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Ovogênese

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Ovogênese 
No período fetal as células germinativas primordiais migram do saco vitelino para formar o ovário. A célula germinativa (oogônia) é envolvida por uma camada de células foliculares. Inicia a primeira meiose, mas esta não se completa, sendo chamado de oócito primário. O conjunto oócito primário e células foliculares (granulosa) é denominado folículo primário. 
Após o nascimento o folículo primário vai se desenvolver durante os ciclos estrais. Assim, múltiplos folículos primários se desenvolvem. Na égua e na vaca um dos folículos primários se desenvolve mais rapidamente e dos demais se tornam folículos atrésicos. Na porca e na cadela vários folículos ovulam ao mesmo tempo. 
No desenvolvimento do folículo primário o oócito aumenta de volume e as células foliculares (granulosa) proliferam formando o folículo secundário. A granulosa secreta glicoproteínas que formam um escudo protetor chamado zona pelúcida ao redor do oócito. No final do desenvolvimento do folículo secundário a teca se desenvolve. Este desenvolvimento independe do FSH e do LH. 
O desenvolvimento do folículo terciário, ao contrário, depende da ação do LH e do FSH. Os folículos secundários desenvolvem receptores para o LH na teca resultando na produção de androgênios (androstenediona e testosterona) os quais se difundem para a granulosa. Os receptores para FSH estão localizados na granulosa e uma vez ativados levam a proliferação das células da granulosa, ao desenvolvimento de enzimas que convertem andrógenos em estrógenos (estradiol), além da secreção de agentes parácrinos para o desenvolvimento folicular. Estas secreções se acumulam entre as células da granulosa formando uma cavidade preenchida por líquido chamada de antro. No folículo terciário a teca apresenta duas camadas sendo a externa tecido conjuntivo e a interna vascular.
O estrogênio produzido nas células da granulosa pode ter dois destinos, a corrente circulatória ou atuar de forma parácrina. A ação parácrina do estrógeno consiste em aumentar os receptores para FSH e LH na granulosa e na teca, em aumentar a replicação, o crescimento e a secreção das células da granulosa e estimular o crescimento do folículo através de “feed- back” positivo local. 
O estrógeno circulante promove “feed-back” negativo sobre a secreção de GnRH e FSH e estimula a secreção de LH (ovulação). Os folículos em desenvolvimento também produzem inibina pelas células da granulosa a qual atua realizando “feed- back” negativo sobre a secreção de FSH.

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