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TERRITORIALIZAÇÃO
MONITORIA DE SAÚDE COLETIVA I 
REBECA NENEZA DIAS BARBOZA 
TERRITÓRIO 
 
1
2
 
Grande extensão de terra. Área de um país, de um
Estado, de uma cidade
Está ligado com Perspectiva de processos : como vida,
conflitos,
território político, econômico, cultural. 
Dentro de uma cidade, por exemplo, existem
diferenças imensas, com aberturas de comér cio em
horários diferentes, politização.
O L H A N D O O E S P A Ç O G E O G R Á F I C O , 
 N Ã O CO N S I G O I D E N T I F I C A R T O D O S O S 
P R O C E S S O S DE T E R R I T O R I A L I Z A Ç Ã O ALI
EXISTENTES 
 
P O D E T E R U M A A B O R D A G E M E S T Á T I C A : 
 
Espaço localizado e definido onde a ação do homem
transforma o meio natural.
 
• Número de família 
• Localização dos equipamentos de saúde 
• Tantos adultos jovens, idosos , gestantes. 
• Números de equipe por área de abrangência 
 
A B O R D A G E M D I N Â M I C A : 
 
Entendido de acordo com a sociologia: através do
Produto social, carregado de subjetividades, desejos,
conflitos, tudo construído em função da coletividade
TERRITÓRIO 
É palco das realizações humanas, tendo sido
modificado pelo homem ao longo do tempo. 
 
Deve ser considerado com espaço geográfico, mas
também cultural e político, estando em constante
transformação. 
Nele vivem grupos definidos que
interagem 
 
 P R O C E S S O D E A P R O P R I A Ç Ã O 
 D O T E R R I TÓ R I O 
 
 
• Mapa base do território 
 • Censo demográfico: Quantas pessoas moram 
naquele território 
• Organização político administrativa 
(Províncias, regiões, dis tritos, vila)
• Movimentos sociais existentes (Associação de 
liderança, ONG, AA) 
• Epidemiologia (Quantos diabéticos, quantos 
gestantes)
 
Cada território é descrito com um tipo de risco
O processo de territorialização pode ser um meio para 
o desenvolvimento de vínculos entre os serviços de
saúde e a população
 
A T A R E F A D E 
 T E R R I T O R I A L I Z A Ç Ã O 
A D Q U I R E P E L O M E N O S 3 S E N T I D O S 
 D I F E R E N T E S E
 C O M P L E M E N T A R E S : 
 
• Demarcação de limites das áreas de atuação 
dos serviços (Abordagem estática)
 
• Reconhecimento do “ambiente”, da 
população e da área dinâmica social
existentes nessas áreas (Abordagem
dinâmica)
• Estabelecimento de relações horizontais com 
outros serviços adjacentes e centros de
referência 
 
 G U I A P A R A A S A Ç Õ E S 
 DE SAÚDE : 
• O território serve como um norte
para a 
organização das ações de saúde 
• Cada território tem uma população
específica 
• População que nem sempre está no 
território por própria escolha.
Número de casos x Taxa de letalidade:
• Não identificar sintomas a tempo 
• Maior qualidade de vida 
• Maior facilidade de acesso aos
serviços de saúde
PE R F I L D E M O G RÁ F I C O : 
• Gênero 
• Migração 
• Tipos de família 
• Domicílio
 
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO: 
• Morbidade 
• Mortalidade 
 
E N TE N D E R O PE R FI L SÓCIO ECONÔMICO : 
• Moradia, hábitos, costumes 
• Estilo de vida 
• Atividade econômics 
• Crenças religios as 
• Renda, escolaridade 
• Meios de comunicação 
• Transporte, lazer 
• Participação social 
PE R F I L A M B IE N T A L: 
• Saneamento básico 
• Micro áreas de risco 
 
 
NECESSIDADES SENTIDAS 
 PELA POPULAÇÃO :
• Cadastramento familiar 
• Discussão com a população 
 
Diagnóstico do 
território 
 Á r e a d e a b r a n g ê n c i a
 
• Área adesccrita
• Área que vou atuar 
• Administração 
• Gerência 
• Econômico 
 
 
Á r e a d e i n fl u ê n c i a 
 
• Não está dentro dos limites que eu dividir, 
mas está próximo, influenciando 
• Influência nas ações de saúde 
É necessário encontrar os limites geográficos para a
área de atuação das equipes do ESF.
Realizar o cadastramento das famílias
 
OBS: Pessoas que trabalham nas áreas
de risc o 1, 
recebem um adicional por trabalharem
ness as áreas,
apesar, de muitas vezes não está
relacionado a
segurança, apenas a fatores ambientais
 
Classificação das áreas de risco 
Em 2005-2006 Fortaleza foi 
dividida em áreas de risco 
TERRITORIALIZAÇÃO 
 É inserir-se para 
• Humanizar 
• Acolher 
• Incluir 
• Fomentar o protagonismo dos sujeitos 
• Perceber os conflitos para reinventar, co- produzir 
 Modelos de
Atenção
em Saúde
Bucal 
Saúde Coletiva I 
Rebeca Neneza 
OBJETIVO
Conhecer os modelos
 de Atenção em
 Saúde Bucal
3 4
1 2
5
Sistema Incremental
Odontologia Simplificada
Saúde Bucal na época
do império 
Odontologia Integral 
Odontologia para
Bebês 
Modelos de Atenção
em Saúde Bucal
Modelos assistenciais desenvolvidos 
com o objetivo de engrandecer a
atenção em saúde bucal 
nas diversas regiões do país.
 
 
Período imperial
Período entre a independência e a proclamação da Republica,
Comunidade terapêutica era composta por: 
 Médicos cirurgiões
• Formados na Europa, mas atendiam gratuitamente, pois não tinham prestigio diante a população, então,
buscavam pacientes através de deslocamento pela cidade 
 Boticários: 
• Atendiam nas boticas, local onde os medicamentos e produtos com fins terapêuticos eram comprados. 
• Boticário manipulava e produzia o medicamento na frente do paciente, de acordo com a farmacopéia e 
a prescrição médica.
 Barbeiro: 
• Exerciam o papel do cirurgião-dentista, faziam curativos e também arrancavam dentes.
 
Saúde Bucal na época do Império 
• Chegada da família Real ao Brasil = organização e institucionalização das
atividades profissionais, principalmente em relação a saúde bucal. 
• Foram expedidas cartas que davam direito às atividades, que eram
exclusivamente mutiladoras. 
1ª carta de dentista
 
• Expedida em 1811, e até o final do século XIX a assistência
odontológica ficou fixada nas forças armadas.
 
• Em 1880 os consultórios odontológicos passaram a ser instalados nas
Santas Casas de Misericórdia., e eram destinados somente a
exodontias 
• Em 1884 foram criados os primeiros cursos de odontologia
 nas Faculdades de Medicina da Bahia e no Rio de Janeiro.
 
Sistema
Incremental
 
1
2
3
Primeira Referência em Saúde Bucal 
• Modelo que surgiu na tentativa de romper com o
atendimento a livre demanda dos anos anteriores. Nele teve
o inicio do pensamento coletivo através do desenvolvimento
de ações programáticas em saúde.
Fluoretação das Águas de abastecimento da região 
• Lei 6.050 
Tornou-se modelo de assistência
• Priorizava o atendimento a escolares de 6 a 14 anos,
mas foi desenvolvido para ser aplicado a toda população 
• Apesar das limitações foi adotado por grande parte dos
municípios brasileiros devido a sua comodidade em realizá-lo.
 
• Marco para o desenvolvimento da saúde bucal pública no país
tendo em vista: 
-a quebra do modelo de livre demanda
 nos consultórios. 
- Aplicação tópica de flúor na clientela adstrita ao programa
(a 2% em crianças de 7,10 e 13 anos). 
Odontologia
Simplificada 
Objetivo:
•Promoção e Prevenção, visando ampliar o
acesso a um número maior de pessoa, diminuir
os custos e ter a lógica centrada no processo
saúde-doença(curativo). 
 
Alcançar objetivo através:
• Redução do CPOD Controle da cárie
 
• Não houve redução
significatva no CPO-D
 
• Predomínio da assistência
curativista
 
• Predomínio a assistência
aos escolares
 
Odontologia
Integral
• Enfatiza a prevenção e reconhece a cárie
como doença infecto-contagiosa.
 
• institui o retorno
 programado para manutenção preventiva e
utiliza a idéia de equipe odontológica
formada por cirurgião-dentista, técnico de
higienização dentária e auxiliar de consultório
dentário.
• Busca por reverter osindicadores epidemiológicos•Atendimento Clínico programado- ampliação do acesso • Delegação de funções,desmonopolização doconhecimento e democratizaçãoda odontologia • Racionalização do espaço físico:- diminuir custos e aumentar aoferta e o acesso 
Odontologia para bebês
• 1985 : 1ª experiência do modelode Atenção Precoce no Brasil, com a criação da Bebê-
Clínica. 
 
• A Atenção Precoce propunha o atendimento à criança antes do 1º ano de vida(podendo
incluir as gestantes), e visava à educação do núcleo familiar para realização de tarefas de
higienização da cavidade bucal, controle da amamentação noturna (após os 6 meses de
vida) e consumo racional de açúcar. 
 
• É considerada uma promissora linha de prestação de cuidados preventivos implementada
desde o nascimento 
 
• A metodologia desenvolvida na clínica engloba duas fases principais:
fase educativa, em que os pais recebem informações sobre saúde bucal e sobre os
funcionamento do programa.
fase preventiva, na qual a criança recebe o atendimento com retorno previsto a cada 2
meses.
•oferecer um acompanhamento
integral de odontologia até os 3 anos
das crianças(1ª infância) 
• o encaminhamento é feito por meio
dos 116 postos de saúde da Capital
Monitoria de 
Saúde Coletiva I
Política Nacional de
Saúde Bucal – Brasil
Sorridente
Política Nacional de Saúde Bucal –
Brasil Sorridente
OBJETIVO
Reorganização da prática e a qualificação dos serviços oferecidos,
reunindo uma série de ações em saúde bucal voltada para a população
geral, com ampliação do acesso ao tratamento odontológico gratuito
aos brasileiros por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
É OFERTADO EM 
USF, Postos de Saúde, UOM, CEO e hospitais. 
• Conta também com Laboratórios Regionais de Prótese Dentária
(LRPD) e servem de apoio para USF, UOM e CEO.
 
 
Principais Linhas de Ação do 
Brasil Sorridente
 
 
1-Reorganização da atenção básica
em saúde bucal
 
2-Ampliação e qualificação da
atenção especializada
 
3-Viabilização da adição de flúor nas
estações de tratamento de águas
de abastecimento público.
 
 
 
» Recurso de Implantação (PAB Variável):
O Ministério da Saúde disponibiliza o recurso de implantação no valor de R$
7.000,00 (parcela única) para investimento nas Unidades Básicas e realização
de Curso Introdutório.
 
» Recurso de Custeio (PAB Variável): 
Modalidade I: R$ 2.230/mês Modalidade II: R$2.980/mês
Fazem jus a 50% a mais sobre os valores mensais de custeio as ESB dos
Municípios constantes do anexo I a Portaria nº 822/GM/MS, de 17/04/2006 , e
as ESB dos Municípios constantes no anexo da Portaria nº 90/GM/MS, de
17/01/2008, que atendam a populações residentes em assentamentos ou de
quilombos.
 
»Recursos de Consultório odontológico:
Segundo a Portaria GM/MS Nº 2.372, de 07 de outubro de 2009 , há o
compromisso de doação de equipo odontológico completo pelo Ministério da
Saúde para as Equipes de Saúde Bucal (ESB) implantadas a partir de
outubro/2009.
Recursos da Equipe de Saúde Bucal 
»Recursos Centro de Especialidades Odontológicas
» Incentivo de implantação - construção, ampliação, reforma e aquisição
de equipamentos:
 - R$ 60 mil para CEO Tipo I (com 3 cadeiras odontológicas)
 - R$ 75 mil para CEO Tipo II (de 4 a 6 cadeiras odontológicas)
 - R$ 120 mil para CEO Tipo III (acima de 7 cadeiras odontológicas)
» Incentivo de custeio(mensal): - R$ 8.250 mil para CEO Tipo I 
 - R$ 11.000 mil para CEO Tipo II
 - R$ 19.250 mil para CEO Tipo III
 
»Recursos Laboratório Regional de Prótese Dentária
O Ministério da Saúde repassa um recurso mensal aos municípios/estados
para confecção de próteses dentárias, de acordo com uma faixa de
produção:
 » Entre 20 e 50 próteses/mês: R$ 7.500,00
 » Entre 51 e 80 próteses/mês: R$ 12.000,00
 » Entre 81 e 120 próteses/mês: R$ 18.000,00
 » Acima de 120 próteses/mês: R$ 22.500,00
 
• Educação na saúde bucal através de palestras que: 
- Orientam sobre a alimentação saudável 
- cuidados emergenciais após um trauma dentário 
- prevenção ao câncer e outros 
 
Levando sempre em conta nas ações fatores como: 
- ciclo de vida - risco comum 
- fatores culturais, sociais e geográficos 
 
• Atividades educacionais voltadas para: - população como
um todo 
- uma parcela específica
Campo de Atenção na Saúde Bucal 
 
Sistema de informação
 
ESB deve informar os
procedimentos e ações
realizadas na comunidade:
- visitas domiciliares
realizadas 
- procedimentos coletivos 
- atividades educativas em
grupo
Atua na prevenção e na promoção da saúde 
Indicadores de saúde bucal
Indicadores básicos 
 
• cobertura da 1ª consulta
odontológica programada 
• cobertura da ação coletiva
de escovação dental
supervisionada
Indicadores complementares 
 
• média de procedimentos odontológico
básicos individuais 
• proporção de procedimentos odontológ
especializados em relação às ações
odontológicas individuais
REFERÊNCIAS 
Agradeço sua
atenção!

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