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ANÁLISE CONCEITUAL: DIREITO COMERCIAL E DIREITO EMPRESARIAL Não se pode negar que a atividade comercial, como a exercida na antiguidade, foi fundamental para o nascimento do Direito Comercial, e foi consagrada no meio jurídico, acadêmico e profissional, sobretudo porque, como dito anteriormente, foi o comércio a atividade precursora deste ramo do direito. Porém, com o passar dos anos, outras atividades comerciais e negociais foram desenvolvidas; por exemplo, a atividade industrial, a bancária, a prestação de serviços, entre outras. Com isso, o direito comercial deixou de cuidar apenas do comércio e passou a, também, atuar em outras atividades economicamente exercidas com profissionalismo, intuito lucrativo e finalidade de produzir ou fazer circular bens ou serviços. E, hodiernamente, o direito comercial cuida das relações comerciais, isto é, das relações empresariais e, com isso, estudiosos do campo do direito têm defendido que melhor seria usar a expressão Direito Empresarial. Alguns autores, inclusive, já utilizam essa nova denominação, como é possível verificar em livrarias, cursos e manuais de direito empresarial. Também em Faculdades de Direito nota-se a mudança do nome da disciplina Direito Comercial para Direito Empresarial; mas existem autores conservadores que mantêm seus cursos e manuais grafados como Direito Comercial, bem como faculdades que mantiveram a nomenclatura em seus currículos. Como não existe consenso, aparentemente, continuaremos utilizando as duas terminologias, sendo que esse tipo de situação não causa maiores problemas; entretanto, uma uniformização ou padronização seria interessante para facilitar a prática do estudo. Se houvesse consenso e, a partir de então fosse adotada uma única nomenclatura, isso poderia ajudar na questão conceitual; porém, acredito que a utilização da expressão Direito Empresarial veio para ficar e será a mais utilizada em nossa doutrina pelos próximos anos.
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