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Aula 3
11.7.2022LEGENDA
Conceito
Prazo
Destaque
Cai em prova
Jurisprudência/súmula
Endosso
· Endosso: representa uma declaração unilateral de vontade pela qual o endossante transfere o título de crédito para o endossatário, que passa a ser o novo beneficiário
· Endossar: assinar no verso do título de crédito com a finalidade de transferir a obrigação cambiária materializada no título de crédito
· A simples assinatura no verso do título
· Tradição: entrega do título de crédito para o beneficiário
· Não se confunde com o endosso
· Art. 14, LUG: endosso em branco = entregar o título, assinando, sem indicar o nome do endossatário/beneficiário
· Se esse endossatário em branco endossa novamente para outra pessoa, o nome do agora endossante não aparece no título. Pode transferir o título por simples tradição ou por endosso
· A tradição é necessária para entregar o endosso
Endosso em preto e em branco:
· Endosso em preto: há a indicação do beneficiário
· Endosso em branco: não há a identificação do beneficiário, apenas a assinatura do endossante
· O endossatário em branco pode transferir o título por simples tradição ou por endosso
Pluralidade de endossos:
· Não há restrição
· Havia na vigência da CPMF a restrição de apenas um endosso do cheque, mas não há mais nenhuma vedação
· Pode inclusive fazer uma folha anexa para endosso se não mais couber assinaturas no título
Endosso x cessão de crédito:
 
Conclusões:
· Endosso não pode ser parcial: viola o princípio da cartularidade
· Endosso parcial é ineficaz: a transferência do título é total, o beneficiário tem direito ao valor integral, considerada não escrita/ineficaz
· O ato de transferência é valido e ignora o parcial
· Endosse não admite condição, resolutiva ou suspensiva = é um ato incondicional
· A condição é considerada não escrita, o exercício do direito cambiário pode ser exercido sem condições
· O ato de transferência é valido e ignora a condição
· Endosso é realizado no próprio título de crédito, pelo princípio da literalidade
· Não exige a notificação do devedor
· Em regra, o endossante irá responder solidariamente pelo pagamento do título
· Há cláusulas cambiárias que podem ser incluídas para eximir o endossante pelo pagamento do título. Ex: cláusula sem garantia, sem responsabilidade
· O art. 914, CC diz que em regra o endossante não é responsável solidário pelo pagamento, mas PREVALECE A LEI ESPECIAL NESSE CONFLITO = o endossante tem sim responsabilidade solidária (LUG)
· Para os títulos com lei especial (letra de câmbio, cheque, duplicata, nota promissória) prevalece que o endossante tem responsabilidade solidária
· Se a prova pedir com base no código civil, o endossante não tem responsabilidade solidária
Cláusulas cambiárias:
· Cláusula à ordem:
· É a regra no sistema jurídico cambiário
· O título circulará na forma e com os efeitos de um endosso, fazendo com que o endossante seja, em regra, responsável solidário pelo pagamento do título
· A cláusula à ordem é um pressuposto do endosso
· Os princípios da abstração, autonomia das obrigações e inoponibilidade das exceções pessoais somente existem se houver cláusula à ordem
· Cláusula não à ordem:
· Excepcional
· Somente pode ser aplicada se for incluída pelo criador do título de crédito, e de forma expressa
· O título circulará na forma e com os efeitos de uma cessão de crédito
· Transferência por termo de cessão de crédito
· Não é permitida na duplicata (art. 2º. §1º, VII, lei 5.474/68)
· Cláusula sem garantia (ou sem responsabilidade):
· Essa declaração cambiária exime o endossante da obrigação de pagar o título, e ninguém poderá cobrar
· O endossante, como regra geral, tem responsabilidade solidária pelo pagamento do título
· Cláusula proibitiva de novo endosso (ou não endossável):
· O endossante assume responsabilidade de pagar o título apenas em relação ao seu próprio endossatário
· Essa cláusula NÃO IMPEDE que o endossatário faça a transferência do título a terceiro
· Cláusula sem protesto:
· A cláusula dispensa a necessidade de protesto
· Se inserida por um endossante ou um avalista, os seus efeitos se limitam apenas àquele que inseriu
· Quando o criador do título insere a cláusula, dispensa o protesto para todos
· Art. 46, LUG
· Cláusula proibitiva de aceite:
· Na letra de câmbio, determina que a letra de câmbio só pode ser apresentada no dia do vencimento para pagamento (sem a cláusula, o portador pode apresentar antes do vencimento ao sacado para ver se vai aceitar ou não)
Endosso póstumo (ou endosso tardio):
· Art. 20, LUG: é o endosso posterior ao protesto por falta de pagamento ou feito depois do prazo do protesto
· Pressupostos:
· Posterior ao protesto por falta de pagamento
· Depois do prazo para protesto
· Efeitos: o endosso tardio tem os mesmos efeitos de uma cessão de créditos. É um endosso, mas tem os efeitos de cessão de crédito
· NÃO é o endosso posterior ao vencimento. Esse tem os mesmos efeitos do endosso anterior ao vencimento
· É necessário saber os prazos para o protesto cambiário
· Letra de câmbio e nota promissória: art. 28, decreto 244/1908
· 1º dia útil seguinte ao vencimento
· Se perde o prazo do protesto, perde o direito de ação contra os coobrigados indiretos
· Não se aplica o art. 44, alínea 3ª c/c art. 9º, anexo II, decreto 57.663 (2 dias úteis seguintes ao vencimento) = esse dispositivo não está em vigor
· Quando a LUG entrou em vigor, o Brasil fez reservas a alguns dispositivos
· Cheque: art. 48, lei 7.357/85
· Durante o prazo de apresentação do cheque (30 ou 60 dias): é o prazo do protesto
· Se passar o prazo de apresentação sem o protesto, o endosso também será tardio
· *Para o cheque, o endosso também será tardio se feito depois da declaração da câmara de compensação
· STJ: é possível protestar o cheque mesmo após o prazo de apresentação, mas ele não terá efeito cambiário, é um protesto para requerimento de falência ou negativação do nome do emitente
· Duplicata: art. 13, §4º, decreto 244/1908
· Até 30 dias, contados do seu vencimento
Endosso próprio x endosso impróprio:
· Endosso próprio: é a regra na realização do endosso
· Significa que haverá a transferência do título de crédito (cártula) e da própria obrigação cambiária em favor do endossatário
· O endossatário passa a ser o credor do crédito
· Também é chamado de endosso translativo
· Protesto indevido: súmula 475, STJ
· Quem responde é o endossatário (é titular do crédito)
· Se há protesto indevido, o endossatário responde pelos danos decorrentes, ressalvado seu direito de regresso contra os endossantes e avalistas
· Endosso impróprio: exceção
· O endossante não transfere a obrigação cambiária para o endossatário
· O endossante permanece credor do crédito
· Há apenas a transferência da cártula
· Modalidades:
· Endosso mandato (ou procuração)
· Morte ou incapacidade do endossante: não haverá a extinção do mandato (art. 18, alínea 3º, LUG, art. 26, §ú, lei 7.357/85 e art. 917, §2º, CC)
· Não se aplica o art. 682, CC
· Protesto indevido: súmula 476, STJ
· O endossatário só responde pelos danos decorrentes de protesto indevido se extrapolar os poderes de mandatário
· Endosso caução (ou pignoratício ou penhor): tem natureza jurídica de garantia pignoratícia
· A cártula é endossada em garantia de uma obrigação
· Art. 1.453, CC: o penhor de crédito não tem eficácia senão quando notificado ao devedor
· Endosso caução no cheque: divergência
· Marlon Tomazette: é possível, a omissão na lei do cheque é uma permissão
· Fran Martins: a omissão na lei do cheque deve ser entendida como vedação
Cancelamento do endosso, endosso de retorno e reendosso
· Cancelamento do endosso:
· Natureza jurídica: as assinaturas canceladas reputam-se inexistentes, pouco importando a razão do cancelamento, bem como se é legítimo ou abusivo
· Cancelamento legítimo: será legítimo
· Quando houver o pagamento do título ou
· Quando tiver ocorrido o endosso sem a tradição do título (o endossante assina, mas ainda com o título em mãos cancela a assinatura = reputa-se inexistente)
· Art. 16, LUG c/c art. 24, §ú, DL 2044/1908
·Endosso de retorno: é aquele endosso realizado para alguém que já fazia parte da relação cambiária
· Reendosso: ocorre quando alguém que já participou da relação cambiária realiza um novo endosso
· O reendosso pressupõe um endosso de retorno
· Ocorrendo um endosso de retorno, o sujeito que já havia participado da relação cambiária volta a participar dela e com a cártula em suas mãos, nada impede que ele realize novo endosso = reendosso
Aval:
Aval x fiança:
· Aval parcial:
· No código civil: é vedado pelo art. 897, §ú
· Nos títulos de crédito com legislação especial:
· É permitido no art. 30, LUG: para letra de câmbio e nota promissória
· É permitido no art. 29, lei 7.357/85 para o cheque
· Na duplicata: divergência
· Poderia ser aplicado o art. 25, lei 5.474/68?
· Não: deve aplicar o código civil
· Sim: deve aplicar as regras da letra de câmbio
· Outorga conjugal: o art. 1.647, III, CC exige outorga conjugal para o aval
· Súmula 332, STJ
· Há entendimento no sentido de que só é necessária a outorga nos títulos atípicos. Nos títulos regidos por legislação especial não seria exigida
· Enunciado 43, jornada: a suspensão das ações e execuções prevista no art. 6º da lei de falências não se estende aos coobrigados do devedor
· Súmula 581, STJ: a recuperação judicial do devedor principal não impede o prosseguimento das ações e execuções ajuizadas contra terceiros devedores solidários ou coobrigados em geral, por garantia cambial, real ou fidejussória
· Avais em branco e superpostos: consideram-se simultâneos e não sucessivos (súmula 189, STF)
· Aval em branco: aval sem indicação do avalizado = dados em favor do emitente (simultâneos = dados em favor de uma só pessoa)
· Aval simultâneo: a solidariedade pode ser regida pelo direito cambiário ou direito civil
· Na relação interna (que envolve os avalistas simultâneos): a solidariedade observará as regras do direito civil
· Na relação externa (que envolve os avalistas e os demais participantes da cadeia cambiária): a solidariedade observará as regras do direito cambiário (não desconta a cota parte)
· Aval sucessivo: a solidariedade sempre será regida pelo direito cambiário
· Aval antecipado: é aquele realizado antes de o sacado aceitar a letra de câmbio
· Divergência quanto aos efeitos:
· 1ª: efeito cambiário dependerá do aceite do sacado
· 2ª: o aval antecipado é eficaz e o avalista terá obrigação de pagar o título, considerando a autonomia do aval
· Aval posterior ao vencimento: produz os mesmos efeitos do anteriormente dado
· Art. 12, lei 5.474/68: mesmos efeitos
· Fran Martins: será considerado fiança
· Luiz Emygdio: se for realizado antes do protesto ou do decurso do prazo para a sua efetivação poderá ser considerado válido. Mas se for posterior ao protesto ou do decurso do prazo não teria efeito algum

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