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GESTÃO FINANCEIRA- UNIDADE 1

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GESTÃO FINANCEIRA
UNIDADE 1
Professora Debora Barbosa Fernandes de Carli
Gestão financeira é o conjunto de processos, métodos e ações que permitem a uma empresa controlar, analisar e planejar suas atividades financeiras. 
Pense bem: toda empresa busca crescer e, de forma direta, ganhar mais dinheiro — e o gerenciamento financeiro é o caminho para isso.
“Podemos definir finanças como a arte e a ciência da gestão do dinheiro”.
Pelas mãos das pessoas e das empresas circula o dinheiro, onde recebemos, pagamos e investimos, a Gestão Financeira é uma atividade dinâmica, que deve começar por você, cada um precisa saber gerenciar o seu dinheiro, fazê-lo render, além deste autogerenciamento, obviamente, o seu campo de atuação estende-se para as empresas públicas e privadas, todas precisam também fazer render o dinheiro.
Juridicamente, as empresas podem se organizar em:
Firmas individuais: a própria expressão já revela que nesta modalidade a empresa pertence ao indivíduo, nesta modalidade, todo o patrimônio do indivíduo – único dono da empresa – pode ser utilizado para saldar as dívidas e sua responsabilidade é ilimitada. Esta é uma modalidade comum para pessoas com pequenos estabelecimentos, a tributação sobre os seus ganhos ocorre na sua declaração de rendimentos de pessoa física do proprietário.
Sociedade por cotas: nesta modalidade, a própria expressão revela a situação de uma sociedade, a qual se caracteriza pela existência de dois ou mais sócios, cada um dos sócios tem a sua responsabilidade limitada às suas cotas de participação na sociedade, a tributação é diferente da firma individual e distingue-se entre as diferentes atividades industriais, comerciais e de serviços.
Sociedade por ações: é formada pelos seus acionistas, que compram e detêm quantidades de ações ordinárias ou preferenciais, limitando a sua responsabilidade, os acionistas podem comprar mais ações, serem acionistas de outras empresas, negociarem suas ações a fim de maximizar os seus resultados, as ações são negociadas nas bolsas de valores, através de seus corretores.
Independente do regime jurídico das organizações, as pessoas das mais diferentes áreas precisam atuar de forma integrada; onde, de uma forma ou de outra, acabam interagindo com as finanças.
Você já se perguntou porque o Imposto de Renda existe ou como ele surgiu?
Anualmente, a grande maioria das pessoas precisa realizar a sua declaração de Imposto de Renda, nesta declaração constam os dados pessoais, os bens, pagamentos realizados e, principalmente, os rendimentos obtidos, a partir de uma tabela do governo federal, o sistema realiza um cálculo para determinar o quanto é possível restituir do imposto já deduzido mensalmente, na folha de pagamento, há casos em que, além do imposto já deduzido, mensalmente, a pessoa ainda deve ao governo um pouco mais de Imposto de Renda, geralmente, nos casos de mais de um emprego ou de ter outros rendimentos.
A principal característica desse tributo é sua generalidade, já que todo contribuinte que obtenha rendimentos tributáveis está sujeito. Essa universalidade atinge todo e qualquer rendimento tributável auferido pelo contribuinte.
O tributo é também progressivo, ou seja, as alíquotas são maiores para rendimentos maiores e menores para rendimentos menores, contudo, geralmente há um limite mínimo de rendimentos obtidos para que haja incidência do imposto.
História do imposto de renda
No ano 10 D.C., o Imperador Wang Mang da Dinastia Chin instituiu uma taxa sem precedentes na história: o imposto de renda a uma taxa de 10% dos lucros para profissionais e trabalhadores especializados.
Ele caiu 13 anos depois, no ano 23 D.C., e as políticas prévias foram restauradas na Dinastia Han com o imperador Gengshi no ano 24 D.C.
Um dos primeiros registros na história de imposto sobre a renda moderno vem de 9 de janeiro de 1799, criado por Jorge III rei da Inglaterra. Ele teria instituído o tributo para financiar a guerra contra a França e defender a Inglaterra contra Napoleão.
Após a vitória ele foi extinto, mas ressurgiu várias vezes anos depois, devido às novas guerra que sucederam.
Na década de 1910, o presidente Theodore Roosevelt tentou impor o imposto de renda progressivo para pessoas físicas EUA, mas quando a Suprema Corte América declarou o imposto inconstitucional, Roosevelt aplicou-o para corporações, tributando o lucro.
Posteriormente com a 16° emenda à Constituição norte-americana, os EUA finalmente aderiram ao imposto de renda progressivo sobre pessoas físicas.
Esse modelo adotado nos EUA tornou-se, então, base na história para a cobrança deste imposto ao redor do mundo através da americanização.
Já no Brasil a primeira tentativa de implantação de imposto de renda na nossa história ocorreu em 1843, mas o sistema econômico da época não produzia muitos contribuintes e o tamanho do país inviabilizava a implantação.
Nesta época, 70% da população era formada por escravos e índios, pessoas sem qualquer tipo de renda.
Tentou-se novamente, entre 1864 e 1870, para financiar a Guerra do Paraguai, também sem sucesso. 
A renda do Estado era concentrada nos grandes fazendeiros donos de terra, que detinha uma média de 90% da renda do Estado. Como os fazendeiros não queriam a guerra, por estarem perdendo trabalhadores e parte da sua produção, eles jamais concordariam em financiar uma guerra que não acarretaria nenhum tipo de lucro para eles – pelo contrário: daria prejuízo.
O imposto atual foi instituído em 1922 por Artur Bernardes, com a proposta de financiar a saúde, educação e o desenvolvimento urbano, com taxas variando entre 8 e 20%.
O Ministério da Fazenda, chefiado por Rafael de Abreu Sampaio e Aníbal Freire, era o responsável pelo processamento e pela fiscalização das declarações, com o aumento da população contribuinte em 1964 criou-se o Serviço Federal de Processamento de Dados, o SERPRO, com a missão de executar o processamento das declarações, alguns anos depois, em 1968, criou-se a Secretaria da Receita Federal, visando a fiscalização das declarações.
Porque o Leão foi escolhido para o Imposto de Renda?
Muitas pessoas ainda não entendem a história da associação da imagem do felino ao tributo, mas o “Leão” tem quase quarenta anos, no final de 1979, foi criado o Programa Imposto de Renda pela Receita Federal, que encomendou uma campanha publicitária com o intuito de divulgar a novidade aos contribuintes. 
Entre as diversas propostas recebidas pela Receita, a ideia do leão era a que mais traduzia a imagem que se pretendia mostrar ao cidadão, tanto em relação ao Imposto de Renda, como no que diz respeito às ações fiscalizadoras, assim, a escolha do leão partiu de algumas de suas principais características: é o rei dos animais, mas não ataca sem avisar, é justo e leal. Pode ser manso, mas não é bobo.
A campanha então foi lançada e a imagem do leão ficou marcada na mídia e na mente dos contribuintes e dura até hoje como símbolo do IR.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras são relatórios contábeis que apoiam a tomada de decisão nas empresas.
Os demonstrativos mais importantes são: Balanço patrimonial Demonstração do resultado do exercício Fluxo de Caixa Demonstração das mutações do patrimônio líquido Demonstração do Valor Adicionado Notas Explicativas.
Ao receber dinheiro e efetuar os pagamentos, a empresa está tendo a sua movimentação financeira, e toda esta movimentação precisa ser registrada e demonstrada. 
As demonstrações, como a própria palavra diz, vão demonstrar tudo o que aconteceu ou está por acontecer com os recursos financeiros da empresa: as entradas, as saídas e os resultados, dentre as formas de demonstrações, está o DRE – Demonstração dos Resultados do Exercício e o Balanço Patrimonial.
Os demonstrativos podem ser gerados por competência ou por caixa, um demonstrativo por competência ou regime de competência é uma análise econômica, que expressa as receitas, despesas e o resultado do período, sem considerar o momento temporal em que ocorrem os pagamentos ou recebimentos.Já o demonstrativo por caixa ou regime de caixa expressa o momento temporal em que ocorrem os pagamentos e recebimentos, sabe-se, exatamente, o momento em que o dinheiro entrou ou saiu, podendo ser de outras competências diferentes do período apresentado.
DRE – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO
A DRE é uma grande aliada do empreendedor.
É um documento contábil de demonstração cujo objetivo é detalhar a formação do resultado líquido de um exercício pela confrontação das receitas, custos e despesas de uma empresa, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.
O DRE é uma forma resumida de apresentar os resultados operacionais da empresa dentro de um determinado período, geralmente anual ou mensal. O DRE anual apresenta os resultados que a empresa obteve dentro do seu chamado ciclo ou exercício fiscal, enquanto que os DRE´s mensais auxiliam nas decisões de curto prazo, para que os objetivos anuais sejam alcançados.
Ao utilizar esse controle também como relatório gerencial, você poderá avaliar como anda a saúde financeira da sua empresa e, assim, usar as informações para tomar decisões que irão reduzir gastos e fazer seu negócio faturar mais, além disso, a DRE é um documento importante para agentes externos à empresa. 
gastos e fazer seu negócio faturar mais, além disso, a DRE é um documento importante para agentes externos à empresa. 
O governo utiliza o relatório para verificar se os impostos foram calculados corretamente, e faz o confronto do lucro declarado na DRE com os lucros declarados pelos sócios no IRPF.
A declaração ainda costuma ser fundamental na hora de conseguir uma ajudinha extra, bancos e analistas financeiros podem requerer o demonstrativo para avaliar a situação do negócio e decidir se darão crédito ou não ao solicitante; enquanto eventuais investidores irão analisá-lo para ter mais segurança ao aplicar seu dinheiro.
A DRE é confeccionada junto com o Balanço Patrimonial, e deve ser assinada por um contador habilitado pelo CRC (Conselho Regional de Contabilidade), pela lei, o relatório é obrigatório para todas as empresas, exceto o MEI, e deve ser feito anualmente (após o encerramento do ano-calendário, que é o período compreendido entre janeiro e dezembro de um mesmo ano), no entanto, a importância desse documento vai além do cumprimento das exigências contábeis e fiscais. 
Ter este controle também é essencial para o sucesso do seu negócio.
Balanço Patrimonial
Trata-se de um relatório financeiro que tem por objetivo apresentar a situação contábil e econômica de uma empresa em determinado período, pode ser dizer que é um relatório contábil que descreve toda a situação financeira de uma empresa.
Também chamado de Balanço Contábil, saber o que é Balanço Patrimonial é a melhor forma de fazer um levantamento completo de todos os bens e direitos de um negócio, identificando também suas fontes de recursos e investimentos.
Tido como o demonstrativo financeiro mais importante de um negócio, saber o que é Balanço Patrimonial é fundamental para manter a saúde financeira da sua empresa em dia, isso porque, esse documento lista todos os bens, recursos, direitos e investimentos pertencentes ao seu negócio. 
Com a visão ampla e clara desses valores, fica bem mais fácil identificar se a empresa está gerando lucros ou não, se é um bom momento para investir, se é mais prudente reter gastos etc.
O balanço patrimonial traz elementos da contabilidade e apresenta um resumo da posição financeira da empresa numa determinada data. Tratando-se de elementos contábeis, vale lembrar que as contas do:
Ativo: representam os direitos e bens, agrupados em contas que estão ordenadas pela sua liquidez.
Começa com as de maior liquidez (caixa) até as de menor liquidez, 
O Ativo ainda está dividido em dois grandes grupos: as contas de recebimento de curto prazo (Ativo Circulante) e de longo prazo (Realizável de Longo Prazo).
Passivo: representam os deveres e as obrigações, que também estão ordenados pelo seu prazo: do curto ao longo prazo de pagamento.
O Passivo também está dividido no curto prazo (Passivo Circulante) e no longo prazo (Exigível de longo prazo).
FLUXOS E PLANEJAMENTO
Na Gestão Financeira, os fluxos expressam os recebimentos e os pagamentos, as entradas e as saídas de dinheiro do caixa, estes fluxos, geralmente, não apresentam equilíbrio, a mesma quantidade que recebemos não é a que pagamos, e vice-versa.
Conhecer este fluxo da empresa é fundamental para o gestor financeiro saber lidar com os picos: 
Será que vou ter dinheiro para realizar estes pagamentos? 
O que fazer com todo este dinheiro?
E como lidar com a necessidade de novos investimentos? 
Estas dúvidas passam a ser sanadas a partir do momento em que temos todos os dados que nos dão uma noção certa das coisas. O planejamento é indispensável, pois, ao planejar você estará criando um cenário futuro do que poderá acontecer, neste momento, você também pode avaliar a possibilidade de novos investimentos ou ainda, tomar decisões para enfrentar uma crise.
FLUXO DE CAIXA
Esse instrumento permite que você olhe para todas as entradas e saídas de dinheiro e saiba o quanto de dinheiro você realmente tem disponível. 
Se olhar apenas para o dinheiro que entra, você é levado a uma visão errada sobre a situação da empresa. 
Então é preciso considerar também os gastos que tem pela frente para saber o cenário real.
Fluxo de caixa é o movimento de entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa, ou seja, o que você recebe e o que paga em seu negócio. 
Para um bom controle de caixa, é necessário garantir registros detalhados de ganhos e gastos, com disciplina e sem erros. Isso significa que todas as receitas e despesas, por menores que sejam, precisam ser registradas.
Isso porque informações incompletas ou descontextualizadas criam a impressão de que tem dinheiro sobrando na empresa. Por exemplo, se você olhar apenas para o dinheiro que entra, sem considerar os gastos que vêm pela frente, a realidade financeira da empresa pode ficar escondida.
O fluxo de caixa apresenta as entradas e saídas, bem como as necessidades diárias ou de um período. 
Nos fluxos de caixa também aparecem os investimentos e sua depreciação – desvalorização que ocorre em função da idade e do uso do bem. 
Ao elaborar a demonstração do fluxo de caixa, consideramos: 
• Fluxos operacionais: consideram todas as entradas e saídas diretamente relacionadas à produção e comercialização dos produtos e/ou serviços. 
• Fluxos de investimentos: expressam as aquisições de imobilizado (terrenos, edificações, máquinas, equipamentos, móveis, utensílios e veículos) e participações societárias. ,
• Fluxos de financiamentos: demonstram os recebimentos e pagamentos de capital próprio (dinheiro dos sócios) e ainda do capital de terceiros (dinheiro emprestado de não sócios).
O fluxo de caixa deve ser elaborado com muita atenção, pois qualquer lançamento ou interpretação errada trará um resultado final errado.
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
O valor do dinheiro no tempo é um conceito financeiro que sustenta que o dinheiro no presente vale mais do que o mesmo dinheiro a ser recebida no futuro.
 O valor do dinheiro no tempo é um conceito financeiro básico que sustenta que o dinheiro no presente vale mais do que a mesma soma de dinheiro a ser recebida no futuro.
Isto é verdade porque o dinheiro que você tem agora pode ser investido e ganhar um retorno, criando assim uma quantidade maior de dinheiro no futuro, além disso, com dinheiro futuro, existe o risco adicional de que o dinheiro nunca possa ser realmente recebido, por uma razão ou outra.
O valor do dinheiro no tempo é algumas vezes referido como o valor presente líquido (VPL) do dinheiro, uma métrica muito utilizada para comparar investimentos.
As expressões a seguir são fundamentais para o gestor financeiro:
 
Valor Presente (VP): corresponde ao montante de dinheiro que temos neste exato momento (valor presente) - hoje. Em algumas literaturas e calculadoras, também podemos encontrar, do inglês, a siglaPV (Present Value). 
Valor Futuro (VF): corresponde ao montante de dinheiro que teremos em data futura. Do inglês, temos a sigla FV (Future Value).
RISCO E RETORNO
Genericamente, o risco é uma medida de volatilidade ou incerteza dos retornos, e retorno é a expectativa de receitas de qualquer investimento Em suma, pode-se definir Risco como o grau de incerteza associado a um investimento. Quanto maior a volatilidade dos retornos de um investimento, maior será o seu risco.
O risco tem relação direta com o retorno, pois quanto mais elevadas as possibilidades de retorno maiores os riscos, por essa razão, é preciso estudar os investimentos para entender as possibilidades de risco e retorno. 
Um investidor precisa ficar atento a dois importantes conceitos, o risco e o retorno, para que assim consiga tomar decisões satisfatórias no mercado financeiro. O retorno, por exemplo, está relacionado à rentabilidade que o investidor espera ao adquirir ações. 
Os investimentos podem ter taxa de retorno diferente por causa de diversos fatores, como o risco. 
É válido mencionar que quanto maiores forem as chances de um bom retorno maiores serão os riscos, ou seja, a probabilidade de um investimento dar errado é diretamente proporcional ao de dar certo.
O risco está relacionado ao potencial do investidor ter prejuízos. 
O risco tem relação direta com o retorno, pois quanto mais elevadas as possibilidades de retorno maiores os riscos. Por essa razão, é preciso estudar os investimentos para entender as possibilidades de risco e retorno. 
Muitos dos investidores tornam-se cotistas, participantes e sócios de uma organização e, assim, o lucro que a empresa faz determina os seus ganhos. Porém, o valor depende de diversas variáveis, logo, os riscos presentes no mercado financeiro podem afetar o valor do seu ganho. 
Na Gestão Financeira, o risco está presente em diferentes níveis: há situações de maior e outras de menor risco.
Segundo Gitman (2004, p.184), “fundamentalmente, o risco é a possibilidade de perda financeira”, e em nossas ações não queremos perder dinheiro. 
Desafios a gestão financeira
**Propensão ao risco depende do perfil do investidor.
Segundo Lemes (2005, p. 123), 
“risco é a possibilidade de prejuízo financeiro, ou, mais formalmente, a variabilidade de retorno associado a determinado ativo”. 
Entende-se esta perda financeira não apenas como a perda do dinheiro em espécie, mas como todo o ativo, os recursos financeiros estão expostos a algum risco. 
Estes riscos devem ser conhecidos, a fim de se manter o retorno esperado. 
“Retorno é o total de ganhos ou de perdas de um proprietário ou aplicador sobre investimentos realizados”.
Risco
Retorno
Segundo Gitman (2004), as atitudes dos administradores diferem quanto ao risco: 
• Indiferente ao risco: é uma atitude que não faz sentido em nenhuma situação empresarial. O administrador indiferente ao risco entende que o retorno não varia em relação ao risco – independente do risco, o retorno é o mesmo. 
Sabe-se que o risco afeta o retorno. 
• Avesso ao risco: o administrador tem medo do risco e, por isso, quanto mais alto o risco, mais alto o retorno exigido. Geralmente, este administrador procura retorno em investimentos conservadores.
• Propenso ao risco: o administrador está disposto a abrir mão de algum retorno para assumir riscos maiores, onde este comportamento não beneficiaria a empresa. 
O retorno cai se o risco aumenta, algumas oportunidades típicas do dia a dia possibilitam investir dinheiro na poupança, ou no fundo de renda fixa, ou no mercado de câmbio, ou no mercado de ações, ou em qualquer outra oportunidade, como um negócio próprio.
Cada uma destas apresenta uma perspectiva de retorno (alto ou baixo), que está associado a um risco (alto ou baixo).
O desafio consiste em encontrar uma oportunidade de alto retorno e baixo risco.
TAXAS DE JUROS
A taxa de juros representa uma remuneração aplicada a um empréstimo, mas não se limita a tal característica, os juros também estão entre os principais conceitos do mercado financeiro e de toda a economia. 
Considerando a importância da taxa, vale a pena saber como ela funciona e quais impactos é capaz de causar desse modo, você entenderá melhor o mercado financeiro e saberá como orientar suas escolhas. 
O juro é o custo do dinheiro, sendo a taxa o preço cobrado do devedor pelo credor que disponibiliza os recursos. Logo, quem tem recursos sobrando e que não serão usados imediatamente pode emprestá-los para quem precisa de dinheiro naquele momento — em troca de juros. 
Os empréstimos têm prazos combinados entre as partes. 
Depois de certo tempo, o credor deve receber seu dinheiro principal de volta, além disso, recebe a taxa de juros juro. Ela é uma compensação pelo risco de crédito ou seja, de quem empresta não ter acesso ao dinheiro, assim, os juros servem de incentivo para quem tem dinheiro sobrando não o deixe parado e decida emprestá-lo. 
As partes de um empréstimo podem ser pessoas físicas, jurídicas ou mesmo o setor público.
Neste contexto, a inflação é outra variável a ser considerada com a taxa de juros. 
Em resumo, a inflação representa o aumento relativo dos preços quando o poder relativo da população cai, aqui podemos encontrar as situações de: Inflação: quando o nível geral de preços aumenta e o poder de compra do dinheiro precisa acompanhar este nível geral de preços.
Estabilidade: momento em que o nível geral de preços não tem variação ou está muito próximo de zero. 
Deflação: momento em que há uma queda no nível geral de preços.
Num momento econômico de estabilidade, sem inflação ou deflação, a taxa de juros seria estabelecida e mantida – denominada de taxa de juros real. 
A partir do momento em que esta estabilidade é rompida, a taxa precisa ser ajustada ao momento da inflação ou deflação – denominada de taxa de juros nominal ou corrente.
A história brasileira revela momentos de altas taxas de inflação, e nos últimos anos estas taxas são baixas – o que nos remete a uma estabilidade da economia. 
O cálculo ou ajuste da taxa de juros compreende um conjunto de variáveis que não vamos detalhar neste momento, mas é importante considerar em cada uma das situações em que são apresentadas taxas diferentes.

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