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HISTÓRIA_EsPCEx (1)-4

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8 
- “Tese 36 - Todo cristão que se arrepende 
verdadeiramente dos seus pecados e sente pesar por ter 
pecado tem total perdão dos pecados e 
consequentemente de suas dívidas, mesmo sem a carta 
de indulgência.” 
- “Tese 43 - Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que 
dá aos pobres ou empresta a quem necessita age melhor 
do que se comprasse indulgências.” 
A retaliação da Igreja foi imediata: 
- Excomunhão, 1521. 
- Perseguido como herege. 
Resultados das teses de Lutero 
- Tradução da Bíblia do latim para o alemão. 
- Nobres alemães descontentes com os pesados impostos 
aderem ao luteranismo, que espalha-se pela Suécia, 
Dinamarca, etc. 
CALVINISMO 
- João Calvino (1509-1564) – França/Suíça 
- Defensor da ideia de que o lucro é fruto da graça divina. 
- O trabalho justo e honesto legitima o enriquecimento 
humano. 
- Teoria da predestinação (Deus já escolheu os que 
seriam salvos). 
ANGLICANISMO 
Rei Henrique VIII (1509-1547) – Inglaterra 
- Desejava o divórcio de sua esposa Catarina, pois está 
não lhe dava herdeiros. 
- O divórcio foi negado pelo papa Clemente VII, que não 
desejava se indispor com o rei francês, tio de Catarina. 
- Henrique VIII, em 1534, estabeleceu o Ato de 
Supremacia (criação da igreja Anglicana) = o Estado 
controla a Igreja. 
- Além de deixar de estar sob a autoridade o papa, 
garantindo, assim, a ampliação do poder da monarquia, o 
Estado expropriava inúmeras terras pertencentes à Igreja. 
- A igreja na Inglaterra deixa de ser católica romana e 
passa a ser católica reformada. 
CONTRARREFORMA 
Frente ao expansionismo da Reforma a Igreja respondeu 
com rigor: 
1. Inquisição: criado em 1231, o Tribunal do Santo Ofício 
foi reativado no século XVI. Os objetivos estavam em julgar 
e condenar os hereges, e proibir os textos nocivos à fé 
católica (index de livros proibidos). 
2. Companhia de Jesus: Fundada em 1534, pelo 
espanhol Inácio de Loyola. 
Os jesuítas tinham por função combater o avanço 
protestante com as armas do espírito, através da 
catequização e da conversão ao catolicismo. 
No continente americano (domínios ibéricos) foram 
fundamentais para a expansão da fé católica. 
3. Concílio de Trento: reuniu-se entre 1545 e 1563. 
Refletiu uma “Igreja reformada”, porém sem mudanças 
“protestantes”: 
I. Salvação é obtida pelas boas obras; 
II. Culto à virgem e aos santos permanece; 
III. O papa é uma autoridade, o celibato foi mantido e o 
casamento permanecia indissolúvel. 
ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO 
MONARQUIA 
CONCEITO: é uma forma de governo, onde um Rei exerce 
o poder, seja através do parlamento ou do executivo. 
As duas monarquias mais famosas foram: 
ABSOLUTISTA = centralização dos poderes no Rei. 
PARLAMENTARISTA: “o rei reina, mas não governa”. 
- O processo de centralização do poder e a unificação 
territorial das nações europeias iniciou com a formação 
das monarquias nacionais, no século XIV. 
- Com o Renascimento Comercial e Urbano os senhores 
feudais perdem poder político e econômico. 
- Burgueses desejavam mais influência econômica, o 
rei desejava fortalecer seu domínio político. A união 
destes interesses formará o Absolutismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Tradicional (Estado Burguês): 
Aliança Rei + Burguesia 
2. Provável (Estado Feudal): Aliança Rei + Nobreza 
TEÓRICOS DO DIREITO TEMPORAL DO 
ABSOLUTISMO 
- Nicolau Maquiavel (1469-1527): Em sua obra "O 
Príncipe", fundamentava a necessidade de um Estado 
Nacional forte e independente da Igreja e encarnado na 
http://www.elitemil.com.br/
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pessoa do chefe do governo (o príncipe) que governaria 
baseado na razão, em benefício coletivo; considerava 
válido todos os meios utilizados para o alcance desses 
objetivos. 
- Thomas Hobbes (1588-1679): Em sua obra "Leviatã" 
justificava o Absolutismo, advogando que os homens 
acostumados com guerras e lutas, deveriam transferir 
para o Estado a responsabilidade de zelar pela proteção 
dos mais fracos diante da tirania dos mais fortes. 
Segundo ele, o Rei era a garantia da paz entre os súditos. 
TEÓRICOS DO DIREITO ESPIRITUAL: Direito Divino 
- Jean Bodin (1530-1595): Em sua obra "Da República" 
argumentava que a origem do poder do Rei era divina, não 
havendo impedimento à autoridade real. 
- Bousset (1627 - 1704): Em sua obra “A política tirada das 
sagradas escrituras” reforçou a doutrina do direito divino, 
que legitimava qualquer governo, justo ou injusto; todo 
governo é sagrado e revoltar-se contra ele é, portanto, 
um sacrilégio. 
- Os dois modelos mais famosos do Absolutismo 
Monárquico foram: 
- Francês: fundamentado na sociedade estamental – 
Clero, Nobreza e camponeses = “Absolutismo Feudal”. 
- Inglês: fundamentado na existência do Parlamento = 
“Monarquia Parlamentarista”. 
MONARQUIA PARLAMENTAR 
- CHEFE DE GOVERNO = 1º MINISTRO 
- CHEFE DE ESTADO = REI/RAINHA; 
MONARQUIA ABSOLUTISTA 
- CHEFE DE GOVERNO = REI 
- CHEFE DE ESTADO = REI 
O Estado absolutista precisava dispor de um grande 
volume de recursos financeiros para: 
- Manter um exército permanente e uma marinha 
poderosa; 
- Pagamento dos funcionários reais e do aparelhamento 
burocrático; e, 
- Custear os gastos suntuosos da corte (nobreza). 
- A saída para a obtenção dos recursos necessários foi o 
desenvolvimento do Mercantilismo. 
 
 
 
 
 
 
Mercantilismo = política econômica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
1. METALISMO; 
2. COLONIALISMO; 
3. BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL; 
4. PROTECIONISMO ALFANDEGÁRIO. 
Contexto histórico: 
- Passagem da Idade Média para os Tempos Modernos; 
- Transição do Feudalismo para o “capitalismo comercial”; 
- Renascimento comercial e urbano; 
- Ascenção econômico-social da burguesia. 
Península Ibérica: 
- Portugal – Aliança do rei com a burguesia. 
- Espanha – Aliança do rei com o clero. 
ABSOLUTISMO 
Resumo: 
- Centralização do Poder Real; 
- Organização de um exército nacional; 
- Formação de um aparelho burocrático. 
EXPANSÃO MARÍTIMA: GRANDES 
NAVEGAÇÕES 
Introdução 
- O expansionismo ultramarino europeu iniciou no séc. XV. 
- A crise (guerras, fome e a peste) do século XIV afetou a 
Europa gerando novas necessidades. 
- O rápido fortalecimento da burguesia e o 
desenvolvimento da atividade mercantil são fundamentos 
das futuras navegações. 
- O crescimento das cidades, da população e da burguesia 
exigia uma maior oferta de produtos. 
- Da Europa extraía-se madeira, pedras, cobre, ferro, 
estanho, chumbo, lã, linho, frutas, trigo etc. 
http://www.elitemil.com.br/
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- Porém, a necessidade de importar produtos orientais 
aumentava os gastos, uma vez que itens como açúcar, 
ouro, cravo, canela e outros, eram transportados, para a 
Europa, pelos árabes (terrestres) ou pelos italianos 
(mediterrâneo). 
- Crise da mineração: a grande exploração resultou em 
minas exauridas. Os relatos das “cidades de ouro” na 
China (Ásia) alimentavam o sonho do El Dorado na 
Europa. 
- Política: Reis e burgueses formaram alianças dando 
origem às Monarquias Nacionais. 
- Economia: Recursos eram necessários para financiar 
navios, navegadores, mantimentos, etc. Os burgueses 
investiam em busca de participação nos lucros, já o rei 
tinha recursos para centralizar o poder. 
Novas tecnologias 
Cartografia: mapas com representações pouco precisas 
dos continentes, repletos de monstros marinhos ou 
abismos, dão lugar a projeções cartográficas essenciais 
para a localização dos navegantes do séc. XV. 
Astronomia: o avanço da observação dos astros, através 
de novos instrumentos náuticos, como a bussola, 
astrolábio, quadrante e outros. 
Indústria náutica: construção de caravelas e naus. 
Pioneirismo português 
Alguns elementos explicam o pioneirismo luso nas 
expansões marítimas: 
1. Posição geográfica; 
2. Ausência de guerras internas e burguesia forte; 
3. Estado forte e centralizado (iniciado com a Guerra de 
Reconquista, séc. XII, chegando à revoluçãode Avis, final 
do séc. XIV). 
Motivações: 
1. Monarquia, buscava seu fortalecimento; 
2. Nobreza, desejava a conquista de mais terras; 
3. Igreja Católica, aumento do número de fiéis; 
4. Burguesia mercantil, desejava ampliar seus lucros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO: BIZUUUU! 
- 1415: tomada de Ceuta, importante entreposto comercial 
no norte da África. 
- 1420: ocupação das ilhas da Madeira e Açores no 
Atlântico. 
- 1434: chegada ao Cabo Bojador. 
- 1445: chegada ao Cabo Verde. 
- 1487: Bartolomeu Dias e a transposição do Tormentas. 
- 1498: Vasco da Gama atinge as Índias (Calicute). 
- 1499: viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. 
Expansão Espanhola 
- Formação da Monarquia Nacional espanhola aconteceu 
por meio de uma aliança matrimonial (casamento) entre: 
Fernando, de Aragão, e Isabel, de Castela. Conhecidos 
como reis católicos. 
- Ambas as famílias lutaram contra os mouros na 
Península Ibérica, Guerra de Reconquista. 
- 1492: Cristóvão Colombo acreditava que, navegando 
para Oeste, atingiria o Oriente. As 3 naus que formaram 
sua expedição “descobriram” um novo continente: a 
América. 
- O último reduto mouro - Granada - foi conquistado pelos 
cristãos. 
Resumo: 
1492 - Chegada de Colombo a um novo continente, a 
América. 
1504 - Américo Vespúcio afirma que a terra descoberta por 
Colombo era um novo continente. 
1519 a 1522 - Fernão de Magalhães realizou a primeira 
viagem de circunavegação do globo. 
“Expansões tardias” 
- Ingleses, franceses e holandeses enfrentaram 
diferentes dificuldades para iniciar suas expansões 
marítimas. 
- Inglaterra: envolvimento na Guerra dos Cem Anos 
(1337- 1453) e Guerra das Duas Rosas (1455-1485). 
Somente com Elizabeth I a expansão iniciou. 
- França: envolveu-se na Guerra dos Cem Anos. Somente 
durante o reinado de Francisco I o expansionismo 
começou. 
- Holanda: só conquistou a sua independência da 
Espanha, em 1581 (início da Guerra dos Oitenta anos). 
Após tornar-se uma monarquia a expansão começou. 
Conclusão 
As Grandes navegações contribuíram para uma radical 
transformação da visão da história da humanidade. 
http://www.elitemil.com.br/

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