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TECNOVIGILÂNCIA E FARMACOVIGILÂNCIA 2 É o sistema de vigilância de eventos adversos e queixas técnicas de produtos para a saúde na fase de pós- comercialização, com vistas a recomendar a adoção de medidas que garantam a proteção e a promoção da saúde da população. A Tecnovigilância visa à segurança sanitária de produtos para saúde pós- comercialização (Equipamentos, Materiais, Artigos Médico-Hospitalares, Implantes e Produtos para Diagnóstico de Uso "in- vitro"). 3 4 Comissão de Tecnovigilância A Comissão de Tecnovigilância é uma equipe multiprofissional com a principal finalidade da investigação de acidentes e/ou das reações adversas relacionadas aos produtos de saúde, em especial dos equipamentos, artigos médicos, kits, diagnóstico, orteses e próteses, no ambiente onde ocorreu o evento, determinar a causa e prevenir maiores danos ou reações adversas para o público consumidor. 5 A Farmacovigilância consiste da ciência e das atividades relativas á detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer outros possíveis problemas relacionados a medicamentos (OMS, 2001). 6 Dentro desse conceito, a Organização Mundial de Saúde define alguns objetivos específicos da farmacovigilância: • Melhorar o cuidado com o paciente e a segurança em relação o uso de medicamento; • • Contribuir para a avaliação dos benefícios, danos, efetividade e riscos dos medicamentos, incentivando sua utilização de forma segura, racional e mais efetiva; 7 • promover a compreensão, educação e capacitação clínica em farmacovigilância e sua comunicação efetiva ao público. 8 Esse campo de atividade tem se expandindo e, recentemente, incluiu novos elementos de observação e estudo, como: • plantas medicinais; • medicina tradicional e complementar; • produtos derivados de sangue; • produtos biológicos; • produtos médico-farmacêuticos; • vacinas. 9 Além das reações adversas a medicamentos, são questões relevantes para a farmacovigilância: • desvios da qualidade de produtos farmacêuticos; • erros de administração de medicamento; • notificações de perda da eficácia; • uso de fármacos para indicações não aprovadas, que não possuem base científica adequada; 10 • Notificação de casos de intoxicação aguda ou crônica por produtos farmacêuticos; • Avaliação de mortalidade; • Abuso e uso errôneo de produtos; • Interações, com efeitos adversos, de fármacos com substâncias químicas, outros fármacos e alimentos. 11 Notificação Um dos principais métodos utilizados pela farmacovigilância para identificação de reações adversas, raras ou não, é a notificação espontânea de suspeitas de reações adversas a medicamentos, feita por profissionais de saúde. Outra fonte de informação sobre reações adversas é a própria indústria farmacêutica. 12 A UFARM iniciou o processo de notificação voluntária em 2000, oferecendo pelo site da Anvisa formulários de notificação. São utilizados, atualmente, quatro formulários para captação de notificação: a) Formulário de notificação de suspeita de reação adversa a medicamentos – para profissionais de saúde; 13 14 b) Formulário de notificação de desvio da qualidade – para profissionais de saúde; c) Comunicação de evento adverso – para usuários de medicamentos; d) Sistema eletrônico de notificação (SINEPS) – para hospitais sentinelas. 15 16 Comissão de Padronização de Medicamentos Existem duas comissões hospitalares responsáveis pela seleção de medicamentos : a Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) e Comissão de Padronização de Medicamentos (CPM). As duas comissões têm o mesmo objetivo, mas as atividades que desenvolvem são diferentes, o ideal é que as CPMs se transformem em CFTs. 17 Comissão de Padronização de Medicamentos A CPM é a junta deliberativa designada pela diretoria clínica com a finalidade de regulamentar a padronização de medicamentos utilizados no receituário hospitalar. Suas atribuições da CPM são: • Padronizar os medicamentos para uso no hospital; • Publicar a padronização de medicamentos e mantê-la atualizada; • Divulgar informações sobre medicamentos. 18
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