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Prévia do material em texto

Síndromes hipertensivas na
gestação
Profa.Dra. Elisiane S. Santos
Profa. Dra. Lais Tono Cardozo
Objetivos 
Descrever o conceito, classificação e epidemiologia da hipertensão na gravidez. 
Reconhecer a patogênese e os principais sinais e sintomas da hipertensão na gravidez. 
Identificar as principais complicações e as formas de tratamento das síndromes hipertensivas
intercorrentes da gravidez. 
1.
2.
3.
MEDUAM TBLUAM
NOME COMPLETO
Feedback
Na gestação, a pressão arterial sistêmica deve ser acompanhada, e pode se
classificar em: pré-eclâmpsia, eclâmpsia, pré-eclâmpsia sobreposta à HAS
crônica, hipertensão arterial sistêmica crônica e hipertensão gestacional.
Assinale a alternativa que esteja relacionada à hipertensão arterial sistêmica
crônica: 
A) Hipertensão registrada antes da gestação, no período que precede a 20ª semana de gravidez ou até doze
semanas após o parto.
B) Caracterizada por hipertensão arterial sistêmica detectada após a 20ª semana, sem proteinúria.
C) Definida pela elevação aguda da pressão arterial. 
D) Hipertensão prévia à gestação ou detectada antes da 20ª semana com proteinúria presente após a 20ª
semana.
A) Pré-eclâmpsia. 
B) Eclâmpsia. 
C) Hipertensão gestacional. 
D) Hipertensão crônica.
A gravidez pode induzir hipertensão arterial em mulher, previamente, normotensa
ou ainda agravar uma hipertensão preexistente. De acordo com a VI Diretriz
Brasileira de Hipertensão, o aparecimento de hipertensão e proteinúria (300 mg ou
mais de proteína em urina de 24 horas), após 20 semanas de gestação, em gestante
previamente normotensa, é classificado como:
Definição de síndromes hipertensivas na gestação
2013 International Society for the Study in Hypertension and Pregnancy (ISSHP) revisou a
classificação dos distúrbios hipertensivos na gestação:
1. Hipertensão crônica;
2. Hipertensão gestacional;
3. Pré-eclampsia com ou sem hipertensão sobreposta;
4. Hipertensão do avental branco;
Tranquilli AL, Dekker G, Magee L, Roberts J, Sibai BM, Steyn W, Zeeman GG, Brown A. The
classification, diagnosis and management of the hypertensive disorders of pregnancy: A revised
statement from the ISSHP. Pregnancy Hypertens. 2014; 4(2):97-104. 
C,S,G, 32 anos, G1P0A0, iniciou acompanhamento pré-natal na 9ª semana e vinha mantendo-se sem
intercorrências. Ao chegar para consulta de rotina, na 22ª semana, apresenta PA 140 x 90 mmHg, AFU
22 cm e BCF 136 bpm, sem outras alterações ao exame físico e sem queixas. Como conduta, opta-se
por solicitar um exame de urina e retorno no dia seguinte para nova aferição de PA. Ao retornar, sua
PA é de 140 x 90 mmHg, e exame de urina não revela alterações. 
Avaliando o quadro clínico descrito, qual é a hipótese diagnóstica mais provável e qual deve ser o
acompanhamento? 
a) Pré-eclâmpsia leve, acompanhamento semanal e solicitação de proteinúria de 24 h. 
b) Hipertensão gestacional, hospitalização para controle da pressão arterial e alta com prescrição de
anti-hipertensivo oral. 
c) Pré-eclâmpsia leve e hospitalização da paciente para avaliação da vitalidade fetal. 
d) Hipertensão gestacional, acompanhamento ambulatorial com prescrição de anti-hipertensivo e
solicitação de proteinúria de 24 h para descartar pré-eclâmpsia. 
Fonte: Concurso Público Edital No 01/2016 - UNIRIO, de 04 de fevereiro de 2016. 
Zugaib, Marcelo. Zugaib obstetrícia . Disponível em: Minha Biblioteca, (5ª edição). Editora Manole, 2023.
Zugaib, Marcelo. Zugaib obstetrícia . Disponível em: Minha Biblioteca, (5ª edição). Editora Manole, 2023.
Com relação à Síndrome HELLP, considera-se que:
a) é mais frequente em hipertensas crônicas e apresenta-se como quadro de icterícia por
hemólise, no período intra e pós-parto.
b) tem como manifestações mais frequentes a hemólise, plaquetopenia e a elevação de
enzimas hepáticas. 
c) é mais comum em primigestas com pré-eclâmpsia e caracteriza-se por hipertensão,
eritrocitose, leucopenia, linfocitose.
d) incide mais em nulíparas e manifesta-se por hipertensão, dor no hipocôndrio direito,
anemia e trombocitose microangiopática.
Hipertensão crônica
Ocorrência de HAS precedendo a gestação. 
Como muitas vezes não há registros de medidas de PA antes da gestação, considera-se
HAS crônica quando a HAS é constatada no 1o trimestre da gestação ou, no máximo,
até a 20a semana;
Hipertensão gestacional
É a hipertensão arterial que surge pela primeira vez após a 20a semana da gestação,
sem estar acompanhada de nenhum sinal, sintoma ou alteração laboratorial que
caracterize a pré-eclâmpsia. 
Pré-eclâmpsia
Caracterizada pela presença de hipertensão arterial, edema e/ou proteinúria a partir de
20 semanas de gestação, em pacientes previamente normotensas.
Fisiopatologia da PE
1ª onda de invasão
trofoblástica
6-12sem
2ª onda de invasão
trofoblástica
16-20sem
Fisiopatologia da PE
Ausência/deficiência da 2ª onda de invasão
(20sem)
Isquemia/hipóxia placentária
Estresse oxidativo: fatores inflamatórios /
antiangiogênicos
Lesão endotelial sistêmica
HAS + Lesões em órgãos alvo
(glomeruloendoteliose)
Prostaciclinas e óx.
nítrico
Tromboxano A2
Pré-
clinico
Clínico
Hipótese: Alterações na adaptação imunológica materna ao trofoblasto.
Hipoperfusão do trofoblasto, com consequente hipóxia
↑ (ativação) sistema inflamatório materno
↑ (aceleração) apoptose celular 
Consequência: limitação do estabelecimento (vascularização) da placentação devido ao
desequilíbrio entre fatores pró-angiogênicos (VEGF e PLGF) e fatores antiangiogênicos (sFLT-
1)
Ativação generalizada do sistema inflamatório materno
Disfunção endotelial universal
Espasmo arteriolar universal 
Insuficiência de múltiplos órgãos.
Ativação endotelial
Vasoconstrição e consequente aumento da resistência periférica;
Alterações na permeabilidade capilar, responsável pelo edema;
Ativação do sistema de coagulação.
1.
2.
3.
Fisiopatologia PE
Alterações fisiopatológicas da doença
hipertensiva da gestação (DHEG).
CIVD: coagulação intravascular
disseminada; 
DHL: desidrogenase lática; 
PlGF: placental growth fator (fator de
crescimento placentário); 
PRES: posterior reversible encephalopathy
syndrome (síndrome da encefalopatia
posterior reversível); 
sFlt-1: soluble FMS-like tyrosine 1 (tirosina
quinase-1 solúvel semelhante a FMS); 
sEng: soluble endoglin (endoglina solúvel); 
TXA2: tromboxano 
A2/PGI2: prostaciclina;
VEGF: vascular endothelial growth fator
(fator de crescimento endotelial vascular).
Glomeruloendoteliose e esclerose focal
Proteinúria 
↓ filtração glomerular
Fígado 
Isquemia em intensidade variável
↑ transaminases
Edema e/ou a hemorragia focais ou confluentes 
Ruptura hepática com hemorragia maciça
Rins 
Ativação e consumo de plaquetas
Coagulação disseminada
Cérebro 
Isquemia
edema difuso
Convulsão (eclampsia) 
AVE
Coagulação 
Fisiopatologia PE
Fatores de risco da PE
Zugaib, Marcelo. Zugaib obstetrícia. Disponível em:
Minha Biblioteca, (5th edição). Editora Manole,
2023.
Diagnóstico clínico e laboratorial da PE
Diferente de recomendações anteriores, a intensidade de proteinúria não deve mais ser
associada ao prognóstico materno ou pautar decisões isoladamente;
Pressão arterial elevada (>140X90 mmHg) após a 20ª semana de gestação;
Sintomas característicos, como dor de cabeça, inchaço ao redor dos olhos e, sobretudo, inchaço
das mãos;
Proteinúria: perda de 300 mg ou mais em urina de 24 horas;
 
Síndrome de HELLP
Síndrome é uma variante da pré–eclâmpsia, mecanismo de deflagração decorre do
funcionamento inadequado da placenta. 
Pode ocorrer na pré-eclâmpsia ou na eclâmpsia e se caracteriza por um conjunto de
sinais e sintomas associados a hemólise microangiopática, elevação das enzimas
hepáticas e plaquetopenia (Zugaib, 2023).
A ineficiência estaria relacionada com a onda de invasão trofoblástica.
Mecanismo sugerido seria a placentação anormal, mas com inflamação hepática
bastante exacerbada, ativação do sistema de coagulação e do sistema complemento. 
H: hemolyis, EL: elevated liver enzymes, LP: Low platelets;
A síndrome HELLPé uma condição bastante grave,
infrequente, que pode acometer gestantes e puérperas,
mas que deve ser reconhecida de forma imediata pela
maioria dos profissionais de saúde, no intuito de
diminuir as complicações advindas de sua evolução.
Síndrome de HELLP
Mulheres brancas ou pardas, 
Multíparas, 
Com pré-eclâmpsia grave ou eclâmpsia, 
Sem antecedentes pessoais de hipertensão arterial crônica, mas com antecedentes
familiares. 
Perfil sociodemográfico
Zugaib, Marcelo. Zugaib obstetrícia . Disponível em: Minha Biblioteca, (5ª edição). Editora Manole, 2023.
FIGURA. Tratamento obstétrico na síndrome HELLP. IG: idade gestacional.
Zugaib, Marcelo. Zugaib obstetrícia . Disponível em: Minha Biblioteca, (5ª edição). Editora Manole, 2023.
Hipertensão do avental branco
Cerca de 25% das pessoas que apresentam medidas aumentadas de PA no consultório
têm hipertensão do avental branco. 
O diagnóstico pode ser confirmado por medidas seriadas (preferentemente feitas por
enfermeiras) ou por monitorização ambulatorial da PA (MAPA). 
Caso de aplicação 
Paciente 30 anos, G1P0A0, procura a unidade de pronto atendimento gestando 35 semanas, com queixa
de cefaleia de intensidade forte e constante, acompanhada de náuseas, visão turva e escurecida há 5
dias. Relata dor em região frontal, de grande intensidade, de qualidade latejante associada com náusea e
fotofobia. A paciente afirma gestação sem intercorrências, com realização de pré-natal na unidade básica
de saúde: 6 consultas, relata que os sintomas surgiram de forma abrupta e que não tiveram fator
desencadeantes, nega febre e dor retro-orbitária. Relata oligúria e retenção urinária. Afirma ter diabetes
controlada diagnosticada há 5 anos, com uso diário de metformina. Nega hipertensão arterial e outras
doenças. Nega fator de melhora, e piora dos sintomas. Nega alergias.
Ao exame físico- sinais vitais: PA: 160x90 mmHg, FC: 110 bpm, FR: 22 irpm, T: 36,7ºC e SO2: 98%, lúcida e
orientada no tempo e no espaço, taquipneica, taquicardíaca, afebril, hidratada. Redução da acuidade
visual, edema em MMII: ++/4, AP: MV+, AC: BRNF em 2T s/S. Abdome compatível com gravídico de 35
semanas, com altura uterina de 35 cm, RHA+, sem cicatrizes, sem herniação. Fígado e baço não palpáveis
e abdome indolor à palpação superficial e profunda. Afirma náuseas no momento do atendimento. Na
genitália externa, sem lesões, verrugas ou secreções uretrais e vaginais.
Caso de aplicação
Exames laboratoriais: leve anemia (Hb <11 g/dL), nega uso de sulfato ferroso na gestação,
plaquetopenia (<100.000/mm3) a creatinina sérica elevada (>1,1 mg/dL); acido úrico elevado (>4,5
mg/dL); valores elevados de transaminase glutâmico pirúvica (TGP) e transaminase glutâmico
oxalacética (TGO), 87 U/L e 75 U/L, respectivamente, fosfatase alcalina elevada (260 U/L). No
sumário de urina foi obtido um quadro de proteinúria (>3 g/24h). 
Além dos exames laboratoriais foram feitos exames de imagem, uma USG obstétrica, onde foi
evidenciada alteração uteroplacentária caracterizada por um crescimento intrauterino restrito,
com Doppler umbilical alterado. 
A possível hipótese diagnóstica desse caso é a pré-eclâmpsia, caso a paciente não seja
imediatamente tratada poderá evoluir para complicações graves da pré-eclâmpsia. 
No caso de um não tratamento imediato, discorra quais afecções são observadas nos seguintes
sistemas (Sistema nervoso central; Cardiorrespiratório; Hematológico; Renal; Feto-placentário e
Hepático).
O grande marco na prevenção e no tratamento das convulsões na eclâmpsia foi o uso do
sulfato de magnésio (MgSO ), que provou ser mais eficiente que os anticonvulsivantes
clássicos como a fenitoína e benzodiazepínicos, tanto na interrupção da crise convulsiva
como na diminuição de suas recorrências.
Sabendo do uso seguro e efetivo do magnésio em casos de tratamento e prevenção de eclâmpsia, 
Acesse o Dynamed na minha biblioteca do Ulife, busque por “sulfato de magnésio” em “drogas”, e
descreva seu mecanismo de ação, relacionando com a indicação acima.
Caso de aplicação
(The Eclamptic Trial Collaborative Group 1995).
Leitura de texto base 
Orientações e recomendações da Febrasgo PRÉ-ECLÂMPSIA (Página 12 a 20); PDF enviado
aos representantes discentes;
Zugaib, Marcelo. Zugaib obstetrícia . Disponível em: Minha Biblioteca, (5ª edição). Editora
Manole, 2023.

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