Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DISPOSITIVOS ELETRONICOS NO CORAÇÃO: MARCA PASSO; DESFIBRILADOR; RESSINCRONIZADOR. HISTÓRICO Todo esse conhecimento começou há muitos anos, pois os estudiosos concluíram que devido ao fato de o corpo ter atividade mecânica e celular e de órgãos ele provavelmente teria atividade elétrica (movimento eletromagnético). Concluiu-se também que o coração devido ao fato de ele bater ele também tem campo elétrico e criou-se um meio de registrar essa atividade elétrica. Primeiro ECG comercial com a descoberta do galvanometro- eithoven (atividade elétrica do coração segue uma ordem do átrio para o ventrículo, então teria o estimulo que seguiria por um feixe nervoso). Tal ECG apresentava traçado rudimentar. Tudo isso ocorreu em 1903. Com o tempo descobriu-se que poderiam se estimular os órgãos de maneira de adequada sem choques grandes, então foi criado o primeiro marcapasso. Primeiro marcapasso (fotos acima)- feito a manivela- formava-se carga elétrica que tinha disparador em 1932. Atualmente, o marca é feito por um sistema endovenoso, um gerador que fica no subcutâneo e ele pode representar a polaridade do marca passo através de sua carcaça ou essa polaridade ser colada nos eletrodos. Então o acesso ao coração pode ser feito pela veia subclávia ou pelas veias jugulares. Existe vários tipos de marcapasso, um convencional que usa somente um eletrodo, um eletrodo que estimula só o ventrículo ou que estimula só o atrio, chamado de OAAI ou VVI e existe tambem um marcapasso com dois eletrodos, sendo que um controla/estimula o atrio e outro que controla o ventrículo que chamamos de DDI ou DDR (são os que ele passou na sala pra gente ver) O Marcapasso tem a capacidade de sentir a atividade elétrica tanto do atrio quanto do ventrículo e entrar em funcionamento conforme a necessidade da frequência que você estimular. E Primeiro marcapasso foi implantado em 1956, porém o paciente deveria carregar uma máquina enorme. Com o tempo foram feitos vários aprimoramentos, que fizeram com que a tecnologia evoluísse e ficasse do jeito que é hoje. Hoje é um pequeno gerador com eletrodos e esses eletrodos fazem estimulação de maneira programada. A cada ano essa qualidade foi aumentando, em especificações, em controle, em tamanho e em registros. Sabe-se que hoje um marcapasso colocado em uma pessoa é capaz de registrar o ritmo de uma pessoa. Com o tempo a tecnologia foi cada vez mais se aperfeiçoando. ALTERAÇÕES ELÉTRICAS QUE PODEM ACARRETAR PREJUIZO HEMODINÂMICAS INDICAÇÕES GERAIS • Bradicardia. • Incopetencia cronotrópica. (ou seja o coração não tem a capacidade de aumentar a frequência) • Dissoncrinismo AV. • Dissincronismo atrial- entre átrio D e E. • Dissincronismo ventricular. Essas alterações levam o indivíduos a ter situações de doenças cardíacas (ICC, bradiarritmias, taquiarritimias) que diminuem a qualidade de vida. CONTRIBUIÇÕES HEMODINÂMICAS DA ESTIMULAÇÃO CARDÍACA ARTIFICIAL • Restabelecimento da FC. • Adequação da FC. • Ressincronização AV- de tal maneira que se segue a contração fisiológica do átrio e ventrículo. • Optimização do intervalo AV- diminuição do tempo que se gasta na condução do átrio para o ventrículo que fisiologicamente demora de 100 a 120 milissegundos até estimulação do NAV. • Resincronização atrial- estimula o AD e possa ocorrer transmissão do estimulo elétrico ao AE. • Ressincronização Ventricular. RESTABELECIEMNTO DA F.C Função básica de todo o marcapasso independentemente do modo de estimulação cardíaca artificial É feita uma estimulação do coração em FC maior que a natural do paciente. Exemplo se o paciente está com FC de 40, você programa para 62 e caso o paciente tiver melhora e aumentar FC para mais de 62 o marcapasso é desligado (marcapasso de demanda). Existe o marcapasso de demanda e ao atingir um limite estabelecido o marcapasso é desligado. ANATOMIA CARDÍACA Nó sinusal está perto da desembocadura da VCS na parte justa atrial. Vai até no nó av, até o feixe de his e seus ramos direito e esquerdo e ainda ai ocorrem ramificações que iram estimular a parede lateral e posterior do ventrículo esquerdo. PRINCÍPIOS DO ECG ECG está registrado num papel onde sua altura é de 5 mv, e cada quadradão tem 0,2 segundos. Isso ocorre para que ocorra a medida correta do tempo de transmissão do estimulo dentro do coração. Vale lembrar, que a velocidade do papel é fixa (25 mm/s) para que possamos saber em quanto está a fc do paciente. Na anatomia, vamos ver que o nó sinusal esta na entrada na veia cava superior. Ele tem essas essa fibras que estimulam todo átrio e todo ventrículo. Do nó sinusal o estimulo é encaminhado para o nó atrioventricular à feixe de his à ramo esquerdo e ramo direito. A Frequencia cardíaca do paciente através do eletro pode ser feita por essa regra: FC= 1500/ número de quadradinhos. Ou pela regra do 300- 150-100...... Aqui esta o eletrocardiograma normal com a duração aceitável para cada parte do eletro, que vai corresponder então: Onda P : Despolarização do atrio QRS: Despolarizacao do ventrículos ST : Repolarização dos ventrículos Antiarritimicos que fazem prolongamentos do QT, principalmente amiodarona e envolve problema de respolarização do ventrículo, bem como inicio da sua contratilidade. FATORES ETIOLÓGICOS Distúrbios do ritmo; doença de chagas; miocardioesclerose pós infarto do miocárdio; bloqueio congênito; bloqueio AV no pós operatório; bloqueio medicamentoso e outras causas. APLICAÇÃO • Bradiarritmias. • Taquiarritmias. • IC. • P= 100 ms. • QRS= 70-120 ms. • PR- 120-200 ms- nele é feito os cálculos dos bloqueios que o paciente tem. • QT- 270-430 ms. • ST- 100-160 ms. BRADICARDIAS A redução da FC implica na diminuição do DC (DC= FC X VS). Então se medicações alterarem a freqüência altera também o débito cardíaco. à É aqui então que o marca-passo é importante, pois ele mantem um debito cardíaco adequado, se ele não mantem o debito cardíaco, os sintomas aparecem que são: (abaixo) Sintomas: tonturas; sincopes; edema; baixo débito cerebral; incapacidade ao esforço físico; morte. Coração é envolvido por sistema nervoso simpático (NE e nervo vago) e parassimpático (Acetilcolina). • Simpático- Aumento da FC. • Parassimpático- diminuição da FC. Obs: um detalhe importante – o gânglio do nó atrio sinusal fica na desembocadura da veia cava e no começo do atrio direito (?) O interessante que, esse nó sinusal ele é irrigado basicamente pela coronária direita, por isso então que alguns infartos da coronária direita faz com que então o nó sinusal fique sem nutrição adequada de oxigênio e com isso ele pode parar de funcionar 90% problemas com a coronária 8-10% a nutrição pode ser feita pela artéria circunflexa. DOENÇA DO NÓ SINUSAL: • Isquêmica. • Idiopática. Quando sofrem alguma alteração pode gerar o bloqueio na transmissão do impulso elétrico. Aqui esta a interação dos nervos simpáticos da coluna, que formam os gânglios para vertebrais e o nervo vago. Como podemos ver, o nó sinusal e o nó atrioventricular tem uma predominância pelo sistema vagal. Os nervos simpáticos existem uma interação muito efetiva não só pelos ventrículos, mas também sob os átrios. Então, se você levar um susto por exemplo, que ativa o seu sistema nervoso vai interferir no coração (você leva um susto e seu coração dispara por exemplo) • Cardiomiopatias. • Hipertensão. • Doenças sistêmicas. • Doença reumática. • Familiar. • Cirurgia. BRADICARDIA SINUSAL: São distúrbios de formação do estimulo originado no marcapasso natural (nó sinusal), na condução do estimula ao tecido que o cerca, ou do sistema nervoso autônomo que o governa. • PQRS normal com diminuição da FC- indicam doença no próprio nodo. • Intervalo PP constante. • Eletro normal, entretanto apenas a frequência cardíaca esta baixa, o resto esta tudonormal BLOQUEIO SINOATRIAL ou BRADICARDIA SINUSAL- onda p não é formada as vezes- falha de contratilidade. Algumas vezes (seta) o átrio falha (não há onda P) O Paciente tem o estimulo do átrio (onda P), tem o QRS, mas, de repente não existe uma estimulação, ou seja, uma ausência de onda P, e ai temos essa pausa compensatória (terceira seta) e isso pode gerar sintomas, o paciente pode se sentir mal – (tontura, mal estar) SÍNDROME BRADI-TAQUI- paciente tem fc normal e depois tem alteração (taqui atrial seguida de ritmo sinusal lento)- paciente tem tonturas que melhoram rápido, pela queda no débito cerebral. Podemos observar que a taquicardia atrial é seguida de um ritmo normal, mas depois o individuo tem uma pausa. Nessa situação você tem que interferir. Quando o paciente tem uma taquicardia paroxística supraventricular como aqui no caso, o paciente também tem mal estar, a quantidade de batimento interfere no retorno venoso pois não da tempo de encher o atrio direito ou o atrio esquerdo e com isso o individuo tem hipotensão ou desmaio, logo voce tem que dar medicação para tratar isso, mas, se você da medicação e já sabe que tem essa síndrome que cai a frequência do paciente mais ainda HIPERSENSIBILIDADE DO SEIO CAROTÍDEO- pode ocorrer em paciente pós PCR. Parada sinusal devido a massagem do seio carotídeo. Cuidado ao medir pulso carotídeo em idosos. Parada sinusal devido à massagem do seio carotídeo Aqui podemos ver um eletro com uma contração normal, sinusal, e de repente fazemos uma compressão no seio carotídeo desse paciente e isso representa um estimulo parassimpático e o paciente evolui então com um bradicardia intensa. BLOQUEIO AV: • Os bloqueios AV ocorrem a nível do feixe de His e a nível dos ramos direito ou esquerdo • É a interrupção ou atraso do estímulo cardíaco do átrio para o ventrículo. 1º grau: condução pr fixa; maior que 0,2 segundos (0,12-0,15)- transmissão lenta. Podemos observar aqui um espaço maior que 0,2 segundos que se mantem o tempo todo. Ou seja, o espaço PR é fixo. 2º grau: o Tipo 1 (mobitz 1)- wenckebach: atraso variável; ocorre onda p e não ocorre contração. Condução pr; variável. Aqui podemos observar que o espaço PR vai aumentando gradativamente até um momento que ocorre o bloqueio. o Mobitz 2: mais comum; condução pr; fixa, com uma única falha na condução. o BAV 2: 1 fixo- a cada 2 ondas p uma é conduzida para o ventrículo. FLUTTER OU FA: • Átrio direito fibrila, com contração oscilante e de repente um estimulo passa para o ventrículo. Aqui podemos ver que existe uma variação do intervalo R-R 3º grau: completa dissociação AV; R-R variável. Nesse caso a onda P é constante, o complexo QRS ocorre independente da onda P; Essa é o grau mais importante para o implante de marca passo porque o atrio esta totalmente dissociado, o atrio pode estar batendo a 120bpm e o ventrículo estar em 30 bpm por exemplo BLOQUEIOS DIVISIONAIS DIREITOS CORRELAÇÃO: à Cardiopatia pulmonar hipertensiva à Cardiopatia congênita – CIA Fazendo estudo do ventor, veremos que a onda, principalmente em V1 e V2 forma como se fosse um M , forma um entalhe, e é essa situação que ocorre em um bloqueio de ramo. Quando fazemos um estudo dos vetores, o estimulo vai descer pelo ventrículo esquerdo e depois vai para o ventrículo direito, ou seja, tem um atraso de contração do ventrículo direito que é então identificado pelo eletrocardiograma bem tranquilamente quando no eletro mostra esse entalhe como se fosse um M. BRE – Bloqueio de Ramo Esquerdo Agora em casos de bloqueio de ramo esquerdo o estimulo parte para o lado direito e depois atinge o lado esquerdo, então vai alargar o QRS, vai demorar para estimular o VE, ou seja, o QRS fica alargado principalmente nas derivações V1, V3 até V6 e tem uma onda invertida que não é uma onda de isquemia INDICAÇÕES DE MARCAPASSO SÍNDROME NEUROMEDIADAS: • Essa síndrome pode ter uma ação inibitória sobre o sistema de condução ou pode ter uma representação vasomotora levando o paciente a ter uma hipotensão severa • Pacientes, principalmente mulheres, que em situações de estresses desmaiam. • No eletro vem normal. • Você faz um teste que confirma que tem hipotensão importante com bradicardia. O paciente que se encontra com bradicardia sintomática é necessário que o mesmo passe por cirurgia de implante de marcapasso. Feito em cirurgia, em 2 pessoas, com anestesia local e intensificador de imagem. Acessa-se a veia cefálica (do antebraço para o braço e desemboca na subclávia) então faz-se incisão no sulco deltopeitoral e passa o eletrodo, atrial ou ventricular ou os dois. Se a cefálica não for boa você acessa a subclávia por punção de introdutor, com fio guia e por ele passa o eletrodo. Pode-se fazer punção jugular também. O marcapasso é um equipamento que monitora constantemente o ritmo cardíaco, estimulando initerruptamente o coração desde que sua FC espontânea seja menor que a programada. COMPONENTES DO MARCAPASSO Gerador, bateria, carcaça de titanium, eletrodos, circuito hibrido. A bateria pode durar até 12 anos e em algum casos 15 anos, pois a descarga elétrica é pequena e dura 0,7 msg e tem intensidade de baixa voltagem. Ao passar o eletrodo medimos a intensidade da onda R, pois quanto mais onda R tiver indica que está tendo contratilidade, em contrapartida se ela estiver baixa a área pode ser de fibrose e irá gastar mais bateria se colocado naquele local. As carcaças hoje estão sendo desenvolvidas com alta capacidade de proteção para evitar que o circuito seja atingido por ondas de radiofreqüência. A evolução dos marcapassos é importante, pois hoje já ocorre o bloqueio a alguns estímulos externos que fazer o marcapasso confundir com batimento cardíaco e desligar automaticamente. Eletrodo pode ter fixação ativa ou passiva. Na passiva ele precisa ter fixação com estruturas semelhantes a anzóis de silicone. Porém, o mais correto é a ativa com fixação de 2 mm para que não haja perfuração de estruturas como os ventrículos ou átrios que são mais finos. Hoje de uma maneira mais isenta de risco, faz-se anestesia local e acessa-se a veia cefálica, ou jugular ou subclávia direita ou esquerda e faz-se o implante transvenoso, excepcionalmente pode-se colocar epicárdico. Não colocar em áreas de fibrose, como já foi dito, pois irá gastar muita bateria. Em crianças prefere-se o eletrodo transepicárdio (ponta do VD ou VE) pois se colocar na veia com o crescimento terá alterações no geradores. TIPOS DE MARCAPASSO Código NPG- Nomenclatura aos marcapassos- código complicado. Esse código analisam o que o marcapasso irá fazer, ou seja, se irá estimular, se irá detectar a camara, o modo de resposta os parâmetros programados e multisitio. É possível ver no eletro se está estimulando apenas o átrio. Marca-passo de resposta- acompanha a fc de esforço do paciente. Contratilidade atrial ajuda contratilidade do ventrículo e conseqüentemente o débito. Código NBF VVI Aqui vamos ter o VVI que só estimula o VD e que passa para o VE, porque voce nao tem como sincronizar o atrio direito e atrio esquerdo e isso é feito quando o paciente tem uma Fibrilacao O marcapasso pode ser colocado endocárdico ou epicárdico. O eletrodo vai ser introduzido na parede do ventrículo esquerdo. Porque é melhor quando utilizamos o epicárdico do lado esquerdo? Porque quando voce faz do lado direito, você produz no coração um bloqueio de ramo esquerdo, então até o estimulo chegar do lado esquerdo seria como se estivesse com um bloqueio de ramo esquerdo. atrial ou um Flutter Atrial. Ou seja, você tem que melhorar a frequência porque o paciente tem fibrilação atrial com baixa transmissão para o ventrículo. Código NBG DDD Aqui é aquele marcapasso que estimula o atrio e o ventrículo para que ocorra o enchimentoadequado tanto dos átrios quanto dos ventrículos Código NBG VDD O VDD tem a capacidade de ser bipolar, então ele capta a contração atrial pelo gerador, o atrio contrai, se o ventrículo não contrair então o marcapasso estimula o ventrículo PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER COM O MARCAPASSO Estimulação inapropriada- perda de sense da onda P- gera estimulo em cima da onda T que pode gerar fibrilação pois é uma área que está em descanso. Estimulação precoce gera problemas, com fibrilação do ventrículo. Falha de comando também é um problema e pode corresponder a um gerador com bateria fraca. Repare que ocorreu três espiculas e complexos QRS e depois temos um intervalo depois mais duas espiculas e dois complexos QRS esse intervalo não deveria ter ocorrido Falha de comando atrial em estimulação DDD outro problema e mesmo com marcapasso ele pode desmaiar, pois estimula o átrio e não passa para ventrículo. Situacao extremamente perigosa, o paciente pode chegar a até a ter uma frequência cardíaca de 20 – 30bpm Perda de comando ventricular em estimulação DDD CDI – Outra coisa que temos para realizar implante no coração é o Cardio desfibrilador implantável (CDI) Objetivos: Redução da morte súbita; melhora da qualidade de vida; prolongar a vida- expandir o entendimento e manejo da morte súbita cardíaca. O CDI pode fazer uma desfibrilação do coração, pode fazer uma cardioversao ou somente uma desfibrilação. Essa é uma situação onde existe uma morte iminente por uma fibrilação ventricular por exemplo e o paciente perde completamente o debito cardíaco e desmaia e pode morrer. Então nesse caso, o CDI que vai determinar diminuir a morte subida desses indivíduos É um marcapasso que da choque. É considerado uma evolução. Esses CDI começaram a ser implantados no brasil em 1980, eram geradores maiores que nao cabiam no tórax, então era preciso fazer uma toracotomia, colocar 4 eletrodos, 1 para fazer despolarização (para dar o choque no coração) e os outros eletrodos para identificar o que aconteceu com o coração depois do choque Cardioversão: choque em cima do QRS- programado. Estudos começaram 1980- placas e eletrodos dos dois lados- grandes devices sítios abd; toracotomias múltiplas incisões; cirurgião cardíaco; anestesia geral; permanência longa hospitalar; mortalidade opertatória de até 9%; choques de alta energia. Longevidade curta do aparelho; bateria logo desgastava (18 meses ou até 12 meses). 1 eletrodo + e 1 -: descarga pela carcaça do marcapasso e pela ponta, que pode ser interna pela veia jugular ou pela veia cava. CDI E RESSINCRONIZADOR Desfibrilador: promove uma aplicação de corrente elétrica não sincronizada ao músculo cardíaco; o choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco. DESCARGA INDEPENDENTE DE ONDE ESTÁ O QRS. Cardioversor: no uso do cardioversor, é aplicado o choque elétrico de maneira sincronizada, assim, o paciente deve estar monitorado no cardioversor e este deve estar com o botão de sincronismo ativado, pois a descarga elétrica é liberada na onda R, ou seja, no período refratário. SINCRONIZADO- CHOQUE LIBERADO EM CIMA DA ONDA R – que é quando irá começar a contração do ventrículo, e a partir daí ele ressincroniza e faz o controle da atividade elétrica. Então o paciente que tem essa doença ele vem as vezes com um ritmo normal, tem um período de taquicardia ventricular, ele se mantem ainda vivo e depois ele entra em uma fibrilação ventricular, logo, nesse momento o aparelho identifica logo após 18s ele faz um choque e reverte essa taquicardia que degenerou para fibrilação ventricular. ICC – FORMAS DE TERAPIA Então, voce pode atuar com formas de terapias tambem com marcapasso quando o paciente tem insuficiência cardíaca congestiva. Então, você atuando com a melhora dos sintomas evita a progressão da doença e reduz a mortalidade. MEDICAMENTOSA: atua na melhora dos sintomas, procura evitar a progressão da doença e na redução da mortalidade. CIRÚRGICA: • Revascularização do miocárdio. • Tratamento sobre a válvula mitral. • Transplante cardíaco. • Assistência ventricular com coração artificial. • Ressincronização ventricular: ü Formas de terapia; ü Locais de estimulação ü Benefícios. Então todas essas situações o conhecimento das etiologias, epidemiologia, etiologia, fisiopatologia.... e a ressincronizacao ventricular é uma forma de terapia que tem um beneficio muito grande Então, agora vamos falar quando é que é indicado esse implante de ressincronização. Geralmante é indicado em pacientes com cardiomiopatia dilatada onde existe distúrbio de condução ou onda P anormais, ou em uma situação com bloqueios interventriculares pois tudo isso leva uma piora da insuficiência cardíaca. Por exemplo, consequências do Bloqueio interventriculares: Regurgitação mitral e tricúspide, alteração do tempo de relaxamento e contração VE, dissincronia do VD/VE dissernigismo do VE CARDIOMIOPATIAS DILATAS: Distúrbios de condução: onda p com anormalidades; p-r variável; bloqueios interventriculares. A cardiomiopatia dilatada faz uma dilatação dos ventrículos tornando o esquerdo bem maior que o direito o que leva a esse bloqueio. Conseqüências: regurgitação mitral e tricúspide; alteração do tempo de relaxamento e contração CE; dissincronia do VD/VE; dissinergismo do VE. Movimentação paradoxal do septo- coração vai dilatando de maneira desproporcional e o septo acaba virando uma “bandeira”, batendo de maneira descoordenada, e com isso ele acaba batendo de forma que não contribui com o débito. Quando fazemos a ressicronização o coração volta a bater de modo que possa contribuir com o débito, e isso é feito colocando-se 3 eletrodos em locais específicos do coração (1 átrio D, 1 átrio E, 1 Ventriculo), portanto ao atingir os critérios de inclusão, a ressincronização é o método de tratamento de cardiomiopatias dilatadas. A ESTIMULAÇÃO CARDÍACA ARTIFICIAL NO TRATAMENTO DA ICC - Alterações elétricas que podem acarretar prejuízos hemodinâmicas - Indicações gerais: - à Bradicardia - à Incompetêcia cronotrópica - à Dissincronismo AV - à Dissincronismo atrial - à Dissincronismo ventricular - Contribuições hemodinâmicas da estimulação cardíaca artificial - Restabelecimento da FC - Adequação da F.C - Ressincronização A.V - Optimização do intervalo A.V - Resincronização atrial - Resincronização ventricular - Restabelecimento da F.C - Função básica de todo marcapasso independentemente do modo de estimulação cardíaca artificial. 30% dos pacientes com cardiomiopatia dilatada não respondem a ressincronização e isso ocorre pois é uma cardiomiopatia muito grande, por isso é importante realizarmos exames de imagem. RECOMENDAÇÕES: IA: 1- Pacientes com FE < ou igual 35%, ritmo sinusal, IC com CF III ou IV, apesar de tto farmacológicos otimizado e com QRS >150. 2- Pacientes com FE ≤ 35%, ritmo sinusal, IC com CF III ou IV, apesar de tratamento farmacológico otimizado,com QRS de 120 a 150ms e comprovação de dissincronismo por método de imagem. (ecotransesofagico) IIA: 1- Pacientes com IC em CF III ou IV, sob tratamento medicamentoso otimizado, com FE ≤ 35%, dependentes de marcapasso convencional, quando a duração do QRS for superior a 150ms ou quando houver dissincronismo documentado por método de imagem (NE B). 2- Pacientes com FE ≤ 35%, FA permanente, IC com CF III ou IV apesar de tratamento farmacológico otimizado e com QRS de 120 a 150ms com comprovação de dissincronismo por método de imagem (NE C). IIB: 1- Pacientes com FE ≤ 35%, ritmo sinusal, IC com CF III ou IV apesar de tratamento farmacológico otimizado e com QRS < 120ms com comprovação de dissincronismo por método de imagem (NE C). 2- Pacientes com indicação de marcapassoquando a estimulação ventricular é imprescindível, FE ≤ 35% e IC CF III ou IV (NE C). III: 1- Pacientes com cardiomiopatia dilatada e IC sob tto farmacológico não otimizado ou com boa resposta terapêutica, independentemente da presença de distúrbio de condução (NE A). MÉTODOS: Eco Doppler tecidual para avaliar não só dissincronismo como retardo contrátil. RMN. Cintilografia miocárdica GATED. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: - Quando você não pode indicar uma ressincronização 1- Infarto ou angina instável no últimos 3 meses. 2- Miocardite aguda. 3- Gravidez. 4- Abuso de drogas ou álcool. LOCAIS DE ESTIMULAÇÃO NA ICC: • Endocárdico. – usando o seio coronário, que é a drenagem venosa das artérias coronárias que ficam localizadas no atrio direito • Epicárdico. Localização do óstio do seio coronário no átrio direito. Pode-se colocar o kit introdutor quando não se consegue a veia adequada. VANTAGENS ENDOCÁRDICA: Pode ser realizado sob anestesia local Mesmo acesso para as câmaras direitas Recuperação PO mais rápido, menos dolorido com menor tempo de internação Estimulação com múltiplos pólos. VANTAGENS DA EPICÁRDICA: Menor risco de deslocamento de eletrodo Escolha de melhor sítio para implante do eletrodo- local com mais músculo viável. Menor tempo de fluoroscopia em sala. TECNOLOGIAS RECENTES Compatibilidade com RM Multi Polos de estimulação Geradores com maiores longevidades Vasta opções de programação e sensores mais fisiológicos MULTI POLOS DE ESTIMULAÇÃO Mais opções para gerenciar a estimulação do nervo frênico Mais opções para atingir excelentes limiares de estimulação Reduz o risco de reposicionamento de eletrodo por meio de cirurgia 1 eletrodo no VD. 1 eletrodo no VE. COMPLICAÇÕES: Pneumotórax. Hemotórax. Perfuração do seio coronário. Instabilidade hemodinâmica. PRÉ REQUISITOS: Equipe multidisciplinar. Sala de hemodinâmica adequada para reversão cirúrgica. Assistente técnico em marca passo para ajustes eletrônicos. Anestesia.
Compartilhar