sua eficiência, realizando a padronização, divisão 
do trabalho, seleção e treinamento dos colaboradores, entre outras práticas. 
Você já observou os fast-foods ou organizações prestadoras de serviço 
rápidos? Preste atenção, assim conseguirá ver que a Teoria da Adminis-
tração Científica, apesar de antiga, ainda está presente em nosso século 
e rendendo altos lucros para as empresas. 
Neste texto, você irá analisar a relevância da produção em massa 
antigamente e no tempo atual, as particularidades e os resultados do 
método científico de produção com o desenvolvimento econômico das 
organizações que o adotaram.
A importância da produção em massa
Você sabia que uma maior produção pode gerar menores custos para as orga-
nizações? Quando você vê os produtos dispostos em prateleiras deve imaginar 
que eles passaram por um processo de produção. Logo, existem algumas etapas 
que esses itens percorrem até estarem disponíveis para os consumidores. 
A produção em massa surgiu para minimizar as despesas da instituição, 
o tempo gasto por trabalhadores para a fabricação dos produtos, além de 
atender às necessidades dos consumidores. Após a Revolução Industrial, com 
as mudanças econômicas, técnicas e culturais, surge, então, a Teoria da Admi-
nistração Científica, com o intuito de substituir a produção artesanal pela em 
massa. Assim, a produção artesanal em pequena escala tornou-se mecanizada 
em grandes proporções. Com isso, as instituições começaram a procurar novas 
técnicas de gerenciar os recursos de suas empresas, concentrando-se nas formas 
para maximizar a eficiência da combinação tarefa-trabalhador (Figura 1).
Figura 1. O processo de produção em massa.
Fonte: panpote/Shutterstock.com.
Teoria da Administração Científica2
Frederick W. Taylor (1856-1915; Figura 2) ficou conhecido mundialmente 
por estabelecer as técnicas da administração científica, a fim de redesenhar o 
processo de trabalho para garantir que gerasse maior eficiência. Sua principal 
crença era de que se a parcela de tempo e esforço que cada colaborador gastava 
para produzir um item pudesse ser diminuído com uma maior especialização e 
divisão de trabalho, o processo de produção poderia tornar-se mais eficiente. 
Através de diversos experimentos e análises como gerente de produção em 
inúmeros ambientes, Taylor criou quatro princípios para ampliar a eficiência 
no ambiente organizacional: 
 � Princípio 1: estudar a maneira como os trabalhadores desempenham 
suas tarefas, reunir todo o conhecimento informal de trabalho que eles 
possuem e experimentar maneiras de aprimorar o modo como as tarefas 
são desempenhadas.
Taylor analisou o campo de tempo e movimento, que abrangeu o cálculo do 
tempo, além do registro das atitudes realizadas para desempenhar cada ação. 
Após compreender o método, ele testou ampliar a especialização por meio de 
diferentes ações de divisão e de coordenação para produzir um produto final. 
Assim, muitas funções eram diminuídas, fazendo com que os colaboradores 
realizassem menos tarefas, mas mais rotineiras. 
Algumas outras estratégias foram adotadas por Taylor, como minimizar o 
número de movimentos que eles faziam para completar a ação, por exemplo, 
realizando mudanças no layout do ambiente ou o tipo de ferramenta utilizada 
pelos funcionários.
 � Princípio 2: codificar os novos métodos de desempenhar tarefas em 
regras escritas e procedimentos operacionais padrão.
Após identificar o melhor meio para realizar certa tarefa, Taylor instituiu 
que este procedimento deveria ser registrado, a fim de que esta ação pudesse 
ser ensinada a todos os colaboradores que realizavam esta tarefa. Assim, seria 
possível padronizar, além de simplificar as funções, aumentando a eficiência 
dos processos da organização. 
 � Princípio 3: selecionar cuidadosamente os trabalhadores com habilidades 
e capacidades que correspondam às necessidades da tarefa e treiná-los 
para desempenhar a tarefa de acordo com as regras e procedimentos 
estabelecidos.
3Teoria da Administração Científica
Para garantir uma maior especialização dos funcionários, era necessário 
que os colaboradores compreendessem as tarefas a serem desempenhadas, além 
de serem muito bem treinados para realizá-las em um nível elevado. Assim, 
os funcionários que não conseguissem ser treinados a esse nível, deveriam ser 
alocados em uma outra função onde conseguissem atingir um nível mínimo 
exigido de proficiência. 
 � Princípio 4: estabelecer um nível justo ou aceitável de desempenho para 
uma tarefa, e então desenvolver um sistema de pagamento que forneça 
uma recompensa pelo desempenho acima do nível aceitável.
A fim de motivar os colaboradores a atingir um elevado nível de eficiência 
ao desempenhar suas práticas, Taylor sustentava a ideia de que eles deveriam 
se beneficiar de qualquer ganho no desempenho. Assim, receberiam um bônus 
e uma porcentagem nos ganhos alcançados, de acordo com a performance no 
trabalho. 
Figura 2. Taylor: pai da Administração 
Científica.
Fonte: Faria (2009).
Teoria da Administração Científica4
Percebe-se que Taylor buscava uma gestão que fizesse com que o funcio-
nário produzisse mais em um curto período de tempo, sem aumentar os custos 
de produção da organização. Através desses princípios conseguiu minimizar as 
falhas observadas, que eram: falta de padronização dos métodos de trabalho, 
desconhecimento por parte dos funcionários que realizavam a ação, além da 
maneira de remuneração utilizada nas instituições. 
Entretanto, muitas empresas implementaram os novos princípios da Ad-
ministração Científica seletivamente, ou seja, adotaram apenas as práticas 
que beneficiavam a organização, e não seus colaboradores. Decidiram não 
partilhar os ganhos de desempenho com seus funcionários por meio de boni-
ficações, apenas aumentavam a quantidade de trabalho que cada colaborador 
deveria realizar. Assim, muitos indivíduos acabaram sendo prejudicados, já 
que percebiam que, à medida que o seu desempenho aumentava, a instituição 
solicitava que trabalhassem ainda mais pelo mesmo salário. 
Além disso, os colaboradores começaram a perceber que, conforme a 
melhora no desempenho, eram necessários menos pessoas para realizar de-
terminada tarefa, fazendo com que as empresas demitissem e enxugassem 
o quadro de funcionários, já que a quantidade de trabalhadores poderia ser 
menor para a finalização de tal produto. Outro fator de desapontamento por 
parte dos funcionários era os cargos especializados, simplificados, monótonos 
e repetitivos, fazendo com que produzisse insatisfação com o emprego. 
Mesmo com alguns problemas na implementação,a Teoria da Administra-
ção Científica, criada por Taylor, acabou tornando-se extremamente importante 
e responsável pelo desenvolvimento e crescimento industrial nos dias de hoje. 
Além disso, proporcionou metodologias de padronização, criou divisões de 
trabalho, sendo possível auxiliar no desenvolvimento das organizações, além 
de simplificar o processo de robotização e informatização de sua produção. 
Assim, tornou-se possível substituir o trabalho humano, totalmente artesanal, 
por ações automatizadas, realizadas por máquinas e computadores, elevando 
o processo de produção à excelência. 
Apesar de algumas falhas apresentadas na teoria, o método científico trouxe inúmeras 
vantagens, como a melhoria na qualidade dos itens, a organização do trabalho, a 
redução dos custos, o melhor aproveitamento dos colaboradores, além da diminuição 
da jornada de trabalho e o aumento salarial. 
5Teoria da Administração Científica
Principais características do método científico 
de produção
A Teoria Científica, através dos estudos realizados por Taylor, visava sistema-
tizar as ações entre os indivíduos e as tarefas, com o objetivo de redesenhar a 
maneira de trabalhar para aumentar a eficiência. Assim, o trabalhador acabava 
exercendo sua função e nada além disso, deixando as ações de elaboração para 
os cargos de maior responsabilidade, com o objetivo de alcançar demandas 
elevadas, tornando os colaboradores peças essenciais da linha de produção, 
cumpridores de metas e tempos estabelecidos, realizando apenas uma função, 
ou seja, funcionando como máquinas. 
O Taylorismo tem por principal objetivo o controle e a medição das ativi-
dades constantemente, sendo comparável a um sistema inflexível e ditatorial, 
o que gera, nos funcionários, uma certa monotonia, insatisfação, irritabilidade, 
além da diminuição da criatividade, por desempenharem atividades repetitivas.
Assim, uma de suas particularidades é apenas analisar a quantidade e os 
custos, esquecendo a qualidade dos produtos ou serviços a serem comercia-
lizados. Entretanto, a teoria foi criada para ser aplicada na realidade de sua 
época, baseada apenas na produção industrial, trazendo como grandes vanta-
gens a organização e a padronização da forma de trabalho dos colaboradores, 
garantindo eficiência e eficácia no desempenho dos indivíduos. 
Confira algumas das principais características da produção em massa:
 � divisão das tarefas de trabalho dentro de uma Instituição;
 � especialização do funcionário;
 � treinamento e preparação dos colaboradores de acordo com o talento 
apresentado;
 � análise dos processos produtivos dentro de uma Instituição com o 
intuito de otimizar o trabalho;
 � adoção de táticas para diminuir a fadiga e os problemas de saúde dos 
funcionários;
 � implantação de melhorias nas condições e ambientes da organização;
 � uso de métodos padronizados para diminuir custos e maximizar a 
produtividade;
 � criação de sistemas de incentivos e recompensas salariais para motivar 
os indivíduos e aumentar a produtividade;
 � uso de supervisão humana especializada para controlar o processo 
produtivo;
 � disciplina na distribuição de atribuições e responsabilidades;
Teoria da Administração Científica66
 � uso apenas de métodos de trabalho que já foram testados e planejados 
para eliminar o improviso.
A Teoria Científica originou uma grande mudança nos métodos de produ-
ção, e foi sendo melhorada ao longo dos anos. Quando bem empregada pelas 
organizações, resulta em grandes benefícios para milhares de colaboradores, 
através de jornadas de trabalho menores, salários atingindo até o dobro do 
que eram anteriormente e dias de descanso remunerado. Além disso, acar-
reta grandes vantagens para as organizações através de itens com qualidade 
superior, local de trabalho agradável e diminuição de elevados custos no 
processo de produção. 
Entretanto, algumas críticas foram realizadas em relação a esse modelo 
de gestão, como:
 � o indivíduo é transformado em uma máquina;
 � o funcionário adquire apenas uma visão limitada do processo, já que 
se especializa em apenas uma função;
 � não leva em conta o lado social e humano do colaborador;
 � trata a empresa como um sistema fechado sem considerar as influências 
externas.
Assim, é possível analisar que, dependendo do ponto de vista, esta teoria 
pode ser considerada vantajosa ou não. Alguns outros estudiosos contribuíram 
para a evolução da Teoria Científica: Frank e Lilian Gilbreth foram mais a 
fundo na análise dos tempos e movimentos, além do estudo da fadiga, propondo 
princípios relativos à economia de movimentos; Henry Grant, que pesquisou 
mais sobre o sistema de pagamento por incentivo; Harrington Emerson, que 
estabeleceu os doze princípios da eficiência; Morris Cooke, que presenteou a 
aplicação da Administração Científica à educação e às administrações públicas; 
e Henry Ford, que elaborou a linha de montagem aplicando e aperfeiçoando 
o princípio da racionalização proposto por Taylor.
Para saber mais sobre as características da Teoria da Administração Científica, leia o 
artigo “Princípios da Administração Científica: Frederick W. Taylor” (MARTINS JR., 2011). 
7Teoria da Administração Científica
Desenvolvimento econômico das organizações 
que utilizam o método científico
Ao longo dos anos, ocorreram grandes mudanças na forma como os cidadãos 
passaram a ver as instituições. O acesso à informação e a um maior conhe-
cimento, através da tecnologia, fez com que os indivíduos começassem a 
procurar empresas para trabalhar que os reconhecessem, além de locais onde 
fossem ouvidos e considerados peças importantes no todo.
Entretanto, muitas das principais nações industrializadas no século XXI 
ainda utilizam as teorias criadas por Taylor, com o objetivo de encontrar 
a minimização de seus custos e a maximização de sua produtividade nas 
linhas de produção. Assim, detectam e contratam indivíduos adequados para 
desenvolverem práticas em um menor espaço de tempo e de maneira eficiente, 
elevando seus lucros e diminuindo seus custos de produção.
No entanto, faz-se necessário atualizar a Teoria da Administração Cientí-
fica aos atuais modelos de gestão existentes, uma vez que seus princípios são 
extremamente mecanicistas, com seu centro voltado à prática em si e não nos 
envolvidos nela. Essas teorias apresentavam condições melhores de trabalho 
para os colaboradores única e exclusivamente objetivando a maximização da 
produtividade, o que está totalmente contra os atuais modelos de gestão de 
pessoas, os quais elevam os funcionários a seres pensantes e sentimentais, e 
não somente a executores de tarefas. 
Taylor observou funcionários, maneiras de produção e apresentou um 
método administrativo nas organizações que atuasse na parte hierárquica mais 
baixa até a mais elevada, além das partes para o todo, com o intuito de que o 
processo produtivo fosse realizado da melhor forma e em um menor tempo. 
Assim, desenvolveu quatro pontos básicos da preparação dos colaboradores: 
princípio do planejamento; princípio da preparação dos trabalhadores; princípio 
do controle e princípio da execução. Todos estão diretamente interligados ao 
objetivo final de racionalizar o trabalho dos funcionários. 
Outro motivo a ser considerado nessa teoria é que, no atual mercado, 
praticamente não permanecem mais instituições com sistemas fechados, como 
era naquele tempo. As organizações de hoje convivem em sistemas totalmente 
abertos, experimentando influências externas de diversos âmbitos. Caso uma 
organização deseje aplicar a teoria de Taylor fielmente, com certeza será 
acionada pelos sindicatos das classes de seus colaboradores. Por isso, algumas 
baseiam-se nessa teoria para o seu desenvolvimento econômico, mas não a 
utilizam à risca, ou seja, acabam realizando algumas adaptações. 
Teoria da Administração Científica8
No país, podemos analisar práticas do modelo de produção em massa em 
muitas organizações, algumas de forma clara e explícita; outras, de maneira 
subjetiva,como um contrato psicológico. É certo que este modelo de gestão 
apresenta vantagens, não seria utilizado caso não trouxesse, mas se faz im-
prescindível que as empresas saibam avaliar de acordo com as características, 
a missão, a visão, os valores da sua instituição, quais serão os modelos a serem 
utilizados com mais ou menos veemência no seu contexto.
Um exemplo claro e moderno da utilização dos princípios apresentados 
por Taylor em suas teorias é uma empresa de grande sucesso no ramo de 
fast-food, o Mc Donald’s. Por sinal, você sabe o porquê de você mesmo não 
preparar na hora seu Big Mac? Para colocar dois hambúrgueres, alface, queijo, 
molho especial, cebola e picles, com pão de gergelim, você levaria apenas dez 
minutos para finalizá-lo, entretanto, você geralmente aguarda em torno de 
três minutos para ter o seu lanche. 
Mas, o que quer dizer isso? Ponto central na produção, onde se diminuem 
inúmeras e pequenas atividades divididas, simplificadas e terceirizadas, 
oportunizando que o mínimo de trabalho seja realizado na instituição. Assim, 
o Taylorismo foi adaptado aos novos formatos de gestão e conivente às novas 
tecnologias, proporcionando uma emancipação humana. Através da adaptação 
da Teoria da Administração Científica, vemos o grande desenvolvimento 
econômico que o Mc Donald’s atinge a cada ano, sendo percursor de um 
enorme lucro, minimizando gastos com a produção.
Muitas montadoras de carros, apesar da tecnologia e das máquinas dis-
ponibilizadas nos dias atuais, ainda utilizam técnicas apresentadas na teoria 
de Taylor, onde cada funcionário realiza apenas uma tarefa repetitivamente, 
fazendo com que se torne cada vez mais rápido nessa prática e minimize os 
possíveis erros, oferecendo menos desperdício e mais lucros para as instituições.
As indústrias farmacêuticas acabam também evidenciando essa Teoria da 
Administração Científica, onde cada colaborador realiza o mesmo processo 
em sua estação, tornando-se uma tarefa rotineira. Os supermercados também 
apresentam a teoria Taylorista em seus procedimentos, já que os funcionários 
responsáveis pelos caixas ou pelo estoque acabam realizando a mesma atividade 
excessivamente, sem oportunizar ao colaborador se tornar uma mente pen-
sante dentro da organização, dando a oportunidade de realizar outras tarefas. 
Todas estas instituições acabam lucrando com esse modo de produção, pois os 
indivíduos realizam suas tarefas mais rapidamente, cometendo menos erros, 
oportunizando o desenvolvimento econômico da organização e as tornando 
referências no mercado. 
9Teoria da Administração Científica
Entenda um pouco mais sobre a Administração Científica e sobre as características do 
modelo taylorista lendo os textos “100 anos de Administração Científica” (PINHEIRO, 
2011) e “Taylorismo nosso de cada dia” (RAMOS, 2014).
É importante ressaltar apenas que instituições que atualmente seguem a 
Teoria da Administração Científica, sem o uso de ferramentas da Qualidade, 
exercendo práticas de trabalho rotineiras e repetitivas, com uma gestão gerada 
pela imposição, centralizadora, acabam sendo reconhecidas como organizações 
ultrapassada perante a sociedade e os seus colaboradores. Lembre-se: falta de mo-
tivação e engajamento dos funcionários pode gerar prejuízo para a organização.
Assim, apesar de não ser saudável seguir à risca a Teoria da Administração 
Científica, as empresas podem utilizar algumas de suas ideias, optando por 
mudanças para se adaptar, mas continuando a prezar pela essência de minimizar 
as imperfeições, sem margem para erros ou falhas no processo de produção. A 
realidade é que a sociedade atual não pode voltar ao tempo que era antes da 
Administração Científica. Já imaginou uma instituição sem hierarquia, por 
exemplo? Assim, é impossível não utilizar alguma prática que surgiu com o 
Taylorismo. Afinal, não teríamos esse novo modelo atual de gestão se Taylor 
não fosse idealizador da Teoria da Administração Científica.
FARIA, C. Administração científica. [S.l.]: InfoEscola, 2017. Disponível em: <http://www.
infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/>. Acesso em: 03 dez. 2017.
MARTINS JR., A. Princípios da administração científica: Frederick W. Taylor. Enfoque-
Net, 07 set. 2011. Disponível em: <http://www.enfoquenet.com.br/administracao-2/
principios-da-administracao-cientifica-frederick-w-taylor/>. Acesso em: 03 dez. 2017.
PINHEIRO, E. 100 anos de Administração Científica. Administração, 26 jun. 2011. Dispo-
nível em: <http://evepinheiro.blogspot.com.br/2011/06/100-anos-de-administracao-
-cientifica.html>. Acesso em: 03 dez. 2017.
RAMOS, G. O Taylorismo nosso de cada dia. Administradores, 17 mar. 2014. Disponível 
em: <http://www.administradores.com.br/artigos/academico/o-taylorismo-nosso-
-de-cada-dia/76182/>. Acesso em: 03 dez. 2017.
Teoria da Administração Científica10
Leituras recomendadas
CASTRO, G. P. de. Administração científica nos tempos modernos. Administradores, 03 
abr. 2016. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/academico/
administracao-cientifica-nos-tempos-modernos/94614/>. Acesso em: 29 ago. 2017.
CHIAVENATO, Io. Introdução a teoria geral da administração. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2003.
JONES, G. R. Administração contemporânea. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2011.MAN-
JORANI, A. Taylorismo nos dias atuais. LinkedIn, 18 jul. 2016. Disponível em: <https://
pt.linkedin.com/pulse/taylorismo-nos-dias-atuais-alex-manjorani-1>. Acesso em: 29 
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PERIARD, G. Tudo sobre a administração científica de Taylor. Sobre Administração, 
17 abr. 2012. Disponível em: <http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-a-
-administracao-cientifica-de-taylor/>. Acesso em: 29 ago. 2017.
SOUZA, F. A administração científica ainda continua presente nos dias de hoje. Ad-
ministradores, 06 abr. 2016. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/
artigos/academico/a-administracao-cientifica-ainda-continua-presente-nos-dias-
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maio 2014. Disponível em: <http://divulgadm.weebly.com/blog/administrao-cientfica-
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TEIXEIRA, D. Taylorismo - Um modelo com forte presença em nossa cultura. Adminis-
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negocios/taylorismo-um-modelo-com-forte-presenca-em-nossa-cultura/76962/>. 
Acesso em: 29 ago. 2017.
11Teoria da Administração Científica

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