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LESÃO MEDULAR 
E FISIOTERAPIA 
NEUROFUNCIONAL
Por Vanessa C. Furtado Tulio e 
Mayara Santiago Goslar
2
Sumário
1. Introdução ....................................................................................................... 
2. O que é Lesão Medular? ................................................................................ 
3. Graus de limitação do paciente com Lesão Medular ................................ 
4.	 Padrões	Internacionais	para	a	classificação	da	Lesão	Medular	...............	
5. Metas Funcionais para o paciente com Lesão Medular ............................ 
9. Fisioterapia Neurofuncional na Lesão Medular ......................................... 
6. Quais são as consequências que uma Lesão Medular pode gerar? ........
10. Orientações ..................................................................................................... 
7. Tratamento ..................................................................................................... 
11. Sobre as autoras ............................................................................................ 
8. Órteses e Adaptações .................................................................................... 
12. Referências ..................................................................................................... 
03
04
06
08
10
12
13
14
16
24
27
28
3
Esse e-book foi desenvolvido com o objetivo de conscientizar a popula-
ção sobre a Lesão Medular, além de fornecer informações sobre a interven-
ção fisioterapêutica e orientações para pacientes e familiares.
Introdução
Autoras do e-book Vanessa C. Furtado Tulio e
Mayara Santiago Goslar, respectivamente.
4
O QUE É LESÃO MEDULAR?
A Lesão Medular é descrita pela American Spinal Cord Association (ASIA) 
como “uma diminuição ou perda da função motora e/ou sensitiva e/ou autonô-
mica abaixo do nível da lesão, podendo ser uma lesão parcial ou total, devido a 
lesões dos elementos neuronais dentro do canal vertebral”.1
Ou seja, é uma lesão decorrente de um evento traumático ou não, onde há 
comprometimento das estruturas do canal medular (medula, cone medular e 
cauda equina) em todo o segmento abaixo da lesão. 
A medula, órgão do sistema nervoso central, é dividida em 31 segmentos, 
subdivididos em: cervical (8 segmentos), torácica (12 segmentos), lombar (5 seg-
mentos), sacrais (5 segmentos) e coccígeo (1 segmento).2 Qualquer dano a um 
desses segmentos, poderá manifestar diversas alterações que serão vistas ao 
longo deste material. 
De modo geral, a lesão medular pode ser dividida em duas categorias: trau-
máticas e não traumáticas. 
As lesões medulares traumáticas, também conhecida como Traumatismo 
Raquimedular (TRM), correspondem a maioria dos casos e são decorrentes de 
acidentes automobilísticos, trauma/agressão, ferimento por arma branca ou de 
fogo, quedas, esportes, entre outros. 
Segundo a National Spinal Cord Injury Statistical Center, o Brasil é o segundo 
país com maior número de casos de lesão medular traumática.3 Devido à alta 
incidência desse tipo de lesão, os tratamentos serão devidamente abordados 
nesse e-book, tendo também aplicação na outra categoria.
As lesões de causas não traumáticas correspondem a aproximadamente 20% 
dos casos e incluem tumores, neoplasias medulares, deformidades graves da co-
5
luna vertebral, hérnia de disco, disfunções vasculares, algumas infecções como 
mielite transversa, doenças neurológicas como esclerose múltipla e alterações 
congênitas como mielomeningocele.4
A lesão medular apresenta duas fases: a fase do choque medular e a fase 
de automatismo medular. Na primeira fase, que dura desde a lesão até aproxi-
madamente 6 a 12 meses, a medula apresenta um importante edema e todas as 
funções	abaixo	da	altura	da	lesão	ficam	cessadas,	ou	seja,	o	indivíduo	pode	não	
apresentar nenhuma função das áreas acometidas. Conforme entra na segunda 
fase, denominada fase de automatismo medular, algumas dessas funções passa-
rão a ser percebidas devido a regressão do edema medular.5
FIGURA 1
 
Fonte:	https://aosla.com.br/ftp/edudatabase/openfiles/aos_da_n1m3t2_botelho_prt.pdf
6
GRAUS DE LIMITAÇÃO DO PACIENTE 
COM LESÃO MEDULAR
Cada indivíduo irá apresentar determinadas características conforme o 
nível e extensão da lesão. São elas:
• O nível da lesão representa a altura da lesão (segmento medular com-
prometido) que resultará na área corporal acometida. 
• A extensão da lesão que caracteriza dois padrões de lesão: completa 
ou incompleta. Na primeira, toda comunicação neural é interrompida, ine-
xistindo atividades motoras e de sensibilidade do nível da lesão para baixo. 
Porém, pode existir o que chamamos de Zona de Preservação Parcial (ZPP), 
que se refere a áreas de função motora e sensorial preservadas abaixo do 
nível neurológico. Na segunda, há atividade motora e/ou sensorial abaixo da 
lesão.2,5
Em contexto geral, a lesão medular se manifesta por:
• Paralisia ou paresia (diminuição de força) dos músculos abaixo do ní-
vel da lesão; 
• Alteração do tônus muscular; 
•	 Modificação	dos	reflexos	superficiais	e	profundos;	ausência	ou	altera-
ção de sensibilidade; 
•	 Perda	de	controle	esfincteriano;	
• Alterações de sudorese;
• Perda do controle de temperatura corporal; 
• Disfunção sexual; 
• Alterações autonômicas. 4,9
7
PLEGIA OU PARESIA?
Considerando que o comprometimento pode ser completo (plegia) ou 
incompleto	(paresia),	o	paciente	pode	ser	classificado	como:	
• Tetraplégico: paralisia de músculos dos membros superiores, tronco 
e membros inferiores.
• Paraplégico: paralisia de músculos dos membros inferiores e tronco. 
• Paraparético ou tetraparético: paresia (contração muscular voluntá-
ria com redução de força muscular) de músculos de membros inferiores e/
ou	membros	superiores.	Porém,	essa	classificação	não	é	recomendada	pela	
ASIA. 1,2,4,5
FIGURA 2
 
8
PADRÕES INTERNACIONAIS PARA A 
CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO MEDULAR
Classificado	por:
• NÍVEL NEUROLÓGICO • NÍVEL SENSITIVO • NÍVEL MOTOR
O	nível	neurológico	é	definido	como	o	nível	mais	baixo	da	medula	com	função	
motora e sensorial preservada.1,2 Essa avaliação é imprescindível e obrigatoria-
mente	padronizada	pela	ASIA	e	deve	ser	aplicada	pelo	seu	fisioterapeuta.	É	esse	
nível que servirá como “guia” da reabilitação, pois todas as habilidades acima 
dele devem ser garantidas assim como proporcionar o máximo de estimulação 
abaixo dele, portanto, é a meta mínima de funcionalidade a ser trabalhada pela 
fisioterapia.
O	nível	sensorial	é	definido	como	o	segmento	mais	distal	da	medula	que	tem	
função	normal	em	ambos	os	lados	do	corpo.	O	nível	motor	tem	a	mesma	defi-
nição, mas com relação à força muscular, considerando o último nível em que a 
força é pelo menos grau 3, com a anterior sendo 5.2,4
ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO NEUROLÓGICA DA LESÃO 
MEDULAR (ASIA)
	 Essa	escala	permite	a	classificação	da	lesão	medular,	e	assim	se	determina	
o prognóstico do paciente e seu estado atual. Sendo dividida em dois componen-
tes de avaliação: de funcionamento (sensitivo e motor) e tipo de lesão (completa 
ou incompleta) 21.
A avaliação sensitiva (sensibilidade ao toque leve e agulhada) engloba 28 dermá-
tomos (área da pele inervada) bilateralmente, sendo a sensibilidade dolorosa ava-
liada com auxílio de uma agulha descartável e o toque leve com algodão. Inclui-se 
9
a	avaliação	do	esfíncter	anal	externo	para	ser	classificado	integralmente	o	tipo	de	
lesão	(completa	ou	incompleta).	O	exame	motor	avalia	10	miótomos	(grupo	de	fibras	
musculares	inervadas)	específicos	bilateralmente	para	completar	a	avaliação	21,22.
O	resultado	da	avaliação	classifica	os	tipos	de	lesão	em	cinco	categorias:
A (Lesão completa, não tem função motora ou sensitiva abaixo da lesão)
B (Lesão incompleta, sensibilidade preservada parcialmente/totalmente e 
sem função motora abaixo da lesão)
C (Lesão incompleta, função motora preservada abaixo da lesão com a maiorparte dos músculos chaves com grau de força menor que 3)
D (Lesão incompleta, função motora preservada abaixo da lesão com força 
graduada como igual ou maior que 3)
E (Normal, função motora e sensitivas intactas)
FIGURA 3
Fonte: American Spinal Injury Association (ASIA, 2019)
10
METAS DE FUNCIONALIDADE DO 
PACIENTE COM LESÃO MEDULAR
NIVEL NEUROLÓGICO META MÍNIMA DE FUNCIONALIDADE
C1-C3 Mobilidade em cadeiras de rodas motorizada através 
de comandos com a cabeça ou queixo, dependente de 
respirador portátil.
C4 Elevação de ombros; Mobilidade independente em ca-
deiras de rodas motorizada através de comandos com 
a cabeça ou queixo.
C5 Ombros ativos; Flexão de cotovelo (bíceps); Realizar ati-
vidades simples com as mãos; Manter-se sentado com o 
apoio dos braços; Conduzir cadeira de rodas. Capaz de 
diminuir pontos de pressão com movimentos mínimos.
C6 Extensão de punho; Controle parcial de tronco su-
perior; Realizar algumas transferências de forma ati-
va; Realizar algumas AVD’s independentemente, com 
adaptações. 
C7 Extensão de cotovelo (tríceps); Independência nas 
transferências e AVD’s (atividades de vida diária) com 
adaptações, se necessário; Pode dirigir carro adaptado. 
11
C8-T1 Movimentação de dedos; Buscar independência sem 
a necessidade de dispositivos de assistência para 
as AVD’s, independência no leito e consegue realizar 
push-up’s (se empurrar para cima com os braços).
T2-T6 Controle total de membros superiores e parcial de 
tronco,	(classificados	como	paraplégicos).	
T7-T11 Função dos músculos abdominais e extensores de 
tronco; Realiza atividades sem apoio posterior de tron-
co, indicado a utilização de cadeira de rodas manual 
para função energética.
T12-L1 Controle da pelve.
L2 Flexão de quadril (levantar a coxa).
L3 Extensão de joelho (quadríceps); Ficar em pé sem au-
xilio ou andar utilizado órteses do tipo tornozelo-pé 
(AFO).
L4-L5-S1 Marcha independente ou com órtese maleolar (SMO).
Fonte: Adaptado de Pulaski, 2002.
12
QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS QUE 
UMA LESÃO MEDULAR PODE GERAR?
• Espasticidade: aumento do tônus muscular, velocidade dependente. 
Pode	apresentar	clônus	(movimentos	involuntários	de	flexão	e	extensão	al-
ternadamente);
• Dor neuropática: dor imprecisa em região com alteração da sensibili-
dade; 
•	 Alterações	musculoesqueléticas:	 ossificação	 heterotópica	 (presença	
de tecido ósseo em locais onde normalmente não existe osso), osteoporose, 
lesão	de	ombro,	atrofia	muscular,	entre	outras;	
• Alterações vasculares: hipotensão postural (ao assumir a posição sen-
tada ou em pé gera uma queda da pressão arterial), trombose venosa pro-
funda	(TVP),	disreflexia	autonômica	(crise	hipertensiva);
• Bexiga neurogênica/intestino neurogênico: desregulação por altera-
ção na integração do sistema nervoso autônomo (involuntário) e piramidal 
(voluntário) após a lesão;
•	 Úlceras	por	pressão:	ocorrem	devido	a	perda	de	mobilidade	e	déficit	
sensitivo.2,4
13
TRATAMENTO
No atendimento inicial, qualquer paciente com politraumatismos deve ser 
considerado suspeito de lesão medular. O tratamento requer cuidados desde 
a fase de internação até o pós trauma. Devem ser realizados exames comple-
mentares, atenção ao posicionamento e a reabilitação deve iniciar no hospi-
tal4. Importante salientar a necessidade de acompanhamento multidisciplinar 
com	médico,	fisioterapeuta,	psicólogo	e	terapeuta	ocupacional,	entre	outros	
profissionais.
14
ÓRTESES E ADAPTAÇÕES
ÓRTESES
A utilização de órteses em pacientes com lesão medular, é de grande valia 
visto a grande vantagem de evitar-se deformidades ortopédicas. Para auxílio na 
estabilização e/ou posicionamento de membros superiores estão disponíveis ór-
teses para indivíduos que tendem a apresentar contraturas de punho e dedos, 
podendo ser utilizada para função de um dos segmentos apenas. Extensores de 
cotovelo	são	prescritos	em	situações	para	evitar	a	flexão	do	membro,	podendo	
estar associada a supinação de antebraço, normalmente apresenta-se em pa-
cientes com lesões em C5 e C6 onde observa-se uma dissinergia (alteração da 
coordenação)	entre	agonistas	e	antagonistas,	que	abrangem	flexores	de	cotovelo	
e extensores de cotovelo e pronação, respectivamente 11.
FIGURA 4
 
Fonte:	https://www.abbr.org.br/abbr/oficina_ortopedica/index.html
15
ADAPTAÇÕES
As adaptações para pacientes com lesão medular podem ser prescritas e 
providenciadas ainda em fase hospitalar, como para alimentação e higiene. Elas 
abrangem desde o espessamento de talheres até a duplicação nas alças de apoio 
para	tornar	mais	fácil	a	atividade.	Também	são	observados	e	modificados	a	altu-
ra dos objetos dispostos para o indivíduo tanto em ambiente hospitalar quanto 
em ambiente domiciliar, com objetivo de facilitar a tarefa 12.
Relacionado a independência funcional durante as transferências tem-se dis-
ponível para utilização, cintas e/ou tábuas de transferência, porém devem ser 
devidamente prescritas para que não haja contraindicação 12,13.
Para pacientes com nível alto de lesão, quando permitido, o uso de compu-
tadores de software com comando por movimentos cervicais pode ser indica-
do para realização de AVD´S 12,13,14.	Para	outras	adaptações	especificas	para	seu	
caso,	consulte	seu	terapeuta	ocupacional	e	fisioterapeuta,	considerando	que	um	
profissional	não	substitui	o	outro.
16
FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL 
NA LESÃO MEDULAR
17
FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL
Existem inúmeras abordagens com o objetivo de potencializar a neuroplasti-
cidade	através	de	técnicas	de	reabilitação.	A	fisioterapia	neurofuncional	objetiva	
aperfeiçoar as capacidades do paciente para que seja capaz de atingir a melhor 
condição funcional e pessoal, retomando a participação social. 
Em pacientes com lesão medular o objetivo é a recuperação funcional, que 
pode ser verdadeira ou por compensação. Na recuperação motora verdadeira, 
buscamos a execução das atividades da mesma forma como era realizado antes 
da lesão. Na compensação, há estratégias que são adotadas para executar as 
tarefas7.
18
FISIOTERAPIA INTENSIVA ASSOCIADA A UTILIZAÇÃO DE 
VESTES TERAPÊUTICAS 
A	fisioterapia	neurofuncional	 intensiva	engloba	até	quatro	horas	de	treina-
mento, diariamente, onde o tratamento é focado e embasado de forma indivi-
dual para a realidade e necessidade de cada paciente visando os benefícios que 
essa abordagem pode trazer para cada um19.
A	 fisioterapia	 quando	 feita	 de	
forma regular e diária, pode ser as-
sociada a vestes terapêuticas que 
visam potencializar os resultados 
agregados ao paciente, sendo a ves-
te considerada como uma órtese 
proprioceptiva, melhorando alinha-
mento e ajustes a nível biomecânico 
e consciência corporal.
Entre os métodos de tratamen-
to está o PediaSuit Protocol, que 
consiste em uma terapia intensiva 
de quatro horas por dia, cinco dias 
na semana, totalizando 80 horas de 
tratamento, sendo seguida de um 
período de manutenção de 2 sema-
nas e 1 hora/dia 20. 
O método consiste em um traje composto por colete, shorts, joelheiras e 
sapatos que são adaptados especialmente para cada indivíduo e suas particula-
ridades	com	ganchos	e	elásticos	dispostos	de	forma	específica.	Além	disso,	esse	
método conta com diversos acessórios que ampliam as possibilidades de ativida-
des com objetivo de melhorar a função e força muscular 19,20.
19
FES (ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL)
Esta técnica é utilizada para promover contração verdadeira por meio de es-
timulação elétrica em músculos que não apresentam recrutamento normal dos 
mesmos 16. 
O FES é utilizado para aumentar a independência dos pacientes em suas 
AVD’s,	auxiliando	em:	locomoção,	ortostatismo	(ficar	em	pé)	e	dar	funcionalida-
de. Estudos comprovam que mesmo após cessar a estimulação elétrica, o efeito 
permanece,	pois	inibe	a	evolução	do	déficit	neuromotor17.
A eletroestimulação gera uma contração dos músculos paréticos (redução da 
função) atravésdas vias sensitivas, onde ocorre a entrada dos estímulos por vias 
aferentes que chegam até o SNC (sistema nervoso central), ativando o meio mus-
cular	e	mecanismos	reflexos	necessários	para	reprodução	de	atividade	motora18.
Como resultado do método, observa-se alterações e evoluções positivas a 
longo prazo no circuito nervoso da medula, podendo restaurar parcialmente a 
função que havia sido comprometida em decorrência da lesão17.
FIGURA 5
 
20
NEUROMODULAÇÃO
A neuromodulação clínica inclui várias técnicas de estimulação de estruturas 
do	sistema	nervoso	com	objetivo	de	promover	modificações	e	adaptações	es-
truturais e/ou funcionais. Essas técnicas podem ser invasivas ou não invasivas, 
porém neste material iremos abordar apenas técnicas não invasivas, que podem 
ser	realizadas	pelo	fisioterapeuta	neurofuncional.
A neuromodulação clínica não invasiva é indicada no tratamento de sintomas 
da	lesão	medular.	Existem	evidências	científicas	de	benefícios	no	tratamento	da	
espasticidade e da função muscular nesses pacientes23, 24, 25. 
A técnica de neuromodulação não invasiva mais utilizada e estudada no tra-
tamento de sintomas da lesão medular é a Estimulação Magnética Transcraniana 
(TMS – do inglês Transcranial Magnetic Stimulation). Essa técnica utiliza a apli-
cação de campo eletromagnético em estruturas do sistema nervoso de forma 
21
segura	para	modificar	a	atividade	nervosa,	modulando	as	conexões	e	induzindo	
a	neuroplasticidade	–	capacidade	do	sistema	nervoso	de	modificar	e	adaptar	sua	
estrutura e/ou função frente a estímulos ou em resposta a lesões. 
A	TMS	é	uma	técnica	indolor	e	segura.	É	importante	ressaltar	que	para	que	
a intervenção seja realizada com segurança e os efeitos neuromodulatórios de-
sejados sejam alcançados, é indispensável que a avaliação das indicações e con-
traindicações	e	a		aplicação	da	técnica	sejam	realizadas	por	um	profissional	com	
formação nas técnicas de neuromodulação.
TREINAMENTO LOCOMOTOR
Trata-se	 de	 uma	 abordagem	 da	 fisioterapia	
neurofuncional que busca aprimorar ou adquirir a 
marcha (capacidade de andar), nos pacientes que 
se enquadram na função. O treinamento locomotor 
possui diversos benefícios como: melhora da mobi-
lidade articular, fortalecimento muscular, melhorar 
a capacidade cardiorrespiratória, entre outros.
A recuperação locomotora de indivíduos com 
lesão medular é uma das principais prioridades 
para esses pacientes. Existem algumas formas de 
realizar esse treinamento: barras paralelas, solo com auxílio de dispositivos (an-
dador, muletas, bengala), esteira neurofuncional com suporte parcial de peso, 
dispositivo robótico etc. 
No treino nas barras paralelas (foto), o paciente utiliza a força dos braços 
para	auxiliar	a	posição	em	pé	e	o	fisioterapeuta	pode	auxiliar	no	movimentos	
dos membros inferiores. Na esteira neurofuncional, o suporte parcial do peso 
22
do paciente realizado pela máquina, facilita a troca de passos quando realizada 
ativamente ou ativo-assistido (com a ajuda do terapeuta). Podemos aumentar o 
recrutamento muscular na tarefa quando associado à eletroestimulação de qua-
dríceps e consequente aumento da ativação muscular.10 
Foi desenvolvida a órtese robótica, Lokomat, para a utilização da esteira sem 
o auxílio de terapeutas para suporte durante a execução do movimento, ofere-
cendo outras possibilidades dentro da marcha cinemática11. Há mais de duas 
décadas estes dispositivos são utilizados e validados no ambiente clínico, porém, 
ainda	não	se	tem	evidências	suficientes	para	estabelecer	parâmetros	de	superio-
ridade sobre o treinamento locomotor em solo12.
ROBÓTICA
Um dos fatores que mais impactam na vida do paciente que sofre lesão me-
dular é a perda do ato de andar. Nos anos 90, começou a ser estudado sobre 
treino de marcha com suporte parcial de peso em lesados medulares (lesão com-
pleta) objetivando melhorar a funcionalidade e independência, apesar do foco da 
reabilitação em pacientes com ASIA A ou B seja locomoção em cadeiras de rodas 
objetivando independência7. 
FIGURA 6
23
A terapia robótica de locomoção permite o movimento dos membros inferio-
res de forma semelhante à marcha normal, gerando uma melhor coordenação 
e ativação muscular em pacientes com lesão medular incompleta, estimulando 
sensorialmente todos os parâmetros necessários para potencializar a plastici-
dade neuronal, além disso, ocorre benefícios em funções cardiorrespiratórias e 
ortopédicas7,8.
Existem diversos dispositivos de terapia robótica de marcha, são elas: Loko-
mat, LokoHelp, G-EO System, Gait Trainer e HapticWalker 7.
A terapia locomotora robótica pode ser associada a realidade virtual. Assim, 
o paciente é submetido a diferentes situações que são simuladas no aparelho. 
FIGURA 7
Também existem outros dispositivos robóticos que atuam na reabilitação dos membros su-
periores em indivíduos com tetraplegia. Retirado de: https://lcmagalhaes.com.br/exoesquele-
to-aprovado-para-uso-clinico-e-pessoal/
REALIDADE VIRTUAL 
A realidade virtual é uma abordagem computadorizada para com o paciente 
em que é possível simular ambientes ou atividades, através de dispositivos como 
videogames, Nintendo Wii (incluindo o Wii Balance Board) e plataforma Nirvana7. 
Nesse modelo dinâmico de terapia, o foco é a interação.
24
Além da motivação, ao se tratar de marcha, os benefícios incluem melhora do 
controle postural, qualidade de movimento, controle motor, padrão de marcha, 
ativação sensorial e ativação de neurônio-espelho7,8. 
A terapia por realidade virtual pode ser utilizada mais abrangentemente, 
como na melhora do controle de tronco desses pacientes e na melhora da per-
cepção do corpo no espaço9.
FIGURA 8
Retirado de: https://www.micropress.com.br/2016/08/23/pacientes-paraplegicos-estao-se-
recuperando-com-ajuda-da-realidade-virtual/
ORIENTAÇÕES
Orientações para pessoas com lesão medular e familiares/cuidadores:
• Seguir as orientações poderá melhorar a qualidade de vida e gerar 
independência dentro do quadro individual de cada paciente e suas particu-
laridades;
•	 Inicie	 o	 tratamento	 fisioterapêutico	 assim	 que	 puder,	 quanto	mais	
precocemente é realizada a avaliação e iniciado o tratamento, maior e me-
lhores serão as respostas e evoluções;
25
•	 Peça	para	que	seu	fisioterapeuta	ensine	maneiras	de	aliviar	a	pressão	
quando sentado na cadeira de rodas, isso ajudará a evitar lesões na pele e 
soltar a tensão no quadril e coluna.
• Não interrompa o tratamento, para que não haja perdas motoras e 
para que se possa prevenir possíveis contraturas e deformidades;
•	 Procure	serviços	de	fisioterapia	neurofuncional	com	profissionais	es-
pecializados;
•	 Siga	corretamente	as	orientações	do	seu	fisioterapeuta,	para	otimiza-
ção dos ganhos já alinhados em terapia;
• Converse com a sua equipe de reabilitação sobre as adaptações que 
serão necessárias em ambiente domiciliar para que o dia a dia se torne mais 
viável a nível de independência;
•	 Em	caso	de	cuidadores,	 certifiquem-se	de	esclarecer	 todas	e	quais-
quer dúvidas relacionadas a transferências do paciente, para que sejam evi-
tadas as quedas e possíveis lesões;
• Necessário em casos de pacientes com alterações de sensibilidade, 
redobrar os cuidados com temperatura altas/baixas e objetos pontiagudos, 
para evitar possíveis acidentes;
• Em casos de pouca mobilidade, necessário que seja solicitado a mu-
dança de decúbito a cada duas horas e observado possíveis manchas na pele 
ou lesões que possam indicar a abertura de úlceras de pressão para que se-
jam rapidamente tratadas;
•	 Realizar	as	atividades	propostas	pelo	seu	fisioterapeuta.	Quando	ne-
cessário solicitar auxílio do familiar/ cuidador para que a atividade não traga 
riscos e para que mantenha a qualidade;
• Mantenha sempre em dia os retornos em seu médico, assim como 
os medicamentos que devem ser tomados. Para que associado às terapias 
26
obtenha-se um acompanhamento adequadode suas evoluções;
•	 Em	casos	de	deambulação,	solicite	ao	seu	fisioterapeuta	uma	avalia-
ção para que seja observado a necessidade de dispositivos de auxílio como 
andadores ou muletas, para reduzir o risco de quedas e otimizar a deambu-
lação;
• Em casos de necessidade de cadeira de rodas, opte por cadeiras que 
sejam	próprias	para	o	seu	caso.	O	fisioterapeuta	poderá	retirar	as	medidas	
específicas	e	prescrever	a	cadeira	de	rodas	que	se	encaixe	da	melhor	manei-
ra para o caso;
•	 Solicite	ao	seu	fisioterapeuta	que	lhe	ensine	formas	de	alongamento	
ativo ou com acessórios encontrados em casa que possam lhe auxiliar, e em 
caso de necessitar de auxílio solicite a mesma explicação para o seu cuida-
dor; 
Retirado de: https://universidadelivredoesporte.org/comparacao-entre-os-niveis-de-
agilidade-e-forca-em-atletas-cadeirantes/
Pratique alé
m das ativ
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dades presc
ritas pelo se
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fisioterapeut
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es 
que lhe tr
agam praze
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como esporte
s. Lembrand
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sempre de s
er supervisio
-
nado quando
 necessário.
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SOBRE AS AUTORAS
Vanessa C. Furtado Tulio (CREFITO/8 280153-F)
Fisioterapeuta do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE) – Unidade 
Curitiba. Graduação em Fisioterapia pela Universidade Positivo. Pós-graduação em Fisioterapia 
Neurofuncional pela Faculdade Inspirar. Possui formações em: Pediasuit (básico), PNF inter-
nacional níveis I e II (Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva) pelo IPNFA, Realidade Virtual 
para Reabilitação de Pessoas com Condições Neurológicas (por Judith Deutsch – EUA), Terapia 
por Restrição e Indução do Movimento, Treinamento Locomotor, Bandagem Neuromuscular, 
Manuseio de Tronco e Membros Inferiores, Liberação Miofascial e Reabilitação Vestibular. As-
sociada ABRAFIN. 
Mayara Santiago Goslar (CREFITO/8 240464-F)
Fisioterapeuta do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE) – Unidade 
Curitiba desde 2017. Graduação em Fisioterapia pela Universidade Positivo. Pós-graduação em 
Fisioterapia Traumato-ortopédica pela Universidade Positivo. Possui formações em: Pediasuit 
(básico), Bandagem neuromuscular em pacientes neurológicos, Terapia por contensão indu-
zida, crochetagem miofascial, estimulação precoce, método ABA, Terapia por Contensão In-
duzida em Membros Superiores, cinesiologia e biomecânica, Manuseio de tronco e membros 
inferiores.
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REFERÊNCIAS
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FIGURA	2:	https://www.deficienteciente.com.br/o-que-e-paraplegia-e-tetraplegia.html
FIGURA 3: American Spinal Injury Association (ASIA, 2019), https://asia-spinalinjury.org/wp-
-content/uploads/2020/10/International-Standards-Worksheet-Spanish-Final-10_12_2020.pdf
FIGURA	4:	https://www.abbr.org.br/abbr/oficina_ortopedica/index.html
FIGURA 5: http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2011/RN1903/19%2003%20re 
visao/557%20revisao.pdf
FIGURA 6: https://pt.linkedin.com/pulse/utiliza%C3%A7%C3%A3o-de-rob%C3%B4s-na-re-
abilita%C3%A7%C3%A3o-pacientes-com-ou-monteiro-cunha
FIGURA 7: https://lcmagalhaes.com.br/exoesqueleto-aprovado-para-uso-clinico-e-pessoal/
FIGURA 8: https://www.micropress.com.br/2016/08/23/pacientes-paraplegicos-estao-se-
recuperando-com-ajuda-da-realidade-virtual/
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