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FURB – FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
CCJ – CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CURSO SUPERIOR DE DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO ADMINISTRATIVO II
PROFESSOR: MARLON CARABACA
ACADÊMICO: GIOVANA SCHMITT
PROVA PARCIAL DA ÚLTIMA AVALIAÇÃO DO SEMESTRE
 
1. O Município de Blumenau, por meio de contrato de concessão que mantém com as empresas de transporte público coletivo, determinou que estas adquirissem cinco novos ônibus por ano, ao invés de apenas quatro conforme estabelecido originariamente no contrato de concessão. Diante de tal aspecto, responda, de forma fundamentada, as seguintes indagações: a) as empresas podem alegar violação das cláusulas contratuais por parte da Administração (pacta sunt servanda)? b) as empresas podem reivindicar que a Administração majore a remuneração paga pelos usuários? c) as cláusulas econômicas ou de remuneração dos concessionários pode ser reduzida ou majorada unilateralmente pela Administração?
Resposta: a) Não será possível a alteração das cláusulas, pois a Administração Pública só pode alterá-las quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica a seus objetivos ou quando for necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, consoante previsão do artigo 124, I, “a” e “b”, da Lei n. 14.133/2021 (antigo artigo 65, I, “a” e “b”, da Lei n. 8.666/1993).
b) Sim, as empresas poderão reivindicar a majoração da remuneração paga pelos usuários, nos termos do artigo 9º, § 4º, da Lei n. 8.987/1995.
c) Não, pois esta modificação somente poderá ocorrer por acordo bilateral, conforme artigo 124, II, “d”, da Lei n. 14.133/2021 (antigo artigo 65, II, “d”, da Lei n. 8.666/1993).
2. A empreiteira Novo Horizonte Ltda. firmou contrato de obra pública com o Estado de Santa Catarina para executar pavimentação asfáltica em diversas rodovias do norte do Estado. Contudo, verificou-se que na execução contratual referida empreiteira deixou de arcar com diversas verbas salariais de seus empregados, além de não ter efetuado o recolhimento da correspondente contribuição previdenciária. Impende salientar que durante toda execução contratual o Estado deixou de realizar a cabal fiscalização das atividades executadas pela empreiteira. Assim sendo, o Poder Público estadual poderá responder pelos encargos trabalhistas e previdenciários não pagos pela empreiteira segundo a lei 8666/1993 e a Lei 14.133/2021?
Resposta: O artigo 71, § 1º, da Lei n. 8.666/1993 previa a impossibilidade de transferir-se a Administração Pública a responsabilidade dos encargos trabalhistas e previdenciários decorrentes da execução do contrato. Neste sentido, a Ação Direta de Constitucionalidade de n. 16, reconheceu a constitucionalidade do referido dispositivo, mas não estabeleceu o ônus da prova em tais circunstâncias, sendo que este assunto voltou a ser discutido no Supremo Tribunal Federal, que através do RE 760.931/DF, fixou o seguinte entendimento: “O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público Contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93". Já a Lei n. 14.133/2021, estabeleceu no artigo 121, § 2º, como sendo a regra geral, a impossibilidade de responsabilização da Administração Pública nos casos acima mencionados. Todavia, esta legislação admitiu, em caráter excepcional, a responsabilidade solidária dos encargos previdenciários e subsidiária nos encargos trabalhistas nos casos de contratação de serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra, caso comprovada a falha de fiscalização no cumprimento das obrigações do contratado.
3. O Estado do Paraná, diante da inexecução parcial do contrato de obra pública de construção de escolas em seu território, aplicou, depois de regular processo administrativo, sanção administrativa, à empresa Concretando Bem-estar S/A, de inidoneidade de licitar e contratar com a Administração Pública cumulada com multa, conforme disposto no art. 87, incisos I e IV, da Lei n. 8.666/1993, simetricamente previsto no art. 156, incisos II e IV, da Lei n. 14.133/2021. Os efeitos da declaração de inidoneidade estão restritos ao Estado do Paraná ou incidem sobre todas as demais esferas da Federação? A multa aplicada pode ser cumulada com a declaração de inidoneidade ou existe impedimento legal a esse respeito? Responda nos termos tanto da Lei n. 8666/1993 quanto da Lei n. 14.133/2021.
Resposta: Segundo o artigo 156, II e IV, e § 5º, da Lei n. 13.133/2021, a penalidade decorrente da declaração de idoneidade incide sobre o âmbito da Administração Pública de todos os entes federativos, sendo que a multa pode ser aplicada, cumulativamente, em razão do disposto no artigo 156, § 7º, da Lei n. 14.133/2021. 
4. A empresa Cheiro Bom Ltda. decidiu, por não concordar com a política tarifária fixada pelo Município de Caçador, paralisar a prestação do serviço de coleta de lixo na cidade, causando, assim, graves transtornos no contexto da limpeza urbana. Tal situação possibilitará qual(s) medida(s) por parte do Município visando garantir o princípio da continuidade do serviço público previsto no art. 175 da CF/1988? 
Resposta: Conforme o artigo 137, I, da Lei n. 14.133/2021, o descumprimento das cláusulas contratuais dá a causa para a extinção do contrato, de modo que, nos termos dos incisos artigo 139 da mencionada legislação, incumbe a Administração Municipal: I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração: II - ocupação e utilização do local, das instalações, dos equipamentos, do material e do pessoal empregados na execução do contrato e necessários à sua continuidade; III - execução da garantia contratual para: a) ressarcimento da Administração Pública por prejuízos decorrentes da não execução; b) pagamento de verbas trabalhistas, fundiárias e previdenciárias, quando cabível; c) pagamento das multas devidas à Administração Pública; d) exigência da assunção da execução e da conclusão do objeto do contrato pela seguradora, quando cabível; IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração Pública e das multas aplicadas.
5. A possibilidade de a Administração Pública contratar com particulares serviços de coleta domiciliar de lixo ocorrerá por meio de qual espécie de contrato público? A Administração será solidariamente responsável pelos danos resultantes das atividades de limpeza promovidas pelo particular contratado?
A remuneração do particular contratado pela Administração se dá sob qual forma ou instrumento jurídico?
Resposta: O contrato público é o de concessão de serviço público, previsto no artigo 2º, I, da Lei n. 14.133/2021, artigo 2º, II, da Lei n. 8.987/1995 e artigo 175 da Constituição Federal. O concessionário responde por todas as indenizações decorrentes de danos provocados às pessoas no plano civil, mas a Administração Pública concedente responde de forma subsidiária na hipótese de a concessionária não ter patrimônio ou condições de pagamento das indenizações fixadas em juízo, consoante artigo 37, § 6º, da Constituição Federal. A remuneração ocorrerá por meio de pagamento de tarifa, nos moldes do artigo 9º da Lei n. 8.987/1995.
6. A empresa Fossa do Brasil realiza o serviço de captação e tratamento do esgoto sanitário no Município de Apiúna por meio do respectivo contrato de concessão pública, sendo responsável em prestar serviço adequado nos termos da Constituição Federal e da Lei nº 8.987/95. Diante desse aspecto, assinale a alternativa correta:
(	) a responsabilidade por danos ocasionados aos usuários será exclusiva da empresa contratada.
(	) a responsabilidade por danos ocasionados aos usuários e não usuários do serviço será direta do Município.
( X ) a cobrança pelos serviços prestados será na forma de taxa por ser serviço uti singuli.
(	) os usuários do serviço não podemser valer das disposições do CDC para obterem serviço adequado.
(	) o pagamento da remuneração da empresa contratada se dará diretamente pela Administração (concessão administrativa). 
 
7. A prestação do serviço de distribuição de energia elétrica delegado pela União poderá ocorrer por meio de qual espécie de contrato administrativo? A União será solidariamente responsável pelos danos resultantes das atividades de distribuição energética promovidas pelo particular contratado? A remuneração do particular contratado pela Administração se dá sob qual forma ou instrumento jurídico?
Resposta: A prestação do serviço de distribuição de energia elétrica poderá ocorrer na forma contratual de concessão de serviço público. A modalidade concessionária admite que a Administração Pública concedente será responsabilidade apensas de forma subsidiária quando a concessionária não tiver patrimônio ou condições para o pagamento das indenizações fixadas em Juízo. No mais, a remuneração do particular contratado ocorrerá por meio de tarifas.
8. O Estado do Paraná e os respectivos Municípios da região metropolitana de Curitiba firmaram contrato administrativo para os serviços de saneamento básico, visando instituir, assim, pessoa jurídica própria para administrar tais atividades em toda região. Pergunta-se qual instrumento contratual é o adequado para que os respectivos Entes da Federação possam realizar referida delegação de serviço público de forma a beneficiar toda a região metropolitana de Curitiba? A pessoa jurídica criada para administrar os serviços de saneamento básico integrará o âmbito da Administração Pública Indireta? Essa pessoa jurídica pode realizar contratações com os respectivos Entes da Federação com dispensa de licitação e podem outorgar concessão de obras ou serviços públicos de saneamento a particulares?
Resposta: O instrumento contratual é o consórcio público, porquanto envolve diferentes entes da Federação. E o artigo 6, § 1º, da Lei n. 11.107/2005 prevê que a pessoa jurídica criada pode constituir-se em associação pública ou pessoa jurídica de direito privado, sendo que quando for constituída em associação pública integrará a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados. Outrossim, seguindo o artigo 6º, § 2º, e o artigo 2º, ambos da Lei n. 11.107/2005, poderão ser realizadas as referidas atividades administrativas elencadas no enunciado.
9. Ao manter com o Sr. Seiji Ozawa contrato pela prestação de serviços lotéricos, a Caixa Econômica Federal decidiu revogar tal pacto antes mesmo do prazo de seu vencimento, mas sem lhe conferir qualquer direito indenizatório pela rescisão antecipada. Referido contrato administrativo é de qual espécie? O Sr. Seiji Ozawa terá direito à indenização por danos materiais em função do término antecipado do vínculo e da existência de investimentos decorrentes da instalação da casa lotérica por parte da Caixa Econômica Federal?
Resposta: Trata-se de contrato de permissão de serviço público, pois foi firmado com pessoa física. Assim, quando ocorrer a extinção do contrato antecipadamente, o senhor Seiji Ozawa deverá ser responsabilizado pelos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido e terá direito a devolução da garantia, pagamentos devidos pela execução do contrato até a data de extinção e pagamento do custo da desmobilização, vide artigo 138, §2º, da Lei n. 14.133/2021 (antigo artigo 79, §2º, da Lei n. 8.666/1993).
10. O Estado de São Paulo pretende delegar aos particulares os serviços de policiamento ostensivo de sua segurança pública em seu território pelo prazo de 10 anos. Pergunta-se se aludido serviço público pode ser delegado aos particulares?
Resposta: Trata-se de parceria público-privada, considerando o tempo estipulado (prazo de 10 anos). Este serviço público encontra óbice em ser destinado à iniciativa privada, em razão da vedação contida no artigo 4º, III, da Lei n. 11.079/2004, que impede a indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado. Assim, a delegação total da administração penitenciária não pode ser concedida à iniciativa privada.
11. A empreiteira Tapete Negro firmou contrato de parceria público-privada com o Estado de Santa Catarina para executar pavimentação asfáltica em diversas rodovias do norte do Estado para posterior exploração por cobrança de pedágio visando à fiscalização e manutenção da respectiva via pública. Explique se a contratação da empresa Tapete Negro por parceria público-privada deve se dar através de concessão administrativa ou patrocinada? 
Resposta: A referida contratação deverá ocorrer através de concessão patrocinada, que confere ao contrato a natureza uti singuli. Em relação a parceria público privada com a empresa Tapete Negro, tem-se que ocorreu de forma regular. Todavia, segundo o artigo 9º da Lei n. 11.079/2004, houve irregularidade em relação à outra empresa, porquanto o dispositivo legal estabelece que deverá ser constituída sociedade de propósito específico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria” e não apenas passar a tarefa a outra empresa para explorar a cobrança de pedágio.
 12. Os contratos administrativos estão sujeitos à revisão, que significa o reestabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro desajustado em razão de situações supervenientes que oneram sua execução para uma das partes diante de atos praticados pela Administração contratante ou fatos externos à própria relação contratual. Nesse aspecto, assinale a alternativa correta em relação ao procedimento de revisão dos contratos administrativos:
(F) fato do príncipe consiste na ação ou omissão da Administração contratante (comportamento irregular) que retarda ou impede a execução do contrato administrativo.
(F) interferências imprevistas constituem dificuldades criadas pela Administração Pública, em suas obrigações contratuais, que oneram a execução do contrato pelo particular.
(F) fato da administração constitui todo acontecimento regular provocado pela Administração contratante, de caráter geral e impessoal, que onera excessivamente a execução contratual.
(F) de acordo com a legislação de regência, os contratos administrativos não podem ser rescindidos unilateralmente pela Administração se o contratado estiver cumprindo fielmente suas obrigações.
(V) álea econômica configura acontecimento externo ao contrato, de natureza econômica e estranho à vontade das partes, de caráter imprevisível e inevitável, que causa desequilíbrio contratual.
13. Explique, enunciando exemplos, as diferenças existentes entre fato da administração, fato do príncipe, álea econômica e interferências imprevistas no âmbito da execução dos contratos administrativos.
Resposta: O fato da administração é a uma ação ou omissão do Poder Público que reflete diretamente na execução do contrato, isto é, direcionado especificamente ao contrato. Ex: e a Administração Pública não liberar um bem que estava previsto no contrato para viabilizar a sua execução, teremos um ato da Administração, uma vez que se vocacionou especificamente ao contrato.  O fato do príncipe é uma determinação estatal geral, imprevisível ou inevitável, que atinge de modo reflexo o contrato, ocasionando oneração excessiva ao particular, independentemente da vontade deste. Ex: a elevação do imposto sobre serviços (ISS), incidente sobre a execução da prestação devida pelo particular. A álea econômica é o acontecimento externo ao contrato, estranho à vontade das partes, imprevisível e inevitável, que causa um desequilíbrio muito grande, tornando a execução do contrato excessivamente onerosa para o contratado. Ex: crises econômicas. As interferências imprevistas são ocorrências materiais, não cogitadas pelas partes na celebração do contrato, mas que surgem na sua execução de modo excepcional e surpreendente, dificultando ou onerando extraordinariamente o prosseguimento e a conclusão dos trabalhos. Ex: serviço de escavação para implementação de um metro, o projeto constava que eraum terreno arenoso, porém, no transcorrer da obra, percebeu-se que o terreno era rochoso, o que implicará gastos excessivamente maiores que os previstos inicialmente. 
14. O Município de Itajaí está em atraso de 60 dias no pagamento da parcela vencida no mês de setembro do corrente ano, resultante do contrato de obra pública de pavimentação asfáltica que mantém com a empresa Tapete Negro. Diante da referida inadimplência contratual, está o contratado autorizado a paralisar a pavimentação asfáltica, alegando em seu favor a exceção do contrato não cumprido? Responda com base tanto na Lei n. 8666/1993 quanto na Lei n. 14.133/2021.
15. Sobre as sanções administrativas relacionadas ao contrato administrativo, assinale a alternativa correta:
(F) a multa somente pode ser aplicada de forma isolada.
(F) a aplicação da advertência não exige contraditório e ampla defesa.
(F) a suspensão do direito de licitar e contratar com a administração não possui prazo para produzir seus efeitos.
(F) a declaração de inidoneidade de licitar e contratar com o Poder Público, segundo orientação jurisprudencial do STJ, somente incide em relação à Administração contratante.
(V) a aplicação das sanções administrativas independe de autorização judicial.
16. A empresa Limpa Tudo Ltda. mantém contrato de prestação de serviços de limpeza das repartições públicas do Município de Criciúma e está a propor manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo em decorrência do aumento dos seus custos operacionais. Em seu requerimento administrativo, a empresa contratada alega que os custos para execução do serviço foram majorados porque foi firmado acordo coletivo com a categoria dos seus empregados que aumentou os respetivos salários e o valor do auxílio-alimentação. Fundamentando a resposta, diga se o pleito da empresa Limpa Tudo Ltda. configura hipótese de reajuste, revisão ou repactuação contratual.
17. Assinale (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as falsas:
(V) é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, exceto no caso de pequenas compras de pronto pagamento feitas em regime de adiantamento.
(V) o particular contratado somente poderá, unilateralmente, pleitear rescisão contratual por meio da via judicial.
(V) as cláusulas exorbitantes possibilitam à Administração Pública alterar unilateralmente o contrato administrativo, exceto no que se refere à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro.
(V) Estados e Municípios podem editar normas específicas sobre contratação das administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais no âmbito de suas esferas de atuação.
(V) o equilíbrio econômico-financeiro é prerrogativa da Administração em conferir ao particular contratado, sendo, portanto, típico ato administrativo discricionário.
18. Depois de regular procedimento licitatório que determinou vencedora a empresa de engenharia e arquitetura Sul Brasil Ltda., foi formalizado contrato administrativo com o Município de Rio do Sul visando elaborar projeto arquitetônico e executivo de nova ponte sobre o Rio Itajaí-açu. No decorrer da execução contratual, a Administração municipal decidiu modificar o projeto da referida ponte para melhor adequação técnica a seus objetivos, determinando à empresa contratada que readequasse o projeto arquitetônico com o aumento da altura da ponte para evitar suar submersão em épocas de enchentes, que se tornaram muito recorrentes na região. O Poder Público tem autoridade para alterar o projeto arquitetônico que foi devidamente previsto no correspondente processo licitatório que sagrou vencedora a empresa Sul Brasil Ltda.? Fundamente sua resposta.

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