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LABORATÓRIO DE GESTÃO:LABORATÓRIO DE GESTÃO: EMPREENDEDORISMOEMPREENDEDORISMO SOCIALSOCIAL Dr. Giancarlo Lucca IN IC IAR introdução Introdução Olá, caro(a) estudante! Trataremos a seguir dos conceitos iniciais de empreendedorismo, que devem formar uma base teórica capaz de facilitar o nosso entendimento a respeito da aplicabilidade prática dele tanto em nossas vidas pessoais quanto pro�ssionais. Abordaremos. também, alguns aspectos históricos, para que possamos nos situar acerca da questão do empreendedorismo e de sua relação com a sociedade. Além de buscarmos a compreensão das características comportamentais do empreendedor, estudaremos uma importante técnica para estabelecimento de uma visão estratégica, o design thinking ; veremos as etapas para implantação prática de um projeto de design thinking . Finalizaremos nosso estudo com um tema muito relevante nos dias atuais: a criatividade e sua sistematização por meio da técnica SCAMPER. Vamos lá? Bons estudos. Figura 1.1 - Ações empreendedoras Fonte: Sergey Nivens / 123RF. Apresentação daApresentação da DisciplinaDisciplina Caro(a) estudante, discutiremos a seguir o conceito de empreendedorismo; para isso, convido você a se motivar, pois esta é a palavra de ordem quando tratamos da ação de empreender. A motivação é fundamental no processo de descoberta de oportunidades ou de soluções que transformam ameaças em oportunidades. Vivemos um momento conhecido como quarta revolução industrial, em que a tecnologia avança sem limites e é exponencialmente mais rápido a cada dia. Produtos inovadores hoje podem não ser obsoletos em seis meses. O uso da inteligência arti�cial nas fábricas tem provocado um impacto social muito grande no mercado de trabalho, e cabe aos empreendedores de plantão lidarem com essa problemática. Você já deve ter ouvido uma velha frase: "em casa de ferreiro, o espeto é de pau", certo? Porém a frase deveria ser "em casa de ferreiro, o espeto é de ferro da melhor qualidade!". Essa frase é para nos incentivar a iniciar esta disciplina com um contrato, na verdade, um contrato de uma única cláusula, que a�rma: "tudo que você aprender nesta disciplina, você poderá aplicar em sua vida pessoal, assim como em sua vida pro�ssional, individualmente ou em grupo". Nossos estudos permitirão o conhecimento a respeito de técnicas que Figura 1.2 - Em casa de ferreiro Fonte: William Attard McCarthy / 123RF. poderão melhorar o desempenho �nanceiro, a imagem junto ao mercado e às pessoas que nos cercam, o desempenho mercadológico, o desempenho operacional produtivo, a motivação e a competência para exercer o ofício; gerando, assim, o interesse das pessoas pelo que temos a oferecer. Ficou motivado(a)? Espero que sim, porque acabamos de descrever brevemente a ação empreendedora. O empreender está na busca de respostas que ainda não foram dadas, ou, se já foram dadas, que precisam e possam ser melhoradas. Antes de seguirmos por esse caminho teórico, vamos para alguns exemplos práticos? Faremos uma analogia com um tipo de empreendimento muito divertido e fácil de entender: uma viagem de férias. É claro que é possível, simplesmente, colocar o pé na estrada sem que nenhum planejamento seja realizado; surge, então, a pergunta: qual a probabilidade de ocorrerem problemas que comprometam a viagem? Problemas de ordem diversa podem ocorrer, desde a falta de dinheiro para realizar determinadas atividades até a impossibilidade de realizar atividades de lazer devido ao clima. Se mapearmos a possibilidade de acontecimento de problemas, criaremos cenários do que pode acontecer durante a viagem e, nesse momento, exerceremos certo tipo de planejamento, comportando-nos como empreendedores. Sendo assim, vamos pensar na nossa viagem, começando pelas diretrizes estratégicas: 1. qual o objetivo da viagem? 2. qual o destino da viagem? 3. quem irá viajar? 4. quando a viagem deverá ocorrer? 5. quanto tempo a viagem durará? 6. como será a viagem? Qual o meio de transporte? Hospedagem? 7. qual é o custo estimado da viagem? Com o simples fato de elaborar essas questões, estamos nos comportando como empreendedores. De fato, estamos empreendendo algo novo: uma viagem de lazer; além disso, podemos a�rmar que estamos de�nindo algumas diretrizes estratégicas para esse empreendimento. A resposta para esses questionamentos pode dar origem a um plano estratégico. A documentação das diretrizes estratégicas é o limite entre o plano das ideias e o plano das ações; desse modo, a formalização das diretrizes estratégicas é o primeiro passo de um empreendimento. O empreendedorismo, porém, vai além das fronteiras individuais e organizacionais, ele deve alcançar toda a sociedade. A busca por soluções inovadoras que tragam respostas aos problemas sociais provocados pelo avanço da humanidade faz parte do que denominamos empreendedorismo social. Esse é nosso contexto nesta importante disciplina; então, convido você, caro(a) estudante, a buscar um pouco mais de conhecimento acerca das características do comportamento empreendedor. praticar Vamos Praticar O planejamento constante, com base em uma visão de futuro, é o que diferencia um empreendedor de sucesso de um administrador comum. DORNELAS, J. Empreendedorismo : transformando ideias em negócios. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2016. Quando se diz que o empreendedorismo social é uma característica dos indivíduos com ideias inovadoras em busca de um bem-estar social, refere-se a quais tipos de empreendimentos? a) Empresas de tecnologia explorando as oportunidades da indústria 4.0. b) Organizações que buscam soluções para o impacto da indústria 4.0 no mercado de trabalho. c) Empreendimentos altamente lucrativos que atuam no mercado de ações. d) Empreendimentos do segmento comercial ou industrial que destinam parte do lucro aos colaboradores. e) Empreendimentos que exploram os recursos da natureza com a �nalidade de lucro. CaracterísticasCaracterísticas Comportamentais doComportamentais do EmpreendedorEmpreendedor Figura 1.3 - Criando oportunidades Fonte: lightwise / 123RF. Com o exemplo da viagem, podemos retornar aos aspectos teóricos e compreender uma breve de�nição de empreendedorismo. De acordo com Chiavenato (2012), a palavra empreendedor tem origem francesa, entrepreneur , sendo utilizada, primeiramente, em 1725, pelo economista Richard Cantillon, que apresentava a de�nição de um empreendedor como aquele que assume riscos. Alguns anos depois, em 1814, Jean-Baptiste Say, um renomado economista francês, usou a terminologia para se referir àqueles que transferem recursos econômicos de um setor improdutivo para um setor de maior produtividade. Chiavenato (2012) ainda cita Carl Menger, um economista austríaco, que, em sua de�nição de 1871, apresenta o empreendedor como aquele indivíduo que tem a capacidade de se antecipar às necessidades futuras. Dornelas (2016), por sua vez, a�rma que o primeiro uso da palavra empreendedorismo foi feito por Marco Polo, ao tentar estabelecer uma rota para o oriente. Atuando como um empreendedor, Marco Polo assumiu os riscos de um novo negócio, assinando o contrato com um homem possuidor de dinheiro (podemos chamá-lo de capitalista) e propondo vender as mercadorias vindas do oriente e adquiridas com o dinheiro desse homem. Dornelas (2016) esclarece que o papel do capitalista é, geralmente, assumir os riscos, porém de forma passiva, já o empreendedor assume um papel mais aventureiro, por correr todos os riscos físicos e emocionais. Com base nesses renomados autores e no exemplo citado, começamos a compreender o conceito de empreendedorismo. Para �xarmos esse entendimento, vamos estabelecer nossa própria de�nição: empreendedorismo é uma prática constante do ato de empreender, que signi�ca estabelecer todos os esforços necessários para a solução de uma situação-problema, seja esta simples ou complexa. É necessária uma atenção especial para esse conceito, pois, muitas vezes, ele �ca restritoe associado somente aos indivíduos que iniciam um novo negócio empresarial. É possível, porém, empreender mesmo não sendo o proprietário de uma empresa. Podemos empreender em todas as áreas de nossa vida pessoal e pro�ssional, por exemplo, quando você tomou a decisão de realizar este curso, teve uma atitude empreendedora, uma vez que espera se quali�car e, assim, avançar em sua carreira pro�ssional. Podemos criar inúmeras soluções inovadoras e criativas para melhorar nossa vida pessoal e pro�ssional, e esses esforços podem ser de�nidos como empreendimentos. Na literatura de empreendedorismo, é comum a confusão em relação aos limites da visão administrativa e da visão empreendedora. O administrador de Figura 1.4 - Marco Polo Fonte: Olga Popova / 123RF. uma organização é, geralmente, confundido com o empreendedor. O administrador pode sim ser um empreendedor, mas isso não é uma obrigatoriedade. Muitos administradores apenas seguem os direcionamentos estabelecidos pela visão estratégica do empreendedor. Dornelas (2016) enfatiza essa questão e a�rma que o administrador tem sido estudado há muito mais tempo que o empreendedor, mesmo assim, muitas dúvidas a respeito do seu papel nas organizações ainda não estão bem esclarecidas. Será muito difícil nesta discussão encontrar uma fórmula mágica para elucidar o tema, mas podemos evidenciar alguns aspectos dos respectivos papéis do administrador e do empreendedor. Dornelas (2016) cita a visão clássica ou processual da administração, em que o administrador se comporta com maior impessoalidade, enfatizando a integração com a estrutura organizacional e com a hierarquia das responsabilidades e autoridades. Segundo essa abordagem, o administrador tende a se concentrar nas ações de planejar, organizar, dirigir e controlar. Figura 1.5 - Funções do Administrador Fonte: Elaborada pelo autor. Planejar é uma das funções mais importantes da administração e, talvez, esse seja o ponto que gera maior confusão entre empreender e administrar. Planejar envolve a arte de fazer planos, de identi�car oportunidades futuras de crescimento e de estabelecimento de uma visão estratégica, assim como empreender. O administrador, porém, tem uma visão administrativa desse processo, utilizando métodos estruturados de estabelecimento de objetivos e metas. Além disso, as demais funções (organizar, dirigir e controlar) têm um caráter completamente técnico. Na organização, é necessário dividir as responsabilidades, estabelecer as autoridades, garantir a comunicação e o �uxo de informações e estabelecer um sistema de decisão pautado em sistemas de informação. Dirigir ou controlar é a atividade administrativa de coordenar o trabalho das equipes nos níveis operacionais, táticos e estratégicos. Essa função exige o exercício de uma liderança que garanta o comprometimento de toda a equipe. A função de controlar é fundamental para medir o desempenho da administração por meio dos indicadores de desempenho e, assim, avaliar se o planejamento estabelecido está sendo realizado. Segundo Dornelas (2016), a proposta de um ciclo de planejamento, organização, direção e controle foi feita no início do século XX, por Henry Fayol, e vários outros autores reformularam ou adaptaram seus conceitos com o passar do tempo. reflita Re�ita Você já re�etiu a respeito da satisfação dos clientes, mesmo internamente, em uma organização? Muitas pessoas acreditam que as técnicas estudadas nos livros acadêmicos são destinadas apenas às organizações e acabam se esquecendo de aplicar métodos de grande valor em si próprias. Se você é colaborador(a) de uma organização e seu trabalho é recebido por outro pro�ssional, você pode aplicar o conceito de design thinking para descobrir quais características melhorar em seu trabalho, com o intuito de produzir um bem- estar a todos que dependem dele. Re�ita a respeito disso. Na verdade, existe uma relação importante entre administradores e empreendedores, mas o espírito empreendedor tem algumas características que devemos destacar. De acordo com Dornelas (2016), um empreendedor de sucesso possui atributos extras, além das tradicionais características do administrador, e algumas dessas características pessoais, somadas a outros atributos sociológicos e ambientais, permitem o nascimento de um novo empreendimento. A seguir, destacamos as características propostas por Dornelas (2016). Os empreendedores costumam ser visionários: eles têm a visão de como será o futuro para seu negócio e sua vida e, o mais importante, têm a habilidade de implementar seus sonhos. Os empreendedores sabem tomar decisões: eles não se sentem inseguros, sabem tomar as decisões corretas na hora certa, principalmente nos momentos de adversidade, fator-chave para o sucesso. Além de tomar decisões, eles implementam suas ações rapidamente. Os empreendedores são indivíduos que fazem a diferença: eles transformam algo de difícil de�nição, uma ideia abstrata, em algo concreto, que funciona, transformando o possível em realidade (KETS DE VRIES, 1997); sabem, então, agregar valor aos serviços e produtos que colocam no mercado. Os empreendedores sabem explorar ao máximo as oportunidades: para a maioria das pessoas, as boas ideias são daqueles que as veem primeiro, por sorte ou acaso. Para os visionários (os empreendedores), as boas ideias são geradas a partir daquilo que todos conseguem ver, mas que não identi�cam algo prático para transformá-las em oportunidade, por meio de dados e informação. O empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identi�ca oportunidades na ordem presente. Os visionários e as demais pessoas, porém, são enfáticos em a�rmar que o empreendedor é um exímio identi�cador de oportunidades, um indivíduo curioso e atento a informações, pois sabe que suas chances melhoram quando seu conhecimento aumenta. Os empreendedores são determinados e dinâmicos: implementam suas ações com total comprometimento. Atropelam as adversidades, ultrapassando os obstáculos, com uma vontade ímpar de “fazer acontecer”. Eles se mantêm sempre dinâmicos e cultivam certo inconformismo diante da rotina. Os empreendedores são dedicados: eles se dedicam 24 horas por dia, sete dias por semana, ao negócio. Comprometem o relacionamento com os amigos, com a família e, até mesmo, com a própria saúde. São trabalhadores exemplares e encontram energia para continuar, mesmo em situações adversas. São incansáveis e loucos pelo trabalho. Os empreendedores são otimistas e apaixonados pelo que fazem: adoram o trabalho que realizam. O amor pelo trabalho é o principal combustível que os mantem cada vez mais animados e autodeterminados, tornando-os os melhores vendedores de seus produtos e serviços, pois sabem, como ninguém, como fazê-lo. O otimismo faz com que sempre enxerguem o sucesso, em vez de imaginar o fracasso. Os empreendedores são independentes e constroem o próprio destino: querem estar à frente das mudanças e ser donos do próprio destino; querem ser independentes, em vez de empregados; querem criar algo novo e determinar os próprios passos, abrir os próprios caminhos, ser o próprio patrão e gerar empregos. Os empreendedores �cam ricos: �car rico não é o principal objetivo dos empreendedores, eles acreditam que o dinheiro é consequência do sucesso dos negócios. Os empreendedores são líderes e formadores de equipes: os empreendedores têm um senso de liderança incomum e são respeitados e adorados por seus funcionários, pois sabem valorizá- los, estimulá-los e recompensá-los, formando um time em torno de si. Eles sabem que, para obter êxito e sucesso, dependem de uma equipe de pro�ssionais competentes; sabem, ainda, recrutar as melhores cabeças para assessorá-los nos campos em que não detêm o melhor conhecimento. Os empreendedores são bem relacionados ( networking ): os empreendedores sabem construir uma rede de contatos que os auxilia no ambiente externo da empresa, junto a clientes,fornecedores e entidades de classe. Os empreendedores são organizados: os empreendedores sabem obter e alocar os recursos materiais, humanos, tecnológicos e �nanceiros, de forma racional, procurando o melhor desempenho para o negócio. Os empreendedores planejam, planejam, planejam: os empreendedores de sucesso planejam cada passo de seu negócio, desde o primeiro rascunho do plano de negócios até a apresentação do plano a investidores, a de�nição das estratégias de marketing do negócio etc., sempre tendo como base a forte visão de negócio que possuem. Os empreendedores têm conhecimento: são sedentos pelo saber e aprendem continuamente, pois entendem que, quanto maior o domínio sobre um ramo de negócio, maior será a chance de êxito. Esse conhecimento pode vir da experiência prática, de informações obtidas em publicações especializadas, em cursos ou mesmo de conselhos de pessoas que montaram empreendimentos semelhantes. Os empreendedores assumem riscos calculados: talvez, essa seja a característica mais conhecida dos empreendedores. O verdadeiro empreendedor é aquele que assume riscos calculados e sabe gerenciar o risco, avaliando as reais chances de sucesso. Assumir riscos tem relação com desa�os; para o empreendedor, quanto maior o desa�o, mais estimulante será a jornada empreendedora. Os empreendedores criam valor para a sociedade: os empreendedores utilizam seu capital intelectual para criar valor para a sociedade, com a geração de empregos, dinamização da economia e inovação, sempre usando sua criatividade em busca de soluções que melhorem a vida das pessoas. Para Chiavenato (2012), uma característica marcante do empreendedor é ele conseguir colocar em prática os projetos, por possuir sensibilidade para os negócios, inclinação para a área �nanceira e capacidade de mapear e aproveitar oportunidades que estão ocultas a muitos outros olhares. Com esse conjunto de atributos, o empreendedor consegue transformar ideias em ações práticas, para benefício próprio e, muitas vezes, da sociedade em que está inserido. O empreendedor abusa da criatividade e da motivação, explora sua imaginação e age com perseverança. Esses atributos combinados adequadamente possibilitam a transformação de uma simples ideia em algo que produza resultados concretos e bem-sucedidos no mercado. Chiavenato (2012) complementa a�rmando que vários empreendedores demonstram certas características, como facilidade para liderar pessoas, embora muitas teorias baseadas nas características de personalidade para o exercício da liderança estejam sendo criticadas por falta de validade. É evidente, ao observamos as características de um empreendedor, que ele sabe conduzir equipes, e não apenas recursos humanos. praticar Vamos Praticar O senso comum trata, muitas vezes, de forma similar as denominações "administrador" e "empreendedor", entendendo que ambas as terminologias se referem aos indivíduos com a capacidade de conduzir uma empresa a uma situação futura desejada. Existem, porém, características únicas demonstradas pelo empreendedor. Com base nisso, assinale a alternativa que apresenta somente características de um empreendedor. DORNELAS, J. Empreendedorismo : transformando ideias em negócios. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2016. a) Tem necessária formação acadêmica em áreas correlatas à administração de empresas. b) Enfatiza o desempenho da empresa acima de tudo, em detrimento de outras perspectivas estratégicas. c) Capacidade de supervisionar equipes no nível operacional e identi�car os culpados pelas falhas. d) Assume riscos calculados e cria valor para a sociedade. e) É conservador e evita correr riscos, a �m de garantir a saúde do empreendimento. Design Design ThinkingThinking Figura 1.6 - Ideias criativas Fonte: rawpixel / 123RF. O termo em inglês design thinking pode ser traduzido ao pé da letra como "pensamento do desenho" ou, melhorando a expressão, "pensamento do designer ". Isso parece redundante, pois o próprio termo design , que tem, em sua concepção, o projetar algo, traz em si a necessidade de muita re�exão e pensamento. Porém esse reforço do "pensamento" é muito importante, uma vez que essa é uma abordagem obtida a partir da área do design e incorporada às organizações de todos os portes e segmentos. Então, o que, de fato, essa abordagem tem de diferente das práticas tradicionais de planejamento estratégico e desenvolvimento de novos mercados e produtos? É preciso considerar que essa proposta vai além de projetar bens e serviços com qualidade e produtividade, que atendam às necessidades e às expectativas dos clientes, ela propõe, também, a promoção de um "bem- estar" na vida das pessoas. Segundo Cavalcanti e Filatro (2016), a prática do design thinking no mundo corporativo tem uma relação direta com a solução inovadora de problemas, visando ao bem-estar social. Os membros de uma equipe de design thinking , os designers , estão sempre em busca de compreender as pessoas ligadas à organização - os stakeholders -, com o objetivo de projetar soluções que satisfaçam a todos. Segundo Ambrose (2011), o conceito de design thinking não é novo. A abordagem do design como “forma de pensamento” surgiu em 1969, com a publicação do livro The Science of the Arti�cial , de Herbert A. Simon. Porém o grande divulgador dessa ideia foi Tim Brown, presidente da empresa Ideo, uma organização norte-americana consultora em design . Tim Brown enfatizou a diferença entre ser um pro�ssional de designer e pensar como um pro�ssional de designer. Para o empresário, pensar como designers deveria ser tarefa de todos, mesmo que não atuem na área, de forma a conquistar um alto nível de inovação nas organizações e na própria vida. Ambrose (2011) a�rma que, assim como um designer tem uma visão holística do mundo que o rodeia, prestando muita atenção aos aspectos cognitivos, emocionais e estéticos que impactam diretamente nas percepções humanas, os gestores precisam estar atentos ao seu ambiente com empatia, com o objetivo de mapear problemas a serem solucionados, bem como produzir respostas de forma inovadora para tais problemas. Dessa forma, podemos compreender o design thinking como uma forma não convencional de pensar, pois, nessa abordagem, a capacidade de questionar fenômenos deve estar no centro das atenções. Vamos retomar nosso exemplo da viagem de férias e, então, perceber como as perguntas “qual o objetivo da viagem?”, “qual o destino da viagem?”, “quem irá viajar?”, “quando a viagem deverá ocorrer?”, “quanto tempo a viagem durará?”, “como será a viagem?”, “qual o meio de transporte?”, “qual o tipo de hospedagem?”, “qual o custo estimado da viagem?” etc. podem ser respondidas a partir da observação do ambiente desejado para a viagem de férias. Em outras palavras, são elaboradas perguntas para serem respondidas com base nas informações obtidas durante a observação do ambiente que permeia o problema; no nosso caso, uma viagem de férias. Assim, com a abordagem do design thinking , o resultado da viagem não será derivado do problema, e sim se encaixará perfeitamente nele. O pensamento estratégico é tão velho quanto o próprio homem e é a base fundamental do design thinking . Desde os primórdios, nas cavernas, os primeiros seres humanos tinham preocupações estratégicas em relação à sobrevivência e à continuidade da espécie. Registros em pinturas e utensílios em pedra descobertos pela ciência historiadora há milhares de anos revelam já uma preocupação organizacional dos homens das cavernas. Um certo tipo de contabilidade da caça e da pesca mostram os primórdios da evolução do pensamento estratégico. Existem relatos, não comprovados cienti�camente, da existência de um general chinês conhecido como Sun Tzu, há cerca de 2300 anos. Esse líder militar teria criado um tratado estratégico para alcançar sucesso em suas batalhas, denominado A Arte da Guerra . Esse tratado, que a partir do século XX passou a ser difundido no meio empresarial, faz uma analogia entre astáticas de guerra dos antigos guerreiros chineses e o atual ambiente competitivo. Autores diversos da literatura sobre design thinking e estratégias inovadoras a�rmam que A Arte da Guerra é um livro de cabeceira dos grandes executivos, designers e gestores em todo o mundo. Etapas do Design Thinking Figura 1.7 - Etapas do Design Thinking Fonte: arcady31 / 123RF. A melhor forma de compreender uma ideia é visualizá-la de forma sistêmica. Desse modo, vamos recorrer a uma ferramenta criada na década de 40 para conhecermos as etapas do design thinking . Um importante nome do movimento pela qualidade que reconstruiu o Japão após a Segunda Guerra Mundial e transformou o país em um dos produtores mais e�cientes do mundo foi o Dr. William Edwards Deming, consultor de renome internacional e grande continuador das teorias do Dr. Shewhart, criador do controle estatístico da qualidade TQC ( Total Quality Control ). Deming aprendeu a avaliar o impacto que a carta de controle de Shewhart poderia ter nos processos industriais. Em 1950, o Dr. Deming foi convidado pela Japanese Union of Scientists and Engineers (JUSE) para uma série de seminários no Japão. No roteiro básico desses seminários, constavam três pontos: importância da variação dos processos. controle do processo por meio do uso da carta de controle. uso do ciclo PDCA ( Plan, Do, Check, Action ), ou seja, do ciclo de planejar, fazer, veri�car e agir. De acordo com Lucca (2001), foram muitas as contribuições de Deming, mas o ciclo PDCA é considerado uma ferramenta básica para a sistematização de ideias. A �gura a seguir mostra o esquema de funcionamento desse importante ciclo. Figura 1.8 - Etapas do design thinking Fonte: kchung / 123RF. Apesar de o ciclo PDCA ter sido criado na década de 40, mostra-se muito atual nos dias de hoje, principalmente quando falamos em design thinking . Segundo Ambrose (2011), existem sete importantes etapas do processo de design thinking a serem observadas: 1. de�nir; 2. pesquisar; 3. gerar ideias; 4. testar protótipos; 5. selecionar; 6. implementar; 7. aprender. O quadro a seguir especi�ca essas sete etapas organizadas, que formam, de acordo com Ambrose (2011), um ciclo PDCA. Ciclo PDCA das etapas do design thinking Plan (planejar) De�nir Essa é a primeira etapa de qualquer processo de design e quase sempre envolve a produção ou o recebimento de um brie�ng . Os objetivos são, simplesmente, o que o cliente espera obter com a contratação de um serviço de design ; é muito importante que eles sejam inteiramente entendidos e “mapeados” para o processo de design thinking . Pesquisar Uma vez de�nido o brie�ng e estando todos de acordo a respeito dele, um dos designers da equipe começa a coletar informações que possam alimentar o processo criativo na etapa de geração de ideias. Gerar ideias Durante essa fase, a equipe de design se debruça sobre as informações coletadas na pesquisa e as restrições estabelecidas durante a etapa de de�nição para gerar ideias que atendam ao brie�ng de design . Os designers utilizam vários métodos para criar ideias. As técnicas incluem o brainstorming , o esboço ou rafe de ideias, a adaptação de designs já testados e aprovados, a adoção de uma abordagem analítica top-down (de cima para baixo), com foco no produto, serviço ou empresa, ou de uma abordagem bottom-up (de baixo para cima) direcionada ao consumidor ou usuário. Do (fazer) Testar protótipos Protótipos são usados para testar a viabilidade técnica de uma ideia e ver se ela funciona como objeto físico. Ideias para embalagens e apresentações inovadoras, por exemplo, normalmente, precisam de um protótipo. Os protótipos também podem testar os aspectos visuais de um projeto, ao apresentá-los da maneira como seriam produzidos, o que também oferece a oportunidade de veri�car, quando pertinente, o projeto em três dimensões. Check (veri�car) Selecionar A seleção é a etapa em que uma das soluções de design proposta é escolhida para ser desenvolvida. O principal critério de decisão é a adequação à �nalidade: o projeto atende às necessidades e aos objetivos do brie�ng ? Ele se comunica de maneira e�ciente com o público-alvo para atingir esses objetivos? Action (agir) Implementar Durante essa etapa, o designer repassa a arte e as especi�cações de formato do projeto para os responsáveis por produzir o produto �nal, que podem ser uma grá�ca, um desenvolvedor web ou um fabricante. Esse momento oferece uma boa oportunidade para con�rmar as especi�cações de produção, como a quantidade de impressões e o resultado esperado. Aprender A etapa �nal é o momento de aprender com os estágios que aconteceram ao longo do processo de design . Essa é a fase de feedback , durante a qual o cliente e a agência de design procuram identi�car o que funcionou bem e o que precisa ser melhorado. Quadro 1.1 - Ciclo PDCA das etapas do design thinking Fonte: Adaptado de Ambrose (2016). Segundo Cavalcanti e Filatro (2016), a abordagem do design thinking tem sido expandida por diversas áreas no mundo dos negócios e áreas de marketing , publicidade e propaganda e, principalmente, tecnologia, justamente por seu foco na inovação. Atualmente, o design thinking é usado também na área educacional; é importante destacar sua efetividade além dos aspectos que tratam da inovação, mas, principalmente, nos aspectos de atendimento, que vão além das necessidades e das expectativas dos envolvidos, e na promoção de um bem-estar a todos. praticar Vamos Praticar O design thinking pode ser compreendido como uma forma não tradicional de pensar estrategicamente; tem como principal objetivo construir estratégias direcionadas ao bem-estar de todos os envolvidos, para isso, utiliza uma metodologia sistematizada em etapas que lembram o ciclo PDCA. CAVALCANTI, C. C.; FILATRO, A. C. Design thinking na educação presencial, a distância e corporativa . 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Com base na a�rmação, assinale a alternativa correta. a) O design thinking é baseado nas funções básicas de planejamento, organização, direção e controle. b) O design thinking leva em consideração a visão dos especialistas e técnicos envolvidos na solução de um problema. c) O design thinking parte de uma hierarquia top-down (de cima para baixo) para identi�car oportunidades de solução de um problema. d) A capacidade de questionar está no centro das atenções do design thinking . e) O design thinking não possui um método de trabalho, ou etapas de�nidas, tenta-se solucionar qualquer tipo de problema pelo método mais rápido. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Tellus pellentesque eu tincidunt tortor aliquam nulla facilisi cras fermentum. Purus faucibus ornare suspendisse sed. Técnicas de CriatividadeTécnicas de Criatividade Figura 1.9 - Técnicas de criatividade Fonte: alphaspirit / 123RF. De acordo com Mariano (2011), a criatividade é uma manifestação que existe desde a pré-história, nos homens mais primitivos; A capacidade criativa é, então, uma característica de destaque no homem, sendo ele o único animal que faz planos para o futuro, que produz ferramentas e tecnologias, expressa seus sentimentos por meio da arte e que desenvolveu a religiosidade e a espiritualidade. Segundo Zogbi (2014), o termo criatividade está rodeado de signi�cados, alguns mais relevantes, como “o conjunto de ideias inovadoras”, “uma expressão artística”, “a busca de algo inédito”, “uma informação inédita”, “uma solução inovadora para um problema” ou “um processo inovador para o alcance de um determinado objetivo”. Também existem autores e o senso comum que utilizam sign�cações horríveis para o termo criatividade, por exemplo, “uma viagem com falta de contato com a realidade”, “coisas descomprometidas, até irresponsáveis”, “elucubrações de gente maluca”, “fuga (intencional ou não) da realidade”, “perda de tempocom coisas que não servem para nada”, dentre outras de�nições que compõem uma longa listagem. Tais denominações aparecem conforme a visão de quem está sendo impactado pela criatividade, em geral, isso não parte de quem está desenvolvendo a ideia, ou implantando tal ideia. Sendo assim, a aprovação ou não da ideia tem a ver com a relação que ela cria com as pessoas. Veremos, agora, um exemplo para compreendermos melhor. Imagine que você tenha criado um novo aparelho de telefone e recebeu elogios por ser algo criativo e inovador, porque foi idealizado e pensado para o uso de muitas pessoas. Agora, pense em um quadro de Vincent Van Gogh com uma paisagem e perceba que esse produto não se enquadra no mesmo tipo de processo de criação do telefone, pois se utiliza da expressão do artista, que pode receber críticas em um momento e elogios em outro. O mesmo artista, ao pintar um outro quadro sob encomenda, pode gerar outra característica artística. Apesar de o artísta aplicar as mesmas técnicas, o objetivo criativo foi diferente para atender às expectativas de quem o contratou. Mariano (2011) a�rma que a criatividade se processa da mesma maneira na dança, no teatro, nas artes plásticas, nos negócios e na ciência. Embora atuem em campos bastante distintos, com objetivos bem diferentes e manifestações próprias, os estudos sobre a funcionalidade do cérebro humano mostram que o processo criativo é composto pelas mesmas atividades e áreas cerebrais tanto nas manifestações artísticas quanto nas diversas áreas da ciência e, também, nos negócios. Adotando uma perspectiva mais geral, podemos de�nir a criatividade como um processo mental que gera novas ideias por pessoas ou grupos. Considerando que a geração de uma nova ideia é um novo bem ou serviço, uma obra de arte, uma nova metodologia ou a solução de uma situação problemática, a criatividade pode ser utilizada para diversão, inovação, transformação da sociedade, deixando, assim, uma marca no tempo. A criatividade nunca foi tão valorizada no meio empresarial quanto nos dias atuais, pois vivemos uma nova revolução industrial, conhecida por quarta revolução industrial, caracterizada pelo avanço rápido da tecnologia digital (tecnologias da informação e da comunicação), que impacta na maneira como as pessoas se relacionam, como elas se comunicam ou se comportam em sociedade, também na maneira como as pessoas consomem os bens e serviços produzidos em uma economia globalizada. Em outras palavras, a chegada dessas tecnologias inovadoras, como a computação em nuvem, as redes sociais, as aplicações mais excêntricas para smartphones , a exploração do big data, muda a maneira como as pessoas podem e querem se relacionar com as organizações em um mundo capitalista, e isso gera grandes desa�os e oportunidades para as empresas. As pessoas se tornaram “digitais”, sejam cidadãos ou clientes, e buscam se comunicar em tempo real uns com os outros e com as empresas por meio de inúmeros canais cada dia mais robustos e e�cientes. Agora, devemos responder a uma questão importante: será que as organizações tradicionais estão preparadas para atender às necessidades e expectativas desse cliente digital? A resposta é: "pouco provável", basta observarmos organizações ainda tateando no mundo da tecnologia e cometendo erros crassos, como a má qualidade de produtos e serviços, além de crimes contra a sociedade e o meio ambiente. A busca por soluções rápidas e e�cientes é uma motivação para que essas organizações desenvolvam ferramentas e metodologias inovadoras. Para Zogbi (2014), uma das técnicas que visam estimular o pensamento criativo é a ferramenta SCAMPER. Essa terminologia vem do acrônimo com origem nas iniciais de sete operadores da ferramenta: S - Substituir; C - Combinar; A - Adaptar; M - Modi�car; P - Procurar outros usos; E - Eliminar; R- Rearrumar. Essa técnica foi desenvolvida por Bob Eberlee, com o intuito de melhoria na criatividade de desenvolvimento de ideias criativas. Com o objetivo de buscar novas formas de transformar um processo, um sistema ou qualquer objeto, os operadores do SCAMPER agem como potenciais soluções gerais, e os indivíduos que as operam são levados a pensar em soluções mais especí�cas. A aplicação dessa ferramenta é adequada quando é necessário melhorar ou criar novos processos, sistemas ou objetos a partir de versões pré-existentes. A técnica usa um conjunto de perguntas direcionadas a respeito de um problema, com propósito de gerar novas ideias, que, normalmente, não ocorreriam. Não é fácil pensar em ideias inovadoras nas organizações sem considerar o atual ambiente competitivo e o volume imenso de informações a se lidar; por isso, sistematizar as ideias é uma ótima maneira de alcançar sucesso. A ferramenta SCAMPER e o design thinking são ferramentas de excelência para auxiliar o processo criativo. Esperamos que tenha assimilado esses importantes conceitos. saiba mais Saiba mais A ferramenta SCAMPER é muito útil na sistematização de ideias para a criatividade e a inovação. É uma ferramenta difundida mundialmente e muito utilizada para melhoramento de soluções existentes. Para saber mais sobre a ferramenta SCAMPER e observar um exemplo de aplicação, acesse esta animação bastante didática: ASS I ST IR praticar Vamos Praticar Uma das técnicas que visam estimular o pensamento criativo é a ferramenta SCAMPER, desenvolvida por Bob Eberlee. Essa terminologia vem do acrônimo com origem nas iniciais de sete operadores da ferramenta. Qual das alternativas a seguir apresenta esse acrônimo corretamente? MARIANO, S. R. H. Empreendedorismo : fundamentos e técnicas para criatividade. Rio de Janeiro: LTC, 2011. a) Subdividir, Controlar, Avaliar, Manter, Pontuar, Eliminar e Retroagir. b) Subavaliar, Controlar, Compor, Advertir, Popular, Excluir e Reparar. c) Superar, Combinar, Capacitar, Aderir, Pautar, Expressar e Resumir. d) Substituir, Combinar, Adaptar, Modi�car, Procurar outros usos, Eliminar e Rearrumar. e) Substituir, Capacitar, Aderir, Manter, Procurar outros usos, Excluir e Reagir. indicações Material Complementar LIVRO Gestão Estratégica Balanceada Giancarlo Lucca Editora: Atlas ISBN: 9788522483624 Comentário: Esse livro apresenta um conjunto de técnicas e ferramentas para a implantação da gestão estratégica balanceada, bem como aborda os conceitos básicos para o seu entendimento. A gestão estratégica balanceada é uma visão da administração estratégica e promove a integração dos processos de gestão - �nanças, marketing , operações e pessoas. Entende-se que o resultado �nanceiro será sustentável à medida que o mercado estiver satisfeito e bem atendido; e o mercado estará satisfeito e bem atendido se as operações funcionarem com excelência e de forma otimizada. Também, os processos alcançarão a excelência se as pessoas que os operam estiverem preparadas, motivadas e inseridas em um ambiente organizacional propício. A organização da obra foi feita com base em uma ferramenta estratégica, o 5W2H ( What, Why, Where, When, Who, How e How Much ), de forma que o leitor possa compreender. Os termos signi�cam: What - o que é gestão estratégica balanceada?; Why - por que gestão estratégica balanceada?; Where - onde aplicar a gestão estratégica balanceada?; When - quando aplicar a gestão estratégica balanceada?; Who - quem deve aplicar a gestão estratégica balanceada?; How - como implantar a gestão estratégica balanceada?; How Much - quanto custa um projeto de gestão estratégica balanceada? Os capítulos estão organizados de forma construtiva, sendo que os conceitos gerais e teóricos que dão suporte às práticas e às ferramentas aparecem primeiro. Em todos os capítulos e seções desse trabalho, apresenta-se uma atividade vivencial, bem como exercícios de re�exão e �xação dos conteúdos. FILME A Fuga das Galinhas Ano: 2000 Comentário: O �lme trabalha a criatividade para solução de uma situação-problema. Evidencia, também, o caráter empreendedordas galinhas, em que o empreendimento é a fuga do galinheiro. O grande problema da história, porém, é que as galinhas não podem voar, ou podem? Todas as tentativas de fuga delas acabam em morte ou ensopados de frango; até que um galo chamado Rocky, que é totalmente persuasivo, aterrissa no local e tenta ensinar Ginger e suas amigas a voarem. Com um trabalho em equipe, bem como com uma determinação e, ainda, um pouco de sorte, elas começam a tramar a última e ousada tentativa de realizar um lance completamente espetacular para que consigam a sua liberdade. TRA ILER conclusão Conclusão Ao discutirmos o conceito de empreendedorismo, percebemos que é possível empreender soluções que vão além do sucesso individual e, também, podem abranger o bem-estar social. Conhecemos algumas importantes características dos empreendedores e as comparamos com as ferramentas e as técnicas de gestão próprias dos administradores. Abordamos, também, a metodologia design thinking , discutindo seu conceito e destacando sua aplicabilidade no cenário altamente competitivo em que vivemos. Por �m, tratamos do conceito de criatividade e apresentamos a técnica SCAMPER, para melhoria de soluções ou criação de respostas inovadoras. Até uma próxima oportunidade e bons estudos. referências Referências Bibliográ�cas AMBROSE, G. Design thinking . Porto Alegre: Bookman, 2011. CAVALCANTI, C. C.; FILATRO, A. C. Design thinking na educação presencial, a distância e corporativa . 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. CHIAVENATO, I. Empreendedorismo : dando asas ao espírito empreendedor. 4. ed. Barueri: Manole, 2012. DORNELAS, J. Empreendedorismo : transformando ideias em negócios. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2016. KETS DE VRIES, M. F. R. Liderança na Empresa : como o comportamento dos líderes afeta a cultura interna. São Paulo: Atlas, 1997. LUCCA, G. Uma ferramenta computacional para gestão por processos : um estudo de caso. 2001. 196 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção e Sistemas) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001. MARIANO, S. R. H. Empreendedorismo : fundamentos e técnicas para criatividade. Rio de Janeiro: LTC, 2011. ZOGBI, E. Criatividade : o comportamento inovador como padrão natural de viver e trabalhar. São Paulo: Atlas, 2014. IMPRIMIR
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