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Física-Lançamento vertical e queda livre-f6fa763b42777553063ada250d9b5b6d-mesclado

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1 
Física 
 
Lançamento vertical e queda livre 
 
Resumo 
 
Lançamento Vertical: movimento realizado na vertical com velocidade inicial diferente de zero. Pode ser 
lançamento para cima ou para baixo. 
Queda Livre: movimento realizado na vertical com velocidade inicial sempre igual a zero. Apenas 
movimentos para baixo (queda). 
Como trata-se de um MUV, as equações que regem tal movimento são: 
Equação da posição: 
 
Equação da velocidade: 
 
Torricelli: 
 
Altura máxima: 
 
Algumas coisas mudaram em relação ao MUV: H é a altura que o corpo está, g é a aceleração da gravidade 
e o ± indica se a gravidade está a favor ou contra o movimento. 
Lembre-se de sempre adotar um referencial antes de começar a resolver as questões. É interessante usar 
tudo que está para cima positivo e tudo que está para baixo negativo. 
A altura máxima é atingida quando o corpo não consegue mais subir. Nessa situação, a velocidade do corpo 
é igual a zero. 
A gravidade tem o va lor aproximado g=9,81m/ s ², mas para a lgumas ques tões é pos s ível utilizar g=10m/ s ² 
(a própria ques tão va i informar is s o). 
 
 
 
 
 
 
2 
Física 
 
Gráficos 
Lançamento Vertical para cima (g contra o movimento) 
 
Lançamento Vertical para baixo (g a favor do movimento) 
 
Queda Livre (g a favor do movimento) 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Física 
 
Exercícios 
 
1. Um corpo ca i em queda livre de uma a ltura de 45 metros em um ambiente onde a gravidade pode s er 
cons iderada 10m/ s ² . 
Des preando a res is tência do a r, ca lcule: 
a) O tempo de queda; 
b) A velocidade do corpo no ins tante em que ele toca no s olo; 
c) A dis tância percorrida ao longo do s º s egundo. 
 
 
2. Um corpo abandonado em queda livre no mes mo ins tante em que outro é lançado para cima com 
velocidade de 20m/ s . Cons iderando que os dois corpos es tejam na mes ma vertica l, que a dis tância 
entre eles no início do experimento s eja de 20m e que g=10m/ s ² , determine o ins tante em que ocorrerá 
o encontro dos dois corpos . 
 
 
3. De um ponto loca lizado a uma a ltura h do s olo, lança - s e uma pedra vertica lmente para cima num loca l 
onde g=10m/ s ² . A figura a s eguir repres enta , em gráfico ca rtes iano, como a velocidade es ca la r da 
pedra varia , em função do tempo, entre o ins tante do lançamento (t = 0) e o ins tante em que chegta ao 
s olo (t = 3s ). 
 
 
a) Em que ins tante a pedra retoma ao ponto de partida? J us tifique s ua res pos ta . 
b) Calcule de que a ltura h, em relação ao s olo, a pedra foi lançada . 
 
 
4. Um objeto é lançado vertica lmente para cima e retorna ao ponto de partida em 2,0s . Des prezando- s e 
a res is tência do a r e cons iderando g = 10 m/ s ² , a a ltura a tingida pelo objeto é, em metros : 
a) 2,5. 
b) 5,0. 
c) 10. 
d) 20. 
e) 40. 
 
 
 
 
 
 
4 
Física 
 
5. Para ca lcular a a ltura de uma ponte s obre o leito de um rio, um garoto abandonou uma pedra da ponte, 
a partir do repous o, e mediu o tempo trans corrido a té que ela a tingis s e a s uperfície da água . 
Cons iderando a aceleração da gravidade igua l a 10m/ s ² e s abendo que o tempo de queda da pedra foi 
de 2,2 s egundos , pode- s e a firmar que a a ltura da ponte, em metros , é um va lor mais próximo de: 
a) 16. 
b) 20. 
c) 22. 
d) 24. 
e) 48. 
 
 
6. Atira- s e em um poço uma pedra vertica lmente para ba ixo, com uma velocidade inicia l V0=10m/ s . 
Sendo a aceleração loca l da gravidade igua l a 10 m/ s ² e s abendo- s e que a pedra gas ta 2s para chegar 
ao fundo do poço, podemos concluir que a profundidade des te é, em metros : 
a) 30. 
b) 40. 
c) 50. 
d) 20. 
e) Nenhuma das res pos tas anteriores . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
Física 
 
7. Para medir o tempo de reação de uma pes s oa , pode- s e rea lizar a s eguinte experiência : 
I. Mantenha uma régua (com cerca de 30 cm) sus pens a vertica lmente, s egurando-a pela 
extremidade s uperior, de modo que o zero da régua es teja s ituado na extremidade inferior. 
II. A pes s oa deve colocar os dedos de s ua mão, em forma de pinça , próximos do zero da régua , s em 
tocá- la . 
III. Sem avis o prévio, a pes s oa que es tiver s egurando a régua deve s oltá - la . A outra pes s oa deve 
procurar s egurá- la o mais rapidamente pos s ível e obs ervar a pos ição onde cons eguiu s egurar a 
régua , is to é, a dis tância que ela percorre durante a queda . 
 
O quadro s eguinte mos tra a pos ição em que três pes s oas cons eguiram s egurar a régua e os 
res pectivos tempos de reação 
 
 
 
A dis tância percorrida pela régua aumenta mais rapidamente que o tempo de reação porque a 
a) energia mecânica da régua aumenta , o que a faz ca ir mais rápido. 
b) res is tência do a r aumenta , o que faz a régua ca ir com menor velocidade. 
c) aceleração de queda da régua varia , o que provoca um movimento acelerado. 
d) força pes o da régua tem va lor cons tante, o que gera um movimento acelerado. 
e) velocidade da régua é cons tante, o que provoca uma pas s agem linear de tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Física 
 
8. Do terraço de um edifício, você s olta , s uces s ivamente, com velocidade inicia l nula , três bolinhas de aço, 
a 0,50s de interva lo. No ins tante em que você s olta a terceira , as duas primeiras s e encontram nas 
pos ições s indicadas na opção: 
a) c) e) 
b) d) 
 
 
 
 
9. Um corpo é lançado de ba ixo para cima com velocidade inicia l de 100m/ s . Qual a a ltura em que ele 
para e o tempo que demora depois para ca ir? Dado g=10m/ s ² . 
a) 1000m; 100s 
b) 750m; 50s 
c) 500m; 25s 
d) 500m; 10s 
e) 350m; 5s 
 
 
10. De um helicóptero que des ce vertica lmente é abandonada uma pedra , quando o mes mo s e encontra a 
100m do s olo. Sabendo que a pedra leva 4 s egundos para a tingir o s olo e s upondo g=10m/ s ² , a 
velocidade de des cida do helicóptero, no momento em que a pedra é abandonada , tem va lor: 
a) 25m/ s 
b) 20m/ s 
c) 15m/ s 
d) 10m/ s 
e) 5m/ s 
 
 
 
 
 
7 
Física 
 
11. Um jogador de bas quetebol cons egue dar um grande impuls o ao s a lta r e s eus pés a tingem a a ltura de 
1,25 m. A aceleração da gravidade no loca l tem o va lor de g = 10 m/ s 2. O tempo que o jogador fica no 
a r, aproximadamente, é: 
a) 1 s . 
b) 2 s . 
c) 3 s . 
d) 4 s . 
e) 5 s . 
 
 
12. Um objeto é lançado do s olo vertica lmente para cima. Quando s ua a ltura é 2 m, o objeto es tá com uma 
velocidade de 3 m/ s . Admitindo-s e que a aceleração gravitaciona l va le g=10m/ s ² , pode- s e a firmar que 
a velocidade com que es s e objeto foi lançado, em m/ s , é de: 
a) 4,7. 
b) 7. 
c) 8,5. 
d) 9. 
e) 9,5. 
 
 
13. A altura a lcançada por um corpo lançado vertica lmente para cima, no vácuo, com velocidade inicia l 
V0, a té s ua velocidade s e reduzir à metade é dada , em função da a ltura máxima H, pela expres s ão: 
a) H/ 2. 
b) H/ 4. 
c) H/ 8. 
d) 3H/ 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Física 
 
Gabarito 
 
4. B 
Como o tempo de subida é igual ao de descida e ambos valem 1 segundos, podemos calcular a altura 
através da equação de queda livre: 
H=a.t²/2 
 
H=10.1²/2 
 
H = 5 metros 
 
5. D 
S= gt² /2 
S=10*2,2²/2 
S=10*4,84/2 
S=48,2/2 
S = 24,1metros. 
 
6. B 
S = So+Vot + at 
S=10 . 2 + 10 . 2 = 20. 2 = 40m 
 
7. D 
 
 
8. B 
As 2 bolas que foram abandonadas percorrem um MUV no caso especial de queda livre. Para a 
primeira bola, que tem um movimento que dura 1 segundo. 
𝑆𝑆 = 𝑆𝑆𝑜𝑜 + 𝑣𝑣𝑜𝑜𝑡𝑡 +
𝑎𝑎𝑡𝑡2
2
 
𝑆𝑆 = 0 + 0.1 +
10(1)²
2
= 5 𝑚𝑚 
O movimento da s egunda bola dure apenas 0,5 s egundos . Logo: 
𝑆𝑆 = 0 + 0.0,5 +
10(0,5)²
2
= 1,25 𝑚𝑚 
Es s a ana lis e mos tra que a primeira bola es ta bem afas tada da s egunda e da terceirabola e a s egunda 
bola es ta mais proxima da terceira . Es s a conclus ão nos leva ao des enho da letra [B]. 
 
9. D 
Nes s e tipo de movimento, adotando o referencia l pa ra cima, a velocidade é pos itiva e a aceleração é 
nega tiva ,pois é contrá ria ao movimento,s abendo da pres ença da gravidade podemos admitir que s e tra ta 
de um M.U.V. vamos aplica r es s a s ituação em uma das fórmula s : 
Lembrando que o ins tante que o ins tante que o móvel para num lançamento vertica l é na mudança de 
s entido, ou s eja , v = 0 m/ s 
 
 
 
 
9 
Física 
 
V=vo+a.t 
0=100+(-10).t 
10t=100 
t=10s 
 
Ou seja depois de 10 segundos o corpo para lá em cima e muda de sentido(começa a cair). 
Pra achar o espaço(altura) vamos recorrer a fórmula de Torricelli. 
V²=V0²+2AΔS 
0=10000+2.(-10).Δs 
Δs =10000/ 20 
Δs = 500m (a ltura máxima) 
 
10. E 
S=So+Vo.t+(1/ 2)a .t² 
0=100+vo.4+1/ 2.(-10).4² 
0=100+4vo-5.16 
4vo=100-80 
4vo=20 
vo=20/ 4 
vo = 5 m/ s 
 
11. A 
V²=Vo² -2.g.h 
0=Vo² -2.10.1,25 
0=Vo² -20.1,25 
Vo²=25 
V=5m/ s 
 
V=v0 + a t 
5 = 0 – 10t 
T = 1/ 2s 
 
Tempo de s ubida = tempo de des cida 
Tempo tota l igua l a s oma dos tempos de s ubida e des cida 
Portanto, tempo tota l igua l a 1 s . 
 
12. B 
𝑣𝑣2 = 𝑣𝑣02 + 2𝑔𝑔ℎ 
32 = 𝑣𝑣02 − 40 
𝑣𝑣0 = 7 𝑚𝑚/𝑠𝑠 
 
13. D 
0 = 𝑣𝑣02 − 2𝑔𝑔𝑔𝑔 
𝑔𝑔 =
𝑣𝑣02
2𝑔𝑔
 
 
 
 
 
10 
Física 
 
𝑞𝑞𝑞𝑞𝑎𝑎𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 𝑣𝑣 =
𝑣𝑣0
2
→
𝑣𝑣02
4
= 𝑣𝑣02 − 2𝑔𝑔𝑔𝑔 → ℎ =
3
4
.
𝑣𝑣02
2𝑔𝑔
→ ℎ =
3𝑔𝑔
4
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este conteúdo pertence ao Descomplica. É vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. 
 Todos os direitos reservados. 
Material de apoio do Extensivo 
Física 
Professor: Leo Gomes 
 
 Lançamento Vertical e Queda Livre 
 
1. Um corpo cai em queda livre de uma altura de 45 metros em um ambiente onde a gravidade 
pode ser considerada 10m/s². 
Desprezando a resistência do ar, calcule: 
a) o tempo de queda; 
b) a velocidade do corpo no instante em que ele toca o solo 
c) a distância percorrida ao longo do 2o segundo 
 
 
2. Um corpo é abandonado em queda livre no mesmo instante em que outro é lançado para cima 
com velocidade de 20m/s. Considerando que os dois corpos estejam na mesma vertical, que a 
distância entre eles no início do experimento seja de 20m e que g=10m/s², determine o instante 
em que ocorrerá o encontro dos dois corpos. 
 
 
3. (UFRJ) De um ponto localizado a uma altura h do solo, lança-se uma pedra verticalmente para 
cima num local onde g=10m/s2. A figura a seguir representa, em gráfico cartesiano, como a 
velocidade escalar da pedra varia, em função do tempo, entre o instante do lançamento (t = 0) e o 
instante em que chega ao solo (t = 3s). 
 
 
 
a) Em que instante a pedra retoma ao ponto de partida? Justifique sua resposta. 
b) Calcule de que altura h, em relação ao solo, a pedra foi lançada. 
 
 
 
 
 
1 
Física 
 
Calorimetria 
 
Resumo 
 
Calor é definido como qualquer fluxo espontâneo de energia de um objeto para outro, causado somente pela 
diferença de temperatura entre os objetos. Dizemos que "calor" flui da água quente para o cubo de gelo frio e 
do Sol quente para a Terra fria. 
 
Calor sensível e latente 
A capacidade térmica de um objeto é a quantidade de calor necessária para aumentar sua temperatura 
dividida pela variação de temperatura provocada: 
 
(O símbolo para capacidade térmica é C.) A quantidade de calor calculada dessa maneira é denominada calor 
sensível (Qs). É claro que quanto maior for a substância, maior será sua capacidade térmica. Uma quantidade 
mais fundamental é o calor específico (característico da substância de que o objeto é feito), definido como a 
capacidade térmica por unidade de massa: 
 
A unidade de capacidade térmica é cal/°C, ou no Sistema Internacional, J/°C. Já a unidade de calor específico 
é cal/g°C, que no SI é J/g°C. É muito comum o uso da caloria como unidade fora do SI. Na unidades atuais, 1 
cal = 4,186 J. 
 
Em algumas situações, você pode fornecer calor para um sistema sem aumentar em nada sua temperatura. 
Isto normalmente ocorre durante uma mudança de fase, como o gelo derretendo ou a água fervendo. 
Tecnicamente, a capacidade térmica fica mal definida, já que você estaria dividindo por zero o calor! No 
entanto, ainda é interessante saber a quantidade de calor necessária para derreter ou ferver uma substância 
completamente. Esta quantidade de calor dividida pela massa da substância é chamada de calor latente da 
transformação (nome horrível, mas ok), e é denotada por L: 
 
O calor latente de fusão do gelo vale 80 cal/g, já o calor latente de vaporização da água é 540 cal/g. 
Cabe salientar que as mudanças de estado que ocorrem com perda de calor apresentam calores latentes 
negativos (solidificação e condensação). 
Um diagrama importante relaciona a temperatura de um objeto com o calor fornecido a ele (calor fornecido é 
positivo; calor cedido é negativo): 
 
 
 
 
2 
Física 
 
 
 
Começando na fase sólida, o corpo absorve calor a partir de uma fonte externa (fogão por exemplo) e aumenta 
de temperatura até chegar na temperatura de fusão. Nesse estágio, a temperatura do corpo não varia e todo 
calor absorvido (calor latente) é usado para quebrar ligações químicas (estamos numa mudança de fase). 
Logo em seguida a temperatura aumenta de novo até atingir a temperatura de vaporização e a análise se 
repete. 
 
Equilíbrio térmico e mecanismos de transporte de calor 
Dois últimos pontos a ressaltar neste resumo são o equilíbrio térmico e os mecanismos de transferência de 
calor. Note que o termômetro de mercúrio (ou qualquer termômetro) depende do seguinte fato fundamental: 
quando colocamos dois objetos em contato um com o outro e esperamos tempo suficiente, eles tendem a 
atingir a mesma temperatura. Dizemos então que eles estão em equilíbrio térmico e o calor que saiu de um 
objeto entrou no outro. Para dois ou mais corpos, vale a seguinte expressão: 
 
Ou seja, a soma dos "calores" recebidos mais a soma dos "calores" cedidos tem que ser nulo. 
Processos de transferências de calor são classificados em três categorias, de acordo com o mecanismo 
envolvido: 
• Condução é a transferência de calor por contato molecular: moléculas que movem rapidamente colidem 
com moléculas mais lentas, cedendo parte de sua energia no processo. 
• Convecção é o movimento global de um líquido ou gás, geralmente devido à tendência de materiais 
quentes de se expandirem e subirem em um campo gravitacional (ex. A água quente que vai do fundo da 
panela quente até a superfície mais fria, esquentando toda a água no meio do caminho). 
• Radiação é a emissão de ondas eletromagnéticas, em grande parte na faixa do infravermelho para 
objetos à temperatura ambiente, mas na faixa da luz visível para objetos bem mais quentes como a 
superfície do Sol. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Física 
 
 
Exercícios 
 
1. Para resfriar um líquido, é comum colocar a vasilha que o contém dentro de um recipiente com gelo, 
conforme a figura. 
 
 
Para que o resfriamento seja mais rápido, é conveniente que a vasilha seja metálica, em vez de ser de 
vidro, porque o metal apresenta, em relação ao vidro, um maior valor de: 
a) condutividade térmica. 
b) calor específico. 
c) coeficiente de dilatação térmica. 
d) energia interna. 
e) calor latente de fusão. 
 
 
2. Uma amostra de determinada substância com massa 30 g encontra-se inicialmente no estado liquido, 
a 60°C. Está representada pelo gráfico abaixo a temperatura dessa substância em função da 
quantidade de calor por ela cedida. 
 
 
Analisando esse gráfico, é correto afirmar que 
a) a temperatura de solidificação da substância é 10°C. 
b) o calor específico latente de solidificação é –1,0 cal/g. 
c) o calor específico sensível no estado líquido é 1/3 cal/g°C. 
d) o calor específico sensível no estado sólido é1/45 cal/g°C. 
e) ao passar do estado líquido a 60°C para o sólido a 10°C a substância perdeu 180 cal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
Física 
 
3. Aquecedores solares usados em residências têm o objetivo de elevar a temperatura da água até 70 °C. 
No entanto, a temperatura ideal da água para um banho é 30 °C. Por isso, deve-se misturar a água 
aquecida com a água a temperatura ambiente de outro reservatório, que se encontra a 25 °C. Qual a 
razão entre a massa de água quente e a massa de água fria na mistura para um banho à temperatura 
ideal? 
a) 0,111. 
b) 0,125. 
c) 0,357. 
d) 0,428. 
e) 0,833. 
 
 
4. Deseja-se transformar 100 g de gelo a –20 °C em água a 30 °C. Sabe-se que o calor específico do gelo 
vale 0,50 cal/g °C e o da água, 1,0 cal/g °C, e que o calor latente de fusão do gelo vale 80 cal/g. Quanto 
calor, em quilocalorias, devemos fornecer a esse gelo? 
a) 10 kcal 
b) 12 kcal 
c) 15 kcal 
d) 20 kcal 
e) 20 kcal 
 
5. Em um experimento foram utilizadas duas garrafas PET, uma pintada de branco e outra de preto 
acopladas cada uma a um termômetro. No ponto médio da distância entre as garrafas, foi mantida 
acesa, durante alguns minutos, uma lâmpada incandescente. Em seguida a lâmpada foi desligada. 
Durante o experimento, foram monitoradas as temperaturas das garrafas: 
a) enquanto a lâmpada permaneceu acesa e 
b) após a lâmpada ser desligada e atingirem o equilíbrio térmico com o ambiente. 
 
A taxa de variação da temperatura da garrafa preta, em comparação à garrafa branca, durante todo o 
experimento foi 
a) Igual no aquecimento e igual no resfriamento. 
b) Maior no aquecimento e igual no resfriamento. 
c) Menor no aquecimento e igual no resfriamento. 
d) Maior no aquecimento e menor no resfriamento. 
e) Maior no aquecimento e maior no resfriamento. 
 
 
 
 
 
5 
Física 
 
6. No manual fornecido pelo fabricante de uma ducha elétrica de 220V é apresentado um gráfico com a 
variação da temperatura da água em função da vazão para três condições (morno, quente e 
superquente). Na condição superquente, a potência dissipada é de 6500 W. 
Considere o calor específico da água igual a 4200 J/(kg C) e a densidade da água igual a 1 kg/L. 
 
 
 
Com base nas informações dadas, a potência na condição morno corresponde a que fração da potência 
na condição superquente? 
a) 1/3. 
b) 1/5. 
c) 3/5. 
d) 3/8. 
e) 5/8. 
 
 
7. Uma garrafa e uma lata de refrigerante permanecem durante vários dias em uma geladeira. Quando 
pegamos a garrafa e a lata com as mãos desprotegidas para retirá-las da geladeira, temos a impressão 
de que a lata está mais fria do que a garrafa. Isso é explicado pelo fato de: 
a) a temperatura do refrigerante na lata ser diferente da temperatura do refrigerante na garrafa; 
b) a capacidade térmica do refrigerante na lata ser diferente da capacidade térmica do refrigerante 
na garrafa; 
c) o calor específico dos dois recipientes ser diferente; 
d) o coeficiente de dilatação térmica dos dois recipientes ser diferente; 
e) a condutividade térmica dos dois recipientes ser diferente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Física 
 
8. Considere X e Y dois corpos homogêneos, constituídos por substâncias distintas, cujas massas 
correspondem, respectivamente, a 20 g e 10 g. O gráfico abaixo mostra as variações da temperatura 
desses corpos em função do calor absorvido por eles durante um processo de aquecimento. 
 
As capacidades térmicas de X e Y e, também, os calores específicos das substâncias que os 
constituem são, respectivamente: 
a) Cx = 10 cal/K, Cy = 4 cal/K, cx = 0,5 cal/g.K e cy = 0,4 cal/g.K 
b) Cx = 20 cal/K, Cy = 4 cal/K, cx = 1,5 cal/g.K e cy = 0,4 cal/g.K 
c) Cx = 10 cal/K, Cy = 5 cal/K, cx = 0,3 cal/g.K e cy = 0,7 cal/g.K 
d) Cx = 20 cal/K, Cy = 5 cal/K, cx = 0,5 cal/g.K e cy = 0,4 cal/g.K 
e) Cx = 20 cal/K, Cy = 5 cal/K, cx = 0,6 cal/g.K e cy = 0,7 cal/g.K 
 
 
9. Durante a primeira fase do projeto de uma usina de geração de energia elétrica, os engenheiros da 
equipe de avaliação de impactos ambientais procuram saber se esse projeto está de acordo com as 
normas ambientais. A nova planta estará localizada à beira de um rio, cuja temperatura média da água 
é de 25 °C, e usará a sua água somente para refrigeração. O projeto pretende que a usina opere com 
1,0 MW de potência elétrica e, em razão de restrições técnicas, o dobro dessa potência será dissipada 
por seu sistema de arrefecimento, na forma de calor. Para atender a resolução número 430, de 13 de 
maio de 2011, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, com uma ampla margem de segurança, os 
engenheiros determinaram que a água só poderá ser devolvida ao rio com um aumento de temperatura 
de, no máximo, 3 °C em relação à temperatura da água do rio captada pelo sistema de arrefecimento. 
Considere o calor especifico da água igual a 4 kJ/(kg °C). 
Para atender essa determinação, o valor mínimo do fluxo de água, em kg/s, para a refrigeração da usina 
deve ser mais próximo de 
a) 42. 
b) 84. 
c) 167. 
d) 250. 
e) 500. 
 
 
 
 
 
 
7 
Física 
 
10. O gálio (Ga) é um metal cuja temperatura de fusão, à pressão atmosférica, é aproximadamente igual a 
30 ºC. O calor específico médio do Ga na fase sólida é em torno de 0,4 kJ/(kg.ºC) e o calor latente de 
fusão é 80 kJ/kg. Utilizando uma fonte térmica de 100 W, um estudante determina a energia necessária 
para fundir completamente 100 g de Ga, a partir de 0ºC. O gráfico mostra a variação da temperatura 
em função do tempo das medições realizadas pelo estudante. 
 
O tempo total tT, em segundos, que o estudante levou para realizar o experimento. Suponha que todo o 
calor fornecido pela fonte é absorvido pela amostra de Ga. 
a) 60s 
b) 90s 
c) 92s 
d) 100s 
e) 105s 
 
 
 
 
 
8 
Física 
 
Gabarito 
 
1. A 
O metal tem maior coeficiente de condutividade térmica do que o vidro. O metal é bom condutor de calor 
e vidro é péssimo. 
 
2. B 
De fato: L = calor/massa = - 30/30= - 1cal/g. 
 
3. B 
 
 
4. B 
 
 
5. E 
Assumindo a garrafa pintada de preto com um corpo negro, ela se comportou como bom absorsor no 
aquecimento e bom emissor no resfriamento, apresentando maior taxa de variação de temperatura nos 
dois casos 
 
6. D 
 
 
 
 
 
9 
Física 
 
7. E 
O metal da lata tem condutividade térmica maior do que o vidro da garrafa. Assim, ao tocarmos ambos, 
perderemos calor mais rapidamente para a lata. Por isso ela parecerá mais fria do que a garrafa. 
 
8. A 
 
 
9. C 
 
 
10. C 
 
 
 
 
 
1 
Química 
 
Atomística Estrutura atômica (p,n,e), número de massa e massa 
atômica, átomos e íons, relação entre átomos 
 
Teoria 
 
A estrutura de um átomo é formada pela eletrosfera, onde encontramos os elétrons e pelo núcleo onde 
encontramos os prótons e nêutrons. 
 
A massa do isótopo de um átomo pode ser encontrada pela soma do número de prótons(p) e nêutrons(n). A 
massa dos elétrons(e-) de um átomo é desprezível pois é muito pequena em relação aos prótons e nêutrons. 
 
 Partícula Massa relativa Carga elétrica relativa 
Núcleo 
próton 1 1 
neutron 1 0 
eletrosfera elétron 1/1836 -1 
 
 
Estrutura de um átomo. Produzido por Vanussa Faustino, jan. 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
2 
Química 
 
O número de massa (A) é a soma de prótons e nêutrons no núcleo de um átomo. 
A = p + n 
A massa atômica (MA) encontrada na tabela periódica é uma média dos isótopos existentes do elemento. 
Pode ser encontrada por: 
𝑀𝐴 =
(𝐴1. %1)(𝐴2. %2) + ⋯ + (𝐴𝑛. %𝑛)
100
 
 
Número Atômico (Z) é o número de prótons presentes no núcleo de um átomo. 
Z = p 
 
Essas informações estão contidas na tabela periódica, observe o exemplo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hélio: tabela periódica. Produzido por Vanussa Faustino, jan. 2021. 
 
Quando um átomo está em seu estado fundamental (eletricamente neutro), o seu número de prótons (cargas 
positivas) é igual ao seu número de elétrons (cargas negativas).p = e– 
Portanto, para um átomo, o número de prótons é também igual ao número de elétrons. 
Z = p = e– 
Tais partículas subatômicas possuem cargas características. 
Próton: carga positiva 
Nêutron: neutro 
Elétron: carga negativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Química 
 
Íons 
Quando um átomo eletricamente neutro, ou seja, no estado fundamental perde ou recebe elétrons, ele se 
transforma em um ÍON. 
Quando perde elétrons → íon positivo → Cátion 
Quando ganha elétrons → íon negativo → Aniôn 
 
Exemplo: 
Cátions: 11Na+1; 12Mg+2, 13Al+3 
Ânions: 8O-2; 9F-1, 16S-2 
 
Obs.: Repare que todos os íons dos exemplos acima têm 10 elétrons em sua camada de valência, o que os 
tornam isoeletronicos. 
 
Obs2.: Íons monovalentes possuem carga +1 ou -1. 
Íons bivalentes possuem carga +2 ou -2. 
Íons trivalentes possuem carga +3 ou -3. 
 
 
Isótopos, isóbaros e isótonos 
São átomos que possuem o mesmo numero de prótons, de massa e de nêutrons, respectivamente. Esses 
nomes servem para facilitar a classificação dos átomos dos elementos químicos presentes na tabela 
periódica, de acordo com a quantidade de prótons, elétrons e nêutrons presentes em cada um deles: 
• Isótopos: são átomos que possuem o mesmo número de prótons (ou número atômico (Z)), mas 
apresentam diferente número de nêutrons e, consequentemente, diferente número de massa (A). 
• Isóbaros: são átomos que possuem o mesmo número de massa (A), mas diferentes números atômicos 
(Z). 
• Isótonos: são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons, mas diferentes números atômicos 
(Z) e de massa (A). 
• Isoeletrônicos: são átomos ou íons que possuem o mesmo número de elétrons. 
 
 Prótons Massa Nêutrons 
Isótopos = ≠ ≠ 
Isóbaros ≠ = ≠ 
Isótonos ≠ ≠ = 
 
Exemplo: 
Isótopos: mesmo número de prótons. 
A 12
28 A12
30 
Isóbaros: mesmo número de massa 
 
 
 
 
4 
Química 
 
A 12
28 B14
28 
 
Isótonos: mesmo número de nêutrons 
A 12
28 B12
30 
 
 
 
 
 
5 
Química 
 
Exercícios 
 
1. Os isótopos radioativos do cobalto apresentam grande importância na medicina, sendo utilizados na 
destruição de células cancerosas. O isótopo na forma de cátion bivalente, 60Co27 apresenta os 
seguintes números de prótons, elétrons e nêutrons, respectivamente: 
a) 27 – 27 – 35 
b) 27 – 25 – 33 
c) 60 – 29 – 33 
d) 60 – 27 – 35 
e) 59 – 27 – 32 
 
 
2. O desastre de Chernobyl ainda custa caro para a Ucrânia. A radiação na região pode demorar mais de 
24.000 anos para chegar a níveis seguros. 
Adaptado de Revista Superinteressante, 12/08/2016. 
 
Após 30 anos do acidente em Chernobyl, o principal contaminante radioativo presente na região é o 
césio-137, que se decompõe formando o bário-137. 
 
Esses átomos, ao serem comparados entre si, são denominados: 
a) isótopos 
b) isótonos 
c) isóbaros 
d) isoeletrônicos 
e) isomeros 
 
 
3. Um fogo de artifício é composto basicamente por pólvora (mistura de enxofre, carvão e salitre) e por 
um sal de um elemento determinado, por exemplo, sais de cobre, como 2CuC , que irá determinar a 
cor verde azulada da luz produzida na explosão. 
 
Observe as representações dos elementos enxofre e cobre presentes em um fogo de artifício: 3216 S e 
64
29Cu. 
 
A partir da análise dessas representações, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o 
número de massa do enxofre e o número de nêutrons do cobre. 
a) 32 e 29 
b) 32 e 35 
c) 16 e 29 
d) 16 e 35 
e) 16 e 64 
 
 
 
 
6 
Química 
 
4. Cientistas de cinco centros de pesquisa sobre o câncer nos EUA concluíram que cigarros “light” são 
mais perigosos para a saúde que os normais e têm contribuído para um forte aumento de um certo tipo 
de câncer de pulmão, devido aos seus filtros serem perfurados. Entre as substâncias presentes na 
fumaça do cigarro, podemos citar nicotina, CO, materiais particulados, como polônio, carbono, arsênio, 
níquel, chumbo e cádmio, entre outros. 
Disponível em: http://www.uol.com.br. Acessado em 23/05/2017 
 
Considerando as informações acima, assinale a alternativa correta. 
a) A fumaça do cigarro é uma mistura homogênea formada somente por substâncias simples. 
b) Entre os elementos citados, 
74
33As , 
207
82Pb , 
58
28Ni , 
112
48Cd , 
209
84Po e 
14
6C , há um par de 
isótonos. 
c) A queima do cigarro é considerada um processo físico. 
d) O monóxido de carbono representa uma substância simples. 
e) Os compostos polônio e carbono são representados pelos símbolos P e C, respectivamente. 
 
 
5. Em 2016 a União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) confirmou a descoberta de mais 
quatro elementos, todos produzidos artificialmente, identificados nas últimas décadas por cientistas 
russos, japoneses e americanos, e que completam a sétima fila da tabela periódica. Eles se chamam 
Nihonium (símbolo Nh e elemento 113), Moscovium (símbobo Mc e elemento 115), Tennessine 
(símbolo Ts e elemento 117) e Oganesson (símbolo Og e elemento 118). As massas atômicas 
destes elementos são, respectivamente, 286, 288, 294, 294. 
 
Com base nas afirmações acima assinale a alternativa correta. 
a) Esses elementos são representados por 113 115 117286 288 294Nh, Mc, Ts e 
188
294Og. 
b) Os elementos Tennessine e Oganesson são isóbaros. 
c) Estes elementos foram encontrados em meteoritos oriundos do espaço. 
d) Os elementos Tennessine e Oganesson são isótopos. 
e) Os quatro novos elementos são isótonos entre si. 
 
 
6. (UFJF) Segundo os modelos atômicos atuais, os prótons e nêutrons estão localizados no núcleo do 
átomo, ao qual se deve a maior parte da massa do átomo. Desta forma, podem-se caracterizar os 
elementos através do número atômico (Z) e do número de massa (A). John Dalton propôs a teoria do 
modelo atômico em 1808, e muitos de seus postulados mostraram-se bastante realistas em relação 
ao conhecimento atual sobre a teoria atômica. Entretanto, a existência de isótopos ainda não era 
conhecida. Assinale a alternativa na qual a afirmação do modelo atômico de Dalton NÃO esteja de 
acordo com a existência dos isótopos: 
a) Cada elemento é composto por átomos. 
b) Todos os átomos de um mesmo elemento são idênticos. 
c) Nas reações químicas, os átomos não são alterados. 
d) Os compostos são formados quando átomos de mais de um elemento se combinam. 
e) Se uma massa fixa de um elemento se combina com massas diferentes de um segundo elemento, 
estas massas relacionam-se entre si através de números pequenos e inteiros. 
 
 
 
 
7 
Química 
 
7. (Enem) Em 1808, Dalton publicou o seu famoso livro o intitulado Um novo sistema de filosofia química 
(do original A New System of Chemical Philosophy), no qual continha os cinco postulados que serviam 
como alicerce da primeira teoria atômica da matéria fundamentada no método científico. Esses 
postulados são numerados a seguir: 
1. A matéria é constituída de átomos indivisíveis. 
2. Todos os átomos de um dado elemento químico são idênticos em massa e em todas as outras 
propriedades. 
3. Diferentes elementos químicos têm diferentes tipos de átomos; em particular, seus átomos têm 
diferentes massas. 
4. Os átomos são indestrutíveis e nas reações químicas mantêm suas identidades. 
5. Átomos de elementos combinam com átomos de outros elementos em proporções de números 
inteiros pequenos para formar compostos. 
 
Após o modelo de Dalton, outros modelos baseados em outros dados experimentais evidenciaram, 
entre outras coisas, a natureza elétrica da matéria, a composição e organização do átomo e a 
quantização da energia no modelo atômico. 
(OXTOBY, D.W.; GILLIS, H. P.; BUTLER, L. J. Principles of Modern Chemistry. Boston: Cengage Learning, 2012 (adaptado).) 
Com base no modelo atual que descreve o átomo, qual dos postulados de Dalton ainda é considerado 
correto? 
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
e) 5 
 
 
8. (Enem) Um fato corriqueiroao se cozinhar arroz é o derramamento de parte da água de cozimento 
sobre a chama azul do fogo, mudando-a para uma chama amarela. Essa mudança de cor pode suscitar 
interpretações diversas, relacionadas às substâncias presentes na água de cozimento. Além do sal de 
cozinha (NaCl), nela se encontram carboidratos, proteínas e sais minerais 
Cientificamente, sabe-se que essa mudança de cor da chama ocorre pela: 
a) reação do gás de cozinha com o sal, volatilizando gás cloro. 
b) emissão de fótons pelo sódio, excitado por causa da chama. 
c) produção de derivado amarelo, pela reação com o carboidrato. 
d) reação do gás de cozinha com a água, formando gás hidrogênio. 
e) excitação das moléculas de proteínas, com formação de luz amarela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Química 
 
9. (PUC – RJ) O elemento selênio (Se) tem massa atômica igual a 78,96 u.m.a. Os dois isótopos mais 
abundantes do selênio são o 80Se e o 78Se. Sobre estes isótopos de selênio, é correto dizer que eles têm 
Dado: Se (Z=34). 
a) o mesmo número de massa. 
b) abundâncias percentuais iguais. 
c) o mesmo número de nêutrons. 
d) Não são o mesmo elemento 
e) o mesmo número de prótons. 
 
 
10. (UPE) Um laboratório brasileiro desenvolveu uma técnica destinada à identificação da origem de “balas 
perdidas”, comuns nos confrontos entre policiais e bandidos. Trata-se de uma munição especial, 
fabricada com a adição de corantes fluorescentes, visíveis apenas sob luz ultravioleta. Ao se disparar 
a arma carregada com essa munição, são liberados os pigmentos no atirador, no alvo e em tudo o que 
atravessar, permitindo rastrear a trajetória do tiro. 
(Adaptado de MOUTINHO, Sofia. À caça de evidências. Ciência Hoje, maio, 24-31, 2011.) 
Qual dos modelos atômicos a seguir oferece melhores fundamentos para a escolha de um 
equipamento a ser utilizado na busca por evidências dos vestígios desse tipo de bala? 
a) Modelo de Dalton. 
b) Modelo de Thompson. 
c) Modelo de Rutherford-Bohr. 
d) Modelo de Dalton-Thompson. 
e) Modelo de Rutherford- Thompson. 
 
 
 
 
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9 
Química 
 
Gabaritos 
 
1. B 
60 2
27Co
p 27
e 25
n A Z 60 27 33
+
−
=
=
= − = − =
 
 
2. C 
Césio-137 e bário-137 são isóbaros, pois apresentam o mesmo número de massa, ou seja, 137 (soma 
da quantidade de prótons e de nêutrons presentes no núcleo). 
 
3. B 
32 64
16 29
A p n 32 64 29 35 nêutrons
S Cu
= + = − =
 
 
4. B 
a) Incorreta. A fumaça do cigarro é uma mistura formada somente por substâncias simples e 
compostas. 
 
b) Correta. 
207 209
82 84Pb e Po são isótonos. 
74
33
207
82
58
28
112
48
209
84
14
6
As 74 33 41 nêutrons
Pb 207 82 125 nêutrons
Ni 58 28 30 nêutrons
Cd 112 48 64 nêutrons
Po 209 84 125 nêutrons
C 14 6 8 nêutrons
 − =
 − =
 − =
 − =
 − =
 − =
 
 
c) Incorreta. A queima do cigarro é considerada um processo químico, pois ocorrem reações 
químicas e rearranjos atômicos neste fenômeno. 
 
d) Incorreta. O monóxido de carbono ( )CO é exemplo de uma substância composta pelos elementos 
carbono e oxigênio. 
 
e) Incorreta. Os elementos químicos polônio e carbono são representados pelos símbolos Po e C, 
respectivamente. 
 
 
 
 
 
5. B 
a) Incorreta. Os elementos possuem as seguintes representações: 286 288 294113 115 117Nh, Mc, Ts e 
294
188Og. 
 
 
 
 
10 
Química 
 
b) Correta. Os elementos Tennessine e Oganesson, apresentam o mesmo número de massa, sendo, 
portanto, isóbaros. 
c) Incorreta. Todos os elementos citados no texto, são artificiais, ou seja, criados em laboratório, sob 
condições específicas. 
d) Incorreta. Os elementos Tennessine e Oganesson apresentam o mesmo número de massa, sendo, 
portanto, isóbaros. 
e) Incorreta. Isótonos são elementos que apresentam o mesmo número de nêutrons, os elementos 
citados no texto apresentam, respectivamente, 173,173,177 e 106. Portanto, apenas os elementos 
Nihonium (Nh) e Moscovium (Mc) são isótonos. 
 
6. B 
Atualmente consideramos que todos os átomos de um memso element são idênticos, pois o número de 
nêutrons pode variar. 
 
7. E 
[1] Incorreto. A matéria é constituída de átomos divisíveis (existem subpartículas). 
[2] Incorreto. Os átomos de um dado elemento químico não são idênticos em massa e em todas as 
outras propriedades, pois a quantidade de nêutrons pode variar nos isótopos. 
[3] Incorreto. As massas atômicas de elementos diferentes podem coincidir devido à existência dos 
isóbaros. 
[4] Incorreto. Os átomos são destrutíveis (existe a possibilidade de fissão nuclear), além disso, o número 
de oxidação de um elemento químico pode variar em uma reação química. 
[5] Correto. Átomos de elementos combinam com átomos de outros elementos em proporções de 
números inteiros pequenos para formar compostos (vide o cálculo estequiométrico). 
 
8. B 
No caso da abordagem da questão, para chegar-se a uma alternativa deve-se fazer a associação com o 
único metal citado no enunciado, ou seja, o sódio, pois outras possibilidades para a mudança da cor da 
chama, como a ocorrência de uma combustão incompleta do gás utilizado devido ao derramamento da 
água de cozimento, não são citadas. 
 
Pressupõe-se, então, que na água de cozimento estejam presentes cátions Na+ dissociados a partir do 
NaCl. 
 
O elemento metálico sódio, mesmo na forma iônica, libera fótons quando sofre excitação por uma fonte 
de energia externa e a cor visualizada é o amarelo. 
 
9. E 
a) Incorreta: O número de massa dos dois isótopos é diferente, ou seja, 80 ≠ 78. 
b) Incorreta: As abundâncias percentuais dos isótopos são diferentes. 
78,96 = X% x 80 + (1 - X%) x 78 
78,96 = X% x 80 + 78 – X% x 78 
2 x X% = 78,96 – 78 
 
 
 
 
11 
Química 
 
2 x X% = 0,96 ⇒ x% = 
0,96
2
 = 0,48 
X% = 0,48 = 48% (80Se) 
100% - 48% = 52% (78Se) 
c) Incorreta: Os isótopos do selênio possuem números de nêutrons diferentes. 
𝑆𝑒34
80 ⇒ Número de nêutrons = 80 – 34 = 46 
𝑆𝑒34
78 ⇒ Número de nêutrons = 78 – 34 = 44 
d) Incorreta. São o mesmo elemento. 
e) Correta: Átomos isótopos são aqueles que possuem o mesmo número de prótons (número atômico). 
 
10. C 
O modelo de Böhr oferece melhores fundamentos para a escolha de um equipamento a ser utilizado na 
busca por evidências dos vestígios. A partir das suas descobertas científicas, Niels Böhr propôs cinco 
postulados: 
1º) Um átomo é formado por um núcleo e por elétrons extranucleares, cujas interações elétricas seguem 
a lei de Coulomb. 
2º) Os elétrons se movem ao redor do núcleo em órbitas circulares. 
3º) Quando um elétron está em uma órbita ele não ganha e nem perde energia, dizemos que ele está em 
uma órbita discreta ou estacionária ou num estado estacionário. 
4º) Os elétrons só podem apresentar variações de energia quando saltam de uma órbita para outra. 
5º) Um átomo só pode ganhar ou perder energia em quantidades equivalentes a um múltiplo inteiro 
(quanta). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
Química 
 
Evolução dos modelos atômicos 
 
Teoria 
 
Evolução dos modelos atômicos 
A ideia de átomo na antiguidade não corresponde à mesma que se tem hoje. No século V a.C., o filósofo grego 
Leucipo e seu discípulo Demócrito imaginaram que a matéria não poderia ser infinitamente divisível, daí a 
palavra “átomo”, a = negação e tomo = divisível, ou seja, se partida variadas vezes, chegaria a uma partícula 
muito pequena, indivisível e impenetrável, e assim concluíram que toda matéria era constituída por pequenas 
partículas indivisíveis, os átomos. Essa teoria se manteve por longos anos. 
Somente no século XIX, um novo modelo, proposto por Dalton, foi apresentado para explicar de que se 
constituía a matéria. 
 
O Modelo atômico de Dalton (1803)John Dalton (1766-1844), cientista britânico retomou a ideia do átomo como constituinte básico da matéria. 
Dalton considerou os átomos como partículas pequenas esféricas maciças, impenetráveis, indivisíveis e 
indestrutíveis. Seu modelo ficou conhecido como “Bola de Bilhar”. Esse modelo foi considerado por cerca de 
100 anos, até que um novo modelo surgiu. 
 
Representação do modelo atômico de Dalton: A bola de bilhar 
 
O Modelo atômico de Thomson (1903) 
Em 1903, o físico britânico Joseph John Thomson (1856-1940) concluiu, após um estudo com raios catódicos 
(emitidos de uma fonte de cátions), que o átomo não era apenas uma esfera indivisível como tinha dito Dalton. 
Em seu estudo, percebeu a existência de partículas carregadas negativamente, determinando sua relação 
entre a carga dessas partículas (que foram denominados inicialmente como corpúsculos) e a massa. 
 
O experimento de Thomson com raios catódicos. 
 
 
 
 
2 
Química 
 
Para medir a razão entre a carga e a massa do elétron, um feixe de raios catódicos (elétrons) passa através 
de um campo elétrico e de um campo magnético. De modo que o campo elétrico provoca desvio em um 
sentido, enquanto o campo magnético desvia o feixe no sentido oposto. Posteriormente, deduziu a existência 
de uma carga positiva. 
Seu modelo consistia em uma esfera maciça carregada positivamente, na qual se encontravam incrustadas 
as cargas negativas, chamadas de elétrons. Se modelo foi conhecido como pudim de passas. 
 
Thomson e seu Modelo atômico: Esfera maciça carregada positivamente incrustada de cargas negativas, 
semelhante a um “pudim de passas”. 
 
 
O Modelo atômico de Rutherford (1911) 
Após a descoberta da Radioatividade, em 1911, o físico da Nova Zelândia Ernest Rutherford (1871-1937) e 
seus colaboradores realizaram, dentre outras, uma experiência cujo objetivo era determinar as propriedades 
das partículas alfa e sua interação com a matéria. O experimento consistiu em bombardear uma finíssima 
lâmina de ouro com partículas alfa, emitidas por polônio radioativo em uma chapa fotográfica. Com o 
experimento, ele percebeu que algumas partículas atravessavam a lâmina sem sofrer desvio, enquanto outras 
eram desviadas e uma parte delas era ricocheteada. 
 
Experimento de Rutherford: Partículas alfa (emitidas por Polônio radioativo) bombardeando uma fina lâmina 
de ouro para uma chapa fotográfica (detector de partículas). 
 
O físico chegou à conclusão de que a maioria das partículas atravessou a lâmina sem desviar, pois o átomo 
é constituído em grande parte por espaço vazio. As outras partículas que sofreram desvio provavelmente 
foram repelidas pelo núcleo, devido à positividade de suas cargas. E, por fim, as que ricochetearam foram 
também repelidas pelo núcleo. 
 
Conclusões de Rutherford a respeito do desvia de algumas partículas. 
 
 
 
 
3 
Química 
 
Baseado nesta experiência, Rutherford elaborou um modelo que ficou conhecido como “Modelo planetário”, 
em que o átomo possuía um núcleo, onde estaria concentrada a maior parte da massa do átomo, e era envolto 
por elétrons girando em elipses (a eletrosfera, isto é, a maior parte de volume atômico). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modelo planetário de Rutherford: o átomo com um núcleo, onde está concentrada a maior parte de sua massa, 
envolto por elétrons girando na eletrosfera. A principal falha no modelo de Rutherford foi não considerar que 
os elétrons, como partículas carregadas girando ao redor do núcleo, gradativamente perderiam energia 
e atingiriam o núcleo. O próximo modelo estava baseado nesta hipótese e em estudos da teoria quântica. 
 
 
O Modelo atômico de Bohr (1913) 
O físico dinamarquês, Neils Bohr (1885-1962) propôs um modelo que seria formado por um núcleo positivo 
com uma parte periférica, onde giravam os elétrons. Ainda semelhante ao modelo de Rutherford, a diferença 
entre estes era que para Bohr, os elétrons giravam, sem emitir ou absorver energia, em órbitas circulares, as 
quais ele denominou níveis de energia ou camadas. 
 
Modelo atômico de Bohr: um núcleo positivo com uma parte periférica, onde os elétrons, sem emissão ou 
absorção de energia giravam em órbitas circulares (camadas ou níveis de energia). 
Além do já dito, Bohr disse que ao ganhar energia um elétron é capaz de saltar para um nível mais 
energético(mais externo) e que ao cessar essa energia o elétron retorna para o seu nível original, liberando a 
energia absorvida anteriormente sob forma de luz, esse fenômeno foi denominado Salto quântico. 
 
eletrosfera 
elétron 
próton
 
 Elétron 
nêutron
 
 Elétron 
núcleo 
 
 
 
 
4 
Química 
 
 
 
 
O Modelo atômico de Sommerfeld (1915) 
O físico alemão Arnold Johannes Wilhelm Sommerfeld, em 1915, estudando os espectros de emissão de 
átomos mais complexos que o hidrogênio, admitiu que em cada camada eletrônica (n) havia 1 órbita circular 
e (n-1) órbitas elípticas com diferentes características. Essas órbitas elípticas foram então chamadas de 
subníveis ou subcamadas e caracterizadas por l,onde l=0, l=1, l=2 e l=3 são respectivamente os subníveis s, p, 
d e f. Por exemplo, na 4ª camada há uma órbita circular e três elípticas. 
 
Modelo dos orbitais atômicos 
• Princípio da dualidade partícula-onda (De Broglie) 
• Princípio da incerteza de Heisenberg: não é possível calcular a posição e a velocidade de um elétron, num 
mesmo instante. 
• Orbital: região do espaço ao redor do núcleo onde é máxima a probabilidade de encontrar um elétron. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
n=1 n=2 n=3 n=4 
Disponível em: www.portaissaofrancisco.com.br/alfa/modelo-atomico-atual-/modelo-atomico-atual-8.php. 
 
 
Ele propôs este modelo através na teoria da relatividade de Einstein e da teoria quântica, assim podendo 
explicar detalhes dos espectros. Como ele complementou o que Bohr não conseguia explicar 
satisfatoriamente para átomos além dos hidrogenoides, o modelo ficou conhecido como Bohr-Sommerfeld. 
A energia do elétron seria determinada pela distância em que se encontrava do núcleo e pelo tipo de órbita 
que descreve. 
 
l=0
 
l=0 
l=1 
l=0 
l=1 
l=2 
l=0 
l=1 
l=2 
l=3 
 
 
 
 
5 
Química 
 
Exercícios 
 
1. Um teste de laboratório permite identificar alguns cátions metálicos ao introduzir uma pequena 
quantidade do material de interesse em uma chama de bico de Bunsen para, em seguida, observar a 
cor da luz emitida. 
A cor observada é proveniente da emissão de radiação eletromagnética ao ocorrer a 
a) mudança da fase sólida para a fase líquida do elemento metálico. 
b) combustão dos cátions metálicos provocada pelas moléculas de oxigênio da atmosfera. 
c) diminuição da energia cinética dos elétrons em uma mesma órbita na eletrosfera atômica. 
d) transição eletrônica de um nível mais externo para outro mais interno na eletrosfera atômica. 
e) promoção dos elétrons que se encontram no estado fundamental de energia para níveis mais 
energéticos. 
 
 
2. Desde a Grécia antiga, filósofos e cientistas vêm levantando hipóteses sobre a constituição da matéria. 
Demócrito foi uns dos primeiros filósofos a propor que a matéria era constituída por partículas muito 
pequenas e indivisíveis, as quais chamaram de átomos. A partir de então, vários modelos atômicos 
foram formulados, à medida que novos e melhores métodos de investigação foram sendo 
desenvolvidos. A seguir, são apresentadas as representações gráficas de alguns modelos atômicos: 
 
Assinale a alternativa que correlaciona o modelo atômico com a sua respectiva representação gráfica. 
a) I - Thomson, II - Dalton, III - Rutherford-Bohr. 
b) I - Rutherford-Bohr, II - Thomson, III - Dalton. 
c) I - Dalton, II - Rutherford-Bohr, III - Thomson. 
d) I - Dalton, II - Thomson, III - Rutherford-Bohr. 
e) I - Thomson, II - Rutherford-Bohr, III - Dalton. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Química 
 
 
3. Analise a seguinte charge: 
 
As estudantesEugênia e Lolita estão falando, respectivamente, sobre os modelos atômicos de 
a) Dalton e Thomson. 
b) Dalton e Rutherford-Bohr. 
c) Thomson e Rutherford-Bohr. 
d) Modelo Quântico e Thomson. 
e) Rutherford-Bohr e Modelo Quântico. 
 
 
4. Em 1808, Dalton publicou o seu famoso livro o intitulado Um novo sistema de filosofia química (do 
original A New System of Chemical Philosophy), no qual continha os cinco postulados que serviam como 
alicerce da primeira teoria atômica da matéria fundamentada no método científico. Esses postulados 
são numerados a seguir: 
1. A matéria é constituída de átomos indivisíveis. 
2. Todos os átomos de um dado elemento químico são idênticos em massa e em todas as outras 
propriedades. 
3. Diferentes elementos químicos têm diferentes tipos de átomos; em particular, seus átomos têm 
diferentes massas. 
4. Os átomos são indestrutíveis e nas reações químicas mantêm suas identidades. 
5. Átomos de elementos combinam com átomos de outros elementos em proporções de números 
inteiros pequenos para formar compostos. 
 
Após o modelo de Dalton, outros modelos baseados em outros dados experimentais evidenciaram, 
entre outras coisas, a natureza elétrica da matéria, a composição e organização do átomo e a 
quantização da energia no modelo atômico. 
OXTOBY, D.W.; GILLIS, H. P.; BUTLER, L. J. Principles of Modern Chemistry. Boston: Cengage Learning, 2012 (adaptado). 
 
 
Com base no modelo atual que descreve o átomo, qual dos postulados de Dalton ainda é considerado 
correto? 
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
e) 5 
 
 
 
 
7 
Química 
 
5. Para termos ideia sobre as dimensões atômicas em escala macroscópica podemos considerar que se 
o prédio central da Universidade Estadual de Goiás, em Anápolis, fosse o núcleo do átomo de 
hidrogênio, a sua eletrosfera pode estar a aproximadamente 1000 km. Dessa forma, o modelo atômico 
para matéria é uma imensidão de vácuo com altas forças de interação. 
Considerando-se a comparação apresentada no enunciado, a presença de eletrosfera é coerente com 
os modelos atômicos de 
a) Dalton e Bohr. 
b) Bohr e Sommerfeld. 
c) Thompson e Dalton. 
d) Rutherford e Thompson. 
e) Dalton e Sommerfeld 
 
 
6. Trata-se de um modelo no qual os átomos de um mesmo elemento químico possuem propriedades 
iguais. A união desses átomos na formação de compostos ocorre em proporções numéricas fixas e a 
reação química dos mesmos envolve apenas combinação, separação e rearranjo. 
Essa descrição refere-se ao modelo atômico de 
a) Bohr. 
b) Dalton. 
c) Thomson. 
d) Rutherford. 
e) Lavoisier 
 
 
Texto para a próxima questão: 
Um aluno recebeu, na sua página de rede social, uma foto mostrando fogos de artifícios. 
No dia seguinte, na sequência das aulas de modelos atômicos e estrutura atômica, o aluno comentou com o 
professor a respeito da imagem recebida, relacionando-a com o assunto que estava sendo trabalhado, 
conforme mostra a foto. 
 
 
 
 
 
8 
Química 
 
 
 
Legenda das cores emitidas 
Na Ba Cu Sr Ti 
amarelo verde azul vermelho branco metálico 
 
7. O aluno comentou corretamente que o modelo atômico mais adequado para explicar a emissão de 
cores de alguns elementos indicados na figura é o de 
a) Rutherford-Bohr. 
b) Dalton. 
c) Proust. 
d) Rutherford. 
e) Thomson. 
 
 
8. As investigações realizadas pelos cientistas ao longo da história introduziram a concepção do átomo 
como uma estrutura divisível, levando à proposição de diferentes modelos que descrevem a estrutura 
atômica. 
O modelo que abordou essa ideia pela primeira vez foi o de 
a) Bohr. 
b) Dalton. 
c) Thomson. 
d) Rutherford. 
e) Sommerfeld 
 
 
9. Um fato corriqueiro ao se cozinhar arroz é o derramamento de parte da água de cozimento sobre a 
chama azul do fogo, mudando-a para uma chama amarela. Essa mudança de cor pode suscitar 
interpretações diversas, relacionadas às substâncias presentes na água de cozimento. Além do sal de 
cozinha (NaC ), nela se encontram carboidratos, proteínas e sais minerais. 
Cientificamente, sabe-se que essa mudança de cor da chama ocorre pela 
a) reação do gás de cozinha com o sal, volatilizando gás cloro. 
b) emissão de fótons pelo sódio, excitado por causa da chama. 
c) produção de derivado amarelo, pela reação com o carboidrato. 
d) reação do gás de cozinha com a água, formando gás hidrogênio. 
e) excitação das moléculas de proteínas, com formação de luz amarela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
Química 
 
10. Um laboratório brasileiro desenvolveu uma técnica destinada à identificação da origem de “balas 
perdidas”, comuns nos confrontos entre policiais e bandidos. Trata-se de uma munição especial, 
fabricada com a adição de corantes fluorescentes, visíveis apenas sob luz ultravioleta. Ao se disparar 
a arma carregada com essa munição, são liberados os pigmentos no atirador, no alvo e em tudo o que 
atravessar, permitindo rastrear a trajetória do tiro. 
Adaptado de MOUTINHO, Sofia. À caça de evidências. Ciência Hoje, maio, 24-31, 2011. 
 
Qual dos modelos atômicos a seguir oferece melhores fundamentos para a escolha de um 
equipamento a ser utilizado na busca por evidências dos vestígios desse tipo de bala? 
a) Modelo de Dalton. 
b) Modelo de Thompson. 
c) Modelo de Rutherford-Bohr. 
d) Modelo de Dalton-Thompson. 
e) Modelo de Rutherford- Thompson. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 
Química 
 
Gabaritos 
 
1. D 
De acordo com o modelo de Böhr, a cor observada é proveniente da emissão de radiação eletromagnética 
ao ocorrer a transição eletrônica de um nível mais externo (mais energético) para outro mais interno 
(menos energético) na eletrosfera atômica. 
 
 
2. D 
I. Dalton, que propôs uma ideia de átomo: maciço, indivisível e indestrutível, semelhante a um “bola de 
bilhar”. 
II. Thomson, sua proposta era que o átomo seria uma esfera positiva, com cargas negativas 
incrustadas. 
III. Rutherford-Bohr, baseado no experimento, onde bombardeou com partículas alfa, uma fina lâmina 
de ouro, constatou que o átomo era composto por imensos espaços vazios, onde os elétrons orbitam 
ao redor de um núcleo pequeno e positivo, numa região chamada de eletrosfera. 
 
3. C 
No caso da Eugênia, o modelo atômico a qual se refere é o de Thomson que ficou conhecido como 
“pudim de passas” , modelo que introduziu a natureza elétrica da matéria, pois para ele o átomo era uma 
esfera positiva com cargas negativas incrustadas. 
Para a estudante Lolita, a ideia de “cebola” remete a ideia dos níveis de energia propostos por Rutherford-
Bohr. 
 
4. E 
(1) Incorreto. A matéria é constituída de átomos divisíveis (existem subpartículas). 
(2) Incorreto. Os átomos de um dado elemento químico não são idênticos em massa e em todas as 
 
 
 
 
11 
Química 
 
outras propriedades, pois a quantidade de nêutrons pode variar nos isótopos. 
(3) Incorreto. As massas atômicas de elementos diferentes podem coincidir devido à existência dos 
isóbaros. 
(4) Incorreto. Os átomos são destrutíveis (existe a possibilidade de fissão nuclear), além disso, o número 
de oxidação de um elemento químico pode variar em uma reação química. 
(5) Correto. Átomos de elementos combinam com átomos de outros elementos em proporções de 
números inteiros pequenos para formar compostos (vide o cálculo estequiométrico). 
 
5. B 
Para Thompson e Dalton o átomo não tinha eletrosfera. Somente a partir do modelo de Rutherford foi 
constatado que o átomo possuía um núcleo denso e pequeno e os elétrons ficariam girando ao redor 
desse núcleo na eletrosfera. 
Este modelo foi aperfeiçoado por Niels Bohr que afirmou que oselétrons giravam em níveis definidos de 
energia. 
Para Sommerfield a energia do elétron poderia ser determinada pela distância em que se encontrava do 
núcleo e pelo tipo de órbita que descreve. 
 
6. B 
Segundo Dalton os átomos eram esferas maciças, indivisíveis e indestrutíveis, semelhantes as “bolas de 
bilhar” e ainda segundo esse cientista átomos de um mesmo elemento são iguais em suas propriedades, 
se unem em proporções definidas na formação de novas substâncias e não podem ser criados ou 
destruídos apenas reorganizados na formação de novas substâncias. 
 
7. A 
Böhr intuiu que deveriam existir muitos comprimentos de onda diferentes, desde a luz visível até a 
invisível. Ele deduziu que estes comprimentos de onda poderiam ser quantizados, ou seja, um elétron 
dentro de um átomo não poderia ter qualquer quantidade de energia, mas sim quantidades específicas 
e que se um elétron caísse de um nível de energia quantizado (nível de energia constante) para outro 
ocorreria a liberação de energia na forma de luz num único comprimento de onda. 
 
8. C 
Thomson verificou que os raios catódicos podem ser desviados na presença de um campo elétrico. 
 
 
 
 
 
12 
Química 
 
Observe que na figura anterior o feixe de partículas que sai do polo negativo (cátodo) sofre um desvio 
acentuado em direção à placa positiva. 
Thomson concluiu com um experimento semelhante ao descrito na figura anterior que as partículas do 
raio catódico têm carga negativa. Essas partículas são chamadas de elétrons, e a ideia do átomo divisível 
foi provada. 
 
9. B 
No caso da abordagem da questão, para chegar-se a uma alternativa deve-se fazer a associação com o 
único metal citado no enunciado, ou seja, o sódio, pois outras possibilidades para a mudança da cor da 
chama, como a ocorrência de uma combustão incompleta do gás utilizado devido ao derramamento da 
água de cozimento, não são citadas. 
Pressupõe-se, então, que na água de cozimento estejam presentes cátions Na+ dissociados a partir do 
NaC . 
O elemento metálico sódio, mesmo na forma iônica, libera fótons quando sofre excitação por uma fonte 
de energia externa e a cor visualizada é o amarelo. 
 
10. C 
O modelo de Böhr oferece melhores fundamentos para a escolha de um equipamento a ser utilizado na 
busca por evidências dos vestígios. 
A partir das suas descobertas científicas, Niels Böhr propôs cinco postulados: 
1º) Um átomo é formado por um núcleo e por elétrons extranucleares, cujas interações elétricas seguem 
a lei de Coulomb. 
2º) Os elétrons se movem ao redor do núcleo em órbitas circulares. 
3º) Quando um elétron está em uma órbita ele não ganha e nem perde energia, dizemos que ele está em 
uma órbita discreta ou estacionária ou num estado estacionário. 
4º) Os elétrons só podem apresentar variações de energia quando saltam de uma órbita para outra. 
5º) Um átomo só pode ganhar ou perder energia em quantidades equivalentes a um múltiplo inteiro 
(quanta). 
 
 
 
 
1 
Química 
 
Distribuição eletrônica 
 
 
Resumo 
 
Linus Pauling propôs um diagrama prático de distribuição eletrônica. Nele, os elétrons são distribuídos em 
ordem crescente de energia em níveis e subníveis na eletrosfera do átomo. Veja o Diagrama de Pauling de 
subníveis de energia, na figura abaixo, e perceba a ordem de preenchimento expressa nas setas vermelhas. 
 
 
Neste ponto, é importante notar que os elétrons que existem hoje, com exceção dos descobertos em 2016, 
se distribuem em até 7 níveis de energia e cada nível contém um determinado número de subníveis. Além 
disso, todo átomo tem um certo número de elétrons* que devem ser preenchidos seguindo o Diagrama de 
Pauling. 
O subnível s comporta o máximo de 2 elétrons; o p, 6; o d, 10 e o f, 14. 
 
 
Veja o preenchimento de um átomo de Bário que possui 56 elétrons como exemplo: 
 
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 
 
*Para saber o número de elétrons a preencher em um átomo neutro lembre-se que o número de prótons é 
igual ao número de elétrons em um átomo neutro. Portanto, o número atômico indicará o número de elétrons. 
No caso de íons, deve-se adicionar ou remover elétrons à quantidade de elétrons no átomo neutro, mas todo 
muito cuidado, alguns podem gerar pequenas confusões. 
 
 
 
 
 
2 
Química 
 
Íons podem seguir a seguinte regra de distribuição: faz-se o preenchimento do átomo em seu estado neutro 
e, depois, retira(m)-se o(s) elétron(s) da camada de valência (a mais externa). No caso de ânions, adicionam-
se os elétrons nas camadas seguintes. 
 
Exemplo: 
Fe: 1s22s22p63s23p64s23d6 
Fe2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 
 
Obs.: a camada de valência não necessariamente é a última da sequência. 
 
S: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 
S2-: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 
 
Distribuição por camadas e por subníveis 
Camadas serão representadas por letras ou números (de 1 a 7 ou de K a Q) e suportam um número definido 
de elétrons (representadas abaixo): 
 
Camada 1 ou K = 2; 
Camada 2 ou L = 8; 
Camada 3 ou M = 18; 
Camada 4 ou N = 32; 
Camada 5 ou O = 32; 
Camada 6 ou P = 18; 
Camada 7 ou Q = 8. 
 
Perceba a diferença entre os tipos de preenchimento pelo exemplo do enxofre (S). Em uma das distribuições, 
mostram-se os subníveis, enquanto a outra mostra apenas as camadas preenchidas. 
 
S: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 → (por subníveis) 
S: K = 2; L = 8; M = 6 → (por níveis ou camadas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Química 
 
Exercícios 
 
1. Quando um átomo, ou um grupo de átomos, perde a neutralidade elétrica, passa a ser denominado de 
íon. Sendo assim, o íon é formado quando o átomo (ou grupo de átomos) ganha ou perde elétrons. 
Logicamente, esse fato interfere na distribuição eletrônica da espécie química. Todavia, várias espécies 
químicas podem possuir a mesma distribuição eletrônica. 
Considere as espécies químicas listadas na tabela a seguir: 
 
I II III IV V VI 
2
20Ca
+ 216S
− 19F
− 117C
− 238Sr
+ 324Cr
+ 
 
A distribuição eletrônica 2 2 6 2 61s , 2s , 2p , 3s , 3p (segundo o Diagrama de Linus Pauling) pode 
corresponder, apenas, à distribuição eletrônica das espécies 
a) I, II, III e VI. 
b) II, III, IV e V. 
c) III, IV e V. 
d) I, II e IV. 
e) I, V e VI. 
 
 
2. Um átomo possui configuração eletrônica, cujo orbital mais energético é o 3d. Este orbital se encontra 
semipreenchido. A respeito da configuração eletrônica deste átomo é CORRETO afirmar. 
a) A distribuição eletrônica da camada de valência é 22s e 62p . 
b) Todos os elétrons presentes neste átomo possuem spin eletrônico emparelhado, em sua 
configuração de menor energia. 
c) Apenas um elétron presente neste átomo possui spin eletrônico desemparelhado, em sua 
configuração de menor energia. 
d) Este átomo possui 25 elétrons, sendo 20 com spins emparelhados e 5 com spins 
desemparelhados. 
e) A promoção de um elétron do orbital 3p para um orbital de maior energia leva a configuração 
eletrônica 4 13p 4s . 
 
3. As propriedades das substâncias químicas podem ser previstas a partir das configurações eletrônicas 
dos seus elementos. De posse do número atômico, pode-se fazer a distribuição eletrônica e localizar a 
posição de um elemento na tabela periódica, ou mesmo prever as configurações dos seus íons. 
Sendo o cálcio pertencente ao grupo dos alcalinos terrosos e possuindo número atômico Z 20,= a 
configuração eletrônica do seu cátion bivalente é: 
a) 
2 2 6 21s 2 s 2 p 3 s
 
b) 
2 2 6 2 61s 2 s 2 p 3 s 3 p
 
c) 
2 2 6 2 6 21s 2 s 2 p 3 s 3 p 4 s
 
d) 
2 2 6 2 6 2 21s 2 s 2 p 3 s 3 p 4 s 3 d
 
e) 
2 2 6 2 6 2 21s 2 s 2 p 3 s 3 p 4 s 4 p
 
 
 
 
 
4 
Química 
 
4. Devido aos efeitos ao meio ambiente e à saúde, países do mundo inteiro vem desenvolvendo ações 
com o intuito de minimizar os riscos oriundos da utilização de mercúrio (Hg). 
 
A distribuição eletrônica para o mercúrio elementar é 
a) 
14 6[Rn] 5f 6d .b) 
10 4[Ar] 3d 4p .
 
c) 
10 6[Kr] 4d 5p .
 
d) 
2 14 10[Xe] 6s 4f 5d .
 
e) [Ne] 4s² 
 
5. Na distribuição eletrônica do 8838Sr , o 17º par eletrônico possui os seguintes valores dos números 
quânticos (principal, secundário, magnético e spin): 
a) 4, 2, 0, 1 2− e 1 2.+ 
b) 4,1, 1, 1 2+ − e 1 2.+ 
c) 4,1, 0, 1 2− e 1 2.+ 
d) 4, 2, 1, 1 2− − e 1 2.+ 
e) 4, 0, -1, +1/2 e -1/2 
 
 
6. Um íon pode ser conceituado como um átomo ou grupo de átomos, com algum excesso de cargas 
positivas ou negativas. Nesse contexto, a distribuição eletrônica do íon 2Mg+ pode ser representada 
corretamente por 
 
( )2412Dado : Mg 
a) 
2 2 6 2 6 2 21s 2s 2p 3s 3p 4s 3d .
 
b) 
2 2 6 21s 2s 2p 3s .
 
c) 
2 2 6 2 21s 2s 2p 3s 3p .
 
d) 
2 2 61s 2s 2p
 
e) 
2 2 6 2 6 2 61s 2s 2p 3s 3p 4s 3d .
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
Química 
 
7. O ferro é bastante utilizado pelo homem em todo o mundo. Foram identificados artefatos de ferro 
produzidos em torno de 4000 a 3500 a.C. Nos dias atuais, o ferro pode ser obtido por intermédio da 
redução de óxidos ou hidróxidos, por um fluxo gasoso de hidrogênio molecular ( )2H ou monóxido de 
carbono. O Brasil é atualmente o segundo maior produtor mundial de minério de ferro. Na natureza, o 
ferro ocorre, principalmente, em compostos, tais como: hematita ( )2 3Fe O , magnetita ( )3 4Fe O , 
siderita ( )3FeCO , limonita ( )2 3 2Fe O H O e pirita ( )2FeS , sendo a hematita o seu principal mineral. 
 
Assim, segundo o diagrama de Linus Pauling, a distribuição eletrônica para o íon ferro (+3), nesse 
mineral, é representada da seguinte maneira: 
a) 
2 2 6 2 6 51s 2s 2p 3s 3p 3d 
b) 
2 2 6 2 6 2 61s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 
c) 
2 2 6 2 6 2 91s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 
d) 
2 2 6 2 6 2 31s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 
e) 
2 2 6 2 6 21s 2s 2p 3s 3p 3d 
 
8. Recentemente, cientistas conseguiram produzir hidrogênio metálico, comprimindo hidrogênio 
molecular sob elevada pressão. As propriedades metálicas desse elemento são as mesmas dos 
demais elementos do grupo 1 da tabela de classificação periódica. 
 
Essa semelhança está relacionada com o subnível mais energético desses elementos, que corresponde 
a: 
a) 
1ns 
b) 
2np
 
c) 
3nd 
d) 
4nf 
e) sp² 
 
 
 
 
 
 
6 
Química 
 
9. Munições traçantes são aquelas que possuem um projétil especial, contendo uma carga pirotécnica 
em sua retaguarda. Essa carga pirotécnica, após o tiro, é ignificada, gerando um traço de luz colorido, 
permitindo a visualização de tiros noturnos a olho nu. Essa carga pirotécnica é uma mistura química 
que pode possuir, dentre vários ingredientes, sais cujos íons emitem radiação de cor característica 
associada ao traço luminoso. Um tipo de munição traçante usada por um exército possui na sua 
composição química uma determinada substância, cuja espécie química ocasiona um traço de cor 
correspondente bastante característico. 
Com relação à espécie química componente da munição desse exército sabe-se: 
I. A representação do elemento químico do átomo da espécie responsável pela coloração pertence 
à família dos metais alcalinos-terrosos da tabela periódica. 
II. O átomo da espécie responsável pela coloração do traço possui massa de 137 u e número de 
nêutrons 81. 
 
 
Sabe-se também que uma das espécies apresentadas na tabela do item III (que mostra a relação de 
cor emitida característica conforme a espécie química e sua distribuição eletrônica) é a responsável 
pela cor do traço da munição desse exército. 
 
III. Tabela com espécies químicas, suas distribuições eletrônicas e colorações características: 
 
 
Considerando os dados contidos, nos itens I e II, atrelados às informações da tabela do item III, a 
munição traçante, descrita acima, empregada por esse exército possui traço de coloração 
a) vermelho-alaranjada. 
b) verde. 
c) vermelha. 
d) azul. 
e) branca. 
 
 
10. O selênio é um elemento químico essencial ao funcionamento do organismo, e suas principais fontes 
são o trigo, as nozes e os peixes. Nesses alimentos, o selênio está presente em sua forma aniônica 
Se2-. Existem na natureza átomos de outros elementos químicos com a mesma distribuição eletrônica 
desse ânion. 
O símbolo químico de um átomo que possui a mesma distribuição eletrônica desse ânion está 
indicado em: 
a) Kr 
b) Br 
c) As 
d) Te 
e) Ca 
 
 
 
 
7 
Química 
 
Gabarito 
 
1. D 
2 2 6 2 6 2
20
2 2 2 6 2 6
20
2 2 6 2 4
16
2 2 2 6 2 6
16
2 2 5
9
1 2 2 6
9
2 2 6 2 5
17
1 2 2 6 2 6
17
2 2 6 2 6 2 10 6 2
38
38
Ca : 1s 2s 2p 3s 3p 4s
Ca : 1s 2s 2p 3s 3p (I)
S : 1s 2s 2p 3s 3p
S : 1s 2s 2p 3s 3p (II)
F : 1s 2s 2p
F : 1s 2s 2p
C : 1s 2s 2p 3s 3p
C : 1s 2s 2p 3s 3p (IV)
Sr : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s
S
+
−
−
−
2 2 2 6 2 6 2 10 6
2 2 6 2 6 2 4 2 2 6 2 6 1 5
24 24
3 2 2 6 2 6 3
24
r : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p
Cr : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d Cr : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d
Cr : 1s 2s 2p 3s 3p 3d
+
+

 
 
 
2. D 
a) Incorreta. A distribuição eletrônica da camada de valência é 24s : 
A 2 2 6 2 6 2 (10 x)
Z
Camada
de
valência
E : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d −
. 
 
b) Incorreta. Nem todos os elétrons presentes neste átomo possuem spin eletrônico emparelhado, em 
sua configuração de menor energia, pois o orbital mais energético 3d se encontra semipreenchido. 
 
c) Incorreta. Apenas o orbital mais energético 3d se encontra semipreenchido, por isso, existem várias 
possibilidades. 
 
d) Correta. O átomo possui configuração eletrônica, cujo orbital mais energético é o 3d, que se 
encontra semipreenchido. Então: A 2 2 6 2 6 2 (10 x)Z E : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d .
− 
A 2 2 6 2 6 2 5
Z
A 2 2 6 2 6 2 5
Z
2 2 6 2 6 2 5
5 elétrons com spins20 elétrons com spins emparelhados
desemparelhad
E : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d
E : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d
1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d
             
             
os 
 
e) Incorreta. A promoção de um elétron do orbital 3p para um orbital de maior energia, pertencente ao 
mesmo nível energético, pode levar à configuração eletrônica 4 13p 3d . 
 
 
 
 
 
8 
Química 
 
3. B 
Configuração eletrônica do cátion bivalente do cálcio: 
2 2 6 2 6 2
20
2 2 2 6 2 6 0
20
2 2 2 6 2 6
20
Ca : 1s 2s 2p 3s 3p 4s
Ca : 1s 2s 2p 3s 3p 4s
Ca : 1s 2s 2p 3s 3p
+
+
 
 
 
4. D 
2 2 6 2 6 2 10 6 2 10 6 2 14 10
80
[Xe]
2 14 10
80
Hg 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d
Hg [Xe] 6s 4f 5d
=
=
 
 
 
5. C 
1
2
2 2 6 2 6 2 10 6 2
38
6
17º
par
1 1
2 2
17 2 34 elétrons
Supondo : ; .
Sr : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s
4p
n 4; 1; m 0; s ; s
 =
 −
   
= = = = − = +
 
 
 
6. D 
2
1
2 2 6
2 1s 2s 2p (1M e )g 0
+ −= 
 
 
7. A 
A distribuição eletrônica do ferro atômico é: 
2 2 6 2 6 2 61s 2s 2p 3s 3p 4s 3d ; retirando 3 elétrons, teremos ( )3Fe + : 
2 2 6 2 6 51s 2s 2p 3s 3p 3d . 
 
 
8. A 
Configuração da camada de valência (coincidentemente do subnível mais energético) dos elementos do 
grupo 1 ou família IA: 1ns . 
1
1
2 1
3
2 2 6 1
11
2 2 6 2 6 1
19
2 2 6 2 6 2 10 6 1
37
2 2 6 2 6 2 10 6 2 10 6 1
55
2 2 6 2 6 2 10 6 2 10 6 2 14 10 6 1
87
H : 1s
Li : 1s 2s
Na : 1s 2s 2p 3s
K : 1s 2s 2p 3s 3p 4s
Rb : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s
Cs : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s
Fr : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d 6p 7s
 
 
 
 
 
9 
Química 
 
9. B 
A representação do elemento químico do átomo da espécie responsável pela coloração pertence à 
família dos metais alcalinos-terrosos da tabela periódica, ou seja, família IIA ou grupo 2. 
O átomo da espécie responsável pela coloração do traço possui massa de 137 u e número de nêutrons 
81, ou seja, 56 prótons (137 81).− Trata-se do bário. 
De acordo com a tabela: 
Sal: cloreto de bário. 
Distribuição eletrônica: 2 2 6 2 6 2 10 6 2 10 6 256Ba : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s . 
Coloração característica: verde. 
 
 
10. A 
34Se2- = 1s2 2s2 2p63s2 3p6 4s2 3d10 4p6 
n(elétrons) = 36  36Kr 
 
 
 
 
 
1 
Biologia 
 
Lipídios 
Objetivo 
Você vai aprender quais as características e os principais tipos de lipídios, além das suas funções nos 
sistemas biológicos. 
Curiosidade 
Os lipídios ajudam muitos animais a sobreviverem em ambiente aquático: em mamíferos marinhos, eles são 
essenciais para ajudar a manter o corpo aquecido, enquanto nas aves aquáticas, eles permitem que as penas 
não fiquem molhadas quando elas mergulham. 
Teoria 
 
Lipídios são moléculas orgânicas apolares, já que não apresentam em suas moléculas polos com cargas. Por 
conta disso, são insolúveis em água (hidrofóbicos), porém solúveis em compostos orgânicos, como o etanol. 
São formados basicamente por um álcool e ácidos graxos. Eles apresentam diversas funções e estão 
presentes em diferentes partes do nosso organismo: 
• Membrana celular: é formada por uma bicamada de fosfolipídios, sendo que a região do fosfato é polar 
e fica em contato com o meio externo e com o meio intracelular, e a região lipídica é apolar e voltada 
para o interior. A membrana celular animal é a única que possui o lipídio colesterol em sua composição, 
ajudando a manter a fluidez. 
 
Representação esquemática de uma bicamada fosfolipídica da membrana celular. 
 
• Energia: os lipídios são uma fonte secundária de energia para o metabolismo celular. Para isso, ocorre o 
processo de gliconeogênese, liberando glicose para que as células possam fazer a respiração celular. 
• Hormônios: participam da composição de hormônios esteroides, como o estrogênio, a progesterona e a 
testosterona. 
• Bile: participa da formação dos sais biliares, que formam a bile, importante para a emulsificação de 
gorduras no duodeno, facilitando a digestão desses alimentos pelas enzimas liberadas no local. 
 
 
 
 
2 
Biologia 
 
• Transporte de vitaminas lipossolúveis: as vitaminas lipossolúveis são aquelas que se dissolvem em 
compostos lipídicos, como gordura, por exemplo, e elas são absorvidas junto com os lipídios ao longo 
do trato intestinal. As vitaminas lipossolúveis são as A, D, E e K. 
• Isolante: funciona como isolante térmico (protegendo contra baixas temperaturas, mantendo o calor no 
corpo), mecânico (absorve impactos) e elétrico (não conduz eletricidade, estando, por exemplo, nos 
neurônios, para formar a bainha de mielina). 
• Impermeabilizantes: Ajudam a reduzir a desidratação ou passagem de água, como, por exemplo, as 
ceras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esquema de um neurônio, célula do tecido nervoso que apresenta a bainha de mielina. 
 
Os lipídios podem ser encontrados no nosso organismo em diferentes grupos: carotenoides, cerídeos, 
esteroides, fosfolipídios e glicerídeos. 
• Carotenoides: são moléculas formadas apenas por álcool, e formam pigmentos lipossolúveis, com 
coloração amarela, laranja ou avermelhada. O betacaroteno é um pigmento alaranjado e utilizado na 
síntese da vitamina A. 
• Cerídeos: são ésteres, formados pela união de um ácido graxo com um álcool, e são comumente 
chamados de ceras. Densos e muito insolúveis em água, ajudam a evitar a perda de água. São exemplos 
a cutina das plantas, a cera de abelha e a cera de ouvido. 
• Esteroides: formados por hidrocarbonetos, se diferenciam pelas suas ramificações e grupos funcionais. 
O principal esteroide é o colesterol, cujo grupo funcional é um álcool, e só existe em animais. O colesterol 
é precursor de vitamina D, ajuda na constituição da bile e forma hormônios sexuais. 
 
Representação química de três hormônios sexuais, formados por esteroides. 
 
• Fosfolipídios: são lipídios associados a uma molécula de ácido fosfórico. Formam todas as membranas 
presentes em uma célula, tendo o fosfato hidrofílico e o lipídio como hidrofóbicos. 
 
 
 
 
3 
Biologia 
 
• Glicerídeos: Os principais são os triglicerídeos, onde há uma molécula de glicerol com três moléculas de 
ácidos graxos. São os óleos e as gorduras. Os óleos, líquidos à temperatura ambiente, apresentam uma 
estrutura insaturada (com uma ligação dupla na molécula), enquanto as gorduras, sólidas em 
temperatura ambiente, apresentam ácidos graxos saturados (apenas com ligações simples na 
molécula). Essas são as formas para armazenamento de energia. 
 
Representação química de moléculas de ácido graxo saturado, insaturado cis e insaturado trans. 
 
Os ácidos graxos insaturados podem ser classificados em monoinsaturados (com apenas uma ligação 
dupla), como o azeite de oliva, ou poli-insaturados (com mais de uma ligação dupla ao longo da cadeia), como 
o ômega 3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
Biologia 
 
Colesterol 
O colesterol é um lipídio esteroide exclusivo de células animais, tendo em sua estrutura um radical de 
hidrocarbonetos apolar. 
 
 
Representação química (A) e esquemática (B, C) de uma molécula de colesterol, indicando também as estruturas polares, apolares e 
os anéis esteroides. 
 
O colesterol pode ser sintetizado no fígado ou ingerido através da alimentação (apenas alimentos de origem 
animal). Para ser transportado no sangue, e também para transportar outros lipídios para o corpo, ele forma 
as lipoproteínas, que são associações de colesterol, triglicerídeos e proteínas do tipo apoproteína. As 
lipoproteínas variam de densidade e de tamanho, e podem ser o VLDL, LDL e HDL. 
 
Moléculas de lipoproteínas e seus componentes 
 
• VLDL: Do inglês “very low density lipoprotein”, traduzido literalmente por lipoproteína de muito baixa 
densidade. Possui um grande tamanho e é produzida no fígado para transportar principalmente 
triglicerídeos pelo corpo. Junto com o LDL, quando está em altas quantidades no organismo, é uma das 
responsáveis pela formação de placas de ateroma, que entopem os vasos sanguíneos. Quando perde os 
triglicerídeos para os tecidos, a molécula de VLDL se transforma em uma molécula de LDL. 
 
 
 
 
5 
Biologia 
 
• LDL: Do inglês “low density lipoprotein”, traduzido literalmente por lipoproteína de baixa densidade. Ela 
fica circulando no sangue para fazer o transporte de lipídios (colesterol e triglicerídeos), levando a gordura 
do fígado para o corpo. Porém, devido a sua baixa densidade, pode se prender às paredes dos vasos 
sanguíneos e causar entupimento. É conhecida popularmente como “mau” colesterol. 
 
 Vasos sanguíneos em condição normal e quando há acúmulo de colesterol em sua parede. 
 
• HDL: Do inglês “high density lipoprotein”, traduzido literalmente por lipoproteína de alta densidade, é uma 
molécula capaz de absorver os cristais de colesterol que estão depositados nas artérias, removendo-os 
e transportando-os de volta ao fígado para ser eliminado. É conhecido popularmente como “bom” 
colesterol. 
 
Esquema da ação das lipoproteínas no nosso organismo. Proteínas no nosso organismo. 
 
 
 
 
 
 
6 
Biologia 
 
Exercícios de fixação 
 
1. Quais os dois principais lipídios que ajudam a formar a membrana celular: 
a) Fosfolipídio e cerídeo 
b) Colesterol e fosfolipídio 
c) Triglicerídeo e colesterol 
 
 
2. Que estrutura celular apresenta composição lipídica? 
a) Bainha de mielina 
b) Vacúolo 
c) Parede celular 
 
 
3. Cite três funções dos lipídios nos animais. 
 
 
4. Que lipídios são sólidos em temperatura ambiente? 
a) Ácidos graxos saturados 
b) Ácidos graxos insaturados cis 
c) Ácidos graxos insaturados trans 
 
 
5. É totalmente correto chamar o LDL de mau colesterol? Justifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Biologia 
 
Exercícios de vestibular 
 
 
1. “Dentre os tipos de esteróides, grupo particular de lipídios, é o mais abundante nos tecidos animais. 
Está na composição da membrana plasmática das células animais. É produzido em nosso próprio 
corpo, principalmente no fígado. Trata-se de composto químico, precursor da vitamina D e dos 
hormônios estrógeno e testosterona.” 
O texto refere-se a 
a) Caroteno. 
b) Colesterol.

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