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1 Como avaliar e intervir em crianças de 4 a 6 meses de vida “A VIGILÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO é um processo contínuo de acompanhamento das ati- vidades relacionadas à promoção do potencial de desenvolvimento da criança e à detecção de anor- malidades (atrasos, desvios, transtornos). Profi s- sionais de saúde, pais, professores e outros de- vem estar envolvidos nesse acompanhamento”. É através deste parágrafo retirado da Caderneta de Saúde da Criança (CSC) que chamamos todos os pediatras para darmos sequência à nossa campa- nha para estudo e promoção de um melhor desen- volvimento infantil, bem como nos adequarmos à obrigatoriedade solicitada pela nova legislação de proteção e promoção do desenvolvimento das crianças e adolescentes do Brasil. Aspectos do desenvolvimento de 4 a 6 meses Neste momento do desenvolvimento infantil, os bebês já estão no segundo trimestre de vida, manifestando menos frequentemente choro e có- licas, sorrindo com maior regularidade, iniciando um sumo interesse pelo rosto humano, com os membros superiores, inferiores e a cabeça mais em linha média, fi xação do olhar, melhor contro- le do tônus cervical, observando e explorando o ambiente, os movimentos e objetos. Ou seja, já vendo e percebendo o mundo à sua volta. Caderneta de Saúde da Criança: Instrumento de Promoção do Desenvolvimento Departamento Científi co de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento Presidente: Liubiana Arantes de Araújo Secretário: Lívio Francisco da Silva Chaves Conselho Científi co: Adriana Auzier Loureiro; Ana Márcia Guimarães Alves; Ana Maria Costa da Silva Lopes; João Coriolano Rego Barros; Marcio Leyser; Ricardo Halpern Guia Prático de Atualização D e p a r t a m e n t o C i e n t í f i c o d e P e d i a t r i a d o D e s e n v o l v i m e n t o e C o m p o r t a m e n t o Nº 4.2, Junho de 2018 Caderneta de Saúde da Criança: Instrumento de Promoção do Desenvolvimento 2 nos dedos dela, ela deverá abrir as mãos e segu- rar o objeto por pelo menos alguns segundos. Ao colocar a criança em decúbito ventral, em uma su- perfície fi rme, e chamar a sua atenção à frente com objetos ou o próprio rosto do examinador, é espe- rado que ela levante a cabeça e se apoie nos ante- braços. Ao puxarmos a criança pelas duas mãos da posição de decúbito dorsal para sentada, a cabeça acompanha o movimento do tronco, sem pender para trás, em nenhum momento do movimento. Coloque um objeto na mão de uma criança de 6 meses de vida e veja se ela o leva à boca. Deixe a criança em superfície plana, em decúbito ven- tral, e a incentive a virar para decúbito dorsal e veja se a mesma consegue. Tente puxar a crian- ça deitada para posição sentada, esta ajudará na movimentação do tronco e cabeça de forma ativa e, quando sentada, veja se a mesma apoiará suas mãos sobre as pernas ou sobre a superfície de exame. Colocando-a em decúbito ventral, obser- ve se consegue elevar a cabeça e parte do tórax, com os braços já totalmente distendidos. Caso isto não aconteça nos testes acima, uma anamnese mais criteriosa em relação ao desen- volvimento global, condições de gestação e parto Avaliação do desenvolvimento motor Aos 4 meses, conforme encontra-se no ins- trumento de vigilância do desenvolvimento da CSC, a criança já consegue segurar objetos e, quando encontra-se em decúbito ventral, levan- ta a cabeça de forma fi rme, apoiando-se nos an- tebraços. Apresentam postura simétrica, mãos abertas, refl exo palmar praticamente ausente e brincam com as duas mãos, todos estes fazendo parte dos principais marcos motores desta idade. O lactente já é capaz de virar de prono para supi- no ou vice-versa. Aos 6 meses, encontramos na CSC dois marcos motores importantes: a mudança de posição de forma ativa (o bebê já rola com facilidade) e con- segue levar objetos sozinho à boca. Conseguem sentar, apoiando-se para frente com as mãos ou um apoio, sustenta peso com membros inferiores, agarra o cubo com as mãos, tenta pegar objetos pequenos, brinca com os pés. Quando um objeto é oferecido a uma criança, aos 4 meses de vida, tocando no dorso da mão ou Adaptado de Scharf RJ, Scharf GJ and Stroustrup, Pediatrics in Review, 2016 e Gesell 1974. Idade Coordenação Motora Ampla Coordenação Motora Fina Autoajuda Resolução de Problemas Desenvolvi- mento Socio- emocional Linguagem Compreensiva Linguagem Expressiva 4 meses Postura simétrica. Mãos abertas, arranha e agarra. Segura brevemente no peito ou garrafa, mamadeira. Olha para rostos novos, leva objetos à boca e olha para chocalho na mão. Brinca com as mãos, reconhece a mamadeira. Se dirige em direção a uma voz, para de chorar com voz calmante ou conhecida. Sorri, vocaliza socialmente. 6 meses Senta-se projetando para frente e apoiando nas mãos; sustenta peso com membro inferior. Agarra cubos com as mãos; tenta pegar objetos pequenos; tenta alcançar objeto com uma mão. Coloca as mãos na garrafa ou mamadeira. Transfere o cubo de mão; remove pano do rosto; agita brinquedos. Reconhece o cuidador visualmente; brinca com os pés; toca na imagem do espelho. Começa a responder o nome. Vocaliza para brinquedos; emite sons consonantais (“Ah-goo”); gritos; expressa raiva de sons, além de chorar. Tabela 1 Departamento Científi co de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento • Sociedade Brasileira de Pediatria 3 distância de um palmo da sua face, deixe que o fi xe bastante, e vá mudando a direção do objeto pela linha média do seu corpo e veja se ela acom- panha este movimento com a cabeça e os olhos e se esboça uma tentativa, mesmo que modesta, de alcançá-lo. Utilize as trajetórias horizontal e vertical e observe se os olhos do lactente acom- panham o objeto. De acordo com a CSC, aos 6 meses a criança já tem uma busca ativa por objetos e pessoas, ini- ciando nesta idade uma fase importante do de- senvolvimento social, a atenção compartilhada, em que já se inicia de forma dinâmica uma reci- procidade social, uma busca maior pelo interesse no outro. No colo da mãe, busque a atenção da criança com um objeto ou brinquedo. Veja se ela tenta buscá-lo de forma ativa, deixe que pegue o objeto, observe se o manipula de forma adequa- da, com as duas mãos, o leva à boca e posterior- mente o pega novamente. Neste momento, ela irá compartilhar com os olhos e o rosto a trajetória do mesmo, tentando buscá-lo e dividindo o mesmo interesse, aproveite para levá-lo até o seu rosto e busque um contato visual e social com a criança. Caso a criança não apresente uma resposta adequada com as recomendações acima, encami- nhe-a para uma avaliação oftalmológica e oriente a família para estimular a função social e visual, com objetos de alto contraste, tais como choca- lhos, bola de tecido, brinquedos com listras bran- cas e pretas ou de cores amarela e preta. Marque uma nova avaliação com 30 dias e, caso persistam as difi culdades observadas, encaminhe para uma avaliação especializada. Avaliação do desenvolvimento da linguagem Aos 4 meses, a criança já emite alguns sons (gugu, eee, etc), murmura, vocaliza socialmente, grita e sorri. Aos 6 meses, consegue emitir sílabas isoladas, com combinação de consoante e vogal (ba, da, ga) e consegue, também, obter a localiza- ção da fonte sonora. e como são feitos os estímulos familiares deve ser levantada. Uma redução da força ou tônus muscu- lar (hipotonia) ou do controle motor deve ser pen- sada e investigada, lesões ou malformações do sistema nervoso central (SNC), paralisia cerebral, doenças musculares e até mesmo degenerativas do SNC devem ser descartadas. Neste momento, poderá ser orientado um encaminhamento para uma avaliação especializada. Avaliação dos refl exos primitivos de 4 a 6 meses: • Preensão palmar: a partir dos 4 meses já de- saparece e os movimentos já vão se tornando voluntários. • Refl exo de Moro: começa a desaparecer e per- siste até, no máximo, 6 mesesde vida. • Refl exo tônico-cervical: a persistência nesta idade já representa uma possível lesão cerebral grave. • Refl exo da procura ou voracidade: deve desa- parecer por volta dos 4 meses de vida. Avaliação do desenvolvimento psicossocial Nesta etapa do desenvolvimento infantil há um aumento da reciprocidade social entre a crian- ça e o cuidador. Os bebês são agora capazes de antecipar a intenção do cuidador, acompanhan- do seus movimentos, reconhecem a mamadei- ra e alguns objetos da sua convivência, brincam com expectativa do horário de comer, sentem o afastamento dos cuidadores, sorriem quando es- timulados de forma ativa e intencional, bem como decepcionam-se ao serem frustrados, fazendo ca- retas ou chorando. Na criança de 4 meses, teste sua resposta ati- va ao contato social fi cando à sua frente e conver- sando com ela. Veja se ela responde com sorriso e emissão de sons como se estivesse “conversan- do” com você, ou peça para a mãe ou cuidador fazer o mesmo teste. Aproxime um objeto a uma Caderneta de Saúde da Criança: Instrumento de Promoção do Desenvolvimento 4 Frente a uma criança de 4 a 6 meses, obser- ve se ela emite estes sons supracitados, conver- se com ela, tente interagir socialmente e ofereça algo que pode chamar a sua atenção. Pergunte aos pais ou cuidadores se estes sons e comporta- mentos acontecem em casa. Com a criança de 4 meses, no colo da mãe ou deitada, faça um barulho suave (sino, chocalho, chave, etc.) próximo a uma das orelhas da criança e observe se a mesma direciona a cabeça e o olhar para a fonte sonora. Repita do lado oposto e veja a resposta. Caso ainda não sejam observadas es- tas situações, é importante descartar inicialmente uma alteração auditiva, com uma testagem espe- cífi ca com fonoaudiólogo e/ou otorrinolaringolo- gista. Além disto, é importante também investigar causas ambientais, como falta de diálogo com a criança, mãe com depressão, lar disfuncional ou, até mesmo, excesso de cuidadores causando es- tresse ou outros fatores. Não havendo resposta satisfatória após orien- tações específi cas para cada caso, encaminhar para equipe de reabilitação. No diagnóstico dife- rencial devemos considerar, também, a possibili- dade de transtorno de comunicação social e/ou linguagem, transtorno do desenvolvimento, defi - ciência intelectual e disfunção motora. Considerações fi nais Compreender o desenvolvimento normal é importante para que o pediatra seja capaz de re- conhecer os atrasos e desvios de trajetória. O ras- treio do desenvolvimento infantil serve para iden- tifi car estas alterações em um período de tempo em que a avaliação formal e a intervenção seriam cruciais para as crianças, aproveitando a neuro- plasticidade, para que o SNC possa organizar res- postas mais funcionais e mais próximas do espe- rado para a idade da criança. É importante se ter em mente que o processo de formação da criança acontece como um todo e durante todo o tempo, através de estímulos globais, de forma dinâmica e vendo que desta forma será mais fácil encontrar o que a impede de exercer suas capacidades e fun- ções de forma livre e plena. Desta forma, deve-se estar atento a fatores de risco pré-natais, como prematuridade, baixo peso e alterações de crescimento intrauterino, pós-na- tais como anóxia neonatal, ventilação mecânica prolongada, sepse, meningite, crises convulsivas, baixo nível socioeconômico, depressão paren- tal, dentre outros. Deve sempre ser investigado algum transtorno do desenvolvimento em todas as crianças de 4 meses que não emitem sons, ba- rulhos ou gargalhadas, que não trazem as mãos até a linha média do corpo de forma espontânea e que não sorriem. Da mesma forma, em todas as crianças de 6 meses que não acompanham os sons ou não compartilham a atenção dos familia- res e cuidadores, que não passam objeto de uma mão para outra, que não expressam sorriso social espontâneo ou com estímulo. Quando estes des- vios do desenvolvimento são observados, os pe- diatras são os primeiros responsáveis para que os pais saiam do consultório com orientações sobre os encaminhamentos especializados necessários e as primeiras intervenções a serem feitas por eles em casa. Departamento Científi co de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento • Sociedade Brasileira de Pediatria 5 Instrumento de Vigilância do Desenvolvimento de Crianças de Zero a 12 meses Registre na escala: P = marco Presente A = marco Ausente NV = marco Não Verifi cado Marcos do desenvolvimento Como pesquisar 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Postura: barriga para cima, pernas e braços fl etidos, cabeça lateralizada Deite a criança em superfície plana, de costas; observe se seus braços e pernas fi cam fl exionados e sua cabeça lateralizada. Observa um rosto Posicione seu rosto a aproximadamente 30cm acima do rosto da criança e observe se ela olha para você, de forma evidente. Reage ao som Bata palma ou balance um chocalho a cerca de 30cm de cada orelha da criança e observe se ela reage com movimentos nos olhos ou mudança da expressão facial. Eleva a cabeça Posicione a criança de bruço e observe se ela levanta a cabeça, levantando (afastando) o queixo da superfície, sem se virar para um dos lados. Sorriso social quando estimulada Sorria e converse com a criança; não lhe faça cócegas ou toque sua face. Observe se ela responde com um sorriso. Abre as mãos Observe se em alguns momentos a criança abre as mãos espontaneamente. Emite sons Observe se a criança emite algum som que não seja choro. Caso não seja observado, pergunte ao acompnhante se ela faz em casa. Movimenta ativamente os membros Observe se a criança movimenta ativamente os membros superiores e inferiores. Resposta ativa ao contato social Fique à frente do bebê e converse com ele. Observe se ele responde com sorriso e emissão de sons como se estivesse “conversando” com você. Pode pedir que a mãe/cuidador o faça. Segura objetos Ofereça um objeto tocando no dorso da mão ou dedos da criança. Esta deverá abrir as mãos e segurar o objeto pelo menos por alguns segundos. Emite sons Fique à frente da criança e converse com ela. Observe se ela emite sons (gugu, eeee etc.). De bruço, levanta a cabeça, apoiando-se nos antebraços Coloque a criança de bruço, numa superfície fi rme. Chame sua atenção à frente com objetos ou seu rosto e observe se ela levanta a cabeça apoiando-se nos antebraços. Busca ativa de objetos Coloque um objeto ao alcance da criança (sobre a mesa ou na palma de sua mão) chamando sua atenção para o mesmo. Observe se ela tenta alcançá-lo. Leva objetos à boca Coloque um objeto na mão da criança e observe se ela o leva à boca. Localiza o som Faça um barulho suave (sino, chocalho etc.) próximo à orelha da criança e observe se ela vira a cabeça em direção ao objeto que produziu o som. Repita no lado oposto. Muda de posição ativamente (rola) Coloque a criança em superfície plana de barriga para cima. Incentive-a a virar para a posição de bruço. Caderneta de Saúde da Criança: Instrumento de Promoção do Desenvolvimento 6 BIBLIOGRAFIA: 8. Halpern Ricardo. Triagem e vigilância dos transtornos do desenvolvimento e comportamento na infância. Manual de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento – Manole, 2015: 105-122. 9. Marcondes Eduardo, et. al. Teorias sobre o Desenvolvimento Neuropsicomotor da Criança: Uma Revisão Crítica. Pediatria Básica-Sarvier, 2003; 9ª edição: 36-45. 10. Behrman RE, Kliegman RM, Jenson HB. Crescimento e Desenvolvimento. Nelson Tratado de Pediatria, 2002; 16ª edição: 24-67. 11. Swaiman KF, et. al. Neurologic Examination after Newborn Period until 2 Years of Age. Swaiman’s Pediatric Neurology, 2012; 5th ed.: e33-41. 12. Diament A, Cypel S. Exame neurológico do Lactente. Neurologia Infantil-Atheneu, 2005; 4ª edição: 35-66. 13. Diament A, Cypel S. Exame Neurológico Evolutivo. Neurologia Infantil-Atheneu, 2005; 4ª edição: 75-80. 14. Departamento Científi co de Pediatriado Desenvolvimento e Comportamento. Caderneta da Saúde da Criança e do Adolescente: Instrumento de vigilância e promoção do desenvolvimento. Guia Prático de Atualização, Sociedade Brasileira de Pediatria, novembro 2017. 1. Caderneta de Saúde da Criança. Ministério da Saúde, 11ª edição-2017. http:bvsms.saude. gov.br/bvs/publicações/caderneta_saude_ crianca_11ed.pdf. 2. Rebecca J. Scharf, Graham J. Scharf, Annemarie Stroustrup. Developmental Milestones. Pediatrics 2016; downloaded from http:// pedsinreview.aappublications.org. 3. Reed UC, Dias MJM, Gherpelli JLD. Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Neurologia- Instituto da Criança-FMPUSP 2012; 1ª edição: 14-31. 4. Knobloch H, Pasamanick B. Gesell and Amatruda’s developmental diagnosis. New York: Harper; 1974. 5. Funayama CAR. Evolução Neurológica. Exame Neurológico da Criança 2004-FUNPEC Ed.: 50- 80. 6. Halpern Ricardo. Promoção do desenvolvimento normal no consultório pediátrico, de 0 a 6 meses de idade. Manual de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento – Manole, 2015: 25-58. 7. Halpern Ricardo. A consulta terapêutica: a importância de intervenção precoce na primeira infância. Manual de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento – Manole, 2015: 73-82. 7 Diretoria Triênio 2016/2018 PRESIDENTE: Luciana Rodrigues Silva (BA) 1º VICE-PRESIDENTE: Clóvis Francisco Constantino (SP) 2º VICE-PRESIDENTE: Edson Ferreira Liberal (RJ) SECRETÁRIO GERAL: Sidnei Ferreira (RJ) 1º SECRETÁRIO: Cláudio Hoineff (RJ) 2º SECRETÁRIO: Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) 3º SECRETÁRIO: Virgínia Resende Silva Weffort (MG) DIRETORIA FINANCEIRA: Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) 2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) 3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Membros: Hans Walter Ferreira Greve (BA) Eveline Campos Monteiro de Castro (CE) Alberto Jorge Félix Costa (MS) Analíria Moraes Pimentel (PE) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Adelma Alves de Figueiredo (RR) COORDENADORES REGIONAIS: Norte: Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Nordeste: Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Sudeste: Luciano Amedée Péret Filho (MG) Sul: Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Centro-oeste: Regina Maria Santos Marques (GO) ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: Assessoria para Assuntos Parlamentares: Marun David Cury (SP) Assessoria de Relações Institucionais: Clóvis Francisco Constantino (SP) Assessoria de Políticas Públicas: Mário Roberto Hirschheimer (SP) Rubens Feferbaum (SP) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Adolescentes com Defi ciência: Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) Assessoria de Acompanhamento da Licença Maternidade e Paternidade: João Coriolano Rego Barros (SP) Alexandre Lopes Miralha (AM) Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) Assessoria para Campanhas: Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) GRUPOS DE TRABALHO: Drogas e Violência na Adolescência: Evelyn Eisenstein (RJ) Doenças Raras: Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Atividade Física Coordenadores: Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) Membros: Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) Patrícia Guedes de Souza (BA) Profi ssionais de Educação Física: Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) Alex Pinheiro Gordia (BA) Isabel Guimarães (BA) Jorge Mota (Portugal) Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) Colaborador: Dirceu Solé (SP) Metodologia Científi ca: Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Cláudio Leone (SP) Pediatria e Humanidade: Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Luciana Rodrigues Silva (BA) João de Melo Régis Filho (PE) Transplante em Pediatria: Themis Reverbel da Silveira (RS) Irene Kazue Miura (SP) Carmen Lúcia Bonnet (PR) Adriana Seber (SP) Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Fabianne Altruda de M. Costa Carlesse (SP) DIRETORIA E COORDENAÇÕES: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Hélcio Villaça Simões (RJ) COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Mauro Batista de Morais (SP) COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL José Hugo de Lins Pessoa (SP) DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Nelson Augusto Rosário Filho (PR) REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education Consortium) Ricardo do Rego Barros (RJ) REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) Sérgio Augusto Cabral (RJ) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA Francisco José Penna (MG) DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA Marun David Cury (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL Sidnei Ferreira (RJ) Cláudio Barsanti (SP) Paulo Tadeu Falanghe (SP) Cláudio Orestes Britto Filho (PB) Mário Roberto Hirschheimer (SP) João Cândido de Souza Borges (CE) COORDENAÇÃO VIGILASUS Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP) Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN) Edson Ferreira Liberal (RJ) Célia Maria Stolze Silvany ((BA) Kátia Galeão Brandt (PE) Elizete Aparecida Lomazi (SP) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Isabel Rey Madeira (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Álvaro Machado Neto (AL) Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Cecim El Achkar (SC) Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE CONSULTÓRIO Normeide Pedreira dos Santos (BA) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Dirceu Solé (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Lícia Maria Oliveira Moreira (BA) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL: Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Ruth Guinsburg (SP) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) Kátia Laureano dos Santos (PB) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Valéria Maria Bezerra Silva (PE) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) Virgínia Resende S. Weffort (MG) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Victor Horácio da Costa Júnior (PR) PORTAL SBP Flávio Diniz Capanema (MG) COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA José Maria Lopes (RJ) PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Altacílio Aparecido Nunes (SP) João Joaquim Freitas do Amaral (CE) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Luciana Rodrigues Silva (BA) Dirceu Solé (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Joel Alves Lamounier (MG) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Fábio Ancona Lopez (SP) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Joel Alves Lamounier (MG) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG) Flávio Diniz Capanema (MG) EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA Renato Procianoy (RS) EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA Clémax Couto Sant’Anna (RJ) EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO Gil Simões Batista (RJ) Sidnei Ferreira (RJ) Isabel Rey Madeira (RJ) Sandra Mara Amaral (RJ) Bianca Carareto Alves Verardino (RJ) Maria de Fátima B. Pombo March (RJ) Sílvio Rocha Carvalho (RJ) Rafaela Baroni Aurilio (RJ) COORDENAÇÃO DO PRONAP Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA Luciana Rodrigues Silva (BA) Fábio Ancona Lopez (SP) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA Joel Alves Lamounier (MG) COORDENAÇÃO DE PESQUISA Cláudio Leone (SP) COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Rosana Fiorini Puccini (SP) COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO Rosana Alves (ES) Suzy Santana Cavalcante (BA) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP) Silvia Wanick Sarinho (PE) COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO Victor Horácio da Costa Junior (PR) Eduardo Jorge daFonseca Lima (PE) Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Jefferson Pedro Piva (RS) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Victor Horácio da Costa Junior (PR) Clóvis Francisco Constantino (SP) Silvio da Rocha Carvalho (RJ) Tânia Denise Resener (RS) Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) Helita Regina F. 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