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Definçã : ➔ Infecção respiratória aguda, de etiologia viral, que compromete as vias aéreas de pequeno calibre (bronquíolos), através de um processo inflamatório agudo, levando a um quadro respiratório do tipo obstrutivo com graus variáveis de intensidade. ➔ Primeiro episódio de sibilância, ➔ Lactante < 2 anos, ➔ Desencadeado por uma infecção viral do trato respiratório inferior, ➔ Inflamação das pequenas vias aéreas, ➔ Infecção respiratória viral, ➔ Sibilância ➔ Lactante, ➔ Sem antecedente de atopia. Etii da Brool: ➔ VSR (Vírus Sincicial Respiratório (80%) ➔ Rinovírus, ➔ Influenza, ➔ Metapneumovírus, ➔ Coronavírus, ➔ Parainfluenza, - Co - infecção viral. V ➔ Vírus sincicial respiratório (VSR): ➔ 90% < 2 anos será infectado pelo VSR pelo menos 1 vez na vida, ➔ 40% terá clínica de BQL, ➔ Transmissão respiratória goticulos e contato, ➔ Não garante imunidade duradoura, ➢ Fita única de RNA com envelope ➢ Família paramyxoviridae ➢ Gênero pneumovirus ➢ Subtipos A e B ➔ Período de incubação de 4 a 5 dias. ➔ Sobrevive em bancadas, estetoscópios e berços por até 24 horas. ➔ Não sobrevive a temperatura ≥ 37˚C: - Febre consiste em uma elevação da temperatura superficial, logo, a topografia do vírus fica no bronquíolo, assim, deve-se ser a temperatura do bronquíolo, interna. ➔ A infecção não garante imunidade . Epiola ➔ Acomete principalmente menores de 1 ano. ➔ Pico de ocorrência entre 2 e 6 meses. ➔ Aproximadamente 0,5 a 2% das crianças necessitam hospitalização e ➔ destas 0,5 a 1% necessitam de UTI . ➔ Mais severas nos primeiros 6 meses de vida. ➔ Predomínio no sexo masculino . ➔ Distribuição sazonal (outono e inverno ). ➔ Aumento do número de hospitalizações na última década: - Aumento do número de hospitalizações na última década - confinamento de creches, pais retornando do trabalho. Patêse ➔ Vírus VSR é inoculação em mucosa nasal ou conjuntival (via aérea superior), logo, esse vírus se adere à célula epitelial, e começa assim, sua replicação, conforme ele vai se replicando começa a dar os sintomas de via aérea superior, e acaba infectando as vias aéreas inferiores, ocorre a proliferação de granulócitos, cd8, cdk, nk levando a edema, secreção mucóide e acaba comprometendo a função ciliar(função ciliar serve para proteger contra estes agentes, logo, deteriorando a função ciliar, compromete essa proteção e acumular ainda mais secreções em trato respiratório inferior), e todo esse comprometimento leva a obstrução da via aérea inferior que dá o sinal clínico de sibilo. ➔ Essa obstrução durante a expiração permite a entrada de ar por causa da pressão negativa intrapleural, ➔ No entanto, durante a expiração por causa da pressão positiva, essa via aérea se estreita cada vez mais e ocorre o aprisionamento aéreo distal à obstrução e assim vai sendo reabsorvido e piorando a gravidade da doença, gerando, por sua vez, áreas de atelectasias. ➔ Agressão viral➤ Intensa inflamação do bronquíolo➤ Edema + produção de muco + acúmulo de fibrina + infiltração celular➤ Obstrução bronquiolar, podendo levar: ↘ Atelectasias ↙ Hiperinsuflação ★ Hiperinsuflação pulmonar - Tentativa do pulmão de promover mais trocas gasosas Alteração da relação ventilação/perfusão : - Hipercapnia, - Hipoxemia➤ Vasoconstrição da circulação pulmonar, - Acidose Respiratória ➔ Aumento da resistência das vias aéreas, ➔ Diminuição da complacência pulmonar, ➔ Aumento do trabalho respiratório, ➔ Fadiga da musculatura respiratória e apnéia: principalmente em prematuros e desnutridos. Fat de Ris pa Sevad ➔ Baixo peso ao nascer ➔ Prematuridade ➔ Baixas condições socioeconômicas ➔ Pais tabagistas ➔ Doenças pulmonares crônicas ➔ Doenças neurológicas adquiridas ou congênitas ➔ Cardiopatias congênitas com hipertensão pulmonar ➔ Imunodeficiências adquiridas ou congênitas Qud cíic Início do quadro - Pródromo de infecção de via aéreas superiores, ➔ Manifestações de vias aéreas superiores ➔ Coriza ➔ Obstrução nasal ➔ Tosse seca, ➔ Rinorreia, ➔ Febre, geralmente baixa Evolução ➔ Piora da tosse ➔ Sinais progressivos de dificuldade respiratória➤ com pico no 3 - 5 ➔ Tiragem ➔ Batimento de asas do nariz ➔ Taquipnéia ➔ Sibilância, ➔ Gemência, ➔ Retrações intercostais, Casos mais graves: ➔ Respiração irregular ➔ Gemência ➔ Cianose ➔ Palidez Complicações: ➔ Obstrução brônquica ➔ Insuficiência respiratória ➔ Apnéia ➔ Apnéia central com cianose 10 a 20% dos lactentes, em geral menores de 3 meses e prematuros. Taqéi na Pedi Idade Taquipnéia < 2 meses > 60 ipm 2 meses a 1 ano > 50 ipm 1 a 5 anos > 40 ipm > 5 anos > 20 ipm Digóto ➔ História clínica e exame físico. ➔ Técnicas rápidas de identificação viral (imunofluorescência e ELISA). ➔ Padrão ouro é a cultura muito demorado. ★ Quanto mais rápida a evolução do pct: maior a gravidade, logo, internar! - Diagnóstico puramente clínico, só serão feitos exames, se a criança precisar de hospitalização. - Internação: Rx de tórax para averiguar complicações e Pesquisa viral em secreções de nasofaringe. Exa Commar ➔ RX de tórax: hiperinsuflação, espessamento peribrônico, ar pré cardíaco, áreas de atelectasia e infiltrado. ➔ Leucometria: leucocitose discreta geralmente sem desvio. ➔ Oximetria de pulso :avaliar hipoxemia. ➔ raio X em AP: até 3 anos ➔ A partir dos 3 anos: Raio X em PA ➔ tradicionalmente, casos leves o pact vai para casa ➔ Casos moderados e graves interna Eso cíic de Grade da Brool ➔ Serve para paciente que está na enfermaria e caso precise ir para unidade intensiva. Criés de Inençã ➔ Mesmo se não tiver sinais de gravidade, se for menor que 6 semanas, obrigatoriamente, deve ser internado Trano: ★ Inalação e lavagem nasal com soro fisiológico, ★ Oxigênio se SatO2 < 90%, Casos leves e moderados ➔ Tratamento domiciliar. ➔ Medidas de controle da febre. ➔ Hidratação. ➔ Limpeza nasal com soro fisiológico. ➔ Retornar em 48 horas para reavaliação. ➔ Orientação quanto aos sinais de gravidade. Casos graves ➔ Tratamento hospitalar. ➔ Medidas de suporte oxigenoterapia. ➔ Uso de broncodilatadores (???) ➔ Medicações antivirais em casos selecionados. Medidas gerais (Hospitalar) ➔ Mínima manipulação. ➔ Controle térmico. ➔ Manejo da obstrução nasal. ➔ Hidratação endovenosa. ➔ Prevenção da infecção cruzada: ➔ Isolamento de contato. ➔ Lavagem adequada das mãos. Oxigenoterapia ➔ Trata hipoxemia e reduz frequentemente o esforço respiratório, ➔ O2 deve ser aquecido e umidificado. ➔ Manter saturação entre 93 e 95%. ➢ Quando tiro o O2? o quanto antes, pq? ➔ é caro, ➔ é tóxico para células do aparelho respiratório, ➔ passou de 93% ta em casa. Hidratação ➔ Monitorização do peso, diurese e densidade urinária. Corticosteróide ➔ Não deve ser usado frequentemente. ➔ Não apresentam eficácia. β2 agonistas ➔ Eficácia controversa. ➔ Usado inicialmente, sendo suspenso se não houver melhora ou apresentar sinais de deterioração. ➔ mts que tem bronquiolite tem sibilância, faço resgate beta 2 de curta e uso também corticoide. Antibioticoterapia ➔ Não há indicação. ➔ Pacientes graves em ventilação mecânica com piora clínica ➔ rastrear possível infecção bacteriana. Ventilação mecânica: ➔ Quadros obstrutivos que requerem concentrações elevadas de O2, ➔ Sinais de fadiga muscular. ➔ Hipoxemia, hipercapnia e/ou laboratorialmente. Comcçõe: ➔ Atelectasias, ➔ Otite média aguda, ➔ Pneumonia Profia: ➔ Precauções de contato, ➔ Aleitamento materno exclusivo 6 meses. Palivizumab: ➔ anticorpo monoclonal humano anti - VSR, ➔ Imunização passiva da bronquiolite, ➔ IM e de uso mensal durante a estação do vírus indicada para pacientes de risco. ➔ Dose: 15mg/kg/dose (1 amp = 100 mg)1X / mês , por 5 meses seguidos. - 5 doses I.M (só dura um mês, logo, deve vacinarseguindo a sazonalidade do vírus), Indicação: ➔ Crianças com menos de 1 ano de idade que nasceram prematuras ➔ com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas. ➔ Crianças com até 2 anos de idade com doença pulmonar crônica ou doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada, ➔ Cardiopatia congênita com comprometimento hemodinâmico nos primeiros 2 anos de vida, ➔ Displasia broncopulmonar em tratamento nos primeiros 2 anos de vida. Proós da Brool: ➔ A grande maioria recupera-se totalmente em 10-15 dias. ➔ Mortalidade <1%. ➔ O risco de sibilância recorrente é maior em indivíduos internados com bronquiolite por VSR. ➔ Bronquiolite obliterante é uma complicação rara causada principalmente pelo adenovírus (subtipos 1,3,7,21). - Adenovírus - bronquiolite obliterante - pneumonia de repetição - ttm definitivo: cirúrgico.
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