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CAP 2 MODELOS MATEMA TICOS DE SISTEMAS DE CONTROLE 2.1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 1 2.2 – MODELAGEM MATEMÁTICA NO DIAGRAMA DE BLOCOS ............................ 1 2.3 – FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA ............................................................................... 2 2.4 – MODELAGEM DE SISTEMAS MECÂNICOS .......................................................... 4 2.4.1 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ................................................................................... 4 2.5 – MODELAGEM DE SISTEMAS ELÉTRICOS ............................................................ 9 2.5.1 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ................................................................................... 9 2.6 – MODELAGEM DE SISTEMAS ELETRO-MECÂNICOS ....................................... 12 2.7 – TRANSFORMAÇÕES COM DIAGRAMAS DE BLOCOS ..................................... 16 2.7.1 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ................................................................................. 18 2.8 – DIAGRAMA DE FLUXO DE SINAIS (DFS) ........................................................... 21 2.8.1 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ................................................................................. 23 2.8.2 – FÓRMULA DE GANHO DE MASON ................................................................... 25 2.8.3 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ................................................................................. 26 2.9 – GRAFO DE FLUXO DE SINAIS AMOSTRADO .................................................... 31 2.10 – MATLAB .................................................................................................................. 36 2.11 – LISTA DE EXERCÍCIOS ......................................................................................... 36 1 2.1 – INTRODUÇÃO A modelagem matemática de sistemas de controle tem como objetivo obter um modelo matemático que represente uma relação de entrada e saída em um sistema de controle qualquer, ou seja, sua função de transferência. A representação gráfica do modelo matemático é baseada, principalmente, no Diagrama de Blocos. 2.2 – MODELAGEM MATEMÁTICA NO DIAGRAMA DE BLOCOS O Diagrama de Blocos contém informações relativas ao comportamento dinâmico do sistema de controle. Na modelagem matemática as variáveis de entrada e de saída são representadas no diagrama e o processo é representado por sua Função de Transferência, normalmente, no domínio de Laplace. Somente três operações são representadas pelo Diagrama de Blocos: 1ª Produto de Transmitância: ( ) ( ) ( )C s G s R s 2ª Soma/Subtração: 3ª Ramificação: _ + _ + a b a - b a b a - b OU G(s) R(s) C(s) R(s) C(s) G(s) Função de Transferência (Transmitância) Sinal de Entrada Sinal de Saída R(s) C(s) 2 Para sistemas de controle digital utiliza-se a transformada pulsada ou a transformada 𝒵 para a representação das funções de transferência. ou 2.3 – FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA A função de transferência é uma relação matemática entre uma entrada e uma saída de um sistema de controle. Para sistemas contínuos utiliza-se a Transformada de Laplace para representar essa função. 𝐹𝑢𝑛çã𝑜 𝑑𝑒 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝐺(𝑠) = ℒ[𝑠𝑎í𝑑𝑎] ℒ[𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎] | 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çõ𝑒𝑠 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑢𝑙𝑎𝑠 O conceito de função de transferência é limitado a sistemas de equações diferenciais lineares e invariantes no tempo. Essas equações representadas no domínio de Laplace dão origem a funções polinomiais na forma: 𝐺(𝑠) = 𝑌(𝑠) 𝑋(𝑠) = 𝑏0𝑠 𝑚 + 𝑏1𝑠 𝑚−1 + ⋯ + 𝑏𝑚−1𝑠 + 𝑏𝑚 𝑎0𝑠𝑛 + 𝑎1𝑠𝑛−1 + ⋯ + 𝑎𝑛−1𝑠 + 𝑎𝑛 𝑚 ≤ 𝑛 As raízes do polinômio do numerador da função de transferência são chamadas de ZEROS da função e as raízes do polinômio do denominador são os PÓLOS da função ou do sistema de controle. A resposta impulsiva de um sistema de controle permite obter o modelo do sistema, ou seja, 𝑌(𝑠) = 𝐺(𝑠)𝑋(𝑠) 𝑌(𝑠) = 𝐺(𝑠)∆(𝑠) = 𝐺(𝑠) Assim, a função característica do sistema é obtida pela transformada inversa de Laplace da resposta impulsiva do sistema de controle: 𝑔(𝑡) = ℒ−1[𝑌(𝑠)] 𝑅(𝑠) 𝑅∗(𝑠) 𝐺∗(𝑠) 𝑌∗(𝑠) 𝑅(𝑧) 𝐺(𝑧) 𝑌(𝑧) Amostrador Fictício (possui mesmo 𝑇𝑠) não alterando 𝑌(𝑧). 𝑌∗(𝑠) 𝑇𝑠 𝑇𝑠 3 Em um sistema realimentado, como o representado na figura abaixo, a função de transferência de malha aberta é a relação entre o sinal de realimentação, 𝐵(𝑠), e o sinal de erro atuante, 𝐸(𝑠), ou seja: 𝐵(𝑠) 𝐸(𝑠) = 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) A função de transferência do ramo direto, por outro lado, é a relação entre o sinal de saída, 𝐶(𝑠), e o erro atuante, 𝐸(𝑠): 𝐶(𝑠) 𝐸(𝑠) = 𝐺(𝑠) Em sistemas com realimentação unitária a função de transferência do ramo direto é igual à função de transferência de malha aberta. A relação entre o sinal de saída, 𝐶(𝑠), e o sinal de entrada, 𝑅(𝑠), de um sistema de malha fechada é chamada de função de transferência de malha fechada e é obtida, a partir do diagrama de blocos, da seguinte forma: { 𝐶(𝑠) = 𝐺(𝑠)𝐸(𝑠) (𝑖) 𝐸(𝑠) = 𝑅(𝑠) − 𝐵(𝑠) (𝑖𝑖) 𝐵(𝑠) = 𝐻(𝑠)𝐶(𝑠) (𝑖𝑖𝑖) Substituindo (𝑖𝑖𝑖) em (𝑖𝑖) e o resultado em (𝑖), tem-se: 𝐶(𝑠) = 𝐺(𝑠)[𝑅(𝑠) − 𝐻(𝑠)𝐶(𝑠)] 𝐶(𝑠) + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)𝐶(𝑠) = 𝐺(𝑠)𝑅(𝑠) 𝐶(𝑠)[1 + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)] = 𝐺(𝑠)𝑅(𝑠) 𝐶(𝑠) 𝑅(𝑠) = 𝐺(𝑠) 1 + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) G(s) H(s) - + R(s) C(s) E(s) B(s) 4 k b 2.4 – MODELAGEM DE SISTEMAS MECÂNICOS Elementos ideais básicos e suas equações. ELEM SÍMBOLO EQUAÇÃO CONTÍNUA EQUAÇÃO DISCRETA Mola 𝑓(𝑡) = 𝑘𝑥(𝑡) 𝐹(𝑠) = 𝑘𝑋(𝑠) 𝑓[𝑛] = 𝑘𝑥[𝑛] 𝐹(𝑧) = 𝑘𝑋(𝑧) Freio 𝑓(𝑡) = 𝑏�̇�(𝑡) 𝐹(𝑠) = 𝑏𝑠𝑋(𝑠) 𝑓[𝑛] = 𝑏𝑥[𝑛 − 1] 𝐹(𝑧) = 𝑏𝑧−1𝑋(𝑧) Massa 𝑓(𝑡) = 𝑚�̈�(𝑡) 𝐹(𝑠) = 𝑚𝑠2𝑋(𝑠) 𝑓[𝑛] = 𝑚𝑥[𝑛 − 2] 𝐹(𝑧) = 𝑚𝑧−2𝑋(𝑧) Inércia 𝑓(𝑡) = 𝐽�̈�(𝑡) 𝐹(𝑠) = 𝐽𝑠2𝑋(𝑠) 𝑓[𝑛] = 𝐽𝑥[𝑛 − 2] 𝐹(𝑧) = 𝐽𝑧−2𝑋(𝑧) 2.4.1 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1. Um sistema de amortecimento de impacto para veículos de passeio é mostrado na figura abaixo. Sabendo que o sistema possui uma mola e um dispositivo de freio para oscilação, obtenha a representação esquemática do sistema bem como o seu modelo matemático. m 𝐽 5 SOLUÇÃO Representação Esquemática do Sistema Modelagem Matemática 0 forças )()()()( tybtymtkytu No domínio de Laplace, considerando que o sistema se encontra em repouso com condições iniciais nulas. )()()()( 2 sbsYsYmsskYsU 2)()( msbsksYsU kbsmssU sY 2 1 )( )( Diagrama de Blocos m k b )(ty )(tu Entrada (força) Saída (deslocamento) 1 𝑚𝑠2 + 𝑏𝑠 + 𝑘 𝑌(𝑠) 𝑈(𝑠) 6 2. (DORF E2.20 Modificado) O sistema de posicionamento de alta precisão de uma peça deslizante está mostrado na figura abaixo. Determine a função de transferência 𝑋(𝑠) 𝐹(𝑠)⁄ quando o coeficiente de atrito viscoso da aste acionadora é 𝑏1 = 1[𝑁 ∙ 𝑠 𝑚⁄ ], a constante de mola da aste acionadora é 𝑘 = 3[𝑁 𝑚⁄ ], a massa é 𝑚 = 3[kg] e o atrito de deslizamento é 𝑏2 = 2[𝑁 ∙ 𝑠 𝑚⁄ ]. SOLUÇÃO ∑ 𝐹 = 0 𝑓(𝑡) − 𝑏1�̇�(𝑡) − 𝑘𝑥(𝑡) − 𝑏2�̇�(𝑡) − 𝑚�̈�(𝑡) = 0 𝑓(𝑡) = 𝑏1�̇�(𝑡) + 𝑘𝑥(𝑡) + 𝑏2�̇�(𝑡) + 𝑚�̈�(𝑡) 𝐹(𝑠) = 𝑏1𝑠𝑋(𝑠) + 𝑘𝑋(𝑠) + 𝑏2𝑠𝑋(𝑠) + 𝑚𝑠 2𝑋(𝑠) 𝐹(𝑠) = 𝑋(𝑠)[𝑏1𝑠 + 𝑘 + 𝑏2𝑠 + 𝑚𝑠 2] 𝑋(𝑠) 𝐹(𝑠) = 1 𝑚𝑠2 + (𝑏1+𝑏2)𝑠 + 𝑘 𝑋(𝑠) 𝐹(𝑠) = 1 𝑚⁄ 𝑠2 + (𝑏1+𝑏2) 𝑚 𝑠 + 𝑘 𝑚 Assim,𝑋(𝑠) 𝐹(𝑠) = 1 3⁄ 𝑠2 + 𝑠 + 1 x(t) f(t) Carrinho m k b1 b2 7 3. Um sistema de controle é mostrado na figura abaixo. Obtenha o Diagrama de Blocos desse sistema bem como suas funções de transferência. Considere 𝑀1 = 100[𝑘𝑔], 𝑀2 = 10[𝑘𝑔], 𝑏1 = 2[𝑁 ∙ 𝑠 𝑚⁄ ], 𝑏2 = 1[𝑁 ∙ 𝑠 𝑚⁄ ] e 𝑘 = 10 [𝑁 𝑚⁄ ] SOLUÇÃO Modelo Matemático Modelagem do bloco 𝑀1 ∑ 𝐹𝑀1 = 0 𝑟(𝑡) = 𝑀1�̈�1(𝑡) + 𝑏1�̇�1(𝑡) + 𝑏2{�̇�1(𝑡) − �̇�2(𝑡)} 𝑅(𝑠) = {𝑀1𝑠 2 + (𝑏1 + 𝑏2)𝑠}𝑌1(𝑠) − 𝑏2𝑠𝑌2(𝑠) 𝑅(𝑠) = (100𝑠2 + 3𝑠)𝑌1(𝑠) − 𝑠𝑌2(𝑠) 𝑅(𝑠) 𝑠 = (100𝑠 + 3)𝑌1(𝑠) − 𝑌2(𝑠) 𝑌2(𝑠) = (100𝑠 + 3)𝑌1(𝑠) − 𝑅(𝑠) 𝑠 (𝑖) Modelagem do bloco 𝑀2 ∑ 𝐹𝑀2 = 0 𝑏2{�̇�1(𝑡) − �̇�2(𝑡)} = 𝑀2�̈�2(𝑡) + 𝑘𝑦2(𝑡) 𝑏2𝑠𝑌1(𝑠) = {𝑀2𝑠 2 + 𝑏2𝑠 + 𝑘}𝑌2(𝑠) 𝑠𝑌1(𝑠) = (10𝑠 2 + 𝑠 + 10)𝑌2(𝑠) 𝑌1(𝑠) = ( 10𝑠2 + 𝑠 + 10 𝑠 ) 𝑌2(𝑠) (𝑖𝑖) M2 M1 1b 2b k )(2 ty )(1 ty )(tr 8 O Diagrama de Blocos: Para obtenção das funções de transferência 𝑌1(𝑠) 𝑅(𝑠) e 𝑌2(𝑠) 𝑅(𝑠) basta substituir a equação (ii) na equação (i) para )(1 sY e )(2 sY . Substituindo em )(2 sY para obtenção da função de transferência 𝑌1(𝑠) 𝑅(𝑠) : { 𝑠 10𝑠2 + 𝑠 + 10 𝑌1(𝑠)} = (100𝑠 + 3)𝑌1(𝑠) − 𝑅(𝑠) 𝑠 { 𝑠 10𝑠2 + 𝑠 + 10 − (100𝑠 + 3)} 𝑌1(𝑠) = − 𝑅(𝑠) 𝑠 { 𝑠 − (100𝑠 + 3)(10𝑠2 + 𝑠 + 10) 10𝑠2 + 𝑠 + 10 } 𝑌1(𝑠) = − 𝑅(𝑠) 𝑠 { 1000𝑠3 + 130𝑠2 + 1002𝑠 + 30 10𝑠2 + 𝑠 + 10 } 𝑌1(𝑠) = 𝑅(𝑠) 𝑠 𝑌1(𝑠) 𝑅(𝑠) = 10𝑠2 + 𝑠 + 10 𝑠(1000𝑠3 + 130𝑠2 + 1002𝑠 + 30) Substituindo em )(1 sY para obtenção da função de transferência 𝑌2(𝑠) 𝑅(𝑠) : 𝑌2(𝑠) = (100𝑠 + 3) { (10𝑠2 + 𝑠 + 10) 𝑠 𝑌2(𝑠)} − 𝑅(𝑠) 𝑠 𝑠𝑌2(𝑠) − (100𝑠 + 3)(10𝑠 2 + 𝑠 + 10)𝑌2(𝑠) = −𝑅(𝑠) 𝑌2(𝑠){𝑠 − (100𝑠 + 3)(10𝑠 2 + 𝑠 + 10)} = −𝑅(𝑠) 𝑌2(𝑠) 𝑅(𝑠) = − 1 𝑠 − (100𝑠 + 3)(10𝑠2 + 𝑠 + 10) 𝑌2(𝑠) 𝑅(𝑠) = 1 1000𝑠3 + 130𝑠2 + 1002𝑠 + 30 Da teoria de Sinais e Sistemas, sabemos que se o sistema é LTI, então a equação característica deve ser a mesma para todo o sistema, independentemente da quantidade de entradas e saídas, assim, 𝑌2(𝑠) 𝑅(𝑠) = 𝑠 𝑠(1000𝑠3 + 130𝑠2 + 1002𝑠 + 30) 1 𝑠 R(s) Y2(s) 10𝑠2 + 𝑠 + 10 𝑠 100𝑠 + 3 Y1(s) _ + 9 2.5 – MODELAGEM DE SISTEMAS ELÉTRICOS Elementos ideais básicos e suas equações. ELEMENTO SÍMBOLO EQUAÇÃO CONTÍNUA Resistor 𝑣(𝑡) = 𝑅𝑖(𝑡) 𝑉(𝑠) = 𝑅𝐼(𝑠) Capacitor 𝑣(𝑡) = 1 𝐶 ∫ 𝑖(𝑡)𝑑𝑡 𝑉(𝑠) = 𝐼(𝑠) 𝑠𝐶 Indutor 𝑣(𝑡) = 𝐿 𝑑 𝑑𝑡 𝑖(𝑡) 𝑉(𝑠) = 𝑠𝐿𝐼(𝑠) Amplificador 𝑣𝑐(𝑡) = 𝐾[𝑣𝑎(𝑡) − 𝑣𝑏(𝑡)] 𝑉(𝑠) = 𝐾[𝑉𝑎(𝑠) − 𝑉𝑏(𝑠)] ELEMENTO SÍMBOLO EQUAÇÃO DISCRETA Resistor 𝑣[𝑛] = 𝑅𝑖[𝑛] 𝑉(𝑧) = 𝑅𝐼(𝑧) Capacitor 𝑣[𝑛] = 1 𝐶 ∑ 𝑖[𝑛] 𝑛 𝑘=0 𝑉(𝑧) = 1 𝐶(1 − 𝑧−1) 𝐼(𝑧) Indutor 𝑣[𝑛] = 𝐿𝑖[𝑛 − 1] 𝑉(𝑧) = 𝐿𝑧−1𝐼(𝑧) Amplificador 𝑣𝑐[𝑛] = 𝐾[𝑣𝑎[𝑛] − 𝑣𝑏[𝑛]] 𝑉(𝑧) = 𝐾[𝑉𝑎(𝑧) − 𝑉𝑏(𝑧)] OBS: O uso de impedâncias é válido somente quando as condições iniciais forem nulas. 2.5.1 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 4. Um circuito de chaveamento é usado para converter um nível de tensão CC em uma saída de tensão CC. O circuito do filtro destinado a eliminar as frequências altas está mostrado na figura abaixo. Obtenha a função de transferência 2 1( ) ( )V s V s . + _ L 1( )v t C 2 ( )v tR L C R + − 𝑣𝑎 𝑣𝑏 𝑣𝑐 L C R + − 𝑣𝑎 𝑣𝑏 𝑣𝑐 10 SOLUÇÃO Levando o circuito para o domínio da frequência e fazendo o divisor de tensão: 𝑉2(𝑠) = 𝑅 𝑅 + 𝑠𝐿 + 1 𝑠𝐶 𝑉1(𝑠) 𝑉2(𝑠) 𝑉1(𝑠) = 𝑠𝐶𝑅 𝑠𝐶𝑅 + 𝑠2𝐶𝐿 + 1 𝑉2(𝑠) 𝑉1(𝑠) = 𝑠 𝑅 𝐿 𝑠2 + 𝑠 𝑅 𝐿 + 1 𝐶𝐿 5. Seja o circuito abaixo, obtenha a Função de transferência e o Diagrama de Blocos do Sistema. SOLUÇÃO 1º) Queda de tensão no resistor. R tete ti tRitete i i )()( )( )()()( 0 0 Aplicando Laplace: 0( ) ( )( ) i E s E s I s R Diagrama de Blocos Parcial: _ C R + _ )(tei )(0 te C R + _ )(tei )(0 te)(ti 11 2º) Queda de tensão no capacitor. 0 1 ( ) ( )e t i t dt C Aplicando Laplace: 0 ( ) ( ) I s E s sC Diagrama de Blocos Parcial: 3º) O Diagrama de Blocos Completo 4º) A Função de Transferência Da modelagem matemática de um sistema de malha fechada com realimentação negativa, temos: )()(1 )( sHsG sG FT Do Diagrama de Blocos do Problema, sCR sG 11 )( , portanto, sRC sG 1 )( e 1)( sH . Assim, a FT do sistema é: 1 1 1 1 )( )(0 sRC sRC sE sE i , portanto, 1 1 )( )(0 sRCsE sE i . _ 12 2.6 – MODELAGEM DE SISTEMAS ELETRO-MECÂNICOS Motor de Corrente contínua. 𝑇𝑚(𝑡) = 𝐾𝑖𝑖𝑎(𝑡) 𝑒𝑏(𝑡) = 𝐾𝑏 𝑑 𝑑𝑡 𝜃𝑚(𝑡) 𝑇𝑗(𝑡) = 𝐽𝑚 𝑑2 𝑑𝑡2 𝜃𝑚(𝑡) 𝑇𝑏(𝑡) = 𝐵𝑚 𝑑 𝑑𝑡 𝜃𝑚(𝑡) 6. (Kuo 4.18 Adaptado) O diagrama esquemático de um laminador de placas a quente é mostrado na figura abaixo. A placa de aço passa por dois rolos compressores a uma velocidade 𝑣 [𝑚 𝑠⁄ ]. A distância entre os rolos e o sensor de espessura é de 𝑑 [𝑚], proporcionando um atraso de leitura após a deformação da placa. O ângulo de rotação do eixo do motor, 𝜃𝑚, é convertido linearmente em deslocamento da distância entre os rolos de compressão, ou seja, 𝑦𝑟(𝑡) = 𝑛𝜃𝑚(𝑡), onde 𝑛 é uma constante positiva dada em [𝑚 𝑟𝑎𝑑⁄ ]. A inércia equivalente da carga, representada pela caixa de engrenagens e atuador linear é dada por 𝐽𝐿. OBS: O atraso é representado pela exponencial laplaciana do tempo de atraso: 𝑒−〈𝑎𝑡𝑟𝑎𝑧𝑜〉.𝑠 a) Obtenha as equações matemáticas que representem todo o modelo esquemático. b) Construa o Diagrama de Blocos Matemático do modelo esquemático. 𝑦(𝑡) 𝑑 𝑣 M 𝐾 Amplificado r 𝐺𝑐(𝑠) Controlador 𝐾𝑠 Sensor de Espessura Caixa de Engrenagens Atuador Linear + + + _ _ _ 𝑒𝑎 𝑒𝑏 𝑅𝑎 𝐿𝑎 𝑖𝑎 𝜃𝑚 𝑇𝑚 𝑒(𝑡) 𝑟(𝑡) 𝑏(𝑡) 𝐾𝑖 𝐾𝑏 𝐽𝑚 𝐵𝑚 + _ M + _ _ 𝑒𝑎 𝑒𝑏 𝑅𝑎 𝐿𝑎 𝑖𝑎 𝜃𝑚 𝑇𝑚 𝐾𝑖 𝐾𝑏 𝐽𝑚 𝐵𝑚 13 SOLUÇÃO 𝑒(𝑡) = 𝑟(𝑡) − 𝑏(𝑡) 𝑏(𝑡) = 𝐾𝑠𝑦(𝑡) , onde 𝑦(𝑡) é o valor medido pelo sensor. 𝐸𝑎(𝑠) = 𝐾𝐸(𝑡)𝐺𝑐(𝑠) 𝑒𝑎(𝑡) − 𝑅𝑎𝑖𝑎(𝑡) − 𝐿𝑎 𝑑 𝑑𝑡 𝑖𝑎(𝑡) − 𝑒𝑏(𝑡) = 0 𝑒𝑏(𝑡) = 𝐾𝑏 𝑑 𝑑𝑡 𝜃𝑚(𝑡) 𝑇𝑚(𝑡) = 𝐾𝑖𝑖𝑎(𝑡) = (𝐽𝑚 + 𝐽𝐿) 𝑑2 𝑑𝑡2 𝜃𝑚(𝑡) + 𝐵𝑚 𝑑 𝑑𝑡 𝜃𝑚(𝑡) 𝑡𝑑 = 𝑑 𝑣 𝑦𝑟(𝑡) = 𝑛𝜃𝑚(𝑡) , onde 𝑦𝑟(𝑡) é o valor posicionado entre os rolos de compressão. 𝑦(𝑡) = 𝑦𝑟(𝑡 − 𝑡𝑑) No domínio de Laplace: 𝐸(𝑠) = 𝑅(𝑠) − 𝐵(𝑠) 𝐵(𝑠) = 𝐾𝑠𝑌(𝑠) 𝐸𝑎(𝑠) = 𝐾𝐸(𝑠)𝐺𝑐(𝑠) 𝐸𝑎(𝑠) − 𝐸𝑏(𝑠) = (𝑅𝑎 + 𝑠𝐿𝑎)𝐼𝑎(𝑠) 𝐸𝑏(𝑠) = 𝑠𝐾𝑏𝜃𝑚(𝑠) 𝑇𝑚(𝑠) = 𝐾𝑖 𝑠2(𝐽𝑚 + 𝐽𝐿) + 𝑠𝐵𝑚 𝐼𝑎(𝑠) = 𝜃𝑚(𝑠) 𝑡𝑑 = 𝑑 𝑣 𝑌𝑟(𝑠) = 𝑛𝜃𝑚(𝑠) 𝑌(𝑠) = 𝑌𝑟(𝑠)𝑒 −𝑡𝑑𝑠 Diagrama de Blocos + _ 𝐸(𝑠) 𝑅(𝑠) 𝐺𝑐(𝑠) 𝐾 + _ 𝐸𝑏(𝑠) 𝐸𝑎(𝑠) 1 𝑅𝑎 + 𝑠𝐿𝑎 𝐼𝑎(𝑠) 𝐾𝑖 𝑠2(𝐽𝑚 + 𝐽𝐿) + 𝑠𝐵𝑚 𝜃𝑚(𝑠) 𝑠𝐾𝑏 𝑛 𝑌𝑟(𝑠) 𝐾𝑠𝑒 −𝑡𝑑𝑠 𝐵(𝑠) 14 7. O diagrama esquemático de um posicionador de porta é mostrado na figura abaixo. Um motor controla a abertura da porta posicionando-a em um ângulo desejado. O ângulo de rotação do eixo do motor, 𝜃𝑚, é convertido pela caixa de engrenagens girando o eixo da porta que, por sua vez, está presa por uma mola localizada a 15cm do centro do eixo e um amortecedor para a porta não bater. A relação de transformação da caixa de engrenagens é de 10:1,ou seja, 𝑇𝐿 𝑇𝑚 = 10⁄ . A inércia equivalente da carga, representada pelo cilindro e mola é dada por 𝐽𝐿. Com a porta fechada a mola não está tensionada. A equação do encoder é dada por 𝑏(𝑡) = 𝐾𝑒𝜃𝐿(𝑡). a) Obtenha as equações matemáticas que representem todo o modelo esquemático. b) Construa o Diagrama de Blocos Matemático do modelo esquemático. SOLUÇÃO a) No Tempo: 𝑒(𝑡) = 𝑟(𝑡) − 𝑏(𝑡) 𝑏(𝑡) = 𝐾𝑒𝜃𝐿(𝑡) 𝒆𝒂(𝒕) = 𝑲𝒆(𝒕) ∗ 𝒈𝒄(𝒕) 𝒆𝒂(𝒕) − 𝑹𝒂𝒊𝒂(𝒕) − 𝑳𝒂 𝒅 𝒅𝒕 𝒊𝒂(𝒕) − 𝒆𝒃(𝒕) = 𝟎 𝒆𝒃(𝒕) = 𝑲𝒃 𝒅 𝒅𝒕 𝜽𝒎(𝒕) 𝑻𝒎(𝒕) = 𝑲𝒊𝒊𝒂(𝒕) = 𝑱𝒎 𝒅𝟐 𝒅𝒕𝟐 𝜽𝒎(𝒕) + 𝑩𝒎 𝒅 𝒅𝒕 𝜽𝒎(𝒕) 𝑇𝐿 𝑇𝑚 = 10⁄ 𝑻𝑳(𝒕) = 𝑱𝑳 𝒅𝟐 𝒅𝒕𝟐 𝜽𝑳(𝒕) + 𝑩𝑳 𝒅 𝒅𝒕 𝜽𝑳(𝒕) + 𝑲𝑳𝟎, 𝟏𝟓𝜽𝑳(𝒕) Em Laplace: 𝐸(𝑠) = 𝑅(𝑠) − 𝐵(𝑠) 𝐵(𝑠) = 𝐾𝑒𝜃𝐿(𝑠) 𝑬𝒂(𝒔) = 𝑲𝑬(𝒔)𝑮𝒄(𝒔) 𝑰𝒂(𝒔) = 𝑬𝒂(𝒔) − 𝑬𝒃(𝒔) 𝑹𝒂 + 𝒔𝑳𝒂 𝐾𝑖 𝐾𝑏 𝐽𝑚 𝐵𝑚 𝐾𝐿 𝐺𝑐(𝑠) Controlador Encoder Caixa de Engrenagens + + + _ _ _ 𝑒𝑏 𝑅𝑎 𝐿𝑎 𝑖𝑎 𝜃𝑚 𝑇𝑚 𝑒(𝑡) 𝑟(𝑡) 𝑏(𝑡) 𝐾 Amplificado r 𝜃𝐿 𝑇𝐿 𝐵𝐿 M 𝑒𝑎 15 𝑬𝒃(𝒔) = 𝒔𝑲𝒃𝜽𝒎(𝒔) 𝜽𝒎(𝒔) = 𝑲𝒊 𝒔𝟐𝑱𝒎 + 𝒔𝑩𝒎 𝑰𝒂(𝒔) 𝑇𝐿(𝑠) = (𝐽𝐿𝑠 2 + 𝐵𝐿𝑠 + 𝐾𝐿0,15)𝜃𝐿(𝑠) = 10𝑇𝑚 = 10𝐾𝑖𝐼𝑎(𝑠) 𝜽𝑳(𝒔) = 𝟏𝟎𝑲𝒊 𝑱𝑳𝒔𝟐 + 𝑩𝑳𝒔 + 𝑲𝑳𝟎, 𝟏𝟓 𝑰𝒂(𝒔) 𝑇𝐿 = 10𝑇𝑚 b) Diagrama: + _ 𝐸(𝑠) 𝑅(𝑠) 𝐺𝑐(𝑠) 𝐾 + _ 𝐸𝑏(𝑠) 𝐸𝑎(𝑠) 1 𝑅𝑎 + 𝑠𝐿𝑎 𝐼𝑎(𝑠) 𝐾𝑖 𝑠2𝐽𝑚 + 𝑠𝐵𝑚 𝜃𝐿(𝑠) 𝐾𝑒 𝐵(𝑠) 10𝐾𝑖 𝐽𝐿𝑠 2 + 𝐵𝐿𝑠 + 𝐾𝐿0,15 𝑠𝐾𝑏 𝜃𝑚 16 2.7 – TRANSFORMAÇÕES COM DIAGRAMAS DE BLOCOS 1) Funções de Transferência em Série (ou em cascata) Prova: 223 112 XGX XGX 1123 XGGX 1213 XGGX 2) Prova: 321 XGXX 321 XGXGX 3) Prova: 21 XGX 4) Prova: 21 XGX G X X 21 5) Prova: 321 XXGX 3 2 1 XG G X X G 1 X 3X ± + 2X G 1X 3X ± + 2X G G 1 X 2X 2X G 1X 2X 2X G G 1 X 2X 1X G 1X 2X 1X G 1 G 1 X 3X ± + 2X G 1X 3X ± + 2X G 1 1G 2G 1X 2X 3X 21GG 1X 3X 17 6) Prova: 3421 XXXX 3241 XXXX 7) Prova: (Veja item 2.3 das notas de aula) 8) Funções de Transferência em Paralelo Prova: )()()()()()()()()( 2121 sCsGsGsRsCsGsRsGsR OBS: Qualquer sistema de malha fechada pode ser convertido em um sistema com realimentação unitária 1 X 3X± + 4X ± + 2X 1X 3X ± + 2X ± + 4X )()( 21 sGsG R(s) C(s) G2(s) R(s) G1(s) ± + C(s) G(s) H(s) ± + R(s) C(s) E(s) B(s) )()(1 )( sHsG sG R(s) C(s) 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) − 𝑅(𝑠) 𝐶(𝑠) 𝐺(𝑠) 𝐻(𝑠) − 𝑅(𝑠) 𝐶(𝑠) 1 𝐻(𝑠) 18 2.7.1 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 8) Efetue a simplificação do Diagrama de Blocos Abaixo. SOLUÇÃO 1G 2G 3G 4G+ _ + _ + + 5G R C 1G 2G 3G + _ + + 5G R C 4G 4G + _ 3G 1G 2G 3G 4G+ _ + _ + + 5G R C 1G 2G 3G + _ + + 5G R C 4G 4G + _ 3G 19 1G 2G 3 4G G + _ + + 5G R C 4G + _ 3 4G G 1G 2G 3 4G G + + 5G R C 4G + _ 3 4G G + _ 1G 2G 3 4G G + _ + + 5G R C 4G + _ 3 4G G 1G 2G 3 4G G + + 5G R C 4G + _ 3 4G G + _ 1G 2G 3 4G G + + 5G R C 4G + _ 3 4G G + _ 20 1G 2G 3 4G G + + 5G R C 4G + _ 3 4G G + _ 1 2 3 4( )G G G G 5 4 51 G G G R C + _ 3 4G G 1 2 3 4( )G G G G 5 4 5 3 4 51 G G G G G G R C 5 1 2 3 4 4 5 3 4 5 ( ) 1 G G G G G G G G G G R C 1 2 3 4( )G G G G 5 4 51 G G G R C + _ 3 4G G 21 2.8 – DIAGRAMA DE FLUXO DE SINAIS (DFS) O Diagrama de Fluxo de Sinais (DFS) ou Grafo de Fluxo de Sinais (GFS) é um diagrama que representa um conjunto de equações algébricas lineares simultâneas. Ele mostra o fluxo dos sinais de controle de um ponto a outro do sistema e contém as mesmas informações que o Diagrama de Blocos. TERMINOLOGIA Nó: É um ponto do diagrama que representa uma variável ou um sinal. Transmitância: É o ganho entre dois nós e pode ser expresso em termos de funções de transferência entre os dois nós. Ramo: É o segmento direcionado unindo os dois nós. Nó de Entrada ou Fonte: É um nó que tem somente ramos de saída. Corresponde a uma variável independente. Nó de Saída ou Sorvedouro: É um nó que tem somente ramos que chegam. Corresponde a uma variável dependente. Nó Misto: Possui tanto ramos que chegam quanto ramos que saem. Caminho: Percurso através dos ramos conectados no sentido das setas. Malha: É um caminho fechado, ou seja, começa e termina no mesmo nó. Loop: É uma malha que toca em apenas um nó. Ganho de Malha: É o produto das transmitâncias dos ramos da malha. Malhas que Não se Tocam: São as que não possuem nó em comum. Caminho de Avanço: É o caminho que inicia em um nó fonte e termina em um nó sorvedouro sem passar mais de uma vez por algum nó. Ganho do Caminho de Avanço: É o produto das transmitâncias de seus ramos. 1x 2x 3x 4x 3x a b c d 1 Nó Misto Nó de Saída Nó de Entrada Nó de Entrada Malha 5x e f Loop 22 PROPRIEDADES 1. Um sinal percorre um ramo apenas no sentido da seta. 2. Um nó soma os sinais de todos os ramos que chegam e transmite a soma para todos os ramos que saem. 3. Para um dado sistema, o DFS não é único. ÁLGEBRA DO DFS 1) Interpretação: 12 axx 2) Interpretação: 213 bxaxx 3) Prova: 23 12 bxx axx 13 123 abxx axbbxx 4) Prova: 1112 xbabxaxx 1x 2x a 1x 3x a 2x b 1x 2x 3xa b 1 x 3xab 1 x 2xba 1x 2x b a 23 5) Prova: 34 213 cxx bxaxx 21214 bcxacxbxaxcx 6) Prova: 23 312 bxx cxaxx 31 3 cxax b x 313 bcxabxx 13 1 abxbcx 13 1 x bc ab x 2.8.1 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 8) Simplifique o diagrama a seguir. SOLUÇÃO 1x 3x a 2x b 4x c 1x 4x ac 2x bc 1x 2x 3xa b c 3xab 1x bc 1x 3x bc ab 1 1( )G s 2 ( )G s ( )Y s 1 s1K1 ( )R s 3( )H s 1( )H s 3G 1( )G s 2 ( )G s ( )Y s 1 s1K1 ( )R s 3( )H s 1( )H s 3G 24 1 2 1 3 ( ) ( ) 1 ( ) ( ) G s G s G s H s ( )Y s 1 sK1 ( )R s 1( )H s 3G 1 1 3 ( ) 1 ( ) ( ) G s G s H s 2 ( )G s ( )Y s 1 sK1 ( )R s 1( )H s 3G 𝐾𝐺1𝐺2 𝑠(1 + 𝐺1𝐻3 + 𝐻1𝐺1𝐺2) 1 2 1 3 1 1 2 1 3 ( ) ( ) 1 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 1 ( ) ( ) KG s G s G s H s H s G s G s G s H s ( )Y s 1 s1 ( )R s 3G ( )Y s 1 ( )R s 3G 𝑌 𝑅 = 𝐾𝐺1𝐺2 𝑠(1 + 𝐺1𝐻3 + 𝐻1𝐺1𝐺2) + 𝐺3 𝑌 𝑅 = 𝑠𝐺3(1 + 𝐺1𝐻3 + 𝐻1𝐺1𝐺2) + 𝐾𝐺1𝐺2 𝑠(1 + 𝐺1𝐻3 + 𝐻1𝐺1𝐺2) 25 2.8.2 – FÓRMULA DE GANHO DE MASON Usada para a obtenção do GANHO GERAL ENTRE DOIS NÓS a partir do diagrama de fluxo de sinais. k kkPP 1 dfe fed bccb a a LLLLLL 1 k é obtido da mesma forma que só que retirando todas as malhas que tocam o caminho direto kP . Ganho do Caminho Direto de ordem k Cofator do Caminho k Determinante do Grafo Soma dos produtos dos ganhos das malhas de todas as possíveis combinações de 3 malhas que não se tocam. Soma dos produtos dos ganhos das malhas de todas as possíveis combinações de 2 malhas que não se tocam. Soma dos ganhos das malhas. 26 2.8.3 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 9) O engenheiro de controle, N. Minorsky, no ano de 1930, projetou um sistema de direção de navio inovador para a marinha dos Estados Unidos. O sistema está representado pelo diagrama de fluxo de sinal mostrado abaixo, onde ( )Y s é o curso do navio, ( )R s é o curso desejado e ( )A s é o ângulo do leme. Determine a função de transferência ( ) ( )Y s R s usando Mason. SOLUÇÃO 1 1 1 2 3 4 1 1 k k k P FT P L L L L 1 2 3 4 1 3 1 2 1 2 1 2 1 1 L L L L G H G G H H KG G s 1 1 2P KG G s 1 1 1 2 1 3 1 2 1 2 1 21 KG G sY R G H G G H H KG G s 1( )G s 2 ( )G s ( )Y s 1 s1K1 ( )R s ( )A s 2 ( )H s 3( )H s 1( )H s 1 27 10) Para o circuito da figura abaixo, elabore as seguintes tarefas: a. Construa o Diagrama de Fluxo de Sinais (DFS). b. Obtenha a FT usando Fórmula de Mason. SOLUÇÃO: 1 2 1 1 ( ) ( ) ( ) V s V s I s R 2 1 2( ) ( ) ( )V s sL I s I s 2 2 2 3 2 2 2 3 32 2 2 2 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )( ) ( ) V s R I s V s R I s V s V s V sV s I s R R 2 3 ( ) ( ) I s V s sC C L R1 V1(s) V3(s) + + _ _ R2 V2(s) I1(s) I2(s) 2 ( )V s 3( )V s 2 1 R 2 ( )I s 2 1 R 2 ( )I s 1 sC 3 ( )V s 1( )V s 2 ( )V s 1 1( )I s 1 1 1 R 2 ( )V s1( )I s sL 2 ( )I s 1 1 28 Juntando as partes, temos: Obtenção da FT por Mason Caminhos Diretos: 1 1 2 L P CR R Loops: 1 1 sL L R 2 2 sL L R 3 2 1 L sCR Deltas: 1 2 3 1 31 L L L L L 1 1 A FT: 3 1 ( ) 1 ( ) k k k V s P V s 3 1 2 1 1 2 2 1 2 ( ) 1( ) 1 L V s CR R sL sL sLV s R R sCR R sCR 3 1 2 2 2 1 2 2 1 11 1 2 ( ) ( ) L V s CR R sCR R s CLR s CLR R sLV s sCR R 3 2 2 1 1 2 2 1 1 ( ) ( ) V s sL V s sCR R s CLR s CLR R sL 3 2 1 2 1 1 2 1 2 13 1 2 1 2 1 2 1 2 1 ( ) ( ) 1 ( ) ( ) V s sL V s s LC R R s CR R L R ou s C R RV s V s CR R L R s s LC R R LC R R 1( )V s 1 1( )I s 1 1 1 R 2 ( )V s sL 1 2 1 R 2 ( )I s 2 1 R 1 sC 3 ( )V s 29 11) Um mecanismo antibloqueio do sistema de freio nas quatro rodas de um automóvel utiliza retroação eletrônica para controlar a força de frenagem em cada uma das rodas. Um diagrama de fluxo simplificado do sistema de controle de freio está mostrado na figura abaixo, em que ( )dF s e ( )tF s são, respectivamente, as forças de frenagem nas rodas dianteiras e traseiras e, ( )R s é a resposta desejada do automóvel em uma pista de rodovia. Determine ( ) ( )dF s R s . SOLUÇÃO: De acordo com o princípio da superposição, pode-se ignorar outras entradas/saídas no sistema para considerar a influência de uma entrada/saída específica. Essa característica do princípio é usada também com sinais de distúrbios. Ainda, a fórmula de Mason é do ganho total entre dois nós do grafo, assim. Por Mason: 1 2 ( ) 1 1 ( ) d k k k F s P L L R s Existe 1 caminho direto 1 1 2 1 1 1 2 1 2 1 3 2 1 P G G L G G H L G G H Assim 1 1 1 2 1 2 1 2 1 1 3 2 1 2 1 2 1 3 2 ( ) 1 1 ( ) 1 ( ) ( ) 1 ( ) ( ) 1 d k k k d d F s P P R s L L F s G G R s G G H G G H F s G G R s G G H G H 2 ( )G s 1( )G s1( )R s 3( )G s ( )dF s ( )tF s 2 ( )H s 1( )H s 30 12) Obtenha a FT do grafo abaixo usando a fórmula de Mason. SOLUÇÃO: 1 1 2 2 1 2 1 1 k k k P P FT P L L 1 2 1 3 1 2 1 1 1 L L G H G G H 1 1 2P KG G s 1 1 2 3P G 2 1 3 1 2 11 G H G G H 𝑌 𝑅 = 𝐾𝐺1𝐺2 𝑠 + 𝐺3 (1 + 𝐺1𝐻3 + 𝐺1𝐺2𝐻1) 1 + 𝐺1𝐻3 + 𝐺1𝐺2𝐻1 𝑌 𝑅 = 𝐺3(1 + 𝐺1𝐻3 + 𝐺1𝐺2𝐻1)𝑠 + 𝐾𝐺1𝐺2 𝑠(1 + 𝐺1𝐻3 + 𝐺1𝐺2𝐻1) 1( )G s 2 ( )G s ( )Y s 1 s1K1 ( )R s 3( )H s 1( )H s 3G 31 2.9 – GRAFO DE FLUXO DE SINAIS AMOSTRADO Uma vez que sistemas de controle com dados discretos contém sinais tanto analógicos quanto discretos, a Fórmula do Ganho de Mason não pode ser utilizada diretamente no sistema original. Ela pode ser usada em um sistema com todos os componentes analógicos ou todos discretos, mas não com a mistura destes. O primeiro passo para obter um grafo de sinais amostrado é expressar todas as equações como variáveis discretas seguindo as seguintes etapas: 1. Identifique as variáveis de entrada e de saída. Entradas: 𝑅(𝑠), 𝐸∗(𝑠) Saídas: 𝐸(𝑠), 𝐶(𝑠) 2. Construa um GFS equivalente ao diagrama de blocos do sistema. 3. Escreva as equações de causa e efeito do sistema para o GFS equivalente. Relação entre 𝑅(𝑠) e 𝐸(𝑠): 𝐸(𝑠) = 𝑅(𝑠) Relação entre 𝑅(𝑠) e 𝐶(𝑠): Não há Relação entre 𝐸∗(𝑠) e 𝐸(𝑠): 𝐸(𝑠) = −𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)𝐸∗(𝑠) Relação entre 𝐸∗(𝑠) e 𝐶(𝑠): 𝐶(𝑠) = 𝐺(𝑠)𝐸∗(𝑠) 𝑅(𝑠) 𝑅(𝑠) 32 33 4. Aplique a transformada pulsada nos dois lados de cada equação de causa e efeito. 𝐸∗(𝑠) = 𝑅∗(𝑠) 𝐸∗(𝑠) = [−𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)𝐸∗(𝑠)]∗ 𝐸∗(𝑠) = −𝐺𝐻∗(𝑠)𝐸∗(𝑠) 𝐶∗(𝑠) = [𝐺(𝑠)𝐸∗(𝑠)]∗ 𝐶∗(𝑠) = 𝐺∗(𝑠)𝐸∗(𝑠) 5. Desenhe o GFS amostrado usando apenas as equações com as variáveis discretas obtidas no passo anterior. 6. Uma vez tendo o GFS amostrado é possível utilizar a Fórmula de Mason. 𝐶∗(𝑠) 𝑅∗(𝑠) = 𝐺∗(𝑠) 1 + 𝐺𝐻∗(𝑠) 𝐸∗(𝑠) 𝑅∗(𝑠) = 1 1 + 𝐺𝐻∗(𝑠) 7. O GFS composto é obtido combinando o GFS equivalente com o GFS amostrado. A fórmula de Mason pode ser usada para calcular os ganhos no GFS composto. 𝐶(𝑠) 𝑅∗(𝑠) = 𝐺(𝑠) 1 + 𝐺𝐻∗(𝑠) 34 EXEMPLO 13. O Diagrama de Blocos de um sistema de controle discreto multimalha é mostrado na figura abaixo. Obtenha GFS Composto. SOLUÇÃO 1. Identifique as variáveis de entrada e de saída. Entradas: 𝑅(𝑠), 𝐸∗(𝑠), 𝐶∗(𝑠) Saídas: 𝐸(𝑠), 𝐶(𝑠) 2. Construa um GFS equivalente ao diagrama de blocos do sistema. 3. Escreva as equações de causa e efeito do sistema para o GFS equivalente. Relação entre 𝑅(𝑠) e 𝐸(𝑠): 𝐸(𝑠) = 𝑅(𝑠) Relação entre 𝑅(𝑠) e 𝐶(𝑠): Não há 35 Relação entre 𝐸∗(𝑠) e 𝐸(𝑠): 𝐸(𝑠) = −𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐸 ∗(𝑠) Relação entre 𝐸∗(𝑠) e 𝐶(𝑠): 𝐶(𝑠) = 𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐸 ∗(𝑠) Relação entre 𝐶∗(𝑠) e 𝐸(𝑠): 𝐸(𝑠) = 𝐻(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐶 ∗(𝑠) Relação entre 𝐶∗(𝑠) e 𝐶(𝑠): 𝐶(𝑠) = −𝐻(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐶 ∗(𝑠) 4. Aplique a transformada pulsada nos dois lados de cada equação de causa e efeito. 𝐸∗(𝑠) = 𝑅∗(𝑠) 𝐸∗(𝑠) = [−𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐸 ∗(𝑠)]∗ 𝐸∗(𝑠) = −𝐺1𝐺2 ∗(𝑠)𝐸∗(𝑠) 𝐶∗(𝑠) = [𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐸 ∗(𝑠)]∗ 𝐶∗(𝑠) = 𝐺1𝐺2 ∗(𝑠)𝐸∗(𝑠) 𝐸∗(𝑠) = [𝐺2(𝑠)𝐻(𝑠)𝐶 ∗(𝑠)]∗ 𝐸∗(𝑠) = 𝐺2𝐻 ∗(𝑠)𝐶∗(𝑠) 𝐶∗(𝑠) = [−𝐺2(𝑠)𝐻(𝑠)𝐶 ∗(𝑠)]∗ 𝐶∗(𝑠) = −𝐺2𝐻 ∗(𝑠)𝐶∗(𝑠) 5. Desenhe o GFS amostrado usando apenas as equações com as variáveis discretasobtidas no passo anterior. 36 6. Uma vez tendo o GFS amostrado é possível utilizar a Fórmula de Mason. 𝐶∗(𝑠) 𝑅∗(𝑠) = 𝐺1𝐺2 ∗(𝑠) 1 + 𝐺1𝐺2 ∗(𝑠) + 𝐺2𝐻∗(𝑠) − 𝐺1𝐺2 ∗(𝑠)𝐺2𝐻∗(𝑠) + 𝐺1𝐺2 ∗(𝑠)𝐺2𝐻∗(𝑠) 𝐶∗(𝑠) 𝑅∗(𝑠) = 𝐺1𝐺2 ∗(𝑠) 1 + 𝐺1𝐺2 ∗(𝑠) + 𝐺2𝐻∗(𝑠) 7. O GFS composto é obtido combinando o GFS equivalente com o GFS amostrado. A fórmula de Mason pode ser usada para calcular os ganhos no GFS composto. 𝐶(𝑠) 𝑅∗(𝑠) = 𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)[1 + 𝐺2𝐻 ∗(𝑠)] − 𝐺2(𝑠)𝐻(𝑠)𝐺1𝐺2 ∗(𝑠) 1 + 𝐺1𝐺2 ∗(𝑠) + 𝐺2𝐻∗(𝑠) 2.10 – MATLAB a) Funções de Transferência i. sys = tf(num,den); ii. [num,den] = series(num1,den1,num2,den2); iii. [num,den] = parallel(num1,den1,num2,den2); iv. [num,den] = feedback(num1,den1,num2,den2); 2.11 – LISTA DE EXERCÍCIOS OGATA: A3.1 a A3.5, A3.14 a A3.20, A3.23 a A3.27, B3.1 a B3.3, B3.5 a B3.7, B3.13, B3.14, B3.16, B3.18 a B3.21, B3.25 a B3.29. DORF: E2.1 a E2.3, E2.5 a E2.17, E2.20 a E2.26, E2.28 a E2.30, P2.1, P2.2(b), P2.3(b), P2.4, P2.5 a P2.18, P2.20 a P2.42, P2.44 a P2.49, P2.50(a,b,d), P2.51(a,b,d). KUO:
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