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Resumo -CUIDADOS PALIATIVOS - Psicologia Hospitalar

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CUIDADOS PALIATIVOS 
Baseados no princípio bioético da autonomia do paciente através do 
consentimento informado, possibilitando que ele tome suas próprias 
decisões, no princípio da beneficência e da não maleficência, os Cuidados 
Paliativos desenvolvem o cuidado ao paciente visando à qualidade de vida 
e à manutenção da dignidade humana no decorrer da doença, na 
terminalidade da vida, na morte e no período de luto. 
CONCEITO “Cuidado Paliativo é a abordagem que promove a qualidade 
de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que 
ameacem a continuidade da vida, por meio da prevenção e do alívio do 
sofrimento. Requer identificação precoce, avaliação e tratamento da dor, 
além de outros problemas de natureza física, psicológica, social e 
espiritual”. (MATSUMOTO, 2012 ; OMS, 2002) 
▪ O Cuidado Paliativo não se baseia em protocolos, mas sim em 
princípios. 
▪ Não se fala mais em terminalidade, mas em doença que ameaça a vida. 
 ▪ Indica-se o cuidado desde o diagnóstico. 
 ▪ Não se fala em impossibilidade de cura, mas na possibilidade ou não 
de tratamento modificador da doença, o que afasta a ideia de “não ter mais 
nada a fazer”. 
▪ Inclui a abordagem da espiritualidade dentre as dimensões do ser 
humano. 
▪ A família é lembrada, portanto assistida também após a morte do 
paciente, no período de luto. 
Princípios norteadores 
1. Promover o alívio da dor e outros sintomas desagradáveis 
▪ Medicamentos, medidas não farmacológicas e abordagem dos 
aspectos psicossociais e espirituais – “sintoma total”. 
 
2. Afirmar a vida e considerar a morte como um processo normal 
da vida 
▪ Revolução biotecnológica que possibilita o prolongamento 
interminável do morrer. 
▪ Resgata a possibilidade da morte como um evento natural e 
esperado na presença de doença ameaçadora da vida, colocando 
ênfase na vida que ainda pode ser vivida. 
 
3. Não acelerar nem adiar a morte 
▪ Nada tem a ver com eutanásia. 
▪ Conhecimento da história natural da doença + relação empática com 
o paciente e seus familiares. 
 
4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao 
paciente 
▪ Doença --- série de perdas --- pacientes e seus familiares -- angústia, 
depressão e desesperança. 
 ▪ Transcendência, significado da vida, aliado ou não à religião 
(crença do paciente). 
 
5. Oferecer um sistema de suporte que possibilite o paciente 
viver tão ativamente quanto possível, até o momento da sua morte 
▪ Facilitar a resolução de problemas (sociais, dificuldades de acesso 
a serviços, medicamentos e outros recursos). 
 
6. Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares 
durante a doença do paciente e a enfrentar o luto 
▪ Núcleo familiar também “adoece” – sofrimento deve ser acolhido e 
paliado. 
▪ Pode e deve ser parceira e colaboradora – conhecem o paciente, 
suas necessidades, suas peculiaridades, seus desejos e angústias. 
 
7. Abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos 
pacientes e seus familiares, incluindo acompanhamento no luto 
▪ Integração – observar o paciente sob todas as suas dimensões e a 
importância de todos estes aspectos na composição do seu perfil para 
elaboração de uma proposta de abordagem. 
▪ Cuidado no luto – pode e deve ser realizado por toda a equipe e não 
somente pelo psicólogo. 
 
8. Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o 
curso da doença 
▪ Abordagem holística – paciente ser biográfico, não simplesmente 
biológico. 
▪ Poderão viver mais com qualidade: sintomas impecavelmente 
controlados, desejos e necessidades atendidas, conviver com 
familiares, resgatar pendências. 
 
9. Deve ser iniciado o mais precocemente possível, juntamente 
com outras medidas de prolongamento da vida, como a quimioterapia e 
a radioterapia e incluir todas as investigações necessárias para melhor 
compreender e controlar situações clínicas estressantes 
▪ Devem ser iniciados desde o diagnóstico da doença potencialmente 
mortal. 
▪ Cuidar do paciente em diferentes momentos da evolução da doença. 
▪ Permite a prevenção dos sintomas e de complicações inerentes à 
doença de base, além de propiciar o diagnóstico e tratamento 
adequados de doenças que possam cursar paralelamente à doença 
principal. 
Eutanásia (abreviação) X Distanásia (prolongamento) 
Desafio de cuidar do sofrimento 
 Nascimento e morte – vulnerabilidade, necessitando de cuidados 
“Não podemos nos curar da nossa mortalidade e finitude humanas. 
Essa condição de existir não é uma patologia” 
“O sofrimento humano somente é intolerável quando ninguém cuida” 
(Saunders, 1991) 
 
Cuidados Paliativos 
▪ Morte digna, menos dolorosa possível 
▪ Família e doente: discutam seus medos, recebam todas as 
informações sobre a doença - comunicação sem censura 
 
Problemas mais graves encontrados entre pacientes terminais 
- Controle de sintomas - Ansiedade do paciente - Controle da dor - 
Ajuda prática 
 
 
O PAPEL DO PSICÓLOGO NA EQUIPE 
▪ Respostas construídas dentro de um referencial teórico consistente. 
 
▪ É necessário que o psicólogo procure ter clareza sobre as 
possibilidades e limites do seu campo de trabalho, evitando tomar para 
si modelos estranhos à sua prática. 
 
▪ Formação básica em Cuidados Paliativos – contribui para uma 
atuação sintônica com os objetivos da equipe. 
 
Trabalho em equipe 
▪ Habilidade de comunicar-se com profissionais de outras áreas do 
conhecimento. 
 
▪ Precisa ter clareza sobre o seu próprio trabalho, procurando ao 
mesmo tempo conhecer o fazer de seus colegas de equipe. 
 
▪ Valorização da atuação multiprofissional que se fundamenta na 
compreensão de que o doente sofre globalmente. 
 
Integração dos aspectos psicológicos ao tratamento do doente 
 
▪ A noção de “dor total” --- implica diretamente a ação do psicólogo, 
na medida em que reconhece, ao lado das razões orgânicas, o fator 
emocional – além do social e espiritual, como aspecto envolvido na dor. 
 
▪ Costuma-se ampliar a noção de “dor total” para o de “sintomas 
totais”, já que não é só na dor, mas também em outros sintomas (tais 
como ansiedade, depressão, distúrbios do sono, vômito, dispneia etc.) 
que os fatores psicológicos se fazem presentes. 
 
Atenção à família 
 
 ▪ A qualidade da relação entre o doente e seu(s) cuidador(es) pode 
ser benéfica ou interferir negativamente nos processos de adoecimento, 
morte e luto. 
 
▪ Por esse motivo, a atenção à família do doente é outro aspecto 
norteador das ações da equipe, o que requer do psicólogo a capacidade 
de manejar situações grupais. 
 
▪ Algumas vezes, em nome de poupar o doente, a família pode 
restringir e falsear a comunicação acerca do diagnóstico e de suas 
perspectivas de tratamento – “conspiração do silêncio”. 
 
▪ Oferecer informações ao paciente é importante, assim como levar 
em conta os temores da família de que tal comunicação seja feita. 
 
▪ Paciente: entrevê burburinhos, além, é claro, de perceber as 
modificações de seu corpo e desempenho físico. 
 
▪ PSICÓLOGO: estimula doente e família a pensarem e falarem 
livremente sobre sua situação; procurando legitimar seu sofrimento e 
contribuindo para a elaboração das experiências de adoecimento, 
processo de morte e luto. 
 
 
Atenção à equipe 
 
▪ Trabalhar na assistência a pacientes em Cuidados Paliativos 
envolve estar em contato muito próximo com o sofrimento, o que implica 
certo “custo emocional” para o profissional que atua na área. 
 
▪ Espaço de cuidado e atenção às suas próprias dificuldades. 
 
A intervenção do psicólogo é solicitada quando doente e/ou 
família: 
 
▪ São agressivos; 
▪ Não seguem as recomendações que lhe são feitas; 
▪ Burlam as regras do serviço; ▪ Acusam e culpabilizam; 
▪ Negam a gravidade do estado de saúde do doente; 
▪ São muito solicitantes. 
 
Situações que representam importante fonte de estresse para a 
equipe e que podemestar ligadas a “síndrome de burnout. 
 
▪ Grupos de reflexão sobre a tarefa assistencial: espaço em que o 
grupo de trabalho possa funcionar como ponto de apoio diante das 
experiências de sofrimento vividas na assistência ao doente e 
familiares, constituindo-se como um dispositivo catalisador do trabalho 
em Cuidados Paliativos. 
 
▪ Deve ser coordenado por profissional da área “psi” que não seja 
um membro da equipe. 
▪ A experiência com situações de adoecimento e morte pode, 
dependendo do contexto em que se dá, ser favorecedora da aceitação 
de limites ou ser importante fonte geradora de angústia, inclusive para 
o psicólogo. 
 
▪ Ideal para o psicólogo seria criar sentidos para a prática dentro das 
possibilidades/limites de seu campo de conhecimento. 
 
▪ Participação em espaços de interlocução sobre questões ligadas à 
atuação (supervisão, grupos de estudo, psicoterapia, publicações, 
congressos etc.) pode ser ferramenta valiosa para uma experiência de 
crescimento pessoal e profissional. 
 
COMO O PSICÓLOGO PODE AUXILIAR NO FINAL DA VIDA DE 
UMA PESSOA? 
 
▪ Buscar a qualidade de vida do paciente, amenizando o sofrimento, 
ansiedade e depressão diante da morte. 
 
▪ Ajudar os familiares e os pacientes a quebrarem o silêncio e falarem 
sobre a doença, fornecendo-lhes as informações necessárias ao 
tratamento. 
 
▪ Abrir um canal de comunicação franco com o paciente para que ele 
elabore essa fase de vida e possa ressignificar, reconciliar, projetar e 
concretizar desejos, anseios e a sensação de “dever realizado”. 
 
 
 
Luto em Cuidados Paliativos 
Viver o luto significa 
Aceitar a realidade da perda 
Enfrentar as emoções do pesar Adaptar-se à vida sem a pessoa 
Encontrar maneiras adequadas para lembrar o falecido 
Reconstruir a fé e os sistemas filosóficos abalados pela perda 
Reconstruir a identidade e a vida 
Luto – Fatores psicológicos 
 ▪ A natureza e o significado únicos relacionados à perda específica. 
▪ As qualidades individuais da relação que se finda. 
▪ O papel que a pessoa à morte ocupa no sistema familiar ou social. 
▪ Os recursos de enfrentamento do enlutado, junto com sua 
personalidade e condições de saúde mental. 
▪ Experiências prévias com morte e perdas. 
▪ Os fundamentos sociais, culturais, éticos, religiosos e espirituais do 
enlutado. 
▪ Idade do enlutado e da pessoa à morte. 
▪ Questões não-resolvidas entre a pessoa à morte e o enlutado. 
▪ A percepção individual sobre quanto foi realizado em vida. 
▪ Circunstâncias da terminalidade. 
 ▪ Percepção de senso de controle. 
▪ Perdas secundárias 
Luto – Fatores sociais 
▪ Isolamento. 
▪ Dificuldade de estabelecer e manter relações significativas. 
▪ Nova identidade social. 
Luto Antecipatório 
 ▪ Processo de luto com início a partir do momento em que é recebido 
o diagnóstico de uma doença fatal ou potencialmente fatal. 
▪ Luto pelas perdas concretas ou simbólicas (segurança, funções 
físicas, imagem corporal, força e poder, independência, autoestima, 
respeito dos outros, perspectiva de futuro). 
 ▪ Possibilidade de elaboração do luto, a partir do processo de 
adoecimento. 
▪ Permite absorver a realidade da perda gradualmente, ao longo do 
tempo. 
▪ Resolver questões pendentes com a pessoa doente (expressar 
sentimentos, perdoar e ser perdoado). 
▪ Iniciar mudanças de concepção sobre vida e identidade. 
▪ Fazer planos para o futuro de maneira que não sejam sentidos como 
traição ao doente. 
Fases luto – Família 
 
CRISE 
 ▪ Inicia-se antes do diagnóstico, quando a família tem alguma 
percepção ou interpreta sintomas como risco e une-se para lidar com os 
sintomas e sistemas médicos. 
▪ Interpretação fundamentada em seu sistema de crenças e modo de 
funcionamento. 
CRÔNICA 
▪ Desafio de viver uma vida normal, em condições anormais; 
▪ Surgem crises agudas; 
▪ Lamentam a perda da identidade pré-doença e a família mais 
informada tenta equilibrar necessidades de cuidados com outras 
necessidades da família. 
FINAL (quando a inevitabilidade da morte está clara) 
 ▪ Dificuldade em lidar com a separação e o luto. 
▪ Ter mais oportunidade para resolver questões não resolvidas. 
▪ Ajudar o paciente a expressar preocupações e desejos. 
▪ Despedir-se. 
▪ Necessidades específicas do cuidador: 
 ➢ a saúde desse cuidador; 
➢ questões de gênero na predição de vulnerabilidade a sofrimento 
psicológico; 
➢ vínculo conjugal, sexualidade: programas educativos e terapêuticos. 
Fatores preponderantes, na fase próxima à morte: 
▪ Compreender o processo da morte; 
▪ Lidar com cuidadores e instituições; 
▪ Reestruturar emocionalmente as relações com a pessoa à morte; 
▪ Utilizar eficazmente os recursos disponíveis; 
▪ Lidar com as próprias emoções e o luto; 
▪ Compreender as necessidades da pessoa à morte; 
▪ Continuar se relacionando com a pessoa à morte, mantendo-a 
incorporada ao sistema familiar; 
▪ Planejar-se para a continuidade da vida familiar; 
▪ Buscar significado na morte. 
Fatores facilitadores do enfrentamento: 
▪ Estrutura familiar flexível que permita reajuste de papéis. 
▪ Boa comunicação com a equipe profissional e entre os membros da 
família. 
▪ Conhecimento dos sintomas e ciclo da doença. 
▪ Participação nas diferentes fases. 
▪ Sistemas de apoio informal e formal disponíveis. 
 
Fatores complicadores do enfrentamento: 
 ▪ Padrões disfuncionais de relacionamento, interação, comunicação e 
solução de problemas. 
 ▪ Sistemas de suporte formal e informal não existentes ou ineficientes. 
▪ Outras crises familiares simultâneas à doença. 
▪ Falta de recursos econômicos e sociais. 
▪ Cuidados médicos de pouca qualidade e dificuldades na comunicação 
com a equipe médica. 
▪ Doenças estigmatizantes, pouca assistência 
Processo de construção de significado, pela família 
▪ Construídas interativamente dentro da família. 
▪ Influenciadas pela sociedade, cultura e período histórico. 
▪ Fatores estimuladores: rituais familiares, efeitos na família estendida, 
tolerância pelas diferenças, qualidade e frequência das interações. 
 ▪ Fatores inibidores: regras familiares que proíbem conversar sobre 
assuntos delicados, proteção e aspectos da dinâmica familiar, como 
exclusão de membros. 
Categorias de significados 
▪ Morte como um teste; 
 ▪ Modelo para outros; 
▪ Veio para unir a família; 
▪ Teve causa genética; 
▪ Morto não está em lugar algum ou está no céu, cuidando dos outros; 
▪ Morto queria morrer; 
▪ “A morte poderia ter sido evitada” – mais difícil; 
▪ O que a morte não foi; 
▪ ´Não faz sentido´, ou seja: o significado não significa uma 
compreensão; 
▪ Morte injusta (coisas ruins acontecendo às pessoas boas; morreu a 
pessoa errada; muito cedo/tarde); 
▪ Significados filosóficos (fatalidade, propósito da morte); 
▪ Vida após a morte (existe/ não existe); 
▪ Significados religiosos (revelação, reunião, recompensa; um teste; 
causada por Deus); 
▪ Natureza da morte (evitável pelo morto/família/sistema de saúde; 
causa biológica; momento da morte; morte antes da morte); 
▪ Atitude do morto em relação à morte (não queria morrer, estava pronto 
para morrer, desejava, sabia, foi como queria); 
 ▪ Como a morte mudou a família; 
▪ Lições aprendidas, verdades vividas (não ter certezas, estabelecer 
prioridades, viver a vida/momento). 
Objetivos para cuidar da família enlutada 
Obter e compartilhar o reconhecimento da realidade da morte. 
Compartilhar a perda e colocá-la em contexto. 
Reorganizar o sistema familiar. 
ATENÇÃO 
▪ Como luto não é doença -- nem todo enlutado precisa de psicoterapia. 
▪ Há a necessidade de desenvolver critérios adequados para uma 
avaliação cuidadosa sobre a demanda e, consequentemente, a melhor 
intervenção psicológica. 
Avaliar a necessidade (demanda) - Recursos disponíveis da pessoa 
enlutada (psicológicos, espirituais, socioculturais, religiosose 
econômicos) 
 Sistema de crenças + Narrativa de vida + Cultura = Discursos sobre a 
morte e o luto

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