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Sistemas Digitais de Controle

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” 
Campinas – S.P. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2003
 
 
 
 
 
Sistemas Digitais de 
Controle 
 
Sistemas Digitais de Controle 
 
 SENAI-SP, 2001 
 
Trabalho elaborado pela 
Escola Senai “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” 
 
 
 
 
 Coordenação Geral Magno Diaz Gomes 
 
 
Equipe responsável 
 
 
 Coordenação Luíz Zambon Neto 
 
 
 Elaboração Edson Carretoni Júnior 
 
 
 Conteúdo Técnico Sérgio Luiz Risso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão Preliminar 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” 
Avenida da Saudade, 125, Bairro Ponte Preta 
CEP 13041-670 - Campinas, SP 
senaizer@sp.senai.br 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 
 
 
Sumário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Topologia de sistemas de controle 
 
Tipos de sistemas digitais de controle 
 
Alguns sistemas SDCDs disponíveis no mercado 
 
Sistemas de supervisão e controle 
 
Software de supervisão e controle indusoft 
 
Configuração do driver e controlador CD600 
 
Manual do Controlador CD600 SMAR 
 
Manual do Driver do Controlador CD600 
 
Principais componentes de uma Planta Fieldbus 
 
Software de configuração Syscon 
 
 
 
05 
 
11 
 
27 
 
31 
 
43 
 
73 
 
85 
 
93 
 
97 
 
103 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 5 
 
 
Topologia de sistemas de 
controle 
 
 
 
 
 
 
Controle local 
 
Sistema de controle onde o controlador é fixado próximo a unidade que ele controla, ao 
alcance do medidor e da válvula de controle. No controle de fluxo (veja na figura 
abaixo), apresentado como exemplo, o operador pode contar com um registrador que 
permite conhecer o comportamento do fluxo durante sua ausência, bem como estimar 
a eficiência do processo. 
Controle local 
 
 
Algumas considerações 
 
O controle local traz algumas dificuldades entre elas: 
 
• O operador estando em um ponto de controle, não tem informações do que estava 
ocorrendo no resto da planta industrial; 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 6 
• Não possibilita o inter-relacionamento entre medidas diversas, nem mesmo a 
interação entre os processos; 
• O ajuste do controlador exige deslocamentos constantes dos operadores até a área; 
 
 
Controle centralizado 
 
Sistema de controle onde o sinal das variáveis de processo a serem controladas, 
indicadas, registradas, etc.. são transmitidos até um painel central, onde estaram os 
instrumentos que farão todos os processamentos pertinentes. Após o processamento 
os sinais de correção retornam ao campo para atuar nos elementos finais de controle. 
Na figura abaixo temos a vista de um painel de controle onde estão os instrumentos. 
 
 
Painel de controle 
 
 
Algumas considerações 
 
A utilização da instrumentação pneumática na centralização do controle teve um 
agravante no que se refere, à distância entre sensor- controlador e controlador- 
atuador, com limitação de algumas dezenas de metros, sem a utilização de 
reforçadores de sinal. 
A distância econômica (sem reforçador) e o tempo de resposta que o sistema 
pneumático oferecia, passou a ser uma das desvantagens deste sistema. 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 7 
Com a chegada da instrumentação eletrônica analógica e digital eliminou-se o 
problema do tempo de resposta, e a distância pode ser aumentada drasticamente, 
visto que a velocidade de propagação dos sinais eletrônicos é muito mais rápida que 
os sinais pneumáticos. 
 
Outro ponto problemático que a centralização trouxe para a instrumentação discreta 
(Instrumentos Individuais), foi o grande número de informações concentradas mas com 
grande dificuldade de associação ao processo. Sendo que de um lado resolve-se o 
problema do deslocamento do operador aos vários pontos do processo, porém a 
concentração, aliada às poucas informações fornecidas pelos mesmos, traz 
dificuldades na identificação e manipulação dos processos. 
 
Na evolução da instrumentação um dos recursos para tentar contornar esse 
inconveniente, foi o uso de painéis gráficos (veja na figura abaixo), onde os 
instrumentos discretos eram montados diretamente num painel sinótico da planta. Isso 
era excelente do ponto de vista operacional, pois o operador ao atuar num controlador 
pelo sinótico já percebia suas conseqüências no processo. 
 
 
 
Painel gráfico 
 
A grande desvantagem desse sistema era justamente o enorme espaço que esse 
painel ocupava tornando-o inviável em processos com portes consideráveis. 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 8 
Com a alternativa ainda de minimizar o espaço ocupado pelo painel gráfico, surgiu o 
painel semi-gráfico, onde na parte superior ficava localizado o sinótico do processo e 
na parte inferior os instrumentos, como pode ser visto na figura abaixo. 
 
 
 
Painel semi-gráfico 
 
Com a chegada dos instrumentos microprocessados o problema espaço foi atenuado, 
visto que com a instrumentação convencional cada instrumento tinha uma função 
definida. Por exemplo, numa malha de controle e totalização de vazão com transmissor 
de ∆p, teríamos no painel os instrumentos: extrator de raiz quadrada, controlador de 
vazão, estação auto-manual, totalizador de vazão. 
 
Porém agora temos informações concentradas demais, e com uma Interface Homem 
Máquina (IHM) limitada, com poucas informações que não facilita a operação. Esta 
situação leva o operador a ter atenção redobrada, pois um único instrumento controla 
várias malhas, ou seja antes o mesmo poderia se enganar no instrumento e agora 
pode se enganar no ajuste específico do instrumento. 
 
A instrumentação discreta traz ainda dois inconvenientes, como sendo a grande 
complexidade em processos que necessitam de integração, e uma interface IHM com 
poucos recursos para facilitar a operação. 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 9 
Controle distribuído 
 
Sistema de controle onde os controladores ficam espalhados no campo, próximo ao 
processo a ser controlado, não necessitando mais de centralizar todos os 
controladores em uma sala central. O controle distribuído tem como ponto forte a 
distribuição dos controladores e a integração entre os sistemas espalhados no campo, 
mantendo-os totalmente interativos. A IHM também passa a ser um ponto forte do 
sistema distribuído, porque a base do sistema distribuído é computacional, oferecendo 
recursos gráficos de apresentação ao operador, facilitando enormemente a operação. 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 11 
 
 
Tipos de sistemas digitais de 
controle 
 
 
 
 
 
 
Tipos de sistemas digitais de controle 
 
Com a evolução da eletrônica, os microprocessadores começaram a ser introduzidos 
nos sistemas de controle, surgindo várias opções de topologia e equipamentos. 
 
 
Sistema de aquisição de dados (DAS - Data Aquisition System) 
 
Antes de executar a tarefa de controle é necessário medir as variáveis do processo e, 
por isto, uma das primeiras aplicações de computadores em processos foi a de 
aquisição ou coleta de dados. 
Um sistema DAS é composto basicamente de um computador padrão PC, placa de 
aquisição e o software de gerenciamento utilizados para coletar informações das 
variáveis analógicas ou discretas do processo, e posterior tratamento e fornecimento 
de informações utilizadas para o controle e gerenciamento destes. 
 
Os sinais das variáveis analógicas e/ou discretas são monitoradas por placas que são 
acopladas nos slots de expansão do computador, onde o sinal recebe uma série de 
tratamentos até estar em condições de ser lido pela CPU do computador. Estando o 
sinal disponível na memória do micro. O software DAS instalado no computador 
oferece os recursos: 
 
- Coleta de dados do processo com, periodicidade; 
- Informação dos valores das variáveis de processo em unidades de engenharia; 
- Informação dos valores de variáveis calculadas em função de outras; 
- Informação decálculo de performance de equipamentos e processos; 
- Relatórios de produção e cálculos de rendimento de produtos; 
- Supervisão de variáveis gerando alarmes quando detectadas condições anormais 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 12 
- Envio de mensagens de alerta para o operador; 
- Armazenamento de dados históricos; 
- Cálculos estatísticos. 
 
A estrutura de um sistema DAS aplicado ao processo pode ser visto a seguir: 
 
 
 
Sistema de aquisição de dados 
 
Um sistema DAS é composto por um microcomputador, uma impressora, uma placa 
DAS e um software de configuração e operação. Com relação à placa DAS que 
representa a interface entre o processo e o microcomputador pode ser visto o 
diagrama de blocos básico na figura abaixo, representado este diagrama um tipo de 
placa entre os diversos tipos existentes. 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 13 
Diagrama de blocos de uma placa DAS 
 
 
Controle de set-point (SPC- et-point control) 
 
No sistema SPC o computador mantém as mesmas funções de um sistema DAS e 
além disso, utiliza o resultado de cálculos para o controle de processos batelada, 
controlando a seqüência de operações de abertura e fechamento de válvulas, e em 
processos contínuos no ajuste de valores de "setpoint" dos controladores 
convencionais. 
 
Os sistemas SPC para controle contínuo podem operar em malha aberta ou fechada, 
sendo no primeiro caso chamado de sistema de “instrução ao operador”. Em ambos os 
casos o computador calcula os melhores setpoints utilizando modelos matemáticos e 
teóricos de otimização, sendo que no primeiro, ele apenas informa aos operadores o 
valor ótimo a ser ajustado e no segundo, manipula diretamente os setpoints dos 
controladores. O desenho a seguir pode ser visto a estrutura SPC para o controle de 
ajuste de set point. 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 14 
Na ocorrência de falhas do SPC, e quando a aplicação deste sistema é em controle de 
processos contínuos, pode-se dotar o controlador de características que mantém os 
ajustes em valores seguros, como pode ser visto a seguir: 
 
- Circuito de memória de setpoint para armazenamentos do último valor de setpoint 
recebido; 
- Sinal para detecção da falha no computador; 
- Dispositivo de chaveamento de comando pelo computador para comando pelo 
controlador; 
- Opções de retomada do setpoint em caso de falha do computador considerando o 
seu retorno: 
- ao último valor da variável; 
- ao último valor do setpoint do computador; 
- ao último valor lido da variável e em seguida para um valor preestabelecido. 
 
Analisando uma estrutura SPC, percebe-se a utilização da estrutura DAS, o 
fechamento da malha, apenas para a parametrização de ajustes. Pode ser visto na 
figura abaixo, uma estrutura SPC. 
 
 
Sistema SPC 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 15 
Controle Digital Direto (DDC - Direct Digital Control) 
 
Um sistema DDC também é operacional as funções dos sistemas DAS, e além disso, 
o computador atua diretamente sobre os elementos finais de controle, contornando os 
controladores analógicos convencionais. Neste caso, os algoritmos de controle estão 
armazenados na memória do computador o que permite uma extensa gama de 
funções de transferência além do tradicional PID. Na figura abaixo um sistema DDC é 
utilizado para controlar quatro malhas. 
 
 
Sistema DDC 
 
 
Originalmente, esperava-se que os sistemas DDC pudessem ser justificados pela 
substituição direta da instrumentação convencional. No entanto, foi constatado que 
apesar da elevada disponibilidade do computador, sempre haveria a possibilidade de 
falhas e os operadores relutavam em operar sem uma instrumentação analógica de 
back-up, já que o mau funcionamento do computador poderia causar a perda 
simultânea de todo o controle do processo. 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 16 
Como uma solução para os problemas de falha do computador em sistemas DDC, os 
fornecedores de instrumentos lançaram no mercado as estações de back-up 
computador-manual. 
Num evento de falha do computador, ou caso ele seja posto fora de serviço qualquer 
outro motivo, a estação memoriza o último valor de saída calculado, e o elemento final 
de controle permanece na sua última posição anterior à falha ou desconecção do 
computador. Caso o tempo em que o computador esteja fora seja prolongado, a 
estação pode ser chaveada para o modo de controle manual, onde o sinal de saída 
pode ser manipulado diretamente pelo operador. 
A redundância também poderia contemplar um sistema mais complexo, permitindo um 
sistema de backup analógico ou digital como visto na figura abaixo. 
 
 
 
Redundância de DDC 
 
 
Sistemas digitais de controle distribuído 
 
Questionando o uso dos sistemas DDC, face à concentração da total responsabilidade 
de operação num único equipamento, evolui-se para uma filosofia de distribuição das 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 17 
funções de controle, que se tornou possível com o advento dos microprocessadores de 
baixo custo, elevado potencial e alta confiabilidade. 
 
Em um sistema SDCD o controle não é concentrado em um dispositivo central, mas 
distribuído entre as estações. Nesta arquitetura as informações são centralizadas 
embora possa existir salas de controle distribuídas. Um outro ponto forte é que os 
controladores podem ser colocados juntamente com o processo, ficando assim 
distribuídos. Deve ser reforçado que sistema tem total liberdade para ser colocado 
aonde a instalação for menos onerosa. 
 
Sendo assim os sistemas de controle distribuídos são uma série de controladores 
dedicados, altamente modularizados e interligados por uma rede de comunicação 
digital. 
 
As funções exercidas por um SDCD podem ser estruturadas de maneira hierárquica, 
sendo definidos diversos níveis de atividades. Estes níveis são identificados de forma a 
permitir a realização das funções de controle integrado, tirando proveito das 
características de distribuição de módulos autônomos e com a finalidade de restringir a 
complexibilidade das funções implementadas por um determinado nível. 
 
Esta mesma estrutura hierárquica é responsável em grande parte, pela grande 
modularidade e expansibilidade dos sistemas. 
 
Pode-se identificar conforme a figura 10 cinco níveis de atividades presentes em um 
SDCD: 
 
Nível 0 - Aquisição e atuação de dados. 
Nível 1 - Regulação de malha única e funções de intertravamento. 
Nível 2 - Regulação de malhas múltiplas e funções de controle de seqüência de 
eventos. 
Nível 3 – Otimização. 
Nível 4 - Sistema de gerenciamento de informações. 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 18 
 
Estrutura hierárquica de um SDCD 
 
 
Estas atividades no SDCD são agrupadas em quatro subsistemas de acordo com suas 
características funcionais. Na figura abaixo pode ser visto os quatro subsistemas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 19 
 
Subsistemas de um SDCD 
 
 
Subsistemas de um SDCD 
 
Subsistema de aquisição de dados e controle 
Subsistema de monitoração e operação 
Subsistema de supervisão e otimização 
Subsistema de comunicação 
 
 
Subsistema de aquisição de dados e controle 
 
Está diretamente ligado ao processo. A sua principal finalidade é a realização das 
funções de controle, que são exercidas pelas Estações de Controle Local ( ECL, níveis 
0, 1 e 2 ). 
 
É formada por um conjunto de controladores capazes de executar as tarefas descritas 
anteriormente no subsistema de Aquisição de Dados e controle. 
 
Cada um destes controladores é implantado por meio de um processador de 
propósitos especiais locado remotamente, podendo receber informações de entradas 
digitais e/ou analógicas, processar e enviar sinais de atuação discreta ou analógica 
para os atuadores espalhados no campo. 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 20 
Em sistemas instalados poderemos ter vários desses controladores instalados em um 
rack formando uma unidade de controle local, como pode ser visto na figuraabaixo. 
 
 
 
Estação de controle local 
 
A estação de controle também pode ser um controlador Multi-loop ou um Controlador 
Lógico Programável (CLP) de um outro fabricante diferente do fabricante do SDCD, 
desde que o fabricante do SDCD tenha um protocolo aberto. 
 
Nesta situação o controlador Multi-loop ou o Controlador Lógico Programável (CLP) a 
ser conectado no SDCD deve ter uma interface com a rede de comunicação, sendo a 
partir daí considerado como um elemento do SDCD. 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 21 
Subsistema de monitoração e operação 
 
Nele se concentra a maior parte das funções de Interface (nível 3). Este subsistema 
trata especificamente da Interface Homem-Máquina (IHM). Por IHM entendemos como 
o dispositivo que fornece ao operador um maior controle e um melhor nível de 
informação sobre a condição de operação da planta, reduzindo o seu esforço através 
da simplificação dos procedimentos operacionais. 
São características normalmente existentes num subsistema de operação e 
monitoração: 
 
- Fornecer ao operador um conjunto de informações sobre o estado de operação da 
planta, através de um número de estações de operação suficiente para atender todas 
as variáveis de interesse do processo; 
- Fornecer ao operador em tempo hábil, informações num formato que evidencie a 
ocorrência de condições excepcionais de operação; 
- Permitir que variáveis de processo sejam agrupadas de maneira que o operador 
possa realizar uma análise comparativa entre variáveis constituinte de cada grupo; 
- Permitir ao operador a visualização de informações em detalhe crescente, 
dependendo do quanto ele precisa saber ou do quanto ele precisa mudar para corrigir 
as falhas do processo; 
- Possibilitar o uso simultâneo de várias estações de operação para que todas as 
funções disponíveis possam ser utilizadas em todas as estações de operação e estas 
possam ser instaladas em locais diferentes; 
- Encapsular procedimentos de operação de forma que seja mais segura e veloz a 
resposta do operador à ocorrência de uma irregularidade na planta. Encapsulamento 
consiste basicamente da utilização de teclas funcionais que quando pressionadas, 
determinam toda uma seqüência de operações pré-programadas. 
 
Os principais elementos da IHM com suas respectivas funções e particularidades são: 
 
 
Estação de operação 
 
É o elemento do SDCD que suporta a IHM. É formado por um console de operação 
composto basicamente de um terminal de vídeo, teclado e impressora: 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 22 
Teclado 
 
É através deste que o operador pode comandar mudanças de setpoint, escolher o tipo 
de tela e outros dados da malha controle. Alguns sistemas usam um teclado como 
máquina de escrever onde as várias teclas são classificadas e codificadas e 
desempenham funções específicas no controle do processo. 
 
Outros sistemas utilizam um arranjo diferente, onde grupos separados de teclas são 
arranjados de acordo com sua função. Podem ser codificadas e coloridas para 
proporcionar maior facilidade de reconhecimento pelo operador. 
 
Alguns sistemas podem ser encontrados com três tipos de classificações de teclas: 
 
 
Teclas de controle: 
 
- Transferência de modo de operação manual/automático; 
- Ajuste do setpoint; 
- Fechamento de loop em cascata; 
- Etc... 
 
 
Teclas de operação: 
 
- Impressão de relatórios; 
- Conhecimento de alarmes; 
- Mudança de telas; 
- Etc.. 
 
 
Teclas de manutenção/configuração: 
 
- Parar/ativar uma estação de controle e aquisição; 
- Calibração de variáveis durante a manutenção; 
- Teclas de configuração do sistema; etc. 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 23 
Terminal de vídeo. 
 
Outro elemento importante da console de operação ou IHM e o terminal de vídeo que 
apresenta no formato de telas todas as informações fundamentais para o sistema. Por 
se tratar de um sistema com configuração totalmente aberta a engenharia de produção 
e que define a melhor apresentação do sistema no formato de telas. 
 
 
Impressora 
 
Por intermédio da impressora a IHM fornece o recurso de emissão de relatórios que 
podem se apresentar normalmente nos formatos: 
 
 
Momentâneo: 
 
Emitido a pedido do operador; 
 
 
Evento: 
 
Emitido na ocorrência de um evento pré-configurado; 
 
 
Periódicos: 
 
Emitidos periodicamente, conforme o período pré-configurado. 
 
 
Algumas considerações 
 
Alguns terminais de vídeo também são utilizados como entrada de dados, ficando 
assim um vídeo conjugado que recebe o nome de touch screen (toque de tela) . Esse 
sistema consta do vídeo o qual recebe um moldura com emissores de luz 
infravermelha de um lado e elementos fotossensíveis do outro. Isto cria sobre a tela do 
monitor uma malha invisível de luz infravermelha. Quando o operador coloca o dedo 
sobre a tela, os raios luminosos são bloqueados. A moldura percebe isto e informa as 
coordenadas da tela ao computador onde a tela foi tocada. Nesses sistema a tela 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 24 
previamente mostra várias opções de operação e o usuário deve tocar a região da tela 
demarcada pela moldura da opção. 
 
 
Subsistema de supervisão e otimização 
 
É onde são realizadas as funções de otimização e gerenciamento de informações 
(nível 3 e 4). Tem como principal elemento deste subsistema é o que chamamos de 
computador hospedeiro. Vários sistemas correntemente ofertados não possuem 
computador hospedeiro ou somente fornecem um com item opcional para a realização 
de funções avançadas. 
 
Nos sistemas distribuídos simples (sem hospedeiro) um subconjunto das funções do 
hospedeiro são distribuídas pelo sistema, através da distribuição de 
microprocessadores em cada terminal de operação. Em outras palavras, o computador 
hospedeiro é dividido pelos vários integrantes do sistema, exceto como funções tais 
como otimização. 
 
O computador hospedeiro, ocupa um nível hierárquico superior aos controladores e 
estação de operação. Entre programas associados ao hospedeiro realizam cálculos 
para atingir um ou mais objetivos de otimização da planta ou de consumo de energia e 
analisar a performance da planta ou equipamentos. 
 
Com exceção desta última atividade, todas as demais funções podem já estar 
presentes no subsistema de monitoração e operação. Neste caso, o subsistema de 
supervisão e otimização reservará maior capacidade para os programas de aplicação 
do usuário, tais como alguns relatórios especiais, balanços de massa energia, 
otimizações, etc... 
 
 
Subsistema de comunicação 
 
Para que seja possível a realização de um controle integrado, é necessário que exista 
uma infra-estrutura de comunicação entre os diversos subsistemas. Este subsistema 
será responsável pela integração dos diversos módulos autônomos do sistema. O 
subsistema de comunicação é uma rede local de comunicação (LAN). A via de dados 
inclui todo o hardware e software (protocolo) necessários ao transporte dos dados, 
incluindo a verificação de erros de na transmissão. 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 25 
A via de dados é o elemento do SDCD que fornece o meio pelo qual os elementos 
trocam informações e comandos. Basicamente é um cabo de comunicação, onde um 
microprocessador controla seu uso. A comunicação de dados é uma das áreas mais 
complexas da tecnologia dos computadores. Os dois itens principais são o cabo da via 
de dados e como as funções de software e hardware controlam a via de dados. 
 
Em alguns sistemas a função de controlar a via de dados é executada pelo próprio 
equipamento de comunicação acoplado à via de dados. Em sistemas mais 
sofisticados, um microprocessador separado é utilizado, sendo usualmente chamado 
de Unidade de Controle de Telecomunicações (T.C.U.) ou ainda Diretor de Tráfego da 
Via de Dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 27 
 
 
Alguns sistemas SDCDs 
disponíveis no mercado 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema MAX/SD representado no Brasil pela Elebra/Telecon e tecnologia da Leeds & 
Northrup dosEUA. 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 28 
 
Unicontrol sistema UNIVOX 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 29 
 
ECIL/P&D, Sistema EPY-100 com tecnologia CENTUM da Yokogawa Eletric Corp do 
Japão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 31 
 
 
Sistemas de supervisão e 
controle 
 
 
 
 
 
 
Um sistema de supervisão e controle é um conjunto definido por estações de 
operação, que são representadas por microcomputadores, instrumentos de aquisição 
e/ou controle e um software de supervisão. Tem como funções fornecer informações 
sobre o processo de forma numérica e gráfica, iniciar e interromper os vários 
processos, armazenar as ocorrências geradas pelos equipamentos e pelo operador, 
emitir relatórios, realizar cálculos, controle estatístico entre outras funções. 
 
Devemos entender como controle supervisório a função de monitoração somada a 
capacidade dos operadores alterarem os set points e outras variáveis de processo 
através do microcomputador, como ligar/ desligar bombas, abrir/fechar válvulas, gerar 
relatórios de alarmes e históricos, etc. A função de controle representa a capacidade 
de realizar algoritmos de controle, controlando processos industriais. 
 
 
Principais aplicativos do software de supervisão 
 
Um sistema de supervisão é composto de vários aplicativos 
 
 
Base de dados 
 
A parte central do software de supervisão é a base de dados, onde são definidas todas 
as variáveis que serão utilizadas no software de supervisão, ficando esta com função 
de concentrar e conectar todos os aplicativos disponíveis no software de supervisão. 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 32 
Telas de Sinóticos 
 
As telas de sinóticos são desenhos gráficos que representam o processo a ser 
controlado podendo assumir o formato de um desenho, fluxograma, foto digitalizada 
ou imagem em tempo real. Os sinoticos podem receber características adicionais que 
possibilitem um melhor atendimento dos mesmos, tais como: janelas para ligar e 
desligar dispositivos, faceplate de controlador, etc. 
 
 
Tela de sinóticos 
 
 
As telas de sinótico podem assumir vários formatos, sendo o desenvolvimento de telas 
muito particular para cada sistema e para cada configurador. Mesmo considerando a 
personalização algumas formatações são utilizadas. 
 
Como exemplo, temos uma tela de sinotico que permite a visualização geral do 
processo, que mostra de forma bastante simplificada uma visão geral do processo, 
arranjados de forma que o operador identifique facilmente as condições de operação 
geral do sistema. Existem diferentes estilos e maneiras de representar as informações 
nestas telas, ficando a critério da engenharia de projetos e operação quais informações 
devem ser apresentadas. 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 33 
Tela de situação geral 
 
Um outro exemplo de tela de sinotico é a tela de instrumentos representada 
normalmente por um grupo de controladores, indicadores, permitindo ao operador 
verificar com mais detalhe, uma seção da planta que precisa de mais atenção, 
mostrando mais informações dos instrumentos no vídeo. O operador poderá então 
monitorar e manipular valores de setpoint, transferência automático manual, saída para 
válvula, entradas e saídas digitais, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 34 
Tela de instrumentos 
 
Os sinóticos são compostos normalmente de desenhos estáticos e dinâmicos 
 
 
Desenhos estáticos: 
 
São desenhos que assumem o papel de fundo ou máscara da tela. Representam 
desenhos sem nenhuma mudança de cor, texto, etc. A tela de operação pode ser 
criada através de um software de desenho que pode ser um programa proprietário, 
disponível no próprio software, ou importar arquivos de desenho de softwares como 
Corel Draw, Paint Brush, entre outros. 
 
 
Desenhos dinâmicos: 
 
Os desenhos estáticos são complementados com desenhos dinâmicos que recebem a 
animação, que pode assumir os tipos : 
 
• Mudança de cor; 
• Mudança de texto; 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 35 
• Mudança de posição; 
• Valor numérico; 
• Ajuste de valores; 
• etc... 
 
 
Tela de tendência em tempo-real 
 
Representa o registro de variáveis em um período de tempo reduzido, permitindo a 
análise nas ultimas horas, sendo a informação substituída na seqüência por uma outra 
informação, ficando o conteúdo em memória RAM. 
 
 
Gráficos de tendências 
 
 
Tela de tendência histórica 
 
Mostra, a tendência das variáveis de processo ao longo de períodos maiores tais 
como, horas, dias e meses. São apresentados os valores médios nos períodos em 
questão e o gráfico não é atualizado no tempo. Normalmente dispõe de um cursor 
(linha vertical) que pode ser movimentado pela tela, fornecendo os pontos de 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 36 
interseção do cursor com as curvas das variáveis em unidades de engenharia da 
variável naquele ponto. 
 
 
Gráficos de tendências históricas 
 
 
Tela de alarmes 
 
Tabela alfanumérica contendo os alarmes ativos, seus estados, reconhecidos ou não, 
a condição de alarme, crítico ou não, horário de ativação, reconhecimento e 
desativação. 
 
Condições de alarmes também podem ser visualizados nas telas de situação geral, e 
individual. Quaisquer métodos poderão ser utilizados para notificar o operador da 
ocorrência de alarmes, como por exemplo: sinais sonoros; simbologia diferenciada; 
alteração de cores da tela; etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 37 
Tela de alarmes 
 
 
Receita (RECIPE) 
 
Receita é um conjunto de valores, podendo assumir um novo conjunto de set-points, 
ou programas, que podem ser enviados rapidamente ao processo. 
 
 
Relatórios 
 
Tem por finalidade documentar todas as informações relativas ao processo 
consideradas importantes para posterior análise. 
 
 
Controle estatístico de processos 
 
O Controle Estatístico de Processos (CEP) permite uma análise estatística do 
processo monitorado, podendo obter gráfico de média, dispersão, histograma. 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 38 
Drivers de comunicação 
 
O driver de comunicação em um supervisório representa um software que faz a 
interface de comunicação entre o software de supervisão e o equipamento a ser 
conectado, ou seja, o driver compatibiliza a linguagem entre o supervisor e o 
equipamento a ser controlado. 
Os drivers do software de supervisão trabalham em uma estrutura mestre-escravo, ou 
seja: o microcomputador pede uma informação e o equipamento responde. Estes 
drivers possuem uma tarefa de "polling" que é um programa que fica solicitando a 
cada dispositivo conectado a informação necessária naquele momento e colocando 
esta informação na base do sistema. 
 
 
O driver é necessário quando se conecta o software de supervisão a um equipamento 
digital, ou um outro software aplicativo. A seguir temos alguns drivers que são 
normalmente utilizados. 
 
 
DDE (dynamic Data exchange) 
 
A DDE deve ser encarada como uma área de memória comum a mais de um 
programa. Assim um ambiente multitarefa com dois programas abertos 
simultaneamente (por exemplo, a planilha Excel e o processador de textos Word). 
Duas variáveis especificada em cada um dos programas podem compartilhar uma 
mesma área de memória de forma a possuir o mesmo conteúdo. 
 
 
Interface ODBC 
 
Open Database Connectivity (ODBC) é uma interface estratégica da Microsoft para 
acessar dados em um ambiente heterogêneo de sistemas gerenciadores de bancos de 
dados relacionais ou não. ODBC oferece uma interface universal para acesso de 
bancos de dados tanto em computadores pessoais como minicomputadores ou 
mainframes 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 39 
Drivers para fabricantes de equipamentos de comunicação digital do tipo: 
controladores digitais, CLPs, placas de rede, etc... 
 
Advantech 
Koyo 
Alfa Instrumentos 
Matsushita 
Alfa Laval 
Mauell 
Allen-Bradley 
MitsubishiAltus 
Modicon 
Atos 
Mycom 
Axiom 
National 
Balanças Marte 
Novus 
Baldor Nudam 
BCM 
Omron 
Bosch 
Opto22 
Computer Boards 
Power Measurements 
Danfoss 
Reliance 
Diadur Schenck 
GE-Fanuc 
SEG 
Gefran 
Siemens 
Hart 
Smar 
Hitachi 
Spider 
Honeywell 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 40 
Tecnumeric 
Ibracon 
Telemecanique 
ICI 
Telemulti 
ICS 
Urano 
IMS 
WEG 
Interbus 
West 
Klockner Moeller 
Zebra 
 
 
Tipos de processamento 
 
A execução das atividades realizadas em um software de supervisão, pode ser 
centralizado ou descentralizado, pode ser realizado em função do tempo ou po 
exceção. A seguir temos o descritivo das possibilidades apresentadas: 
 
 
Processamento centralizado 
 
Trabalha com apenas uma estação (stand-alone), para executar as funções solicitadas. 
 
 
Processamento distribuído 
 
Sistema que trabalha com várias estações distribuídas, onde cada nó consegue 
comunicar-se com todos os outros nós da rede, e as tarefas locais são realizadas no 
próprio nó. 
 
 
Processamento por tempo 
 
Pode-se executar qualquer combinação de processamento baseado por tempo, isto é, 
pode se misturar os intervalos de tempo (segundo, minutos e hora) para a aquisição e 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 41 
cálculos de dados. Desta forma é possível equilibrar os recursos do sistema entre 
dados que precisam ser adquiridos rapidamente e dados que podem ser adquiridos 
com intervalos mais longos. 
 
 
Processamento por exceção 
 
Processamento que ocorre a partir de elementos-chave. este evento pode ser: 
alteração de um dado, mensagem não solicitada do hardware do processo, ação do 
operador, execução de um aplicativo. O processamento por exceção e essencial para 
aplicativos que monitoram um número significativo de entradas e saídas e desta forma, 
os dados serão enviados somente quando mudarem de valor. 
Alguns sistemas podem executar simultaneamente processamento baseado em tempo 
(polling) e por exceção. 
 
 
Tipos de estações 
 
Um sistema de supervisão e controle pode ser estruturado para trabalhar com uma ou 
mais estações. Quando temos somente uma estação, é realizado por esta a aquisição 
de dados e a supervisão do processo. Quando o sistema é composto de mais de uma 
estação, pode ser colocado também estações que fazem simplesmente a supervisão 
do processo compartilhando assim o sistema de aquisição de dados. Portanto temos 
os seguintes tipos de estações: 
 
 
Nó SCADA: supervisory control and data aquisition 
 
São responsáveis pela aquisição e envio de dados ao processo, constituindo uma 
ponte de informação entre o supervisorio e o instrumento digital supervisionado. 
 
 
Nó vista ou nó operação 
 
São responsáveis pela monitoração, não tendo comunicação direta com o processo, 
dependendo do nó SCADA para efetuar esta comunicação. É neste nó que o operador 
controla o processo, podendo interferir no estado de válvulas, bombas, set-points, etc. 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 42 
 
Tipos de nós 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 43 
 
 
Software de supervisão e 
controle Indusoft 
 
 
 
 
 
 
Software de supervisão e controle INDUSOFT configuração 
 
Leitura de valores 
 
 
Leitura de valores 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 44 
Para se fazer uma Leitura de Valores vá na ícone ”Text”, clique na tela, faça duas 
cerquilhas mínimo, selecione as cerquilhas, e vá a uma barra chamada “Dynamic 
Properties”, clique na ícone “Text I/O” para fazer a leitura dos valores, após 
selecionada clique duas vezes em cima das cerquilhas, aparecerá uma caixa chamada 
“Object Properties” , escreva no “Tag/Expression”:second (segundo) ou Minute (minuto) ou 
hour (hora). 
Vá a uma ícone “Run Application” e clique, as cerquilhas transformarão em um tag de 
leitura que foi pedido (second (segundo), Minute (minuto) ou hour (hora). 
 
Escrita de valores 
 
 
Escrita de valores 
 
Na Escrita de Valores se selecione a opção Input enable, onde ficará habilitada as opções, 
Minimum Value (valor mínimo) e Maximum Value (valor máximo). 
O “Tag/Expression”, não precisa ser necessariamente “second”, pode ser qualquer um 
outro, mas lembre-se, o indusoft só suporta 60 tags diferentes. Caso você coloque outro 
“tag” como por exemplo “PV”, quando você apertar a ícone “Run Application” 
Sistema digital de controle 
SENAI 45 
Bargraph 
 
 
Bargraph 
 
Para fazer um Bargraph, precisa-se de um objeto.Na figura acima utilizamos uma barra, 
para se fazer a barra, há uma ícone “Rectangle”, logo após clique na barra e vá a uma 
ícone “Bargraph”, aperte, e retorne clicando duas vezes em cima da barra, aparecerá 
a janela “Object Properties” aparecerá a opções Minimum Value (valor mínimo) e 
Maximum Value (valor máximo), coloque 0 no valor mínimo e 100 no valor máximo, 
escolha a cor da variável ex:(nível), selecione o curso que a variável percorrerá, de baixo 
para cima, do centro para as laterais ou de cima para baixo, na horizontal ou na vertical, 
depois desse procedimento, vá a ícone , você verá a sua barra variando, se a barra 
estiver na horizontal, e a variável na opção “UP”, sua barra parecerá com um tanque e o 
nível do tanque está aumentando, sua representação gráfica estará quase completa. 
 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 46 
Botão 
 
 
Botão 
 
Para se fazer um Botão, há uma ícone “Button” aperte-a pegue um ponto na tela 
qualquer e arraste, a forma do botão estará formada, clique duas vezes sobre o botão, 
aparecerá uma janela “Object Properties” escreva o tag do botão onde for acessível, em 
seguida vá a uma ícone “Command “, aperte a janela “Object Properties” mudará para 
outra janela com várias opções, coloque o tag do botão onde esta escrito tag, logo após, 
está escrito “Expression” coloque “not + tag do botão, seu botão está formado. 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 47 
Mudança de cor 
 
 
Mudança de cor 
 
Para fazer a Mudança de Cor, é preciso de uma figura, e um botão como referência. 
Clique na figura, vá a ícone “Colors”, aperte e retorne a figura aperte duas vezes e 
aparecerá uma janela. Onde estiver escrito, “Tag Expression”, coloque “b” que é referente 
ao nome do botão, onde estiver escrito “Change” coloque 0 e 1. Em frente ao 0 há uma 
cor, essa cor se refere ao estado que a figura está quando estiver desavitada, a cor abaixo 
se refere ao estado quando a figura estiver ativada. Vá a ícone e você verá que, 
quando apertar o botão, a figura muda de cor. 
 
 
 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 48 
Mudança de texto 
 
 
Mudança de texto 
 
Para fazer a Mudança de Texto, é necessário que haja duas palavras ou frases, colocadas 
em seqüência na tela, clique sobre a palavra e vá a ícone “Position”, retorne a palavra, 
clique duas vezes e abrirá uma janela, onde está escrito “Show on Condition”, coloque o 
tag do botão e a condição que o deve exercer “ 0 ou 1”. Isso vale também para a outra 
palavra só que em condição oposta. Após apertar a ícone , aperte o botão, a figura 
mudará de cor assim como a frase também. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 49 
Mudança de tamanho 
 
 
Mudança de tamanho 
 
Na Mudança de Tamanho, é preciso de alguma figura qualquer. Clique sobre a figura vá a 
ícone “Sise”, retorne a figura, clique duas vezes, abrirá uma janela, há duas opções 
“Height e Width”. Na opção ”Height”, sua figura aumentará na vertical, de um em um 
segundo, e a opção “Width” a figura aumentará na horizontal. As duas opções juntas, a 
figura aumenta em proporções iguais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 50 
Rotação 
 
 
Rotação 
 
Para fazer a Rotação, é preciso que haja linhas, não há outra figura que faça a Rotação, 
se não for linhas. Para fazer o exercício acima, faça uma linha, clique sobre a linha, vá a 
ícone “Dynamic Rotation”, clique e retorne sobre a linha, a janela que aparecer, terá 
as opções: “Tag/Expression”, coloque ex: “second”, ou qualquer outro Tag, se for aopção 
“second”, haverá a opção “range” “Minimum” coloque “0”, “Maximum” coloque “60”, esse 
range define qual o intervalo da rotação. Na opção “Rotation (degrees) “Start” coloque 0, o 
zero indica o ponto de partida da linha, e na opção “End” coloque 360, que representa o 
fim do curso da linha, a linha percorrerá 360º em 60 divisões. Há também a opção 
“Reference” é como se fosse o eixo da linha, que tem as opções “Left Top”, que faz com 
que o eixo da linha, seja no topo da linha (parte superior da linha), na opção “Center” o 
eixo é o centro, e por ultimo “Right Botton” o eixo é o pé da linha. Vá a ícone , e a linha 
percorrerá 360º sobre um ponto fixo (eixo qualquer) de um lado da linha. 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 51 
Slider 
 
 
 
Slider 
 
Para fazer o Slider, como o exemplo acima, faça um retângulo, com a opção “Rectangle”, 
em qualquer ponto da tela, faça também um botão por exemplo, que caiba dentro do 
retângulo. Clique sobre o botão só que não o faça como botão, vá na opção 
“Position”. De um tag para o botão, pode ser qualquer um, mas tem que ser na parte do 
movimento horizontal. E na opção “Move” ele oferece as opções de movimento na 
horizontal e vertical. No exemplo acima o retângulo está na horizontal se utiliza a primeira 
barra de opções, como mostra a figura acima, na opção “Range” significa qual faixa que o 
“botão” irá percorrer, então ele já tem 100% de área livre. E na opção “Position” é área em, 
pontos que a área total da tela tem, (esses pontos são definidos na hora de se abrir um 
novo projeto, pede-se qual a resolução da tela, o normal é “800x600”). Na se esqueça de 
habilitar uma área que esta escrita “Slider”, sem ela não se consegue fazer um Sider. 
Faça uma seqüência de cerquilhas “###”, par você ver a indicação do valor percorrido 
sobre o retângulo. Clique sobre as cerquilhas e vá na ícone “Text I/O”, coloque o tag 
que foi elaborado para o botão. 
Sistema digital de controle 
SENAI 52 
Vá na ícone , clique sobre o botão e arraste, terá que aparecer o valor indicado no 
lugar das cerquilhas. Caso o curso do botão não complete o curso da área completo do 
retângulo, retorne na tela de projeção, clique sobre o botão e vá aumentando o valor do 
“Position”, haverá a sujestão de 0 à 100, no lugar do 100, aumente o valor. Retorne para 
, e verá que o espaço do botão ficou maior. Faça isso até que o valor da indicação das 
cerquilhas seja proporcional ao fim de curso do retângulo. 
Esses botões tem a finalidade de movimentar o cursor dentro da barra. 
Para fazer um botão , faça um botão como a figura abaixo: 
 
 
Configuração botão 
 
Faça o botão, clique duas vezes sobre ele, aparecerá uma caixa, aparecerá “Text” apague 
esse texto, cooque alguma expressão que represente a direção do curso do botão, no 
caso acima foi representado o símbolo de Inferioridade. Clique sobre a ícone 
“Command” retorne para botão de Inferioridade, clique sobre o botão, aparecerá uma 
caixa, no tag coloque o nome dado para o botão, que faz o curso sobre a barra. E na 
Expressão coloque o nome dado para o botão, menos qualquer valor. Veja o exemplo 
abaixo: 
Sistema digital de controle 
SENAI 53 
 
Recorte da caixa de configuração para o botão de Inferioridade 
 
Esse valor negativo indicado, representa menos quanto o botão irá subtrair do valor 
indicado no curso do “Botão Cursor”. Aperte a ícone e comece clicar o botão o 
“Botão Cursor” irá se movimentar, e retrocedendo o valor indicador entre as cerquilhas. 
Faça o mesmo para os outros botões só que em valores diferentes. O outro lado paralelo 
aos botões que foram acabados de serem criados, faça também botões para 
superioridade e siga o exemplo abaixo: 
 
 
Recorte da caixa de configuração para o botão superioridade 
 
Coloque quantos botões quiser, com quantos valores quiser; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 54 
Navegação de telas 
 
 
Navegação de tela 
 
Para fazer a navegação de telas, faça quantas telas quiser. 
Faça botões equivalentes ao tanto de telas. Nomeie as telas com nomes fáceis, curtos. 
Faça os botões, com a ícone “Button”, e vá à ícone “Command “,e faça as 
seguintes instruções: 
Faça como a figura acima, o botão que está selecionado é o botão “T2”. 
Após fazer o botão e clicar sobre o ícone “Command “, aparecerá uma caixa, vá na 
opção “Expression”, e faça a figura abaixo: 
 
 
Recorte da caixa de configuração para o botão das navegações de tela. 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 55 
Esse valor de [open(”T2”)], significa que o botão abrirá a tela T2. Coloque somente o 
nome da tela que será aberta por aquele botão. No lugar de T2, pode ser o nome de 
alguma figura que esteja na tela, ou qualquer nome denominado por você. 
Faça com todos os botões. Será mais fácil se colocar o nome da tela no próprio botão, 
assim você saberá qual terá será aberta. Não se esqueça de colocar na “Expression”, o 
nome da tela como ela foi salva. 
Repare na figura abaixo: 
 
 
Navegação de tela _02 
 
Essa figura representa as diferentes formas de configuração do botão e sua 
representação. 
 
 
 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 56 
 
Navegação de telas _03 
 
Essa tela mostra que se pode fazer algum tipo de botão, sem usar necessariamente o 
botão. 
Faça uma imagem qualquer que represente a direção da próxima tela ou qualquer 
imagem que lembre alguma tela. Clique sobre ela vá a ícone “Command “, e faça o 
mesmo. 
Veja a figura abaixo: 
 
 
Recorte da caixa de configuração para o botão das navegações de tela, para desenhos 
sem ser o próprio botão. 
 
Se quiser por figuras vá à biblioteca, vá no ícone “Open Library”, lá se encontra vários 
desenhos da área da automação. 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 57 
Alarme 
 
 
Alarme 
 
Para fazer o Alarme, é preciso que se faça uma caixa como a de cima, cheia de códigos. 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 58 
 
Alarme 2 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 59 
Trend 
 
 
Trend 
Sistema digital de controle 
SENAI 60 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 61 
 
Trend_03 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 62 
Planilha matemática 
 
 
Planilha matemática 
Sistema digital de controle 
SENAI 63 
 
Planilha matemática_01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 64 
 
Planilha matemática_02 
Sistema digital de controle 
SENAI 65 
 
Planilha matemática_03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 66 
Scheduler 
 
Scheduler 
Sistema digital de controle 
SENAI 67 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 68 
Scheduler_02 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 70 
Fechamento da aplicação 
 
 
Fechamento da aplicação 
Sistema digital de controle 
SENAI 71 
 
 
Faça um botão como o de cima , a ícone da mão, vá na biblioteca, ou 
pegue daquelas telas de “DEMO”, selecione o botão, vá no comando “command”, e siga 
as regras como a caixa do command acima. 
Vá na pasta “Screens” e siga o exemplo da figura abaixo. 
 
Sistema digital de controle 
SENAI 72 
 
 
Coloque no “Tag Expression” “open(“o nome da tela”). Quando clicar no botão na hora em 
que estiver rodando o programa, abrirá uma janela na qual se coloca uma confirmação do 
fechamento da aplicação. 
Para fazer as configurações para fechar a aplicação siga os passos abaixo. 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 73 
 
 
Configuração do driver do 
controlador CD600 
 
 
 
 
 
 
Configuração do driver do controlador CD600 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 74 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 75 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 76 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 77 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 78 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controleSENAI 79 
Configuração 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 80 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 81 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 82 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 83 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 85 
 
 
Manual do controlador CD600 
SMAR 
 
 
 
 
 
 
Blocos de comunicação 
Função 34- - SCAN (SCN) 
 
 
 
 
Operação 
 
Este bloco é usado para comunicação digital. Como ele pode operar com variáveis de 
vários loops, deve ser alocado no loop geral (LOOP G). 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 86 
Este bloco habilita a seleção das variáveis analógicas ou digitais usadas no CD600, e 
as faz presentes no barramento de comunicação digital. 
Estas variáveis podem ser classificadas em 5 grupos: 
 
I) Variáveis analógicas 
Neste grupo, podem ser alocadas 32 variáveis escolhidas livremente entre as saídas 
dos blocos usados na configuração. Estas variáveis são definidas pelos parâmetros de 
ligação LI01 e LI32, e contém o endereço de saída dos blocos das respectivas 
variáveis. Por exemplo, LI01=2 significa que a entrada analógica 1 está acessível ao 
barramento, para a comunicação em LI01. cada variável é representada na forma de 
“word”. 
A comunicação digital lê os parâmetros de ligação em seqüência. Quando a varredura 
alcança um Lixx com zero (0), a leitura dos blocos analógicos é interrompida. 
 
 
II) Variáveis digitais 
Até oito (8) sinais de saída digitais podem ser alocadas neste grupo, escolhidas 
livremente entre as saídas com interpretação digital dos blocos usados na 
configuração. Estas saídas digitais são definidas pelos parâmetros de ligação LI33 e 
LI40. A ordem de leituras de status dos blocos local/remoto e auto/manual são 
especificadas no bloco de comunicação (BLK 121) da Função 36 – Atuação. 
Cada variável é representada na forma de “bit”. 
 
III) Status e alarme de limite 
Neste grupo, podem ser alocados até 20 pontos de alarme, com seus respectivos 
limites. 
Status de alarme serão representados em forma de bit e limite de alarme na forma 
word. 
A seqüência de leitura dos alarmes é definida no bloco de atuação (BLK 121), pelos 
parâmetros AL01 e AL02. 
 
 
IV) Totalização 
As oito (8) totalizações correspondentes aos blocos da Função 18 – “totalização 
analógica” e Função 19 – “entrada para totalização de pulsos” estão disponíveis neste 
grupo. 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 87 
Não é necessário relacionar os parâmetros dos blocos de totalização. Eles serão 
incluídos na comunicação digital automaticamente na mesma ordem que aparecem na 
configuração. 
O bloco de entrada de pulsos tem 2 registros de totalização, cada um ocupando 4 
bytes. 
 
V) Entradas e saídas digitais 
O status das 4 entradas e das 8 saídas digitais, em ordem fixa, estarão disponíveis 
neste grupo. 
São representadas na forma de bit e não é necessário configurá-los para ter a sua 
leitura. 
 
TIPO MNE DESCRIÇÃO OPÇÕES DEFAUT 
I LI01 .. LI032 
Endereço de saída de 
blocos analógicos 
0 
I LI33 e LI40 
Endereço de saída de 
blocos digitais 
Endereços 
0 a 170 / 225 a 
240 0 
I CBID 
Número de identificação 
(livre) 
0 - 100 0 
Número de bytes por tipo de parâmetro: A=0 C=2 L=80 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 88 
FUNÇÃO 35 – SCAN / ATUAÇÃO DOS PARAMETROS DO PID (PRM) 
 
 
0 Interrupção do scan 
1 BLK039 
2 BLK040 
3 BLK041 
4 BLK042 
Função 
09 do 
PID 
avançado 
5 BLK043 
6 BLK044 
7 BLK045 
8 BLK046 
Função 
10 do 
PID 
avançado 
Tabela 4.35.1 – número dos blocos PID 
correspondentes aos 
 parâmetros CTR 
 Operação 
Este bloco permite a atuação e leitura dos parâmetros KP, TR, TD e Bias dos blocos 
PID e PID avançado, através do barramento de comunicação. 
A ordem de informação no buffer de comunicação do scan é a ordem que será 
utilizada para atuação. Esta ordem é determinada pelos parâmetros CTR1 e CTR8 
com os valores de 0 a 8, cada um correspondendo a um bloco PID de acordo com a 
tabela 4.35.1. 
Se um parâmetro é encontrado co o valor defaut (valor zero), o scan é 
interrompido. 
Número de bytes por tipo de parâmetro: A=0 C=18 L=0 
TIPO MNE DESCRIÇÃO OPÇÕES DEFAUT 
P CBID Identificação do bloco (livre) 0 – 100 0 
P CTR1 Número do 1º PID 0 – 8 0 
P CTR2 Número do 2º PID 0 – 8 0 
P CTR3 Número do 3º PID 0 – 8 0 
P CTR4 Número do 4º PID 0 – 8 0 
P CTR5 Número do 5º PID 0 – 8 0 
P CTR6 Número do 6º PID 0 – 8 0 
P CTR7 Número do 7º PID 0 – 8 0 
P CTR8 Número do 8º PID 0 – 8 0 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 89 
FUNÇÃO 36 – ATUAÇÃO (ATU) 
 
 
 
 
Operação 
Este bloco permite a atuação nas variáveis digitais e analógicas dos blocos do CD600, 
por meio de comandos recebidos via barramento de comunicação. 
Estas variáveis se classificam em 4 grupos. 
 
1) Atuadores de registro 
Os atuadores de registro correspondem às teclas <∆> e <∇ > do frontal do 
CD600. 
Os 12 registros analógicos contidos nos blocos atuadores de Registro, Seletor 
Interno/Externo, e Gerador de Setpoint são definidos pelos parâmetros CR01 e CR12. 
Para estabelecer a ordem de atuação, os parâmetros CRxx devem ser definidos com 
os números correspondentes aos blocos conforme mostrado na tabela abaixo. 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 90 
Números dos blocos correspondentes aos parâmetros CR 
 
II) Estação Auto/Manual 
A seqüência de atuação para os blocos A/M é estabelecida pelos usuários CMV1 a 
CMV4. Estes parâmetros são usados para o sinal analógico (incremento e decremento) 
e para o sinal digital (Auto/Manual). 
Os números correspondentes aos blocos são dados na tabela 4.36.2. 
 
CMV Nº DO BLOCO NOME DO BLOCO 
0 BLK 035 
1 BLK 036 
2 BLK 037 
3 BLK 038 
Função 08 Estação Auto/Manual 
Número do bloco A/M correspondente aos parâmetros CMV. 
 
III) Estação Auto/Manual 
A seqüência de atuação dos sinais digitais do bloco seletor Local/Remoto é 
estabelecida pelos parâmetros CLR1 e CLR4. A tabela 4.36.3 mostra os números 
relacionados a estes blocos. 
 
 
 
 
 
CR Nº DO BLOCO NOME DO BLOCO 
0 BLK 031 
1 BLK 032 
2 BLK 033 
3 BLK 034 
Função 07 chave local/remoto 
4 BLK 075 
5 BLK 076 
Função 21 – gerador de setpoint 
6 BLK 097 
7 BLK 098 
Função 27 – seletor interno/externo 
8 BLK 099 
9 BLK 100 
10 BLK 101 
11 BLK 102 
Função 28 – atuador de registro 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 91 
CLR Nº DO BLOCO NOME DO BLOCO 
0 BLK 031 
1 BLK 032 
2 BLK 033 
3 BLK 034 
Função 07 Chave Local/Remoto 
Número do bloco L/R correspondente aos parâmetros CLR 
 
IV) Variáveis digitais 
Neste grupo podem ser recebida, via barramento de comunicação, até 8 entradas 
digitais, as quais ficarão disponíveis nas saídas do bloco 161 a 168, podendo ser 
usadas por qualquer bloco da configuração. 
Deve ser observados que a atuação das teclas L/R e A/M do painel frontal é feita pelos 
parâmetros CLRx e CMVx respectivamente. 
IV) Variáveis analógicas 
Neste grupo podem ser recebidas até 2 variáveis analógicas, as quais ficarão 
disponíveis nas saídas 169 e 170, podendo ser usadas por qualquer bloco da 
configuração. 
A representação é na forma de Word. 
 
V) Limites de alarme 
Neste grupo podem ser recebidos os comandos de cada alarme disponível no CD600, 
na ordem determinada nos parâmetros AL01 à AL02. A faixa de ajuste destes 
parâmetros é de 0 a 20, correspondendo à identificação mostrada na tabela 4.36.4. 
 
AL Nº DO BLOCO NOME DO BLOCO 
IDENTIFICAÇÃO DOS 
PARÂMETROS 
0 - Sem varredura - 
1 a 4 BLK 039 a BLK 042 Função 09 PID avançado Parâmetro AMXD 
5 a 12 BLK 077 a BLK 080 Função 22 alarme duplo 
Parâmetros ARG1; 
ARG2 
13 a 20 BLK 081 a BLK 084 
Função 23 limitador com 
alarme 
Parâmetros A-BL; A-
BH 
Número do alarme correspondente aos parâmetros AL 
 
Se um parâmetro de alarme for encontrado com o valor Defaut (valor zero), a 
seqüência de scan é interrompida. 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 92 
TIPO MNE DESCRIÇÃO OPÇÕES DEFAUT 
I CBIDIdentificação do bloco (livre) 0-100 0 
I CR01 a CR12 Número do 1º ao 12º registro 0 – 11 0 
I CMV1 Número do 1º bloco A/M 0 – 3 0 
I CMV2 Número do 2º bloco A/M 0 – 3 1 
I CMV3 Número do 3º bloco A/M 0 – 3 2 
I CMV4 Número do 4º bloco A/M 0 – 3 3 
I CLR1 Número do 1º bloco L/R 0 – 3 0 
I CLR2 Número do 2º bloco L/R 0 – 3 1 
I CLR3 Número do 3º bloco L/R 0 – 3 2 
I CLR4 Número do 4º bloco L/R 0 – 3 3 
I AL01 a AL20 1º ao 20º alarme 0- 20 0 
Número de bytes por tipo de parâmetro: A=40 C=42 L=0 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 93 
 
 
Manual do driver do 
controlador CD600 SMAR 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
Para maiores informações sobre a configuração ou programação do 
equipamento documentação do fabricante. 
 
Este documento supõe a familiaridade do usuário com a configuração do 
equipamento. 
 
 
Configuração dos parâmetros de comunicação 
 
Os parâmetros referentes à comunicação serial devem ser preenchidos de 
acordo com os requisitos do equipamento. Valores sugeridos: 
 
COM: COM2 
Baud Rate: 2400, 4800, 9600, 19200 
Data Bits: 8 
Stop Bits: 1 
Parity: EVEN 
 
 O campo Station pode ser deixado em branco, ou 0. 
 
O campo "Number of registers in block 119" deve conter o numero de LIs configuradas 
no bloco 119 do CD600. Exemplo: 16. 
O botão Advanced abre uma caixa de dialogo com parâmetros mais avançados, 
que devem ser utilizados apenas para comunicação em RS 485. 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 94 
IMPORTANTE: O echo da comunicação serial do CD600 deve estar desabilitado, 
senão o driver do UniSoft pode não funcionar corretamente. 
Certifique com a SMAR como desabilitar o echo. 
 
 
Configuração de Leitura e Escrita 
 
Station: Número da estação do CD600 . Parâmetro IA, na configuração do CD600. 
 
Header: Sintax: <loop>:<block> 
 <loop> = number of loop [1..5] 
 <block> = number of block [1..121] 
 
Examples: 
5:119 = Block 119 (SCAN), from loop G 
1:27 = Block 75 (SPG), from loop 1 
 
IMPORTANTE : Se o projeto estiver sendo feito com vários equipamentos CD600, 
e estes tiverem configurações do bloco 119 diferentes,a configuração 
do Hedaer para leitura deste bloco deverá ser da seguinte forma: 
 
<loop>:119:<número de LIs >:<número de Alarmes> 
 
Se o número de LIs não for configurado no Header, será assumido o valor 
configurado no Configuration Parameters e o número de alarmes será 
setado para 20. 
 
 
Address: Sintax: <address> 
 <address> varies according the block number 
 
 
For block 119:(leitura) 
LI1 .. L32 - Analogic Word 0 - 31 
LI33 .. LI40 – Digital Word 32 
LR1 .. LR4 - Digital Word 32 
MV1 .. MV4 - Digital Word 32 
AL1 .. AL20 - Analogic Word 33 - 52 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 95 
ST1 .. ST20 - Digital Word 53 - 54 
TOT1 .. TOT8 - Analogic Word 55 - 62 
DIN1 .. DIN4 - Digital Word 63 
DOUT1.. DOUT8- Digital Word 63 
 
 
For block 120:(Leitura/Escrita) 
KP1 .. KP8 
TR1 .. TR8 
TD1 .. TD8 
BIAS1 .. BIAS8 
 
 
For block 121:(Escrita) 
CR1 .. CR12 
CMV1 .. CMV4 
CLR1 .. CLR4 
AL1 .. AL20 
AIN1 .. AIN20 
DIN1 .. DIN20 
XMV1 .. XMV4 
 
A configuração dos Address para os blocos diferentes de 119,120 e 121 são 
em endereços lógicos, ou seja, deve ser colocado números, que seqüencialmente 
indicam 
os registro do bloco. 
Ex: Header 5:27 - Loop 5, Bloco 27 
 Address 0 - Primeiro Registro do Bloco 27 no CD600 
 Address 1 - Segundo Registro do Bloco 27 no CD600 
 Address 2 - Terceiro Registro do Bloco 27 no CD600 
 
 
Comandos opcionais 
 
Leitura e Escrita do nome da Receita Armazenada no CD600 
 
Para ler o Nome da Receita armazenada no CD600, configure no final do bloco 
119 e 120 uma variável do tipo string e coloque no ADDRESS -> RCP. 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 96 
Para modificar o Nome da Receita configure no final do bloco 109 ou 110 uma 
variável do string e coloque no ADDRESS -> RCP. 
 
 
Escrita de arquivos de configuração no CD600 
 
Para enviar um certo arquivo de configuração para o CD600, deve-se colocar no 
HEADER a string CONF, e no TAG NAME uma variável do tipo STRING contendo o 
path e o nome do arquivo de configuração (arquivo este gerado pelo programador do 
CD600). O ADDRESS deve ser preenchido com o valor zero. 
O arquivo será enviado para o CD600 no momento em que for dado um trigger de 
escrita. 
 
Runtime 
Na execução do Runtime, o status pode ser monitorado a partir do LOGWIN, 
habilitando o LOG da comunicação. 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 97 
 
 
Principais de componentes 
de uma planta Fieldbus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 98 
Planta Fieldbus Smar - Senai 
 
Instrumentos 
Placa PCI 
 
 
 
 
 
W W PORTA I/O 
0 0 240.25FH 
0 1 280.2AFH 
1 0 300.32FH 
1 1 340.36FH 
 
 
 
W1 2W 3W CARD 
0 0 0 0 
0 0 1 1 
0 1 0 2 
0 1 1 3 
1 0 0 4 
1 0 1 5 
1 1 0 6 
1 1 1 7 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 99 
W5 INTERRUPÇÃO 
0 IRQ12 
1 IRQ15 
 
 
LD302 Transmissor fieldbus de pressão 
 
Características 
• 0 ~ 12,5 mbar a 0 ~ 400 bar 
• 0,1% de precisão do range calibrado 
• Aceita calibração de URL/40 a URL 
• Partes molhadas em Aço Inox 316, Hastelloy, Tântalo 
• Display digital (opcional) 
• Configuração atráves de comunicação Foundation Fieldbus, utilzando PC ou chave 
de ajuste local 
• Blocos funcionais: 
- Entrada Analógica 
- Controle PID 
- Totalização da Vazão 
- Caracterização do Sinal 
- Aritmético 
- Seletor de Sinal de Entrada 
• Totalmente digital: sensor, circuito e comunicação 
• Autodiagnose 
• À prova de tempo, à prova de explosão e intrinsecamente seguro 
• Capacidade de Mestre da rede Fieldbus 
• O LD302 pertence à primeira geração de equipamentos Fieldbus. É um transmissor 
para medição de pressão diferencial, absoluta, manométrica, nível e vazão. É baseado 
em um sensor capacitivo digital. 
 
 
Conversores 
 
IF302 Conversor de corrente para fieldbus 
Precisão de 0.03%. 
Três canais de corrente de entrada. 
Configuração através de protocolo Fieldbus (via PC) ou por ajuste local 
• Blocos Funcionais: 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 100 
• Entrada Analógica 
• Controle PID 
• Seletor de Sinal de Entrada 
• Aritmético 
• Totalização de Fluxo 
• Indicador Digital (opcional) 
• Capacidade de Mestres na rede Fieldbus 
• Auto-diagnose 
À prova de tempo, à prova de explosão e intrinsecamente seguro 
 
O IF302 permite a interligação de instrumentos com saída 4 a 20 mA à rede Fieldbus. 
 
O conversor IF302 pode receber até três sinais de 4 a 20 mA, como pode ser visto na 
seqüência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 101 
O conversor tem a estrutura abaixo 
 
 
 
 
FP302 Conversor de fieldbus para sinal pneumático 
 
Configuração através de produto de protocolo Fieldbus (via PC) ou por ajuste 
local 
 
Blocos funcionais: 
• Saída analógica 
• Controle PID 
• Seletor de sinal de entrada 
• Aritmético 
• Seletor de saída 
 
Indicador digital (opcional) 
Capacidade de mestre na rede Fieldbus 
Auto-diagnose 
À prova de tempo, à prova de explosão e intrinsecamente seguro 
Indicação local (com indicador) e remota da pressão de saída 
Indicação de perda de ar remota. 
 
O FP302 à primeira pertence à geração de equipamentos Fieldbus. É um conversor 
destinado a interfacear uma rede Fieldbus com uma válvula de controle atuada 
pneumaticamente, ou um posicionador. O FP302 fornece uma saída de 3 ~ 15 psi 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 102 
(0,2 ~1,0 Kg/cm2) proporcional a uma entrada recebida de uma rede Fieldbus. 
 
 
Endereçamento dos instrumentos de campo 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 103 
 
 
Software de configuração do 
Syscon 
 
 
 
 
 
 
O software SYSCON gera dois tipos de arquivo, que armazenam sobre a aplicação de 
controle desenvolvido: 
• Arquivos de configuração do bloco de função (*.FBC). Este arquivo contem a 
configuração do sistema Fieldbus, informações sobre a estação de computação,a 
interface Fieldbus e seus canais, os dispositivos usados numa aplicação de controle, 
os blocos de função usados em cada dispositivo de campo e os valores de parâmetro 
atribuídos para cada dispositivo e bloco de função. 
• Arquivos de Ligação dos blocos de função (*.FBL)-Este arquivo contém a interface 
gráfica e as ligações entre a saída e a entrada dos blocos de função. 
 
 
Criação de uma configuração fieldbus 
 
A criação de uma configuração Fieldbus é um processo de desenvolvimento, onde se 
escolhe a interface de comunicação Fieldbus, os dispositivos de campo que serão 
utilizados para fazer a função de controle da aplicação. 
Após salvar a configuração Fieldbus em um arquivo , é possível descarregar essa 
configuração para dispositivos de campo e colocar a rede Fieldbus em funcionamento. 
 
 
A criação de uma configuração passo a passo 
 
Para dar início a uma nova configuração Fieldbus, siga os passos a baixo: 
• Para criar um arquivo novo, use o menu FILE (arquivo) ou o botão da barra “Criar 
um documento novo” (figura abaixo). 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 104 
• Escolha “Arquivos de configuração de bloco de função (*.FBC)”. 
 
 
 
 
• Uma janela “FB config Files” (Arquivos de configuração de bloco de função) de 
abrirá (próxima figura). Neste ponto , deve-se selecionar uma interface Fieldbus. 
• Para selecionar uma nova interface, desloque o cursor do mouse para o ícone do 
computador (figura abaixo) e clique o botão direito do mouse, e assim aparecerá 
um menu com um item de nova interface. 
• Escolha New Interface (nova interface). Aparecerá um quadro de diálogos de 
nova interface (figura abaixo). 
Ajuste os atributos desejados e clique o botão de OK. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 105 
 
 
Agora é chegado o momento de selecionar quais dispositivos e canais serão usados 
para implementar a aplicação de controle. 
• Para selecionar um canal, clique duas vezes o botão esquerdo do mouse sobre 
oícone da interface, e aparecerão os ícones dos canais (figura 6). A escolha de um 
canal se faz clicando a botão esquerdo do mouse sobre o ícone do canal. 
• Para incluir um dispositivo novo na aplicação de controle new file 1 (arquivo novo 
1) (arquivo de configuração), desloque o cursor do mouse para o ícone do canal 
selecionado (figura 6) e clique o botão direito do mouse. Isso fará aparecer um 
menu com o item dispositivo novo. 
• Escolha new device (dispositivo novo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 106 
 
 
 
Após inserir todos os dispositivos que serão utilizados na aplicação de controle 
desenvolvida com o SYSCON, é chegado o momento de inserir os blocos de função. 
 
• Para incluir um novo bloco de função no arquivo de configuração new file 1 
(arquivo novo 1), desloque o cursor do mouse sobre o ícone do dispositivo 
selecionado (figura 7) e clique o botão direito do mouse, o que fará aparecerá um 
menu com o item “Instantiate FB” para inserir um novo bloco e função. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 107 
 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 108 
Após haver instancionado todos os blocos de função que serão utilizados, podem-se 
ligar seus parâmetros de entrada e de saída. Isto é possível através da criação de um 
documento de arquivo de ligação nova. 
 
• Para criar um arquivo novo, use o menu FILE (arquivo) ou a “speed bar” “Creates 
a new document” (criar documento novo) (figura 3). 
• Escolha “FB Link’s Files” (*.FBL)* (arquivos de ligação de blocos de função). 
• Uma janela de “FB Link’s Files” se abrirá (figura 8). Pode-se ver um novo menu e 
uma nova “speed bar”. Agora, é preciso habilitar a janela Tool Box (quadro de 
ferramentas). 
 
 
 
 
 
Este botão da “speed bar” habilita a janela Tool Box (quadro de ferramentas). Clique 
este botão. A janela Tool Box tem todas as ferramentas necessárias para traçar um 
diagrama de aplicação de controle nas “FB Link’s Files” (Arquivos de Ligações de 
Blocos de Função). 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 109 
 
 
• Escolha a ferramenta “Inserir bloco de função” para inserir um bloco de função na 
janela Drawing File (Arquivo de desenho). 
 
 
 
Este botão da janela Tool Box (quadro de ferramentas) é ferramenta “Inserir bloco de 
função”. 
 
 
 
 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 110 
• Clique sobre o botão de função a ser inserido , na janela do arquivo FBC, para 
selecionar o bloco de função. 
• Clique sobre a janela de desenho e use a ferramenta MOVE para posicionar 
corretamente a figura do bloco. 
 
Este botão da janela Tool Box (quadro de ferramentas “FB Parameter I/O Linking” 
(Ligação do parâmetro de entrada/saída do bloco função). 
 
 
 
Escolha a ferramentas “FB Parameter I/O Linking” para o Parâmetro de entrada do 
bloco função, na janela Arquivo de desenho. 
• Após selecionar a ferramenta “FB Parameter I/O Linking” (ligação dos Parâmetros 
de entrada/saída do bloco Função) (figura 8), use o mouse para deslocar o cursor 
para o bloco de função ao qual será ligado o parâmetro de saída. 
• Escolha o Parâmetro de saída. 
• Use o mouse para deslocar o cursor para o bloco de função, do qual partirá o 
Parâmetro de entrada e clique o botão esquerdo do mouse. 
• Escolha o Parâmetro de entrada. 
• A ligação está feita. 
 
O próximo passo é configurar os valores dos Parâmetros e descarregar a configuração 
para os dispositivos de campo. 
Antes de descarregar a configuração, deve-se atribuir o TAG dos dispositivos de 
campo. 
 
 
A atribuição de valores a parâmetros 
 
Para atribuir valores a parâmetros de blocos de função, deve-se seguir os passos 
abaixo: 
• Selecione o bloco de função que será configurado, clicando sobre o ícone do bloco 
de função. 
• Para selecionar um parâmetro de bloco de função, clique duas vezes o botão 
esquerdo do mouse sobre o ícone do bloco de função, isto fará aparecer os ícones 
de parâmetro (figura 9). Escolha um Parâmetro. 
• Para atribuir um valor a esse Parâmetro, use o mouse para deslocar o cursor para 
o ícone do Parâmetro selecionado (figura 9) e clique o botão direito do mouse, o 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 111 
que fará aparecer um menu com os atributos é utilizado para configurar um 
Parâmetro para comunicação, para atribuir seu atributo de LER/ESCREVER. A 
caracterização é utilizada para atribuir um valor de Parâmetro. 
 
 
 
• Escolha caracterização. 
• Aparecerá um quadro de diálogos do valor de Parâmetro. O valor atual do quadro 
mostra seu valor atual. Escolha o valor desejado no quadro de valor desejado 
(figura 10). Caso o Parâmetro não seja uma variável simples, caso seja uma 
estrutura de dados, o quadro do grupo Browse Member mostrará os nomes de 
seus membros, que serão utilizados. 
• A opção “[ ] Save value to configuration file” (salvar valor para o arquivo de 
configuração) é utilizada para salvar do Parâmetro desejado para o arquivo FBC. 
Caso NÃO seja assinalada, o valor NÃO é salvo. O botão Send (enviar) é utilizado 
para enviar o valor para o dispositivo de campo através da rede de comunicação 
Fieldbus. 
 
Sistemas digitais de controle 
SENAI 112 
 
 
 
Configuração da rede fieldbus 
 
Exemplo 
Montar uma configuração FILDBUS que realize a lógica de controle conforme indicado 
na figura (controle PID simples de vazão).Lc

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