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Isabella Afonso |Ham 5 Estação 1: Paciente, W.S, chega na ambulância após cair em casa, falando palavras sem sentido,apresentando hemiparesia nos membros esquerdos. FC:80bpm Glicose- 200 PA: 190X90 Temperatura-36"C 1- Qual a próxima conduta? Qual o possível diagnóstico? Qual a forma de tratamento? O caso seria de um AVC isquêmico, contudo o paciente não poderia trombólise devido PpA>185×110 mmhg. O certo administração de um medicamento para reduzir apressão e só então trombolizar ( nitroprussiato de sódio, metoprolol) . Intrahospitalar Paciente desacordado? SAMU: • S- SORRIR o Peça para sorrir • A-ABRAÇAR - Peça que eleve os braços e espere (ou faça uma pressão contralateral) para ver se irá “cair” • M-MÚSICA -Peça que fale ou cante • U-URGÊNCIA -Ligue 192 Na ambulância : PEGUE OS 2 ACESSOS Hospital: 1. NIH : Utilizada para quantificar o déficit neurológico - Ataxia - Linguagem -Força muscular, função dos membros, movimentos facial -Sensibilidade - nível de consciência, orientação de tempo -olhar, campo visual 2. Escala FAST Reconhecimento rápido de AVE • Face (paralisia facial), pedir para sorrir • Arms (fraqueza MMSS), pedir para levantar os braços • Speech (alterações na fala), pedir para repetir uma frase • Time (tempo de duração) 2. Sinais vitais =>Glicemia ▪ Entre 140 – 180 mg/ dl => Temperatura ▪ < 37ºC =>Pressão arterial ▪ 220X120 NÃO trombólise ▪ 185x110 trombólise 3. Solicite a TC o Isquemia: trombólise * tempo até 4,5h o Hemorrágico não trombólise Isabella Afonso |Ham 5 •Nucleo, Tálamo,Ponte, Cerebelo》 lugares que mais acometem no AVC hemorrágico primário •Ecg=> Fibrilação atrial=> AVC isquêmico 4. Medicamento ▪RtPA – Alteplase 0,9mg/kg -10% em acesso, em bolus -90% e m outro acesso em bomba de infusão contínua em 1h 5. Trombólise não resolveu? o Trombectomia mecânica ▪Correção para trombolise -HAS não pode ser maior que 185x110 -Se fora da janela deixar alta até 220x120 -Temperatura não pode ser maior que 37,5C -Glicemia corrigir < 50 e > 400 Sinais e sintomas 1. PARALISIA FACIAL CENTRAL: Acomete apenas metade da face, preservando os movimentos da testa e sobrancelha 2. PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA: Acomete toda a hemiface 3. Cefaléia intensa súbita 4. Perda de força e sensibilidade 5. Desequilíbrio, tonturas 6. Dificuldade visual e de falar 7. Marcha Característica : MARCHA CEIFANTE Estação 2 Isabella Afonso |Ham 5 -AVC hemorrágico I- Paciente chega ao hospital e voce pergunta ao acompanhante: Quando foi a última vez que você viu o paciente bem? 2- o ABCDE do paciente (vias aéreas, respiração, circulação e etc 3-Acionar o neurologista 4- Fazer a escala de NIHHS 5-Pedir exames laboratoriais de imagem (atenção a GLICEMIA! que é de facil correção) 6-Faz aTc de crânio sem contraste 7-Inicio do tratamento que depende da etiologia Estação 3 Paciente, relata unhas quebradiças, dificuldade para perda de peso, queda de cabelo, constipação e muito desânimo e tristeza, que a deixa mais preocupada já que a mesma teve episódios anteriores de depressão. 1-Qual sua hipótese diagnóstica? E quais exames devem ser solicitados para comprovação? 2-Realiza o exame físico da tireóide. Hipotireoidismo, pode se confirmar com TSH, T3 e T4 livre. Em caso de alterações no exame físico da tireoide solicitar Usg de tireoide. QUADRO CLÍNICO • Astenia • Sonolência • Intolerância ao frio • Voz arrastada • Pele seca e áspera • Ganho de peso (retenção hídrica) • Coma mixedematoso (crônico) • Bradicardia • Anorexia • Constipação intestinal • Fadiga muscular generalizada • Mialgias • Em mulheres (oligomenorreia, amenorreia primária ou secundária e, sobretudo, menorragia, anovulação e infertilidade) • Em homens (redução da libido, disfunção erétil e oligospermia) Exame físico 1.Inspeção • Avaliar toda região cervical; • Alterações visíveis; • Localização tópica ou não da glândula; • Tamanho/Simetria; • Nodulações; • Aumento visível da Glândula; • Avaliar pele: Eritema, Cicatriz, Fístulas. • Hiperextensão melhora a técnica; 2. Palpação Primeira técnica: palpação por acesso posterior 1. Localize a cartilagem tireóide,na linha média, desloque seus dedos em direção caudal e localize a cartilagem cricóide, abaixo dela estará o istmo da glândula 2. Apoie as mãos na base do pescoço, e delicadamente, lateralmente a porção superior da traquéia, superior a fúrcula Isabella Afonso |Ham 5 esternal empurre a traquéia em direção ao lado oposto 3. Com a outra mão, use as polpas digitais para buscar palpar a tireoide o que deve ser observado durante a palpação: contorno, dimensões, presença de nódulos e seu aspecto Segunda técnica: palpação por acesso anterior O examinador e o paciente permanecem no mesmo nível, ambos sentados ou em pé frente a frente. Pedir para o paciente fletir levemente o pescoço para o lado examinado, pois facilita a palpação 1. Apoie as mãos na região supraclavicular e use os polegares para fazer manobras similares às usadas na abordagem posterior, de modo que o polegar da mão oposta tente identificar o lobo tireoidiano, aplicando leve compressão e movimentando o polegar verticalmente, e depois, lateralmente Lembrar de pedir para o paciente deglutir para facilitar a localização da tireoide durante a palpação 3. Ausculta -sopros indicam Neoplasias, doenças de graves -não colocar na topografia da carótida -pedir paciente faça um curto período de apneia -Aumento do Fluxo; - Sopros em regiões cervicais; Estação 4 Paciente K.P.L, chega ao consultório referindo palpitações (FC-120bpm), inquietação, dificuldade para ganho de peso e a presença de "uma gordurinha na garganta" 1-Qual a provável hipótese diagnostica"? Hipertireoidismo Aumento da PA sistólica, diarreias, mixedema pré-tibial, bócio, reflexo aumentados, pele úmida e fria, Protusão do globo ocular 2-Quais exames comprovam essa hipótese? TSH, T4L 3- Realize o exame de tireoide Estação 5 Descreva passo a passo o procedimento de Punção da medula, e quais estruturas anatômicas estão envolvidas, e quando tal procedimento é indicado e quais suas contra indicações. Indicações: -processos infecciosas- meningite -anestésico e medicamentos -Neoplasias, ex leucemias Complicações -Instabilidade cardiorrespiratória - herniação cerebral -Aumento PIC -cirurgia lombares -distúrbios osteomuscular-espondilite anquilosante Complicações -Cefaléia -Dor Isabella Afonso |Ham 5 -sangramento -infecção Procedimento 1.Preparar material: EPI + degermação local + tubo de coleta + seringa e agulhas + agulha tipo quincke 20g ou 22 g com mandril+ anestésico 2.Explicar procedimento + TCLE 3.Solicite que o paciente fique em decúbito lateral, anteflexão da cabeça, com as pernas e coxas fletidas (em posição fetal) esta posição aumenta o espaço entre os processos espinhosos; 4. Para o ponto de punção trace uma linha imaginária entre as cristas ilíacas, cruzando pe perpendicularmente à coluna vertebral -O ponto de intersecção entre esta linha e coluna vertebral coincide com o processo espinhoso da vértebra L3-L4 ou L4-L 5; Pele 》 tec subcutâneo 》 ligamento supraespinhoso》ligamento interespinhoso》 ligamento amarelo 》 espaço epidural》E. dura máter》 E. aracnóide 》 espaço subaracnóideo 4. Direcione a agulha em ângulo de aproximadamente 15º em direção o ao umbigo do paciente, bisel lateralidade -polegar da mão não dominante indicar o local da punção -mão dominante introduz agulha no espaço intervertebral -quando sentir a resistência do ligamento flavo retirar o mandril, colher líquido por gotejamento, nunca aspirar -depois da coleta , recolocar o mandei, retirar, pressão no local por 3 a 5 min+ Curativo Estação 6 Paciente, 78 anos, estava em uma aula muito animada de zumba e acabou caindo e machucando seu quadril.Ela chega caminhando com dificuldade ao seu consultório. 1-Cite pelo menos dois exames que podem ser feitos nessa articulação. Isabella Afonso |Ham 5 Estação 7 Paciente, N.J. jogador de futebol, conhecido por suas quedas, chega ao seu consultório relatando dor no joelho direito. A- Demonstre pelo menos dois exames da articulação do joelho.Estação 8 Paciente, aposentado, 60 anos, chega ao consultório com suspeita de Mal de Parkinson 1-Cite pelo menos três sintomas que pode se esperar desse caso 2-Descreva a possível marcha que o paciente apresenta 3- Cite pelo menos dois sinais semiológicos ▪Rigidez ▪bradicinesia (perda do movimento) ▪Tremores ▪Instabilidade postural ▪Depressão/demência ▪Bradicinesia ▪Tremor de repouso ▪Seborreia ▪Perda do olfato ▪Retração palpebral ▪Sialorreia ▪Rosto em mascára ▪Dificuldade de escrever Exame físico ▪Sinal da roda denteada Realize movimentos para baixo e para cima com a mão ou braço do paciente; ▪Sinal/Teste de Rechaço Isabella Afonso |Ham 5 ▪Fraumet -Manobra distrativa para avaliação da rigidez; -pedir que bata forte e repetidamente com a mão no joelho enquanto com a sua mão você avalia a rigidez dele realizando movimentos circulares ▪Finger tapping ▪Marcha parkinsoniana: 1. passos curto e arrastada, em bloco, tronco inclinado, tremor periférico , mãos em Contar dinheiro/moedas 2.Marcha embaralhada com passos curtos ; 3. Rigidez e tremor da cabeça ; 4. Rigidez e tremor de pernas ; 5. Paciente apresenta uma característica de marcha e m Freezing (gelado/ parado/lento) > Festinação (inclinação para frente) ▪Micografia No Parkinson o paciente costuma apresenta uma dificuldade de escrever juntamente com os desenhos tendem a ficar pequenos Isabella Afonso |Ham 5 ▪Avaliar tremor ▪Pull test Estação 9 Paciente R.R.V chega ao ambulatório referindo dificuldade para enxergar. Sendo uma cantora, a paciente apresenta dificuldades para ler as letras, mesmo que estejam próximo dos seus olhos. Diabética Há 2 anos, uso de metformina, afirma nunca ter feito rastreamento. 1-Diga quando se deve dar início ao rastreamento 2- Descreva como deve ser feito o exame da Oftalmoscopia e seus achados. - DM tipo 1 => 5 anos depois do diagnóstico, -DM tipo 2 no momento do diagnóstico. 1- apresentar e higienizar 2-Oftalmoscópio, testar e ajustar de acordo com seu grau, luz na palma da mão ou em um papel em braço 3- Pedir para desligar as luzes 4-usar colírios midriáticos 5- posicionamento do paciente, paciente sentado, fique de frente para o examinador; olhar para um local fixo 6- Vai verificar o lado direito com a mão direita e lado esquerdo com a mão esquerda Isabella Afonso |Ham 5 7-Primeiro deve ser feito o teste do reflexo vermelho, útil para detecção de doenças congênitas 6. Avaliar pupilas 7. Avaliar vasos, buscando alterações vasculares (importantes na RD) 8. Para avaliar a retina, é importante pedir para o paciente movimentar os olhos 9. Para a avaliação da mácula, o paciente deve olhar em direção a luz 10-Vai se afastar e pedir pra ligar as luzes 12-Explicar para o avaliador o que você viu 13-Encaminhar para oftalmo se preciso, Aconselhar o tratamento adequado da DM, MEV 14- Despedir e agradecer 1. RD NÃO PROLIFERATIVA • Microaneurismas capilares •Hemorragias retinianas • Exsudatos duros (pequenos nódulos amarelos) • Exsudatos algodonosos (exsudatos moles) • Edema macular (espessamento da retina) -Leve: somente Microaneurismas -Moderado: Microaneurismas e outras características que não estejam na grave -Grave: Um critério -alterações vasculares intraretinianas em pelo menos um quadrantes -hemorragia em 1 quadrantes -dilatação venoso em mais de 2 quadrantes -Muito grave : dois critérios da RNP grave 2. RD PROLIFERATIVA Forma mais grave e avançada da doença, caracterizando: • Neovascularização (formação de novos vasos anormais) no disco óptico ou retina ▪ hemorragia vítrea
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