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DISPOSITIVOS	ELETRONICOS	NO	CORAÇÃO:	
MARCA PASSO; DESFIBRILADOR; RESSINCRONIZADOR. 
 
HISTÓRICO 
Todo esse conhecimento começou há muitos anos, pois os estudiosos concluíram que devido ao 
fato de o corpo ter atividade mecânica e celular e de órgãos ele provavelmente teria atividade 
elétrica (movimento eletromagnético). Concluiu-se também que o coração devido ao fato de ele 
bater ele também tem campo elétrico e criou-se um meio de registrar essa atividade elétrica. 
Primeiro ECG comercial com a descoberta do galvanometro- eithoven (atividade elétrica do 
coração segue uma ordem do átrio para o ventrículo, então teria o estimulo que seguiria por um 
feixe nervoso). Tal ECG apresentava traçado rudimentar. Tudo isso ocorreu em 1903. 
Com o tempo descobriu-se que poderiam se estimular os órgãos de maneira de adequada sem 
choques grandes, então foi criado o primeiro marcapasso. 
	 	 
Primeiro marcapasso (fotos acima)- feito a manivela- formava-se carga elétrica que tinha 
disparador em 1932. 
Atualmente, o marca é feito por um sistema endovenoso, um gerador que fica no subcutâneo e ele 
pode representar a polaridade do marca passo através de sua carcaça ou essa polaridade ser colada 
nos eletrodos. Então o acesso ao coração pode ser feito pela veia subclávia ou pelas veias 
jugulares. 
Existe vários tipos de marcapasso, um convencional que usa somente um eletrodo, um eletrodo 
que estimula só o ventrículo ou que estimula só o atrio, chamado de OAAI ou VVI e existe 
tambem um marcapasso com dois eletrodos, sendo que um controla/estimula o atrio e outro que 
controla o ventrículo que chamamos de DDI ou DDR (são os que ele passou na sala pra gente 
ver) 
O Marcapasso tem a capacidade de sentir a atividade elétrica tanto do atrio quanto do ventrículo e 
entrar em funcionamento conforme a necessidade da frequência que você estimular. E 
Primeiro marcapasso foi implantado em 1956, porém o paciente deveria carregar uma máquina 
enorme. 
Com o tempo foram feitos vários aprimoramentos, que fizeram com que a tecnologia evoluísse e 
ficasse do jeito que é hoje. 
Hoje é um pequeno gerador com eletrodos e esses eletrodos fazem estimulação de maneira 
programada. A cada ano essa qualidade foi aumentando, em especificações, em controle, em 
tamanho e em registros. 
Sabe-se que hoje um marcapasso colocado em uma pessoa é capaz de registrar o ritmo de uma 
pessoa. 
Com o tempo a tecnologia foi cada vez mais se aperfeiçoando. 
 
ALTERAÇÕES ELÉTRICAS QUE PODEM ACARRETAR PREJUIZO 
HEMODINÂMICAS 
INDICAÇÕES GERAIS 
• Bradicardia. 
• Incopetencia cronotrópica. (ou seja o coração não tem a capacidade de aumentar a 
frequência) 
• Dissoncrinismo AV. 
• Dissincronismo atrial- entre átrio D e E. 
• Dissincronismo ventricular. 
Essas alterações levam o indivíduos a ter situações de doenças cardíacas (ICC, bradiarritmias, 
taquiarritimias) que diminuem a qualidade de vida. 
 
CONTRIBUIÇÕES HEMODINÂMICAS DA ESTIMULAÇÃO CARDÍACA 
ARTIFICIAL 
• Restabelecimento da FC. 
• Adequação da FC. 
• Ressincronização AV- de tal maneira que se segue a contração fisiológica do átrio e 
ventrículo. 
• Optimização do intervalo AV- diminuição do tempo que se gasta na condução do átrio 
para o ventrículo que fisiologicamente demora de 100 a 120 milissegundos até estimulação 
do NAV. 
• Resincronização atrial- estimula o AD e possa ocorrer transmissão do estimulo elétrico ao 
AE. 
• Ressincronização Ventricular. 
RESTABELECIEMNTO DA F.C 
 Função básica de todo o marcapasso independentemente do modo de estimulação cardíaca 
artificial 
É feita uma estimulação do coração em FC maior que a natural do paciente. Exemplo se o 
paciente está com FC de 40, você programa para 62 e caso o paciente tiver melhora e aumentar 
FC para mais de 62 o marcapasso é desligado (marcapasso de demanda). 
Existe o marcapasso de demanda e ao atingir um limite estabelecido o marcapasso é desligado. 
 
ANATOMIA CARDÍACA 
Nó sinusal está perto da desembocadura da VCS na parte justa atrial. Vai até no nó av, até o feixe 
de his e seus ramos direito e esquerdo e ainda ai ocorrem ramificações que iram estimular a 
parede lateral e posterior do ventrículo esquerdo. 
 
PRINCÍPIOS DO ECG 
ECG está registrado num papel onde sua altura é de 5 mv, e cada quadradão tem 0,2 segundos. 
 
Isso ocorre para que ocorra a medida correta do tempo de transmissão do estimulo dentro do 
coração. 
Vale lembrar, que a velocidade do papel é fixa (25 mm/s) para que possamos saber em quanto 
está a fc do paciente. 
Na	anatomia,	vamos	ver	que	o	nó	sinusal	esta	na	
entrada	na	veia	cava	superior.	Ele	tem	essas	essa	
fibras	que	estimulam	todo	átrio	e	todo	
ventrículo.	Do	nó	sinusal	o	estimulo	é	
encaminhado	para	o	nó	atrioventricular	à	feixe	
de	his	à	ramo	esquerdo	e	ramo	direito.		
	
A Frequencia cardíaca do paciente através do eletro pode ser feita por essa regra: 
FC= 1500/ número de quadradinhos. 
Ou pela regra do 300- 150-100...... 
 
 
Aqui esta o eletrocardiograma normal com a duração aceitável para cada parte do eletro, que vai 
corresponder então: 
Onda P : Despolarização do atrio 
QRS: Despolarizacao do ventrículos 
ST : Repolarização dos ventrículos 
 
Antiarritimicos que fazem prolongamentos do QT, principalmente amiodarona e envolve 
problema de respolarização do ventrículo, bem como inicio da sua contratilidade. 
 
FATORES ETIOLÓGICOS 
Distúrbios do ritmo; doença de chagas; miocardioesclerose pós infarto do miocárdio; bloqueio 
congênito; bloqueio AV no pós operatório; bloqueio medicamentoso e outras causas. 
 
APLICAÇÃO 
• Bradiarritmias. 
• Taquiarritmias. 
• IC. 
 
• P= 100 ms. 
• QRS= 70-120 ms. 
• PR- 120-200 ms- nele é feito os 
cálculos dos bloqueios que o paciente 
tem. 
• QT- 270-430 ms. 
• ST- 100-160 ms. 
	
BRADICARDIAS 
A redução da FC implica na diminuição do DC (DC= FC X VS). Então se medicações alterarem 
a freqüência altera também o débito cardíaco. 
à É aqui então que o marca-passo é importante, pois ele mantem um debito cardíaco adequado, 
se ele não mantem o debito cardíaco, os sintomas aparecem que são: (abaixo) 
Sintomas: tonturas; sincopes; edema; baixo débito cerebral; incapacidade ao esforço físico; 
morte. 
Coração é envolvido por sistema nervoso simpático (NE e nervo vago) e parassimpático 
(Acetilcolina). 
• Simpático- Aumento da FC. 
• Parassimpático- diminuição da FC. 
 
Obs: um detalhe importante – o gânglio do nó atrio sinusal fica na desembocadura da veia cava e 
no começo do atrio direito (?) 
O interessante que, esse nó sinusal ele é irrigado basicamente pela coronária direita, por isso 
então que alguns infartos da coronária direita faz com que então o nó sinusal fique sem nutrição 
adequada de oxigênio e com isso ele pode parar de funcionar 
 
90% problemas com a coronária 
8-10% a nutrição pode ser feita pela artéria circunflexa. 
 
DOENÇA DO NÓ SINUSAL: 
• Isquêmica. 
• Idiopática. 
Quando	sofrem	alguma	
alteração	pode	gerar	o	
bloqueio	na	transmissão	
do	impulso	elétrico.	
Aqui	esta	a	interação	dos	nervos	simpáticos	da	
coluna,	que	formam	os	gânglios	para	
vertebrais	e	o	nervo	vago.		Como	podemos	
ver,	o	nó	sinusal	e	o	nó	atrioventricular	tem	
uma	predominância	pelo	sistema	vagal.	Os	
nervos	simpáticos	existem	uma	interação	
muito	efetiva	não	só	pelos	ventrículos,	mas	
também	sob	os	átrios.	Então,	se	você	levar	um	
susto	por	exemplo,	que	ativa	o	seu	sistema	
nervoso	vai	interferir	no	coração	(você	leva	um	
susto	e	seu	coração	dispara	por	exemplo)	
• Cardiomiopatias. 
• Hipertensão. 
• Doenças sistêmicas. 
• Doença reumática. 
• Familiar. 
• Cirurgia. 
BRADICARDIA SINUSAL: São distúrbios de formação do estimulo originado no marcapasso 
natural (nó sinusal), na condução do estimula ao tecido que o cerca, ou do sistema nervoso 
autônomo que o governa. 
 
• PQRS normal com diminuição da FC- indicam doença no próprio nodo. 
• Intervalo PP constante. 
• Eletro normal, entretanto apenas a frequência cardíaca esta baixa, o resto esta tudonormal 
 
BLOQUEIO SINOATRIAL ou BRADICARDIA SINUSAL- onda p não é formada as vezes- 
falha de contratilidade. 
Algumas vezes (seta) o átrio falha (não há onda P) 
 
O Paciente tem o estimulo do átrio (onda P), tem o QRS, mas, de repente não existe uma 
estimulação, ou seja, uma ausência de onda P, e ai temos essa pausa compensatória (terceira seta) 
e isso pode gerar sintomas, o paciente pode se sentir mal – (tontura, mal estar) 
SÍNDROME BRADI-TAQUI- paciente tem fc normal e depois tem alteração (taqui atrial 
seguida de ritmo sinusal lento)- paciente tem tonturas que melhoram rápido, pela queda no débito 
cerebral. 
 
Podemos observar que a taquicardia atrial é seguida de um ritmo normal, mas depois o individuo 
tem uma pausa. Nessa situação você tem que interferir. Quando o paciente tem uma taquicardia 
paroxística supraventricular como aqui no caso, o paciente também tem mal estar, a quantidade 
de batimento interfere no retorno venoso pois não da tempo de encher o atrio direito ou o atrio 
esquerdo e com isso o individuo tem hipotensão ou desmaio, logo voce tem que dar medicação 
para tratar isso, mas, se você da medicação e já sabe que tem essa síndrome que cai a frequência 
do paciente mais ainda 
HIPERSENSIBILIDADE DO SEIO CAROTÍDEO- pode ocorrer em paciente pós PCR. 
Parada sinusal devido a massagem do seio carotídeo. Cuidado ao medir pulso carotídeo em 
idosos. 
 
Parada sinusal devido à massagem do seio carotídeo 
Aqui podemos ver um eletro com uma contração normal, sinusal, e de repente fazemos uma 
compressão no seio carotídeo desse paciente e isso representa um estimulo parassimpático e o 
paciente evolui então com um bradicardia intensa. 
 
 
BLOQUEIO AV: 
• Os bloqueios AV ocorrem a nível do feixe de His e a nível dos ramos direito ou esquerdo 
• É a interrupção ou atraso do estímulo cardíaco do átrio para o ventrículo. 
 
1º grau: condução pr fixa; maior que 0,2 segundos (0,12-0,15)- transmissão lenta. 
 
Podemos observar aqui um espaço maior que 0,2 segundos que se mantem o tempo todo. Ou 
seja, o espaço PR é fixo. 
 
2º grau: 
o Tipo 1 (mobitz 1)- wenckebach: atraso variável; ocorre onda p e não ocorre 
contração. Condução pr; variável. 
Aqui podemos observar que o espaço PR vai aumentando gradativamente até um momento que 
ocorre o bloqueio. 
 
 
 
 
 
o Mobitz 2: mais comum; condução pr; fixa, com uma única falha na condução. 
 
o BAV 2: 1 fixo- a cada 2 ondas p uma é conduzida para o ventrículo. 
 
 
FLUTTER OU FA: 
• Átrio direito fibrila, com contração oscilante e de repente um estimulo passa para o 
ventrículo. 
 
 
 
 
Aqui	podemos	ver	que	existe	uma	variação	
do	intervalo	R-R	
 
3º grau: completa dissociação AV; R-R variável. Nesse caso a onda P é constante, o complexo 
QRS ocorre independente da onda P; Essa é o grau mais importante para o implante de marca 
passo porque o atrio esta totalmente dissociado, o atrio pode estar batendo a 120bpm e o 
ventrículo estar em 30 bpm por exemplo 
 
 
BLOQUEIOS DIVISIONAIS DIREITOS CORRELAÇÃO: 
à Cardiopatia pulmonar hipertensiva 
à Cardiopatia congênita – CIA 
Fazendo estudo do ventor, veremos que a onda, principalmente em V1 e V2 forma como se fosse 
um M , forma um entalhe, e é essa situação que ocorre em um bloqueio de ramo. Quando 
fazemos um estudo dos vetores, o estimulo vai descer pelo ventrículo esquerdo e depois vai para 
o ventrículo direito, ou seja, tem um atraso de contração do ventrículo direito que é então 
identificado pelo eletrocardiograma bem tranquilamente quando no eletro mostra esse entalhe 
como se fosse um M. 
 
 
BRE – Bloqueio de Ramo Esquerdo 
Agora em casos de bloqueio de ramo esquerdo o estimulo parte para o lado direito e depois atinge 
o lado esquerdo, então vai alargar o QRS, vai demorar para estimular o VE, ou seja, o QRS fica 
alargado principalmente nas derivações V1, V3 até V6 e tem uma onda invertida que não é uma 
onda de isquemia 
 
 
INDICAÇÕES DE MARCAPASSO 
SÍNDROME NEUROMEDIADAS: 
• Essa síndrome pode ter uma ação inibitória sobre o sistema de condução ou pode ter uma 
representação vasomotora levando o paciente a ter uma hipotensão severa 
• Pacientes, principalmente mulheres, que em situações de estresses desmaiam. 
• No eletro vem normal. 
• Você faz um teste que confirma que tem hipotensão importante com bradicardia. 
O paciente que se encontra com bradicardia sintomática é necessário que o mesmo passe 
por cirurgia de implante de marcapasso. 
Feito em cirurgia, em 2 pessoas, com anestesia local e intensificador de imagem. Acessa-se a veia 
cefálica (do antebraço para o braço e desemboca na subclávia) então faz-se incisão no sulco 
deltopeitoral e passa o eletrodo, atrial ou ventricular ou os dois. 
Se a cefálica não for boa você acessa a subclávia por punção de introdutor, com fio guia e por ele 
passa o eletrodo. Pode-se fazer punção jugular também. 
O marcapasso é um equipamento que monitora constantemente o ritmo cardíaco, estimulando 
initerruptamente o coração desde que sua FC espontânea seja menor que a programada. 
 
 
COMPONENTES DO MARCAPASSO 
Gerador, bateria, carcaça de titanium, eletrodos, circuito hibrido. A bateria pode durar até 12 anos 
e em algum casos 15 anos, pois a descarga elétrica é pequena e dura 0,7 msg e tem intensidade de 
baixa voltagem. 
Ao passar o eletrodo medimos a intensidade da onda R, pois quanto mais onda R tiver indica que 
está tendo contratilidade, em contrapartida se ela estiver baixa a área pode ser de fibrose e irá 
gastar mais bateria se colocado naquele local. 
As carcaças hoje estão sendo desenvolvidas com alta capacidade de proteção para evitar que o 
circuito seja atingido por ondas de radiofreqüência. A evolução dos marcapassos é importante, 
pois hoje já ocorre o bloqueio a alguns estímulos externos que fazer o marcapasso confundir com 
batimento cardíaco e desligar automaticamente. 
Eletrodo pode ter fixação ativa ou passiva. Na passiva ele precisa ter fixação com estruturas 
semelhantes a anzóis de silicone. Porém, o mais correto é a ativa com fixação de 2 mm para que 
não haja perfuração de estruturas como os ventrículos ou átrios que são mais finos. 
Hoje de uma maneira mais isenta de risco, faz-se anestesia local e acessa-se a veia cefálica, ou 
jugular ou subclávia direita ou esquerda e faz-se o implante transvenoso, excepcionalmente 
pode-se colocar epicárdico. Não colocar em áreas de fibrose, como já foi dito, pois irá gastar 
muita bateria. 
Em crianças prefere-se o eletrodo transepicárdio (ponta do VD ou VE) pois se colocar na veia 
com o crescimento terá alterações no geradores. 
 
TIPOS DE MARCAPASSO 
Código NPG- Nomenclatura aos marcapassos- código complicado. 
 
Esse	código	analisam	o	que	o	
marcapasso	irá	fazer,	ou	seja,	se	
irá	estimular,	se	irá	detectar	a	
camara,	o	modo	de	resposta	os	
parâmetros	programados	e	
multisitio.		
 
É possível ver no eletro se está estimulando apenas o átrio. 
Marca-passo de resposta- acompanha a fc de esforço do paciente. 
Contratilidade atrial ajuda contratilidade do ventrículo e conseqüentemente o débito. 
 
	
Código	NBF	VVI		
	
Aqui	vamos	ter	o	VVI	que	só	estimula	o	VD	e	que	passa	para	o	VE,	porque	voce	nao	tem	como	
sincronizar	o	atrio	direito	e	atrio	esquerdo	e	isso	é	feito	quando	o	paciente	tem	uma	Fibrilacao	
O	marcapasso	pode	ser	colocado	endocárdico	
ou	epicárdico.	O	eletrodo	vai	ser	introduzido	
na	parede	do	ventrículo	esquerdo.		
Porque	é	melhor	quando	utilizamos	o	
epicárdico	do	lado	esquerdo?	Porque	quando	
voce	faz	do	lado	direito,	você	produz	no	
coração	um	bloqueio	de	ramo	esquerdo,	então	
até	o	estimulo	chegar	do	lado	esquerdo	seria	
como	se	estivesse	com	um	bloqueio	de	ramo	
esquerdo.		
atrial	ou	um	Flutter	Atrial.	Ou	seja,	você	tem	que	melhorar	a	frequência	porque	o	paciente	tem	
fibrilação	atrial	com	baixa	transmissão	para	o	ventrículo.		
	
Código	NBG	DDD	
	
Aqui	é	aquele	marcapasso	que	estimula	o	atrio	e	o	ventrículo	para	que	ocorra	o	enchimentoadequado	tanto	dos	átrios	quanto	dos	ventrículos		
	
Código	NBG	VDD	
	
O	VDD	tem	a	capacidade	de	ser	bipolar,	então	ele	capta	a	contração	atrial	pelo	gerador,	o	atrio	
contrai,	se	o	ventrículo	não	contrair	então	o	marcapasso	estimula	o	ventrículo		
	
PROBLEMAS	QUE	PODEM	OCORRER	COM	O	MARCAPASSO	
Estimulação inapropriada- perda de sense da onda P- gera estimulo em cima da onda T que 
pode gerar fibrilação pois é uma área que está em descanso. 
 
Estimulação precoce gera problemas, com fibrilação do ventrículo. 
Falha de comando também é um problema e pode corresponder a um gerador com bateria fraca. 
Repare que ocorreu três espiculas e complexos QRS e depois temos um intervalo depois mais 
duas espiculas e dois complexos QRS esse intervalo não deveria ter ocorrido 
 
Falha de comando atrial em estimulação DDD outro problema e mesmo com marcapasso ele 
pode desmaiar, pois estimula o átrio e não passa para ventrículo. 
Situacao extremamente perigosa, o paciente pode chegar a até a ter uma frequência cardíaca de 
20 – 30bpm 
 
 
Perda de comando ventricular em estimulação DDD 
 
CDI – Outra coisa que temos para realizar implante no coração é o Cardio desfibrilador 
implantável (CDI) 
Objetivos: Redução da morte súbita; melhora da qualidade de vida; prolongar a vida- expandir o 
entendimento e manejo da morte súbita cardíaca. 
O CDI pode fazer uma desfibrilação do coração, pode fazer uma cardioversao ou somente uma 
desfibrilação. Essa é uma situação onde existe uma morte iminente por uma fibrilação ventricular 
por exemplo e o paciente perde completamente o debito cardíaco e desmaia e pode morrer. Então 
nesse caso, o CDI que vai determinar diminuir a morte subida desses indivíduos 
É um marcapasso que da choque. É considerado uma evolução. 
Esses CDI começaram a ser implantados no brasil em 1980, eram geradores maiores que nao 
cabiam no tórax, então era preciso fazer uma toracotomia, colocar 4 eletrodos, 1 para fazer 
despolarização (para dar o choque no coração) e os outros eletrodos para identificar o que 
aconteceu com o coração depois do choque 
Cardioversão: choque em cima do QRS- programado. 
Estudos começaram 1980- placas e eletrodos dos dois lados- grandes devices sítios abd; 
toracotomias múltiplas incisões; cirurgião cardíaco; anestesia geral; permanência longa 
hospitalar; mortalidade opertatória de até 9%; choques de alta energia. Longevidade curta do 
aparelho; bateria logo desgastava (18 meses ou até 12 meses). 
1 eletrodo + e 1 -: descarga pela carcaça do marcapasso e pela ponta, que pode ser interna pela 
veia jugular ou pela veia cava. 
 
CDI E RESSINCRONIZADOR 
Desfibrilador: promove uma aplicação de corrente elétrica não sincronizada ao músculo 
cardíaco; o choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando 
possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV permitindo ao nó sinusal retomar a 
geração e o controle do ritmo cardíaco. DESCARGA INDEPENDENTE DE ONDE ESTÁ O 
QRS. 
Cardioversor: no uso do cardioversor, é aplicado o choque elétrico de maneira sincronizada, 
assim, o paciente deve estar monitorado no cardioversor e este deve estar com o botão de 
sincronismo ativado, pois a descarga elétrica é liberada na onda R, ou seja, no período refratário. 
SINCRONIZADO- CHOQUE LIBERADO EM CIMA DA ONDA R – que é quando irá começar 
a contração do ventrículo, e a partir daí ele ressincroniza e faz o controle da atividade elétrica. 
Então o paciente que tem essa doença ele vem as vezes com um ritmo normal, tem um período de 
taquicardia ventricular, ele se mantem ainda vivo e depois ele entra em uma fibrilação 
ventricular, logo, nesse momento o aparelho identifica logo após 18s ele faz um choque e reverte 
essa taquicardia que degenerou para fibrilação ventricular. 
 
 
ICC – FORMAS DE TERAPIA 
Então, voce pode atuar com formas de terapias tambem com marcapasso quando o paciente tem 
insuficiência cardíaca congestiva. Então, você atuando com a melhora dos sintomas evita a 
progressão da doença e reduz a mortalidade. 
MEDICAMENTOSA: atua na melhora dos sintomas, procura evitar a progressão da doença e na 
redução da mortalidade. 
CIRÚRGICA: 
• Revascularização do miocárdio. 
• Tratamento sobre a válvula mitral. 
• Transplante cardíaco. 
• Assistência ventricular com coração artificial. 
• Ressincronização ventricular: 
ü Formas de terapia; 
ü Locais de estimulação 
ü Benefícios. 
Então todas essas situações o conhecimento das etiologias, epidemiologia, etiologia, 
fisiopatologia.... e a ressincronizacao ventricular é uma forma de terapia que tem um beneficio 
muito grande 
Então, agora vamos falar quando é que é indicado esse implante de ressincronização. Geralmante 
é indicado em pacientes com cardiomiopatia dilatada onde existe distúrbio de condução ou onda 
P anormais, ou em uma situação com bloqueios interventriculares pois tudo isso leva uma piora 
da insuficiência cardíaca. Por exemplo, consequências do Bloqueio interventriculares: 
Regurgitação mitral e tricúspide, alteração do tempo de relaxamento e contração VE, dissincronia 
do VD/VE dissernigismo do VE 
CARDIOMIOPATIAS DILATAS: 
Distúrbios de condução: onda p com anormalidades; p-r variável; bloqueios interventriculares. A 
cardiomiopatia dilatada faz uma dilatação dos ventrículos tornando o esquerdo bem maior que o 
direito o que leva a esse bloqueio. 
Conseqüências: regurgitação mitral e tricúspide; alteração 
do tempo de relaxamento e contração CE; dissincronia do 
VD/VE; dissinergismo do VE. 
Movimentação paradoxal do septo- coração vai dilatando de 
maneira desproporcional e o septo acaba virando uma 
“bandeira”, batendo de maneira descoordenada, e com isso 
ele acaba batendo de forma que não contribui com o débito. 
Quando fazemos a ressicronização o coração volta a bater 
de modo que possa contribuir com o débito, e isso é feito colocando-se 3 eletrodos em locais 
específicos do coração (1 átrio D, 1 átrio E, 1 Ventriculo), portanto ao atingir os critérios de 
inclusão, a ressincronização é o método de tratamento de cardiomiopatias dilatadas. 
 
A ESTIMULAÇÃO CARDÍACA ARTIFICIAL NO TRATAMENTO DA ICC 
- Alterações elétricas que podem acarretar prejuízos hemodinâmicas 
- Indicações gerais: 
- à Bradicardia 
- à Incompetêcia cronotrópica 
- à Dissincronismo AV 
- à Dissincronismo atrial 
- à Dissincronismo ventricular 
 
- Contribuições hemodinâmicas da estimulação cardíaca artificial 
- Restabelecimento da FC 
- Adequação da F.C 
- Ressincronização A.V 
- Optimização do intervalo A.V 
- Resincronização atrial 
- Resincronização ventricular 
 
- Restabelecimento da F.C 
- Função básica de todo marcapasso independentemente do modo de estimulação cardíaca 
artificial. 
 
30%	dos	pacientes	com	
cardiomiopatia	dilatada	não	
respondem	a	ressincronização	e	
isso	ocorre	pois	é	uma	
cardiomiopatia	muito	grande,	por	
isso	é	importante	realizarmos	
exames	de	imagem.	
	
 
RECOMENDAÇÕES: 
IA: 
1- Pacientes com FE < ou igual 35%, ritmo sinusal, IC com CF III ou IV, apesar de tto 
farmacológicos otimizado e com QRS >150. 
2- Pacientes com FE ≤ 35%, ritmo sinusal, IC com CF III ou IV, apesar de tratamento 
farmacológico otimizado,com QRS de 120 a 150ms e comprovação de dissincronismo por 
método de imagem. (ecotransesofagico) 
IIA: 
1- Pacientes com IC em CF III ou IV, sob tratamento medicamentoso otimizado, com FE ≤ 
35%, dependentes de marcapasso convencional, quando a duração do QRS for superior a 
150ms ou quando houver dissincronismo documentado por método de imagem (NE B). 
 
2- Pacientes com FE ≤ 35%, FA permanente, IC com CF III ou IV apesar de tratamento 
farmacológico otimizado e com QRS de 120 a 150ms com comprovação de 
dissincronismo por método de imagem (NE C). 
IIB: 
1- Pacientes com FE ≤ 35%, ritmo sinusal, IC com CF III ou IV apesar de tratamento 
farmacológico otimizado e com QRS < 120ms com comprovação de dissincronismo por 
método de imagem (NE C). 
2- Pacientes com indicação de marcapassoquando a estimulação ventricular é 
imprescindível, FE ≤ 35% e IC CF III ou IV (NE C). 
III: 
1- Pacientes com cardiomiopatia dilatada e IC sob tto farmacológico não	otimizado	ou	com	
boa	resposta	terapêutica, independentemente da presença de distúrbio de condução (NE 
A).	
MÉTODOS: 
Eco Doppler tecidual para avaliar não só dissincronismo como retardo contrátil. 
RMN. 
Cintilografia miocárdica GATED. 
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: - Quando você não pode indicar uma ressincronização 
1- Infarto ou angina instável no últimos 3 meses. 
2- Miocardite aguda. 
3- Gravidez. 
4- Abuso de drogas ou álcool. 
LOCAIS DE ESTIMULAÇÃO NA ICC: 
• Endocárdico. – usando o seio coronário, que é a drenagem venosa das artérias coronárias 
que ficam localizadas no atrio direito 
• Epicárdico. 
Localização do óstio do seio coronário no átrio direito. 
Pode-se colocar o kit introdutor quando não se consegue a veia adequada. 
VANTAGENS ENDOCÁRDICA: 
Pode ser realizado sob anestesia local 
Mesmo acesso para as câmaras direitas 
Recuperação PO mais rápido, menos dolorido com menor tempo de internação 
Estimulação com múltiplos pólos. 
VANTAGENS DA EPICÁRDICA: 
Menor risco de deslocamento de eletrodo 
Escolha de melhor sítio para implante do eletrodo- local com mais músculo viável. 
Menor tempo de fluoroscopia em sala. 
 
TECNOLOGIAS RECENTES 
Compatibilidade com RM 
Multi Polos de estimulação 
Geradores com maiores longevidades 
Vasta opções de programação e sensores mais fisiológicos 
 
MULTI POLOS DE ESTIMULAÇÃO 
Mais opções para gerenciar a estimulação do nervo frênico 
Mais opções para atingir excelentes limiares de estimulação 
Reduz o risco de reposicionamento de eletrodo por meio de cirurgia 
 
1	eletrodo	no	VD.	
1	eletrodo	no	VE.	
COMPLICAÇÕES: 
Pneumotórax. 
Hemotórax. 
Perfuração do seio coronário. 
Instabilidade hemodinâmica. 
 
PRÉ REQUISITOS: 
Equipe multidisciplinar. 
Sala de hemodinâmica adequada para reversão cirúrgica. 
Assistente técnico em marca passo para ajustes eletrônicos. 
Anestesia.

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