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FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA II
PROFª.: ELEN PIMENTEL
MEDULA 
ESPINHAL
MEDULA 
ESPINHAL
MEDULA 
ESPINHAL
MENINGES
MEDULA 
ESPINHAL
LESÕES NA MEDULA ESPINHAL
Lesões causadas por acidentes ou doenças podem desencadear 
diversos prejuízos ao organismo, como a perda de movimentos e até 
mesmo a morte, como o caso da mielite transversa.
LESÃO MEDULAR
LESÃO 
MEDULAR
Lesões na medula espinal são causadas por ruptura 
neurológica do cordão espinal, com potencial de 
resultar em paralisia/paresia, perda sensitiva, 
mudanças na atividade autonômica e mudanças nas 
respostas reflexas.
Principais causas:
• acidentes automotivos
• quedas 
• ferimentos com arma de fogo. 
TETRAPLEGIAS X 
PARAPLEGIAS
• A tetraplegia (ou a quadriplegia) é causada por 
dano à coluna na porção cervical, resultando em 
rompimento da função motora e/ou sensitiva nas 
extremidades superiores e inferiores, no tronco e 
nos órgãos pélvicos. 
• A paraplegia é causada por dano ao tecido 
nervoso no canal medular, nas regiões torácica, 
lombar ou sacral da coluna. 
• Uma paraplegia resulta em transtorno da função 
motora e/ou sensitiva em extremidades 
inferiores, tronco e órgãos pélvicos. 
American Spinal Injury Association (ASIA)
American Spinal Injury Association (ASIA)
SÍNDROMES 
CLÍNICAS DE 
LESÃO 
INCOMPLETA
NEURÔNIO MOTOR INFERIOR (NMI) X NEURÔNIO MOTOR 
SUPERIOR (NMS)
• Os danos localizados 
perifericamente às células do 
corno anterior resultam em lesão 
de neurônio motor inferior (NMI), 
com paralisia flácida abaixo do 
nível da lesão. 
• Uma LM que afeta os tratos 
motores descendentes pode 
resultar em lesão de neurônio 
motor superior (NMS), com 
paralisia espástica abaixo do nível 
da lesão. 
DISFUNÇÕES PRIMÁRIAS
• Disfunção sensitiva ocorre com LM devido a dano aos tratos 
sensoriais ascendentes da coluna. 
• Como o diafragma é inervado pelos segmentos C3 a C8 da 
medula, indivíduos com lesões completas no nível C3 ou acima 
precisarão de ventilação mecânica para respirar. 
• As funções intestinal e vesical costumam estar prejudicadas em 
pessoas com lesões medulares devido a uma perda da função da 
medula espinal sacral. As funções intestinal e vesical diferirão, 
dependendo do tipo e do local do dano à medula ou ao nervo. 
• Uma bexiga arreflexa pode resultar de lesões no nível T12 ou 
abaixo dele; ela caracteriza-se por uma perda da função do 
músculo detrusor e do esfíncter externo, que resulta em 
quantidades pequenas de incontinência por transbordamento 
quando a bexiga fica cheia; a urina restante retida na bexiga pode 
ocasionar distensão se não drenada de forma artificial. 
DISFUNÇÕES PRIMÁRIAS
• Intestinos reflexos resultam em manutenção do 
tônus de repouso do esfincter anal interno, com 
relaxamento reflexo quando do enchimento retal. 
Intestinos arreflexos resultam em tônus reduzido ou 
flacidez do esfincter anal externo e interno, com 
consequente incontinência.
• A função genital e as respostas sexuais costumam 
ficar alteradas ou perdidas em pessoas com LM. 
• A LM pode afetar a função cardiovascular devido a 
um desequilíbrio entre a estimulação simpática (a 
partir dos segmentos da coluna Tl-L2/L3) e a 
estimulação parassimpática (a partir do nervo vago, 
NC X). 
• A capacidade de transpirar costuma estar ausente 
abaixo do nível da lesão.
DISFUNÇÕES SECUNDÁRIAS
• Fissuras na pele
• Complicações respiratórias hipotensão ortostática
• Disreflexia autonômica
• Perda de ADM 
• Desenvolvimento de contraturas
• Oteoporose
• Ossificação heterotópica
• Trombose venosa profunda
• Dor
• infecções vesicais e do trato urinário 
• Doença cardiovascular.
Manejo da 
fisioterapia 
do paciente 
• Cuidados imediatos no local do acidente para paciente com LM 
traumática incluem estabilização da coluna, assistência na 
ventilação e circulação conforme a necessidade e transporte de 
emergência para um hospital
• O controle médico no hospital inclui monitoração e assistência 
com ventilação e circulação
• Órteses para coluna (coletes) costumam ser prescritas após 
estabilização cirúrgica ou não cirúrgica de pessoas com fraturas na 
coluna. 
• A reabilitação de indivíduos com LM ocorre em um amplo 
espectro de instituições, inclusive hospital para pacientes graves, 
hospital para reabilitação de paciente internado, instituição de 
enfermagem especializada, programa/dia para paciente externo, 
clínica para paciente externo e a própria casa do paciente. 
• O tratamento fisioterapêutico para paciente com LM inclui ensino 
de habilidades de mobilidade funcional ao indivíduo, atividades 
de autocuidado e prevenção de complicações secundárias. 
Exame, avaliação e 
diagnóstico 
• A expansão torácica pode ser quantificada com 
medida da circunferência nas axilas e no 
processo xifoide. As medidas devem ser feitas 
no final da expiração máxima e no final da 
inspiração máxima. 
• Pode-se investigar a capacidade vital com o uso 
de um espirômetro manual. Além da medida da 
respiração, investigar a eficácia da tosse é 
imperativo.
• Todos os membros da equipe de saúde devem, 
com frequência, avaliar a integridade da pele, 
especialmente nos estágios agudos da lesão, 
quando a mobilidade funcional está 
severamente limitada e a pessoa conta com os 
outros para que seja aliviada a pressão. 
Exame, avaliação e diagnóstico
• Testes sensitivos. 
• O fisioterapeuta deve ainda investigar a 
propriocepção.
• O tônus muscular deve ser reavaliado com 
frequência em relação à presença de 
espasticidade ou flacidez, em especial nos 
estágios agudos, durante e após choque espinal.
• Avaliação do tônus muscular
• A espasticidade é um tipo de hipertonicidade que 
ocorre em resposta ao alongamento passivo 
rápido de um grupo muscular. Ela pode ser 
graduada com a Escala de Ashworth Modificada 
• Avaliação da ADM passiva .
• O teste manual de músculos chave, envolvendo 
força muscular, é feito como parte do exame da 
ASIA. 
Plano de 
atendimento e 
intervenções 
• Na UTI e em hospital de atendimento a pacientes agudos, 
o plano de cuidados da fisioterapia concentra-se na 
prevenção de complicações secundárias, no aumento da 
tolerância individual a posições eretas, na mobilidade 
funcional precoce e na educação do paciente ou da 
família. 
• A execução diária das ADMs envolvendo toda a excursão 
de movimentos dos quatro membros deve ser realizada. A 
conservação da rigidez dos flexores dos dedos é 
fundamental para pessoas com tetraplegia C7 e acima, 
possibilitando ao indivíduo pegar e manipular objetos 
usando extensão ativa do pulso. 
PLANO DE 
ATENDIMENTO E 
INTERVENSÕES 
(fase aguda)
É responsabilidade do fisioterapeuta informar os pacientes, as 
famílias e outros membros da equipe de atendimento sobre a
importância de se preservar a rigidez nos flexores dos dedos. 
É também importante, para pessoas com tetraplegia e paraplegia, a 
manutenção de uma rigidez leve na porção inferior das costas para 
ajudar as habilidades de controle e mobilidade do tronco, 
desenvolvidas pelo indivíduo ao longo da reabilitação. 
Na UTI e no local de atendimento a pacientes agudos, o 
fisioterapeuta pode trabalhar para maximizar o comprimento dos 
músculos isquiotibiais. 
Botas ou talas de posicionamento para tornozelos podem ser usadas 
para prevenir encurtamento dos flexores plantares devido à força 
sem oposição da gravidade e ao potencial de espasticidade destes 
músculos. 
PLANO DE ATENDIMENTO 
E INTERVENSÕES (fase 
aguda)
• O fisioterapeuta trabalha com 
a equipe de saúde para 
prevenir úlceras de pressão .
• O fisioterapeuta na UTI ou no local 
de atendimento a pacientes 
agudos começa trabalhando para 
melhorar a tolerância da pessoa às 
posições eretas
• O uso de meias de compressão 
nas extremidades inferiores e de 
uma cinta abdominal pode ser 
benéfico para o retorno venoso. 
• Cadeira de rodas reclinável pode 
ser usada para, pouco a pouco, 
erguer a pessoa até uma posição 
vertical completa. 
PLANO DE ATENDIMENTO E INTERVENSÕES (fase aguda)FASE SUB AGUDA
LESÃO MEDULAR - PACIENTE 
INTERNADO
Medida de independência Funcional (FIM)
• Uma ferramenta de uso frequente em hospitais de reabilitação para avaliar o nível de assistência 
necessário para o desempenho de habilidades de mobilidade funcional é a Medida de 
independência Funcional (Functional Independence Measure FIM). 
Plano de atendimento e 
intervenções - Fase 
Subaguda
• As orientações recomendadas 
pelo Consortium for Spinal Cord 
Medicine podem auxiliar o 
profissional no estabelecimento 
de metas funcionais, com base no 
nível da lesão do indivíduo. 
Plano de atendimento 
e intervenções - Fase 
Subaguda
Plano de atendimento e intervenções - Fase Subaguda
• Para começar o treino de 
transferência, o ambiente deve ser 
organizado, para que a pessoa se 
transfira de uma superfície nivelada 
à outra, ou para uma superfície mais 
baixa. Isso pode ser feito com uma 
prancha para transferências a fim de 
reduzir a dificuldade da tarefa.
• Nos primeiros estágios do treino da 
transferência, o fisioterapeuta 
orienta o indivíduo quanto ao local 
onde colocar as mãos para a tarefa, 
certificando-se de que a paciente 
mantém a posição com os dedos 
flexionados para proteger a 
preensão com tenodese.
Plano de atendimento e intervenções 
- Fase Subaguda
• Para uma prescrição apropriada de cadeira 
de rodas, o fisioterapeuta precisa avaliar a 
capacidade individual de impulsionar uma 
cadeira de rodas manual ou circular em 
segurança em uma cadeira de rodas 
motorizada.
• Uma cadeira de rodas ultraleve 
possivelmente será a melhor 
opção para essa paciente reduzir a 
quantidade de peso que precisa 
impulsionar. 
Plano de atendimento e intervenções - Fase Subaguda
Plano de atendimento e intervenções - Fase Subaguda
• Além do estabelecimento de metas 
relativas ao nível da LM individual, a 
reabilitação com internação tem foco no 
planejamento da alta para o ambiente 
domiciliar da pessoa (se possível), com 
recomendações de modificações para 
aumentar o acesso ao ambiente. 
• Equilíbrio sentado, alongamento, 
mobilidade no leito, mobilidade em 
cadeira de rodas e treino de 
transferências são iniciados nos serviços 
de reabilitação, para pacientes 
internados. Esse treino tem possibilidade 
de continuar em uma instituição de 
reabilitação no regime ambulatorial 
devido aos períodos hospitalares cada 
vez mais curtos.. 
LESÃO DA MEDULA -
AMBULATORIO
Plano de 
atendimento e 
intervenções 
• As abordagens da reabilitação específicas para o tratamento de pessoas com LM costumam 
incluir ensino de estratégias compensatórias por meio de uso de estratégias de substituição 
e/ou equipamento de adaptação, possibilitando à paciente realizar as tarefas desejadas, na 
ausência de inervação muscular normal. 
• As estratégias restauradoras são normalmente usadas na reabilitação de pacientes com 
lesões motoras incompletas da medula espinal, pois a meta é recuperar os movimentos 
normais, com um mínimo de compensação. 
• ]Metas funcionais adequadas para a paciente com uma LM completa, no nível neurológico 
de C7, incluem: 
1. sentar-se na borda da cama sem apoio de extremidade superior e sem perda do 
equilíbrio durante 5 minutos, possibilitando vestir a porção superior do corpo; 
2. transferir-se do leito para/da cadeira de rodas, com independência modificada a 
partir do mesmo nível e de alturas diferentes; 
3. transferir-se de supino para sentada por longo tempo, com independência 
modificada, possibilitando vestir a porção inferior do corpo; 
4. transferir-se de supino para sentada, na borda da cama, com independência 
modificada a fim de preparar-se para as transferências; 
5. impulsionar uma cadeira de rodas muito leve ao longo de 5 m, com independência 
modificada, sobre superfícies niveladas para ter acesso a longas distâncias na 
comunidade e 
6. impulsionar uma cadeira de rodas muito leve sobre aclives e declives e meio-fios de 
calçadas com 10 cm, com independência modificada. 
Plano de atendimento e intervenções 
• Em todas as categorias de lesão, a 
atividade de terapia de grupo mais 
comum era o fortalecimento.
• As intervenções de reabilitação 
relativas às ADMs, proteção da pele, 
posicionamento e alongamento 
seletivo, iniciadas nos atendimentos 
de pacientes agudos internados, são 
mantidas no atendimento 
ambulatorial. O fisioterapeuta deve 
conhecer os requisitos específicos 
de ADMs que possibilitam ao 
indivíduo com tetraplegia o uso de 
várias estratégias compensatórias 
necessárias para a mobilidade 
funcional. 
Plano de atendimento e 
intervenções 
• Além do alongamento seletivo, o 
fortalecimento seletivo é adequado à 
paciente com tetraplegia.
• O fortalecimento pode ser feito com 
movimentos ativo-assistidos, ativos ou com 
resistência, dependendo da força do grupo 
muscular que está sendo fortalecido. 
Plano de atendimento e intervenções 
• pode começar a trabalhar no aumento do 
equilíbrio sentada.
• Essas habilidades sentada ajudam a 
desempenhar transferências e atos de 
vestir-se. 
• O treino de mobilidade para permitir à 
paciente contemplar as metas de 
mobilidade no leito inclui rolagem bilateral 
e, movimentos inversamente entre: supino 
sentada por período longo; supino pronada; 
supino e sentada por período breve, todos 
na margem do leito.
Plano de atendimento e intervenções 
• O indivíduo precisa aprender a 
movimentar-se de supino para 
sentado por períodos longos e 
breves. 
• Dependendo da escolha de 
dispositivos assistidos e do 
controle intestinal e vesical, é 
importante ensinar ao paciente 
transfere-se para um vaso 
sanitário ou cadeira de banho. 
• BOA SEMANA!

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