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1www.preparabanco.com.br
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1-20
APOSTILA
DE CONTEÚDO
SUMÁRIO
SOBRE O PROFES-
SOR SAMUEL RAUBER 
GREHS
SISTEMA FINAN-
CEIRO NACIONAL 
E PARTICIPANTES DO 
MERCADO
COMPLIANCE LEGAL, 
ÉTICA E ANÁLISE DO 
PERFIL DO INVESTI-
DOR
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
DE ECONOMIA E FI-
NANÇAS
INSTRUMENTO DE 
RENDA VARIÁVEL, 
RENDA FIXA E DERI-
VATIVOS
FUNDOS DE INVESTI-
MENTO
PREVIDÊNCIA COM-
PLEMENTAR ABERTA - 
PGBL E VGBL
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1-20
SOBRE O PROFESSOR SAMUEL RAUBER GREHS
Olá, sou Samuel Grehs, e minha jornada nos concursos 
bancários começou aos 19 anos, com aprovação no 
Banco do Brasil, seguida pela Caixa Econômica Fe-
deral aos 20 anos.
Além do banco, dediquei-me à educação fi-
nanceira, criando cursos como “Investindo do 
Zero” e “O Plano Real”, com mais de 280 alu-
nos beneficiados. Também lidero o progra-
ma “Missão Aprova BB” para ajudar outros 
a ingressar no Banco do Brasil.
Minha formação inclui um diploma em Co-
mércio Exterior pela Unisinos São Leopol-
do, complementando minha expertise. Em 
2023, conquistei a certificação “Especialis-
ta em Investimentos – CEA”, demonstrando 
meu compromisso com a excelência.
jornada nos concursos bancários começou aos 
19 anos, com aprovação no Banco do Brasil, se-
guida pela Caixa Econômica Federal aos 20 anos.
Além do banco, dediquei-me à educação financeira, 
criando cursos como “Investindo do Zero” e “O Plano Real”, 
com mais de 280 alunos beneficiados. Também lidero o programa “Missão Aprova BB” para 
ajudar outros a ingressar no Banco do Brasil.
Minha formação inclui um diploma em Comércio Exterior pela Unisinos São Leopoldo, com-
plementando minha expertise. Em 2023, conquistei a certificação “Especialista em Investi-
mentos – CEA”, demonstrando meu compromisso com a excelência.
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
E PARTICIPANTES DO MERCADO
NOTA SOBRE O CONTEÚDO:
Os pontos positivos sobre o conteúdo são que, além de serem de fácil assimilação 
e as questões serem repetitivas entre provas, o tópico é comum a todas as 3 cer-
tificações iniciais. CPA-10, 20 e CEA, portanto é um estudo bem aproveitado entre 
provas.
Outro fator positivo é que, apesar de possuir uma extensão média, as competên-
cias (foco das cobranças) dificilmente são alteradas. 
O contraponto vem do volume de questões. Uma média entre 3 ou 6 questões que 
podem cair na sua prova conforme os exames aplicados mais recentemente.
#Bizu do PROF. SAM!
Decorem as competências do Conselho monetário nacional e do 
Banco Central pelos seus verbos, enquanto que a comissão de va-
lores mobiliários (CVM) deverá ser pela ideia. Maravilha? No cami-
nho tudo ficará mais claro, mas já estude com essa “malícia” que 
facilitará na resolução das questões.
A ideia central da CVM é proteger os investidores de possíveis frau-
des no mercado de capitais. Todas as suas competências possuem 
relação com esse mercado.
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Você com certeza já ouviu falar de um banco, corretora ou seja qual for o tipo de 
instituição financeira, correto? Afinal, eles estão lá para auxiliar nas transações do 
dia a dia e também prover soluções financeiras para pessoas físicas e empresas.
Bom, imagem a complexidade. Para conceder um empréstimo para uma pessoa, 
ou empresa, é necessário analisar o crédito conforme as condições peculiares de 
cada indivíduo (riscos, capacidade de pagamento, endividamento no sistema fi-
nanceiro e histórico). Além disso, é necessário proteger os direitos dos clientes, bem 
como garantir um ambiente seguro para a operação do sistema financeiro como 
um todo.
Daí se origina um conjunto de órgãos que são responsáveis por regulamentar, fis-
calizar e executar as diretrizes econômicas do nosso país para garantir a circula-
ção de moeda e solvência do sistema financeiro como um todo.
A principal função do Sistema Financeiro Nacional (SFN) é operar na intermediação 
de captação de recursos com agentes superavitários e transferir para o agentes 
deficitários.
Agentes superavitários (possuidores de recursos, investidores) aplicam em ban-
cos e corretoras > SFN (faz o intermédio dos recursos cobrando pelos seus serviços 
[spread]) > agentes deficitários (captam recursos no SFN por dificuldade financeira 
ou necessidade de investimento próprio)
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COMPOSIÇÃO DO SFN
Segmentação:
Moeda, crédito e Câmbio:
 • Agentes normativo: Conselho Monetário Nacional (CMN)
 • Agente Supervisor: Banco Central do Brasil (BCB)
Mercado de Capitais:
 • Agentes normativo: Conselho Monetário Nacional (CMN)
 • Agente Supervisor: Comissão de valores mobiliários (CVM)
Previdência ABERTA:
 • Seguros, previdência ABERTA, capitalização e resseguro:
 • Agentes normativo: Conselho nacional de seguros privados (CNSP)
 • Agente Supervisor: Superintendência de seguros privados (SUSEP)
Previdência FECHADA:
 • Agentes normativo: Conselho nacional de previdência complementar (CNPC)
 • Agente Supervisor: Superintendência de previdência complementar fechada (PREVIC).
#Bizu do PROF. SAM!
Nas provas da CPA-10 e CPA-20 os órgãos do CNPC e CNSP NÃO são co-
brados!! Beleza? 🙂
OBS.: Previc também não cai na CPA 10 🙂
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional 
(SFN) e tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito. Seu objetivo 
é a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.
Composição do CMN (fundamental para a prova, viu?):
 • Ministro da Fazenda
 • Ministro do Planejamento e Orçamento
 • Presidente do Banco Central
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#Bizu do PROF. SAM!
Cuidado pois as provas tentam confundir com a composição anterior 
onde havia o ministro da Economia. No governo atual foi desmembrado o 
ministério da economia em planejamento e fazenda, por isso voltamos à 
composição antiga.
Segundo o artigo 3º da Lei nº 4.595 os objetivos do CMN são:
I – Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer pri-
vadas, tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do país, condições favoráveis ao 
desenvolvimento harmônico da economia nacional. 
II – Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vis-
tas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos. 
III – Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras. 
IV – Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, 
interna e externa. 
Competências do CMN:
III - Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República do 
Brasil, por meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;
V - Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de 
ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira; 
VI - Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em to-
das as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por parte 
das instituições financeiras;
VII - Coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de investimentos do Governo 
Federal;
VIII - Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades 
subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;
X - Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras pode-
rão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
#Bizu do PROF. SAM!
Muita atenção! Podem perceber que não estão listados todos os incisos 
da lei. Sabe por que? Pra vocês não ficarem malucos! Não decorem todas 
as competências. Please! É perda de tempo. O mais importante é identifi-
car que os VERBOS que iniciam as competências são “dignos” (rsrs) de um 
órgão superior.
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O principal é entender as mudanças recentes (que podemcolocar na 
prova para confundí-los), como: antigamente possuíamos como compe-
tência do CMN “autorizar a emissão de papel moeda” cuidado! Questões 
antigas e de materiais desatualizados terão essa competência como 
correta, mas ela foi revogada pela LC 179.
Mais um detalhe! Lembre-se que o CMN é o responsável pela definição da 
Meta de inflação, ok? 
BANCO CENTRAL DO BRASIL (BCB)
Bora?! O Banco Central do Brasil é a instituição SUPERVISORA mais conhecida do Sistema 
Financeiro Nacional. Trata-se de uma Autarquia SEM vinculação ministerial. Ou seja, INDE-
PENDENTE.
#Bizu do PROF. SAM!
Assim como as competências e composição do CMN são muito cobra-
das, com o Banco Central nada muda. A prova tentará confundí-lo com 
as competências do Bacen e do CMN. O Bizu é focar nos verbos!
E ah, lembre-se de memorizar o prazo de mandato dos seus diretores!
O Banco Central é formado por 9 diretores, todos nomeados pelo presidente da república e 
aprovados pelo Senado Federal.
O mandato dos seus diretores são fixos e de 4 anos, podendo ser reconduzidos uma vez, 
NÃO coincidindo com o mandato do Presidente da república. (esse descasamento de 
mandatos ocorre para evitar ingerências na condução da política monetária do País atra-
vés da alteração da composição dos seus diretores exatamente no mesmo ano de mu-
danças do Presidente da República).
E bom, mas qual a principal função do Banco Central? É formular, executar, acompanhar e 
controlar as políticas cambiais, monetárias e de crédito. Monetária. Sabe por que essa últi-
ma é tão importante? Por uma razão cobrada frequentemente em prova:
O Presidente do Banco Central deverá enviar semestralmente relatório de inflação ao Se-
nado, com arguição pública, (Lembre-se como “S S” Semestral e Senado. Nada de Câma-
ra, ou Congresso de modo geral) e relatório de estabilidade financeira explicando as deci-
sões tomadas no semestre anterior.
Dentre os objetivos do BACEN estão:
Manter as reservas internacionais em nível adequado; 
Estimular a formação de poupança; 
Zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro; 
Zelar pela adequada liquidez da Economia. 
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#Bizu do PROF. SAM!
Cuidado, pois aqui temos um verbo em comum com o CMN (exceção) o 
qual possui a competência de ZELAR pela LIQUIDEZ e SOLVÊNCIA das insti-
tuições financeiras no País.
Compete ao Banco Central do Brasil:
I - Emitir moeda-papel e moeda metálica
II - Executar os serviços do meio-circulante;
III - determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista e de até 
sessenta por cento de outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de 
subscrição de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pú-
blica Federal, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao 
Banco Central do Brasil, a forma e condições por ele determinadas 
IV - receber os recolhimentos compulsórios de que trata o inciso anterior e, ainda, os depó-
sitos voluntários à vista das instituições financeiras, nos termos do inciso III e § 2° do art. 19. 
V - realizar operações de redesconto e empréstimo com instituições financeiras públicas e 
privadas, consoante remuneração, limites, prazos, garantias, formas de negociação e ou-
tras condições estabelecidos em regulamentação por ele editada; 
VI - Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas; 
VII - Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei; 
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM)
Galera, atenção! A CVM possui por competência todas as atividades ligadas ao mercado 
de capitais (Valores MOBILIÁRIOS e não IMObiliários, ok?) Valores mobiliários se tratam de 
títulos de créditos emitidos por entes públicos ou privados. Em resumo: investimentos que 
estão a maior parte em plano escritural, digital. Como preferir, ok?
Exemplos: ações, debêntures, notas promissórias, derivativos, mercado à termo, mercado 
futuro, opções, cotas de fundos de investimentos…
#Bizu do PROF. SAM!
A principal função da CVM é proteger os investidores de possíveis mani-
pulações no mercado de capitais. (as provas têm adorado essa afirma-
ção, porque gera margem para confundir o candidato com as demais 
assertivas.)
Seus objetivos estão definidos no artigo 3º da Lei nº 6.385/64 e são eles: 
I. Estimular a formação de poupanças e a sua aplicação em valores mobiliários; 
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II. Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações, as-
sim como estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de compa-
nhias abertas sob controle de capitais privados nacionais; 
III. Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balcão; 
IV. Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra: 
a) Emissões irregulares de valores mobiliários; 
b) Atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas ou 
de administradores de carteira de valores mobiliários; 
c) O uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários. 
V. Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições 
artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado; 
VI. Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados 
e as companhias que os tenham emitido, a observância de práticas comerciais equitati-
vas no mercado de valores mobiliários 
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP)
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) é uma autarquia federal, vinculada ao Mi-
nistério da FAZENDA, e órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de 
seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. 
Lembre-se que a SUSEP está abaixo do guarda chuva normativo do CNSP, Conselho Nacio-
nal de Seguros Privados.
1 Cuidado, pois aqui houve uma mudança de vinculação após 
a extinção do Ministério da Economia)
#Bizu do PROF. SAM!
No mercado podemos ter dois tipos de previdência. A privada e ABERTA, 
aquela que contratamos quando vamos até um banco, por exemplo, e as 
previdências FECHADAS, que geralmente temos como planos da própria 
empresa em que trabalhamos.
Lembre-se que a SUSEP, cuida do mercado de seguros PRIVADOS, portanto 
estaremos nos referindo à previdência aberta, que qualquer pessoa pode 
contratar em um banco.
Exemplo: o Brasilprev é um plano de previdência que qualquer cliente do 
Banco do Brasil pode contratar (supervisionado pela SUSEP). Agora, a PREVI, é 
a previdência dos FUNCIONÁRIOS do Banco do Brasil, sendo esta última su-
pervisionada pela PREVIC que veremos a diante, entendido? 
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Competências da SUSEP:
I - atuar no sentido de proteger a captação da poupança popular que se efetua por meio 
das operações de seguro, resseguro, retrocessão, capitalização e previde ̂ncia complemen-
tar aberta;
II - promover o desenvolvimento dos mercados de seguro, resseguro, capitalização e 
previde ̂ncia complementar aberta;
III - promover a concorre ̂ncia nos mercados de seguro, resseguro, capitalização e 
previde ̂ncia complementar aberta;
IV - zelar pela defesa dos direitos dos segurados, dos participantes de planos de previde ̂ncia 
complementar aberta e dos detentores de títulos de capitalização;
V - promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais de se-
guro, resseguro, capitalização e previde ̂ncia complementar aberta, com vistas à maior 
eficie ̂ncia do sistema nacional de seguros privados, capitalização e previde ̂ncia comple-
mentar aberta;
VI - promover a estabilidade dos mercados de seguro, resseguro, capitalização e 
previde ̂ncia complementar aberta, assegurando sua expansão e o fortalecimento das en-
tidades que neles operam e venham a operar;
VII - zelar pela liquidez e solve ̂ncia das sociedades e entidades subordinadasà sua esfera 
de atuação;
VIII - estabelecer os critérios de atuação das pessoas físicas e jurídicas subordinadas à sua 
esfera de atribuições;
IX - coordenar a organização e o ordenamento das pessoas físicas e jurídicas que atuam 
nos mercados por ela supervisionados, preservando um ambiente de livre competição;
X - disciplinar e acompanhar os investimentos das sociedades e entidades por ela supervi-
sionadas, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;
XI - fiscalizar e controlar as atividades das pessoas físicas e jurídicas subordinadas à sua 
esfera de atribuições;
#Bizu do PROF. SAM!
Mais importante que gravar as competências, é entender os produtos que 
estão sob a jurisdição da SUSEP: seguros privados, capitalização, ressegu-
ros e previdência complementar aberta.
SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (PREVIC)
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia de 
natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, 
vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência, com sede e foro no Distrito Federal, ten-
do atuação em todo o território nacional como entidade de fiscalização e supervisão das 
atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das polí-
ticas para o regime de previdência complementar.
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90% das questões sobre a PREVIC irão focar na tentativa de confundir o 
candidato à certificação entre os conceitos de previdência complemen-
tar aberta (SUSEP) e quanto aos conceitos de previdência complementar 
fechada (PREVIC) e exemplo da PREVI que demos antes.
Cuidado. A PREVI, aposentadoria dos funcionários do Banco do Brasil, 
apesar do nome parecido, é outra instituição, ok? Casualidade ou não, 
ela é supervisionada pela PREVIC.
Recomendação para quem tem pouco tempo de preparação: focar no 
bizu e apenas passar rapidamente pelas competências a seguir.
As principais competências da Previc, segundo o Decreto nº 8.992, de 20 de fevereiro de 
2017, são: 
I - proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência comple-
mentar e das suas operações;
II - apurar e julgar as infrações e aplicar as penalidades cabíveis;
III - expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das normas relativas 
à sua área de competência;
IV - autorizar: a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdência 
complementar e a aplicação dos respectivos estatutos e dos regulamentos de planos de 
benefícios; as operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma de reorga-
nização societária, relativas às entidades fechadas de previdência complementar; a cele-
bração de convênios e termos de adesão por patrocinadores e instituidores e as retiradas 
de patrocinadores e instituidores; e as transferências de patrocínio, grupos de participan-
tes e assistidos, planos de benefícios e reservas entre entidades fechadas de previdência 
complementar;
V - harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com 
as normas e as políticas estabelecidas para o segmento;
VI – decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência 
complementar e nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei;
VII - nomear administrador especial de plano de benefícios específico, podendo atribuir-
-lhe poderes de intervenção e liquidação extrajudicial, na forma da lei;
VIII - promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de previdência com-
plementar e entre as entidades e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou institui-
dores, bem como dirimir os litígios que lhe forem submetidos na forma da Lei nº 9.307, de 23 
de setembro de 1996;
IX - enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da Fazenda e, por seu intermédio, 
ao Presidente da República e ao Congresso Nacional; e adotar as providências necessárias 
ao cumprimento de seus objetivos.
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Associação Brasileira das Entidades dos Mercados 
Financeiro e de Capitais (ANBIMA )
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) 
representa as instituições do mercado de capitais brasileiro. A entidade possui mais de 340 
associados, entre bancos comerciais, bancos múltiplos e bancos de investimento, empre-
sas de gestão de ativos, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e gestores de pa-
trimônio.[2]
Ou seja, pessoal, a Anbima é uma espécie de “clube”, e aquelas instituições que entrarem 
nesse “clube”, devem respeitar as suas regras, beleza?
Além da atividade de representação, a ANBIMA atua como entidade autorreguladora vo-
luntária, através de 10 Códigos de Regulação e Melhores Práticas. As instituições que ade-
rem aos códigos, conforme seu segmento de atuação, ficam sujeitas à supervisão de mer-
cados da associação.
#Bizu do PROF. SAM!
Importante salientar que o que cai com maior frequência nas provas da 
ANBIMA não é o seu conceito em si, mas sim os seus códigos de autorre-
gulação.
Entendo que o custo benefício é complexo, especialmente para aquelas 
pessoas que precisam fazer a prova em um curto espaço de tempo.
Portanto, a minha sugestão é que você faça um estudo reverso. Come-
çar pelo bloco de questões abaixo e, caso houver tempo, após estudo 
completo do material, partir para a leitura dos 4 códigos cobrados na 
CPA-20.
#Bizu do PROF. SAM!
Em caso de contradição entre a legislação vigente e o código de autorre-
gulação da Anbima, este código deverá ser desconsiderado.
Compromissos da ANBIMA:
R I A Ê - Representar, Informar, Autorregular e Educar. 
Representar - Prover o diálogo para construir propostas de aprimoramento de mercado 
que são apresentadas e discutidas com o governo e;
Propor boas práticas de negócios, que os associados seguem de modo voluntário.
Informar - A ANBIMA é a principal provedora de informações do mercado.
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Responsável por divulgar desde referências de preços e índices que refletem o compor-
tamento de carteiras de ativos até estudos específicos, que auxiliam no acompanha-
mento dos temas de interesse dos associados. 
Autorregular - criação de códigos próprios para autorregular o mercado os quais são ade-
ridos de forma voluntária pelos seus participantes. Lembra do conceito de “clube”?
Educação
 • Capacitação de profissionais por meio de certificações;
 • Qualificação de profissionais certificados por meio de educação continuada;
 • Disseminação de conteúdo sobre educação financeira.
Prazo de validade das certificações:
3 anos - Profissionais que atingem o nível mínimo de acertos na prova e NÃO estão ligados 
à uma instituição participante.
5 anos - Profissionais que atingem o nível mínimo de acertos na prova e estão ligados à 
uma instituição participante.
#Bizu do PROF. SAM!
Não são considerados Produtos de Investimentos, para fins deste Código, 
a Caderneta de Poupança e os Fundos de Investimento de Previde ̂ncia 
Complementar Aberta e Fechada (fundos de pensão). 
OBS.: as carteiras administradas também não precisam seguir o código 
Anbima, no entanto são caracterizadas como VEÍCULOS de investimentos. 
Lembre-se da seguinte forma: para dirigir um VEÍCULO, você precisa ter 
uma CARTEIRA de motorista.
BANCOS MÚLTIPLOS
Vamos tentar reduzir a dúvida logo no início. Todos os bancos que conhecemos hoje (maio-
res do país) são múltiplos. Por que?
Para ser caracterizado como um banco múltiplo, é necessário que ele tenha no mínimo 
duas carteiras e registre UM CNPJ para cada carteira, ok?
Mas afinal, quais são essas carteiras? Veremos a seguir:
-Banco Comercial;
-Banco de Investimentos;
#Bizu do PROF. SAM!
Os bancos múltiplos DEVEM ser compostos, obrgatoriamente, por DUAS 
carteiras, sendo uma COMERCIAL E/OU de INVESTIMENTOS.
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-Banco de desenvolvimento;
-Sociedade de arrendamento mercantil;-Sociedade de crédito imobiliário;
-Sociedade de crédito, financiamento e investimento.
CARTEIRA COMERCIAL
Muita atenção aqui. A carteira comercial é a que habilita um banco a captar depósitos à 
vista (conta corrente). Caso a instituição possua a carteira, pode captar. 
Nem todos os bancos múltiplos possuem essa carteira, já que para ser considerado como 
tal, bastaria ter uma carteira de investimentos + outra das listadas anteriormente.
As instituições financeiras que possuem uma carteira comercial podem atuar na:
 • Captação de depósitos à vista;
 • Captação de depósitos a prazo (CDB, Letra Financeira);
 • Operar na concessão de crédito pessoal, rural, operar câmbio e comércio internacional;
 • Desconto de títulos.
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
São aquelas instituições que estão autorizadas a conceder empréstimos de médio e longo 
prazo tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
#Bizu do PROF. SAM!
Cuidado! Bancos de investimentos NÃO PODEM captar depósitos à vista.
INVESTIDORES QUALIFICADOS E INVESTIDORES PROFISSIONAIS
Querido aluno, começaremos do mais abrangente para o menos abrangente para seguir 
uma construção de raciocínio mais lógico, tudo bem?
Dentro do mercado financeiro temos: 
Investidores comuns (quem acabou de começar e não existe cobrança conceitual em pro-
vas da ANBIMA) > Investidores Qualificados e > Investidores Profissionais. Bora para as defi-
nições!
INVESTIDORES QUALIFICADOS
São considerados investidores qualificados:
1. Pessoas físicas e jurídicas que investem mais de R$ 1 milhão, e o DECLARAM POR ESCRITO.
2. Todos os investidores profissionais são considerados qualificados.
3. Investidores não residentes.
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#Bizu do PROF. SAM!
Existe um pega recorrente em prova onde você deve assinalar se o in-
vestidor X ou Y é considerado qualificado ou profissional. Lembre-se que 
além de possuir 1 milhão investido, é necessário o atestado por ESCRITO. 
As provas deixam maliciosamente essa última informação ausente, invali-
dando a questão. Fica ligado! 😀
Outra característica dos investidores qualificados é o acesso exclusivo a FIDC.
Houve uma mudança recente autorizando qualquer pessoa física a acessar esses fundos, 
mas a alteração só poderá ser cobrada nas suas provas a partir de 02.04.2024 devido à 
regra de que quaisquer alterações só podem ser exigidas quando decorridos 6 meses da 
mudança.
Investidores não residentes - são aqueles que possuem sede, residência ou domicílio no 
exterior e invistam no Brasil.
COMPLIANCE LEGAL, ÉTICA E ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR
PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO
Alguns comentários prévios antes de partirmos para o conteúdo em si. Vamos lá? Esse 
conteúdo tem um excelente custo benefício. Poucos conceitos (maior parte deles dentro 
de lavagem de dinheiro e o seu processo) e mais entendimento (dentro das heurísticas 
comportamentais).
A boa notícia é que compreendendo bem esse tópico, vocês garantem cerca de 10 ques-
tões da prova (pode variar).
O contraponto é que as heurísticas, muitas vezes, confundem o candidato à certificação. 
Mas você já sabe que eu vou deixar tudo muito claro e cheio de exemplos para facilitar o 
entendimento. Avante!
CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO
Antes de mais nada, precisamos diferenciar SONEGAÇÃO de LAVAGEM de dinheiro.
Na LAVAGEM DE DINHEIRO, o dinheiro possui uma origem ILÍCITA. Temos vários exemplos: 
tráfico de drogas, assaltos, jogos ilegais e por aí vai. A partir destas atividades, o criminoso 
que utiliza os seus recursos no sistema financeiro sem pagar os devidos impostos, comete 
o crime de lavagem de dinheiro.
Na SONEGAÇÃO, por outro lado, a origem do dinheiro pode ser LÍCITA, mas são utilizados 
meios para ludibriar o fisco para pagar menos impostos ocultando bens e receitas. Exem-
plo: possuir um supermercado com faturamento de 1 milhão, mas omitir vendas com notas 
fiscais para declarar somente 500 mil ao final de cada mês, reduzindo assim a base de cál-
culo dos tributos devidos.
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E o que diz a lei?
Sujeitam-se às obrigações as pessoas físicas e jurídicas que tenham, em caráter perma-
nente ou eventual, como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou não: 
I. a captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de terceiros, em moeda 
nacional ou estrangeira; 
II. a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento 
cambial; 
III. a custódia, emissão, distribuição, liqüidação, negociação, intermediação ou admi-
nistração de títulos ou valores mobiliários. 
SOBRE AS PENAS:
Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou pro-
priedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração pe-
nal. 
Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa. (ATENÇÃO QUE ESSA É LINDA PARA CAIR EM 
PROVA 🙂)
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou 
valores provenientes de infração penal 
I – os converte em ativos lícitos; 
II – os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, 
movimenta ou transfere; 
III – importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros. 
SOBRE AS MULTAS
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável não superior: 
a) ao dobro do valor da operação; 
b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da 
operação; 
c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais). 
ELEVAÇÃO DA PENA: A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos 
nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa 
REDUÇÃO DA PENA: poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime 
aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer 
tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar esponta-
neamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das 
infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos 
bens, direitos ou valores objeto do crime.
#Bizu do PROF. SAM!
Malandragem de prova! Se vocês querem memorizar as informações so-
bre as multas, o modo mais fácil é lembrar que TODAS elas tem a ver com 
o número “2”! Dois?! Como assim, Prof?!
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Explico: DOBRO do valor da operação, DOBRO do lucro real, 20 milhões 
(começa com 2, certo? Não são 30 milhões nem 10), Pena pode ser au-
mentada de um até DOIS terços, reduzida de um a DOIS terços. 
Bom, acredito que pegaram a visão. Seguimos!
FASES DA LAVAGEM DE DINHEIRO
A integração dos recursos ilícitos ao sistema financeiro segue uma ordem lógica a qual 
veremos a seguir. São elas: Colocação, Ocultação e Integração (COI). Podem decorar tam-
bém como “Curso Online de Investimentos” COI.
Colocação:
Essa é a etapa inicial do processo de lavagem de dinheiro. É quando o criminoso compra 
bens, deposita valores e negocia títulos para que os recursos fiquem dentro do sistema fi-
nanceiro. Geralmente essa etapa ocorre em instituições e países com regras mais brandas 
no que se refere à lavagem de dinheiro.
Uma tentativa para levantar menos suspeitas é o fracionamento dos valores no momento 
da compra desses ativos.
Ocultação:
Segunda etapa do processo de lavagem de dinheiro. Quando os depósitos são bem suce-
didos, 
OPERAÇÕES SUSPEITAS
Esse tópico tem sido cada vez mais recorrente com as mudanças nas provas da ANBIMA. 
Eles buscam do profissional que quer tirar a sua certificação, um entendimento mais práti-
co, além dos teóricos envolvidos nesse tema, das situações que podem indicar indícios de 
lavagem de dinheiro.
O rol de atividades que configuram suspeita de lavagem de dinheiro estão listadas na car-
ta circular do BCB 4.001 de 2020.
Segue as mais comuns de caírem em prova (demais podem ser inferidas de maneira lógi-
ca).
I - situaçõesrelacionadas com operações em espécie em moeda nacional com a 
utilização de contas de depósitos ou de contas de pagamento:
c) aumentos substanciais no volume de depósitos ou aportes em espécie de qualquer pes-
soa natural ou jurídica, sem causa aparente, nos casos em que tais depósitos ou aportes 
forem posteriormente transferidos, dentro de curto período de tempo, a destino não rela-
cionado com o cliente;
d) fragmentação de depósitos ou outro instrumento de transfere ̂ncia de recurso em espécie, 
inclusive boleto de pagamento, de forma a dissimular o valor total da movimentação;
e) fragmentação de saques em espécie, a fim de burlar limites regulatórios de reportes;
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g) depósitos ou aportes em espécie em contas de clientes que exerçam atividade comer-
cial relacionada com negociação de bens de luxo ou de alto valor, tais como obras de arte, 
imóveis, barcos, joias, automóveis ou aeronaves;
i) depósitos ou aportes em espécie com cédulas úmidas, malcheirosas, mofadas, ou com 
aspecto de que foram armazenadas em local impróprio ou ainda que apresentem marcas, 
símbolos ou selos desconhecidos, empacotadas em maços desorganizados e não unifor-
mes;
n) depósitos em espécie relevantes em contas de servidores públicos e de qualquer tipo de 
Pessoas Expostas Politicamente (PEP)
#Bizu do PROF. SAM!
Quem são as pessoas politicamente expostas (PEP)?
Pessoas que ocupem CARGOS PÚBLICOS relevantes. Atenção, portanto, 
pois ainda que uma pessoa possa ser considerada importante quando 
ocupe um cargo de membro de conselho de uma SA aberta (empresa 
listada em bolsa), ainda assim esse cidadão não é caracterizado como 
uma PEP. 
Exemplos: Detentores de mandatos eletivos dos poderes executivos e le-
gislativos da União, membros do conselho nacional de justiça (CNJ) e 
ministros de estado.
“Consideram-se PEP os agentes públicos que desempenham ou tenham 
desempenhado, nos últimos cinco anos, no Brasil ou em países, territórios 
e dependências estrangeiros, cargos, empregos ou funções públicas re-
levantes, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas de 
seu relacionamento próximo.” 
São considerados familiares: os parentes, na linha direta, até o segundo 
grau, o cônjuge, o companheiro, a companheira, o enteado e a enteada; 
A condição de pessoa exposta politicamente perdura até 5 (cinco) anos 
contados da data em que a pessoa deixou de se enquadrar.
II - situações relacionadas com operações em espécie e cartões pré-pagos em moeda 
estrangeira e cheques de viagem:
d) negociações envolvendo taxas de ca ̂mbio com variação significativa em relação às 
praticadas pelo mercado;
EXEMPLOS:
1 - Comerciante que vende produtos de baixo valor, e vai uma vez por semana até a agên-
cia bancária realizar depósitos de aproximadamente 10 mil reais em cédulas pequenas.
Pode ser considerado operação suspeita? NÃO.
O comerciante deposita regularmente os valores para evitar acúmulo no caixa físico do seu 
estabelecimento e as notas pequenas são justificadas pelo valor dos bens comercializa-
dos.
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2 - Comerciante que trabalha com a venda de veículos faz dois depósitos de 25 mil reais 
em dois dias subsequentes alegando venda de um veículo.
Pode ser considerado operação suspeita? SIM.
Ainda que a venda do veículo tenha sido em duas parcelas (dois dias), faz pouco sentido 
as parcelas serem tão próximas. Outro fator é evitar o limite de 50 mil reais, que gera ne-
cessidade de informação compulsória ao COAF e justificativa em sistemas de detecção de 
lavagem de dinheiro.
3 - Após semanas de chuvas intensas no Estado de Santa Catarina, alguns comerciantes 
trouxeram depósitos com cédulas malcheirosas e com aparência de mofadas.
Pode ser considerado operação suspeita? NÃO.
Ainda que cédulas mofadas e com mal cheiro possam ter uma conotação de lavagem 
de dinheiro, até mesmo quando comparada com as regras contidas na circular do Banco 
Central, houve um fato da natureza que corroborasse com o ocorrido. 
SOBRE A COMUNICAÇÃO DAS OPERAÇÕES EM ESPÉCIE
As instituições devem comunicar ao Coaf: 
I – as operações de depósito ou aporte em espécie ou saque em espécie de valor igual ou 
superior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais); 
II – a solicitação de provisionamento de saques em espécie de valor igual ou superior a R$ 
50.000,00 (cinquenta mil reais). 
#Bizu do PROF. SAM!
As instituições deverão comunicar ao COAF qualquer operação suspeita 
de lavagem de dinheiro, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer 
pessoa, inclusive àquela à qual se refira a informação, no prazo de 24 (vin-
te e quatro) horas.
SOBRE O REGISTRO DAS OPERAÇÕES 
As instituições financeiras deverão manter os registros de todas as operações, identifican-
do, quando superiores a R$2.000,00, no mínimo:
CPF ou CNPJ do beneficiário e portador dos recursos;
Nome;
Data da realização;
Tipo da operação;
Canal utilizado;
Valor.
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Os provisionamentos de saque e movimentação de valores em espécie igual, ou acima de 
R$5.000,00 deverão ser comunicados com 1 dia útil de antecedência e todos igual, ou aci-
ma de R$50.000,00 com 2 dias úteis de antecedência. 
COAF - CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS
O COAF é a instituição máxima no combate à lavagem de dinheiro. A Lei nº 13.974, de 7 
de janeiro de 20203 , reestruturou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), 
criado pela Lei nº 9.6134, de 3 de março de 1998, vinculando-o administrativamente ao 
Banco Central do Brasil.
A produção de inteligência financeira consiste em realizar a análise das informações rece-
bidas e, se forem identificados fundados indícios de lavagem de dinheiro, de financiamento 
do terrorismo ou outros ilícitos, produzir Relatórios de Inteligência Financeira (RIF). 
Além da produção de inteligência financeira, o Coaf também exerce o papel de órgão su-
pervisor de alguns setores obrigados (listados no último parágrafo deste texto), no que 
diz respeito à prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. Essa res-
ponsabilidade está descrita no parágrafo 1º do art. 14 da Lei nº 9.613, de 1998. Tal dispositivo 
legal estabelece que pessoas físicas e jurídicas dos setores obrigados que não possuam 
órgão fiscalizador ou regulador próprio têm o Coaf como ente fiscalizador e regulador nos 
assuntos relacionados à prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terroris-
mo. Todos os setores obrigados possuem órgão fiscalizador e regulador. 
As instituições financeiras, por exemplo, têm o Banco Central como órgão fiscalizador e re-
gulador. As seguradoras têm a Superintendência de Seguros Privados - Susep. As entidades 
de previdência complementar têm a Superintendência Nacional de Previdência Comple-
mentar (Previc). As instituições ou agentes que fazem intermediação de valores mobiliários 
têm a Comissão de Valores Imobiliários (CVM), e assim sucessivamente. 
O Coaf é o órgão fiscalizador e regulador nos assuntos relacionados à prevenção à lava-
gem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo de setores obrigados como, por exem-
plo:
Fomento mercantil (factoring); 
Comércio de joias, pedras e metais preciosos;
Comércio de bens de luxo ou de alto valor;
Alienação ou aquisição de direitos de atletas e artistas 
#Bizu do PROF. SAM!
Quando houver solicitação de bloqueio de contas, ainda que o COAF seja 
informado com antecedência da maior parte das movimentações ban-
cárias, as instituições devem bloquear as contas imediatamente, poden-
do informar ao COAF posteriormente, juntamente ao BACEN, CVM e Minis-
tério da Justiça. 
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POLÍTICA KNOW YOUR CUSTOMER (KYC)
A política do “conheça o seu cliente” é um dos principais mecanismos para identificação 
de atividades suspeitas no que se refere à lavagem de dinheiro. 
Existem vários mecanismos utilizados para identificar o perfil do cliente, desde renda, con-
glomerado financeiro, endividamentono sistema financeiro.
API (ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR)
A análise do perfil do investidor é uma obrigatoriedade aos agentes e distribuidores do 
mercado de capitais para oferecer produtos e veículos de investimentos aos seus clientes 
justamente visando adequar as suas aptidões, observando:
I. se o produto, serviço ou operação é adequado aos objetivos de investimento do cliente; 
II. se a situação financeira do cliente é compatível com o produto, serviço ou operação; 
III. se o cliente possui conhecimento necessário para compreender os riscos relacionados 
ao produto, serviço ou operação 
Dentro do perfil de investidor, existem 3 pilares do cliente que serão observados:
Objetivo: aqui serão analisados o período que o investidor deseja manter os seus recursos 
aplicados; suas preferências e a finalidade do investimento;
Situação financeira: necessidade futura dos recursos; valor das receitas que compõem o 
patrimônio do cliente. 
Conhecimento: tipos de produtos e a formação do profissional do cliente.
#Bizu do PROF. SAM!
As provas gostam de falar sobre risco e perguntar quando se trata da capa-
cidade, ou disposição de tomada de risco. 
Lembre-se para acertar no dia da sua prova!
Capacidade: refere-se ao volume de recursos em si. Quanto dinheiro esse 
cliente dispõe para investir e arcar com riscos?
Disposição: tem a ver com o lado psicológico. Esse cliente suporta volatilida-
de? Possui aptidão comportamental para a tomada de riscos?
1 Atenção!
O API não se aplica para pessoas jurídicas que são caracterizadas como investidores qua-
lificados.
PRAZO DE ATUALIZAÇÃO DO API
As instituições participantes devem atualizar o perfil do Investidor em prazos não superiores 
a 24 (vinte e quatro) meses. Instituições participantes também deverão adotar procedi-
mentos formais, estabelecidos de acordo com critérios próprios, e controles que possibi-
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litem verificar o processo de API, podendo o Conselho de Regulação e Melhores Práticas 
expedir diretrizes específicas sobre o tema. 
OBS.: o API pode ser refeito a qualquer momento caso o cliente assim desejar. É comum 
as instituições exigirem a atualização anual dos seus clientes, mas a obrigatoriedade é a 
cada 24 meses.
ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO
Querido aluno, quando vamos analisar a capacidade financeira de algum cliente, ou até 
mesmo a nossa, avaliamos o total dos nossos bens e recursos aplicados em comparação 
com as nossas dívidas, certo?
Para calcular o índice de endividamento, não é diferente. As provas buscam saber se o can-
didato possui esse entendimento.
Para se analisar o índice de endividamento precisamos dividir os passivos pelos ativos. Mas 
o que é cada um destes dois?
PASSIVOS
Os passivos representam as dívidas da empresa/pessoa física, somado ao patrimônio lí-
quido.
P = Passivo exigível + PL
ATIVOS
Os ativos correspondem aos bens e direitos. Estoques, contas a receber, veículos, prédios, 
caixa e etc.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio líquido = passivo total - passivo exigível.
O que resta do ativo quando subtraído o passivo.
A equação fundamental da contabilidade é: Ativo = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido. 
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Agora muita atenção! As fórmulas anteriores servem apenas para você se si-
tuar e entender melhor de onde surge o ativo, o passivo, o passivo exigível e o 
PL, mas a fórmula que realmente importa e que será constantemente cobra-
da na sua prova é:
Índice de endividamento = Passivo exigível / Ativo
Lembrando que os dados serão descritos no enunciado da sua questão. 
Como na CPA 20 não são necessários cálculos, devemos também entender a 
lógica dessa pequena fórmula. Quanto MENOR, melhor. Basta pensar, “quan-
to menos dívida, melhor” ok?
USO DE INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS
Informações privilegiadas são aquelas que afetam substancialmente o preço de ativos ne-
gociados publicamente. O que acontece é que há pessoas que as utilizam com o devido 
propósito de agir em interesse próprio e isso é proibido.
A CVM é responsável por fiscalizar os casos de informações privilegiadas. Lembrando que 
as empresas da bolsa são obrigada a divulgar em fato relevante tais decisões, comporta-
mentos, condutas e demais conteúdos referentes a empresa que possam alterar substan-
cialmente os preços dos seus ativos.
Uma vez que foram divulgados, as informações passam a ser públicas e essa regra não 
mais se aplica.
INSIDER TRADING
Primário: quando o próprio recebedor da informação, pode ser um membro do conselho, 
um CEO, um cargo estratégico ou até mesmo um fornecedor relevante recebe uma infor-
mação e, antes da divulgação ao mercado, a utiliza em benefício próprio.
Secundário: quando as pessoas listadas no parágrafo anterior repassam a informação re-
levante para que algum terceiro haja em benefício próprio.
FRONT RUNNER
Quando uma instituição ou agente atua em interesse próprio, sabendo que determinado 
cliente realizará ordens de magnitude relevante, capazes de alterar os preços dos ativos, 
antes de executar as ordens de seus clientes.
LAYERING
Atuação em conluio entre mais de um agente, inserindo ordens relevantes de diferentes 
preços e volumes com posterior cancelamento para gerar falsos movimentos de oferta e 
demanda no mercado. 
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Layer em inglês significa camada. Lembre-se! Camada. Mais de uma. 
Duas pessoas atuando em conluio.
SPOOFING
Cuidado! O segredo para não confundir Spoofing com Layering na sua prova é o fato de 
que na anterior nós temos um conluio entre mais pessoas. Aqui a atitude entende-se como 
isolada.
Afinal, no spoofing, são inseridas ordens sem a intenção de executá-las, apenas para movi-
mentar os preços do mercado de acordo com o livro de ofertas naquele momento criando 
falsa demanda/oferta.
FINANÇAS COMPORTAMENTAIS/HEURÍSTICAS
Vamos passar rapidamente na lógica do que vem a ser as heurísticas, mas entre nós. Esta-
mos aqui para sermos aprovados e não nos tornarmos grandes literários sobre o assunto, 
certo?
Quando nós falamos sobre decisões de investimentos, apesar de termos a impressão de 
que o mundo das finanças é puramente lógico e matemático, não podemos nos enganar.
Muitas das decisões partem do estado psicológico do investidor, bem como as suas cren-
ças e experiências anteriores.
Exemplo: você pode investir apenas em CDB de grandes bancos por ter aprendido em casa 
que dinheiro deve ficar em instituições consolidadas, ainda que paguem menos para evitar 
riscos.
Ou, você pode investir em ativos de renda variável, como ações, por aguentar a volatilidade 
dos papéis e almejar retornos mais elevados.
Também existe a situação da pessoa que não investe em determinado setor, pois possui 
uma experiência de vida ruim com aquele segmento. Exemplo de um construtor que veio à 
falência e não compra ações da construção civil por receio de acontecer o mesmo com as 
companhias que iria comprar.
Bora para o que cai em prova?
AS HEURÍSTICAS
DISPONIBILIDADE
Aqui o investidor é influenciado por notícias recentes. É comum vermos as manchetes de 
jornais guiando decisões de investidores inexperientes. Claro que isso é um erro, conside-
rando que toda informação pública já está devidamente contabilizada nos preços dos seus 
investimentos.
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Estar sujeito ao viés da disponibilidade é deixar-se levar por informações recentemente di-
vulgadas, considerando-as capazes de afetar os seus investimentos de maneira substan-
cial
Exemplos:
China indica desaceleração econômica e, por consequência, os investidores reduzem as 
suas exposições em VALE devido ao volume de exportações.
Aumento de desemprego e inflação refletem em reduções das suas posições em empre-
sas do varejo.
#Bizu do PROF. SAM!
Sempre que alguma questão de prova referenciar informações recentes ISO-
LADAS, ou seja, sem utilizar comparativos de índices como veremos a seguir, 
ela estará falando do viés da disponibilidade.A banca tentará confundi-lo com o viés da representatividade.
REPRESENTATIVIDADE 
Decisões tomadas com base em experiências do investidor, ou até mesmo traumas pesso-
ais relacionados a investimentos. 
Comparativos de índices recentes também geram o viés da representatividade. Exemplo: 
Fundo de ações rendeu 30% nos últimos 12 meses vs fundo de small caps que rendeu nos 
últimos 12 meses apenas 8%. O investidor fica inclinado a investir no fundo de ações, ainda 
que a rentabilidade passada não tenha relação alguma com os retornos futuros.
#Bizu do PROF. SAM!
Como não confundir representatividade com disponibilidade? No pri-
meiro caso, quando estivermos falando de experiências firmadas no sub-
consciente do investidor, fica fácil assimilar com a representatividade. 
Mas quando nos referimos a resultados RECENTES, dificulta. O segredo é 
que as questões utilizam comparativos recentes de desempenhos, na 
sua maioria para indicar que estamos falando sobre a representatividade 
das informações listadas.
Exemplos de representatividade nos dois cenários:
Investidor que passou pelo COVID, automaticamente reduz posições em bolsa ao menor 
sinal de surgimento de uma nova gripe.
Índice de ações que rendeu o dobro de um fundo de renda fixa nos últimos 12 meses cha-
ma mais a atenção de um investidor inexperiente.
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ANCORAGEM
Esse viés advém de algo que conhecemos como priming. Um efeito o qual o nosso cérebro 
tende a assimilar palavras, conceitos e dados recentes com os mesmos que já vimos em 
situações semelhantes no passado.
O principal contexto desse viés é a ancoragem de preços. Uma ação que valia R$90,00 cai 
a R$20,00 e o investidor começa a ter a impressão que ela ficou barata. A realidade é que 
ainda assim, dentro das novas condições da empresa, a ação ainda pode estar cara, mas, 
o investidor, se “ancora” nos R$90,00 que representam um momento da empresa a qual ela 
não vive mais. 
AVERSÃO À PERDA
É comum que prejuízos gerem efeitos negativos maiores que os lucros. Segundo pesquisas, 
uma perda de 100, equivale a 3x o peso de um ganho de 100.
Um investidor que compra uma ação a R$50,00 e, no momento que ela está cotada em 
R$30,00, após sucessivas quedas, opta por não se desfazer do investimento pode estar so-
frendo do viés de aversão à perda.
#Bizu do PROF. SAM!
É comum vermos investidores criando as mais bizarras justificativas de re-
viravolta na gestão da empresa, de novos indicadores que emanam um 
futuro próspero para a companhia, mas a realidade é que os fatos muda-
ram e o medo é de realizar um prejuízo. Somente isso.
A chave para as questões da nossa prova é buscar justificativas desarra-
zoadas por parte do investidor para manter as suas posições perdedoras.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ECONOMIA E FINANÇAS
CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA
Indicadores econômicos
SELIC (as três SELICs)
 • Meta
 • Over
 • Sistema Selic
É importante destacarmos que a SELIC possui três desdobramentos. A mais conhecida 
delas é a SELIC Meta, por onde começaremos.
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SELIC META (a mais conhecida)
É aquela definida pelo COPOM e é amplamente divulgada ao mercado em formato de 
percentual. Utilizada diretamente no controle da inflação (IPCA). 
As reuniões periódicas do COPOM ocorrem, em média, a cada 45 dias e servem como meta 
de juros para o Governo Brasileiro.
Mais conhecida das Selic’s’
Alterada ou mantida em reunião do COPOM a cada 45 dias (em média);
Utilizada no controle da inflação (IPCA)
SELIC OVER (taxa média)
Falou em Selic, devemos lembrar de algo público, ok? A Selic-over é a taxa média dos títu-
los públicos federais (TPF) lastreados no SISTEMA SELIC (Sistema especial de liquidação e 
custódia) a qual também é utilizada na formação de operações compromissadas.
Existe uma tendência que a SELIC over venha a convergir para a SELIC META. Como ela é las-
treada em TPFs, também é conhecida como Taxa Livre de Risco, que utilizamos inclusive lá 
no cálculo do índice de Sharpe e Treynor.
Alterada somente em dias úteis;
Média dos TPFs negociados no SISTEMA SELIC;
SISTEMA SELIC
Sistema especial de liquidação e custódia administrado pelo ANBIMA e pelo BACEN. Custo-
dia todos os títulos públicos federais (TPFs).
#Bizu do PROF. SAM!
Falou em SELIC, lembrou de algo público, ok? Nada de títulos privados!
CDI (Certificado de Depósito Interbancário)
Aqui a figura muda. Lembra que falamos anteriormente da SELIC estar ligada a títulos pú-
blicos? O CDI é diferente. 
O seu conceito é definido pela média ponderada das taxas interbancárias realizadas entre 
instituições financeiras no prazo de um dia. Estes são considerados um contrato PRIVADO, 
tendo a sua base anual como 252 dias úteis.
Como essas operações não são tão comuns, a B3 possui um sistema de cálculo no qual: 
quando houver menos de 100 operações ou o seu volume total somar menos de 30 bilhões 
de reais, o CDI será a própria SELIC OVER divulgada no dia.
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#Bizu do PROF. SAM!
Títulos PÚBLICOS - Selic Over
Títulos PRIVADOS - CDI
PIB (Produto Interno Bruto)
O PIB de um país nada mais é que: a medida de tudo que é produzido dentro de uma nação 
em determinado período, sendo considerado como um importante indicador de desenvol-
vimento econômico.
Para chegarmos no valor do PIB, podemos calculá-lo de três formas distintas. Para a CPA-
20 é importante que saibamos a composição, pois as questões perguntam: sob a ótica “do 
consumo”, ou sob a ótica “da produção” quais as contas que compõe o PIB? 
Já no CEA, devemos calcular.
ÓTICA DO CONSUMO
C = consumo (consumo das famílias. Pessoas físicas no geral.)
I = investimentos (investimentos das empresas em bens de capital, mão de obra…)
G = gastos (gastos do governo em bens e serviços)
(N - X) = Exportações - importações (Essa é a balança comercial do país. As exportações, 
líquidas das importações.)
PIB = C + I + G + (N - X)
É o CIG-NX!
ÓTICA DA PRODUÇÃO
Ou a ótica da oferta. Aqui levamos em consideração os três pilares econômicos produtivos 
do país. Indústria, agronegócio e serviços.
PIB = Produção da Indústria + Produção do Agrícola + Produção de Serviços
#Bizu do PROF. SAM!
Lembrar das duas fórmulas é essencial, pois na hora da prova a banca 
poderá solicitar o rol de contas que compõem alguma delas.
ÓTICA DA RENDA
É a menos usual de prova, no entanto, não podemos ignorá-la. Nessa modalidade deve-
mos somar tudo que é considerado renda, tais como: salários, juros, aluguéis e lucros distri-
buídos (dividendos).
PIB = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros
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TAXA BÁSICA FINANCEIRA (TBF)
A TBF é calculada com base nos títulos do tesouro prefixados (LTNs), logo, a TBF é a média 
ponderada destes títulos aplicando-se um multiplicador de 0,93%.
TAXA REFERENCIAL (TR)
Nós vemos a TBF primeiro pois a TR é oriunda da TBF. Após termos a TBF em mãos, aplica-se 
um redutor para chegarmos na TR.
A taxa referencial é utilizada também no cálculo da rentabilidade do;
FGTS;
Poupança;
Títulos da dívida agrária (TDA); 
Empréstimos de habitação como o SFH.
Fórmula da TR: 
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)
Para mensurar o avanço de preços, adotamos o Índice de preços do consumidor amplo 
(IPCA). Ele é calculado e divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 
quinzenalmente (IPCA-15) e mensal pelo IPCA mensal. Ou seja, é um indicador mensurado 
por uma instituição pública.
É considerado o ÍNDICE OFICIAL de inflação do Brasil.
Pontos de destaque do IPCA:
Utilizado como indexador de títulos do tesouro híbridos (NTN-B, também conhecido como 
IPCA +)
É utilizado como meta de inflação pelo CMN;
Utilizado também para correção de salários e preços.
Abrange as famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos.
IGP-m (Índice Geral de Preços de Mercado)
O IGP-m é muito conhecido por ser a “inflação dos aluguéis”. Assim que é conhecido por ser 
comumente utilizado como indexador de reajusteem contratos de aluguéis.
Mensurado e divulgado mensalmente pela FGV, esse indicador é considerado o mais sus-
cetível às variações cambiais devido a sua composição.
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Atenção! Um dos pontos mais frequentes de cobrança do IGP-m é a sua 
composição e a lógica desse indicador que veremos a seguir.
60% índice de preços do atacado (IPA) (variação dos preços da indústria e do agronegó-
cio) [agora fez sentido o indicador ser altamente suscetível à variação cambial, certo?]
30% índice de preços do consumidor (IPC) (1-33 salários)
10% índice nacional de construção civil (INCC).
O BRASIL E A TAXA DE CÂMBIO
Todos os países possuem maneiras distintas de levarem as suas contas e o seu câmbio. 
Aqui, veremos as modalidades existentes e a que o Brasil adota.
Câmbio FIXO: ações governamentais direcionadas para manter a paridade cambial FIXA 
entre a moeda nacional e o dólar. Exemplo: manter o dólar SEMPRE em R$3,00.
Câmbio FLUTUANTE: oscila livremente sem intervenção.
Câmbio SUJO (Dirty Floating, ou Flutuação Suja) (adotado no Brasil): Banco central atua 
comprando e vendendo dólares de acordo com as diretrizes do governo. Podendo com-
prar ou vender moeda estrangeira livremente no mercado. Antigamente, o BACEN atuava 
com uma “banda cambial” e, somente comprava ou vendia, quando ultrapassa esse limite, 
mas agora atua sempre que observa algum desequilíbrio. Mais subjetivo, mas ao mesmo 
tempo menos engessado.
#Bizu do PROF. SAM!
Attenzione! Taxa de câmbio é um assunto que pode ser trabalhado ex-
tensivamente ou de modo objetivo. O objetivo é a melhor abordagem 
considerando o que as provas cobram, por isso utilizaremos um modo 
mais direto para aprender os conceitos, beleza?
Bom, o câmbio nada mais é que a cotação em real da sua equivalência 
em moeda estrangeira. As provas cobram os tipos de câmbio, bem como 
a modalidade utilizada no Brasil.
PTAX
A PTAX é a cotação de real em dólares americanos do mercado INTERBANCÁRIO. O seu 
resultado é auferido das negociações dos maiores players do mercado, sendo a mais utli-
zada.
Ela é calculada e divulgada pelo Banco Central do Brasil.
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COMERCIAL
Câmbio comum utilizado nas transações de importação e exportação.
TURISMO
Dólar utilizado por pessoas físicas em espécie para, principalmente, viagens ao exterior 
para consumo de bens e serviços.
O dólar turismo possui incidência de IOF de 1,1% sobre o valor total da transação incluídas 
as taxas. É comum apresentar um valor superior ao dólar comercial devido ao seu ágio de 
negociação e custos de transporte.
SPOT
Famoso dólar à vista, ou câmbio pronto. Utilizado em operações com liquidação em até 
dois dias (D+2) na B3.
Vale ressaltar que o câmbio pronto é obrigatório nos seguintes casos:
Compra ou venda de ouro (escritural e não físico);
Compra e venda de moeda para viagem;
Operações simples de exportação e importação.
FORWARD (“Dólar futuro”)
Utilizado para operações financeiras com liquidação futura como contratos futuros ou a 
termo. 
IMPORTADOR E EXPORTADOR
Querido aluno, as provas da ANBIMA têm cobrado o entendimento sob as duas óticas. Tanto 
do importador, quanto do exportador. Mas, para que consigamos interpretá-las bem, preci-
samos de uma base sólida. Portanto, partiremos das premissas fundamentais de cada um 
desses dois agentes.
ÓTICA DO IMPORTADOR
O importador é aquele que compra bens ou serviços do exterior em dólares. Portanto, 
quanto mais BARATO for um dólar em reais, melhor para o importador. Isso ocorre porque 
ele terá que transformar os seus reais em dólar para pagar os seus fornecedores
Exemplo: Qual das duas cotações mais beneficia o importador?
R$4,50 = 1 dólar (melhor cenário para o IMPORTADOR)
R$5,00 = 1 dólar (pior para o importador nesse cenário)
E bom, quais são os cenários que favorecem um câmbio mais BAIXO no Brasil?
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Venda de dólares pelo Banco Central (aumenta a oferta dessa moeda no mercado, cau-
sando redução dos seus preços). Veremos adiante que o Bacen pode fazer essa operação 
pelo modelo de flutuação suja que adotamos no país;
Aumento das exportações (causam entrada de dólares).
Portanto, lembre-se: se a operação traz mais dólares para o país, o real se aprecia e fa-
vorece o importador.
ÓTICA DO EXPORTADOR
O exportador é aquele que vende bens ou serviços para o exterior e recebe em dólares. 
Portanto, quanto mais CARO for um dólar em reais, melhor para o exportador. Isso ocorre 
porque ele terá que transformar os seus dólares em reais. Exemplo: Qual das duas cotações 
mais beneficia o exportador?
R$4,50 = 1 dólar (pior para o exportador nesse cenário)
R$5,00 = 1 dólar (melhor cenário para o EXPORTADOR)
E bom, quais são os cenários que favorecem um câmbio mais ALTO no Brasil?
Compra de dólares pelo Banco Central (reduz a oferta dessa moeda no mercado, cau-
sando aumento dos seus preços). Veremos adiante que o Bacen pode fazer essa operação 
pelo modelo de flutuação suja que adotamos no país;
Aumento das importações (causam saída de dólares).
COPOM (COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA)
O COPOM é o responsável por conduzir a nossa política monetária aqui no Brasil, sendo ele 
constituído dentro do âmbito do Banco Central.
Características:
Definir a Selic Meta (CUIDADO! Quem define a Meta de INFLAÇÃO é o CMN, não confundam, 
ok?!);
Reuniões 8x ao ano;
Perseguir a meta de inflação;
Divulgar o relatório de inflação;
Composto por 8 diretores + o Presidente do Banco Central
#Bizu do PROF. SAM!
Viés da taxa de juros é algo antigo e extinto. Não caia em pegas de prova.
Reuniões acontecem em dois dias:
Terça-feira - Apresentação sobre cenário econômico;
Quarta-feira - Avaliação e perspectivas da inflação + apresentação e divulgação da SELIC 
META
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POLÍTICA MONETÁRIA
São instrumentos utilizados para estabilização econômica. O principal deles é a taxa de ju-
ros (SELIC META) mas conheceremos outros.
DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS
Mecanismo que assegura a liquidez e solvência das instituições financeiras, através do en-
vio compulsório de parte de todos os depósitos que os bancos recebem para o Banco Cen-
tral do Brasil.
Essa ferramenta serve para que, no caso de saídas além do previsto, os Bancos possuam 
essa espécie de “reserva” juntamente ao BACEN.
Percentuais sobre depósitos:
Depósitos à vista 21%
Depósitos à prazo 31%
Depósitos em poupança 20%
No caso de elevação do depósito compulsório na economia, a liquidez das instituições é 
REDUZIDA.
OPEN MARKET
Operações de compra e venda de títulos públicos federais (TPFs). A lógica? Criação ou re-
dução de moeda em meio escritural. 
Quando o Bacen atua comprando títulos no mercado, ele está injetando dinheiro na eco-
nomia.
Quando o Bacen atua vendendo títulos no mercado, ele está reduzindo a quantia de di-
nheiro disponível na economia, já que o mesmo estará investido.
OPERAÇÕES DE REDESCONTO
Operações de empréstimos de curto prazo concedidos pelo Banco Central do Brasil a insti-
tuições financeiras.
O BACEN, assim como qualquer banco, como uma taxa pelo empréstimo de valores. Aqui, 
chamamos essa taxa de Taxa de Redesconto. Quando ele quer fomentar o uso desse di-
nheiro pelos bancos, reduz a taxa. Quando quer reduzir o uso desses empréstimos, aumen-
ta as taxas.
QUADRO RESUMO
Política Ação Liquidez Inflação PIB
Contracionista
Vender TPF
Aumentar a SELIC
Aumentar Compulsório
Aumentar Redesconto
REDUZ REDUZ REDUZ
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Expansionista
Comprar TPF
Reduzir a SELIC
Reduzir Compulsório
Reduzir Redesconto
AUMENTA AUMENTA AUMENTA
POLÍTICA FISCAL
Conjunto de medidas realizadas pelo governo federal no que se refere a: impostos, taxas e 
contribuições (tributos no geral).
As funções precípuas das políticas fiscais são: estabilização econômica, redistribuição de 
renda e alocação de recursos.
A partir destes conceitos já conseguimos compreender como são divulgadosos parâme-
tros de nível de saúde das contas do governo através de superávit ou déficit primário.
SUPERÁVIT ou DÉFICIT = RECEITAS (impostos, taxas e contribuições) - Despesas não finan-
ceiras
Saliento que para financiar as contas públicas, além dos tributos, o governo pode vender 
títulos públicos quando as suas receitas forem menores que as suas despesas. Não há a 
possibilidade de criação de dinheiro sem o uso destes instrumentos: tributos ou títulos pú-
blicos.
#Bizu do PROF. SAM!
O mais importante deste tópico é lembrar como os governos movimen-
tam políticas expansionistas e contracionistas. As provas cobram de 
modo recorrente essas condutas. Observe o esquema abaixo:
Política Instrumento
Expansionista
Redução de carga tributária;
Aumento de gastos públicos
Aumento de redistribuição de renda (auxílio emergencial, bolsas e etc)
Contracionista
Aumento de carga tributária;
Redução de gastos públicos;
Redução de distribuição de renda
Lógica expansionista: aumento de tributos, desestimula o consumo; aumento de gastos 
públicos coloca mais recursos em infraestrutura gerando empregos e ainda mais impos-
tos; aumento de redistribuição de renda coloca recursos DIRETAMENTE no bolso da popula-
ção, fomentando o consumo. 
Lógica contracionista: exatamente o inverso do parágrafo anterior.
CONTAS DO GOVERNO
Assim como as pessoas físicas, todos os países possuem uma contabilidade própria. Um 
controle das suas receitas e despesas financeiras e não-financeiras.
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O nome que essa contabilidade leva é: Balança de Pagamentos. Através dela temos o re-
gistro e controle das operações com o exterior, comercialização de bens e produtos e ren-
da.
A Balança de Pagamentos é dividida em:
Conta de Corrente
Conta de Capitais
A situação destas contas é o termômetro para as políticas fiscais e monetárias do País.
CONTA CORRENTE
Conta corrente = Balança comercial + Conta de rendas e serviços + Transferências unila-
terais
OBS.: Balança comercial = EXPORTAÇÕES - IMPORTAÇÕES
#Bizu do PROF. SAM!
As provas gostam de cobrar a composição das contas correntes e de ca-
pitais. Para memorizar a composição da conta corrente eu gosto de se-
guir a seguinte lógica:
Na nossa corrente bancária pessoal o balanço do final do mês é a soma 
dos seus salários de rendas e serviços + as transferências que você re-
cebe.
CONTA DE CAPITAIS 
Cuidado! A lógica dessa conta é perigosa, portanto já saliento de início. Quando falamos de 
CAPITAL, lembramos de dinheiro, certo? Espécie. Cuidado. Essa conta se trata justamente de 
ativos NÃO-FINANCEIROS.
Conta capital registra as transações envolvendo compra e venda de ativos não financei-
ros não produzidos, e transferências de capital.
Ativos não financeiros: transferência de propriedades, terrenos, imóveis, patentes, marcas 
e outros.
ATENÇÃO! As transferências de capital relacionadas com patrimônio de migrantes não 
mais impactam essa conta. Existem materiais desatualizados com essa informação.
Conta de Capitais = compra e venda de ativos não financeiros + transferências de capital.
CONCEITOS BÁSICOS FINANÇAS
A boa notícia é que a CPA-10 e 20 não cobram cálculos. Portanto, o que devemos ter é: o 
pleno entendimento de como funciona a lógica financeira dos juros simples, compostos e 
de indicadores de retorno de investimentos, tais como: TIR, TMA e VPL.
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JUROS SIMPLES
Incidem somente sobre o capital (valor inicial investido).
E como calcular o montante produzido por uma capitalização de juros simples?
FV = PV . (1 + i . n)
FV = Valor Futuro (Future Value)
PV = Valor Presente (Present Value)
i = Taxa do período
n = prazo
#Bizu do PROF. SAM!
Galera, cuidado no momento de lançar as taxas (i) na fórmula. Ela vai no 
formato decimal.
Exemplos: 
10% = 0,1
5% = 0,05
1% = 0,01
0,1% = 0,001
Entendido? Seguimos!
Exemplo prático: Qual o montante que produz um capital de R$5000,00 investidor por um 
ano (12 meses) a uma taxa de 1% ao mês?
FV = 5.000 . (1 + 0,01 . 12)
FV = 5.000 . (1 + 0,12 )
FV = 5.000 . 1,12
FV = 5.600
JUROS COMPOSTOS
Incidem somente sobre o capital (valor inicial investido).
E como calcular o montante produzido por uma capitalização de juros simples?
FV = PV . (1 + i ) n 
FV = Valor Futuro (Future Value)
PV = Valor Presente (Present Value)
i = Taxa do período
n = prazo
Exemplo prático: Qual o montante que produz um capital de R$5000,00 investidor por um 
ano (12 meses) a uma taxa de 1% ao mês?
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FV = 5.000 . (1 + 0,01 )12
FV = 5.000 . (1,01) 12
FV = 5.000 . 1,12683
FV = 5.634,12
#Bizu do PROF. SAM!
Muita atenção, meu querido aluno! Perceberam que o período aqui é sempre 
superior a 1? Taxa mensal e calculamos 12 meses. Nos dois Casos.
Mas a seguir faremos o caminho inverso. Utilizaremos taxas inferiores a 1 pe-
ríodo.
Nesse caso que calculamos os exemplos com prazo superior a 1, os juros 
compostos sempre serão maiores que os juros simples, mas a seguir a lógica 
se inverte.
Quando o período for inferior a 1 (Taxa anual e queremos calcular 6 meses, 
por exemplo) os juros simples resultarão em um valor maior.
Exemplo prático JUROS SIMPLES: Qual o montante que produz um capital de R$5000,00 in-
vestido por um ano (6 meses) a uma taxa de 12% ao ano?
AQUI UTILIZAREMOS O FAMOSO QUERO-TENHO: quantidade de meses que queremos sobre a 
quantidade de meses que temos na taxa. Essa lógica vai no lugar do PRAZO.
FV = 5.000 . (1 + 0,12 . 6/12)
FV = 5.000 . (1 + 0,12 . 0,5)
FV = 5.000 . (1 + 0,06)
FV = 5.000 . 1,06
FV = 5.300
Exemplo prático JUROS COMPOSTOS: Qual o montante que produz um capital de R$5000,00 
investido por um ano (6 meses) a uma taxa de 12% ao ano?
AQUI UTILIZAREMOS O FAMOSO QUERO-TENHO: quantidade de meses que queremos sobre a 
quantidade de meses que temos na taxa. Essa lógica vai no lugar do PRAZO.
FV = 5.000 . (1 + 0,12 ) 6/12
FV = 5.000 . (1 + 0,06 ) 0,5
FV = 5.000 . (1,06 ) 0,5
FV = 5.000 . 1,0295
FV = 5.147,81
Conclusão: quando o período a ser calculado for INFERIOR ao tempo da taxa indicado no 
enunciado da questão, saiba que os juros COMPOSTOS resultarão em um valor INFERIOR ao 
dos juros SIMPLES.
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JUROS REAIS E JUROS NOMINAIS
JUROS NOMINAIS
Os famosos juros mentirosos. Veja bem, no mercado todas as rentabilidades, exceto aque-
las ajustadas pelo IPCA não levam em consideração a inflação do período. Ou seja, não 
considera o poder de compra naquele investimento.
Os juros nominais são a tradução desse conceito. 
Exemplo: determinado investimento rendeu 10% no período, enquanto a inflação resultou 
em 4%. Qual os juros nominais dessa aplicação? 10%.
JUROS REAIS
Aqui temos a rentabilidade líquida REAL após retirados os efeitos inflacionários dos nossos 
investimentos.
Mas cuidado! utilizando o exemplo anterior onde a rentabilidade foi 10% e a inflação foi 4% 
os juros reais seriam 10-4 = 6%?? NÃÃÃÃO, por favor!
Temos que saber duas coisas! A primeira delas é que o valor será ligeiramente inferior à 
simples subtração. Nesse caso será muito próximo e inferior a 6%.
E o segundo é que utilizaremos a fórmula do Air Jordan (Michael Jordan, sabe? O maior jo-
gador de basquete de todos os tempos apesar das controvérsias rsrs)
A = i . R
A = Taxa aparente (nominal)
i = Inflação do período
R = Taxa de juros real do período
OBS.: lembrar que para calcular a taxa sempre utilizamos 1 + i , certo?
Vamos a um exemplo:
Qual a rentabilidade real de um investimento que rendeu 10% em um período em que a in-
flação foi de 4%
A = i . R
1,1 = 1,04 . R
1,1/1,04 = R
R = 1,0576
Taxa Real = 5,76%
Lembra que falamos que a taxa seria ligeiramente inferior a 6%? Pois aí está! 😀
CUSTO DE OPORTUNIDADE
Direito ou Medicina? Economia ou Administração? Cada escolha pressupõe uma renún-
cia. Custo de oportunidade é exatamente essa “renúncia”. Um investimento, ou negócio que 
abriremos mão em prol de outro. 
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1-20TAXA LIVRE DE RISCO
É a taxa que qualquer investidor receberia sem correr riscos. No Brasil é a SELIC. Podemos 
considerar que a Taxa Livre de Risco é o custo de oportunidade inicial de qualquer investi-
mento.
Afinal, se optássemos por não investir o nosso dinheiro em algum negócio na economia 
real, sabemos que aquele valor pagaria no mínimo a SELIC estando investido no Banco.
TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA)
É a taxa mínima na qual o investidor concorda em iniciar qualquer empreendimento. A TMA 
é comumente a Taxa Livre de Risco, afinal, por que investir em algo que pagaria o mesmo 
que você receberia, sem preocupações, com o dinheiro no banco?
Em alguns casos a TMA pode ser um valor acima da taxa básica de juros considerando os 
riscos de determinado empreendimento/investimento.
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
Se complementa com o VPL (abaixo), pois é a taxa do empreendimento que traz os fluxos 
futuros de pagamentos a exatamente o valor do investimento na data 0 (data inicial do in-
vestimento).
#Bizu do PROF. SAM!
Se a TIR for MAIOR que a TMA = Invista! 
Se a TIR for MENOR que a TMA = Não invista!
VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) 
Fórmula que determina o valor presente de todos os fluxos futuros de pagamentos de um 
determinado empreendimento.
Esse cálculo é útil, pois devemos considerar que o valor do dinheiro ao longo do tempo não 
é o mesmo. R$10.000,00 hoje não valem os mesmo R$10.000,00 daqui um ano.
CUSTO PONDERADO DO CAPITAL (WACC)
Toda empresa para se capitalizar e investir em seus projetos depende de recursos. Próprios 
ou de terceiros. Como os recursos próprios tendem a ter um custo mais elevado que o de 
terceiros, utilizamos uma fórmula para calcular o custo ponderado do capital alocado nes-
se empreendimento.
As provas gostam de cobrar até a CPA-20 a composição da fórmula, que é:
Custo do Capital Próprio
Custo do Capital de Terceiros
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Alíquota do Imposto de Renda (interessante destacar essa última. Por que Imposto de ren-
da? Pois despesas financeiras são despesas apuradas antes da base de cálculo do IR, logo, 
quanto mais capital de terceiros, maior será o abatimento da base de cálculo para apura-
ção do imposto de renda.
Fórmula WACC = % CP . Custo do Cap próprio + % CT . Custo cap terc . (1-IR)
%CP = percentual cobrado no custo de capital próprio
%CT = percentual cobrado no custo de capital de terceiros
(1-IR) = Ir apurado em base decimal. Exemplo: se o IR é 27%, ficaria 1-0,27 = 0,73.
INSTRUMENTO DE RENDA VARIÁVEL, RENDA FIXA E DERIVATIVOS
INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA
Renda fixa se trata de investimentos com remuneração pré ou pós fixada, objetivando uma 
menor volatilidade e uma maior previsibilidade dos seus rendimentos.
Pós fixado: atrelado a algum indexador de mercado (CDI, IPCA, IGP-m e outros)
Prefixados: previamente conhecido. A taxa é pactuada no momento da contração do título.
Ambos podem ter carência e vencimentos predeterminados de resgate.
ÁGIO E DESÁGIO EM TÍTULOS DE RENDA FIXA
É importante salientarmos que os títulos de renda fixa, especialmente os prefixados, pos-
suem uma certa volatilidade quando comparados com os pós fixados. Isso se reflete em 
ágio, ou deságio, no caso de negociações antecipadas. Ganhos ou perdas.
Antes mesmo de nos aprofundarmos na lógica, já guardem algo na memória:
Juros Efeito
Aumento da SELIC Deságio dos títulos prefixados
Redução da SELIC Ágio nos títulos prefixados
Perceba que as correlações dos títulos prefixados são inversamente proporcionais às alte-
rações nas taxas de juros.
E por que isso ocorre? Vamos ao exemplo através de um título do tesouro:
Logo, este título possui um PU(preço unitário) de R$793,83 sendo resgatado no seu venci-
mento em 2026 por R$1.000,00.
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Esse título foi emitido com cenário base de SELIC em 13,25% ao ano. Agora, imagine, a título 
hipotético, que a taxa SELIC do período aumente para 20% (somente a título didático, ok? 
🙂). O que aconteceria com o PU deste título?
Lembre-se que, devido às recompras diárias por parte do Tesouro Nacional, os títulos do 
tesouro podem ser vendidos durante qualquer dia útil.
Os novos títulos seriam negociados por aproximadamente R$694,00 considerando 2 anos 
até o vencimento. Isso porque a nova taxa de reajuste seria próxima de 20%. 
Portanto, volta no esquema da página anterior e não vá para a prova sem ter essa lógica 
memorizada. Seguimos!
PRINCIPAIS PRODUTOS DE RENDA FIXA
TÍTULOS DO TESOURO NACIONAL
Título Remuneração
LTN (prefixado) Prefixado
LFT (pós fixado)/Tesouro Selic SELIC
NTN-B Principal IPCA +
NTN-B (com cupom) IPCA +
NTN-F (prefixado com cupom) Prefixado
Atenção! Os títulos com cupons, são aqueles que pagam juros SEMESTRAIS. Sob a ótica de 
investimentos, eles tendem a render menos pelo fato de que os juros saem da base de cál-
culo para compor a renda do investidor, reduzindo o efeito de juros sobre juros.
POUPANÇA
Possui dois tipos de vencimento e a sua liquidez é diária. Salienta-se que há pagamentos 
dos juros somente na data de “aniversário”, quando o depósito completa 30 dias.
Remuneração: De acordo com a legislação atual (*), a remuneração dos depósitos de pou-
pança é composta de duas parcelas:
1. a remuneração básica, dada pela Taxa Referencial - TR, e
2 a remuneração adicional, correspondente a:
0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%; ou 70% da meta da 
taxa Selic ao ano, mensalizada, vigente na data de início do período de rendimento, en-
quanto a meta da taxa Selic ao ano for igual ou inferior a 8,5%.
Datas de depósitos: aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31, serão consideradas como 
realizadas no dia 01 para fins de “data de aniversário”. 
Cobertura FGC: SIM.
Custos: contas poupança não possuem custos de manutenção e isenção até dois saques 
por mês.
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CDB (CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO)
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos instrumentos financeiros mais tradicio-
nais do mercado brasileiro e o título de Renda Fixa mais adquirido pelo investidor pessoa 
física. Instituído pela Lei Nº 4.728, de 14 de julho de 1965, o papel é também uma importante 
fonte de captação de recursos para as instituições financeiras.
Risco: diretamente ligado ao emissor (Instituição financeira) do título.
Prazo: qualquer um.
Liquidez: negociável, podendo ter prazo predeterminado ou liquidez diária.
Remuneração: pré ou pós fixado.
Cobertura FGC: Sim.
LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
Quem pode emitir?
 • Bancos comerciais;
 • Bancos múltiplos c/ carteira imobiliária;
 • Associações de poupança e empréstimo;
 • Cooperativas de crédito;
 • Sociedades de crédito imobiliário;
 • Caixas econômicas federais.
As LCIs são títulos lastreados em dívidas imobiliárias muito comuns para investimentos de 
pessoas físicas devido a grande saída que os bancos possuem, logo, emitem mais títulos 
deste tipo, e devido a sua isenção de imposto de renda.
Podem ter remunerações pré ou pós fixadas.
Coberta pelo FGC até R$250.000,00.
LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
A Letra de Crédito do Agronegócio é um investimento de renda fixa lastreado em uma car-
teira de empréstimos relacionados ao setor agropecuário. A LCA pode ser pré-fixada ou 
pós-fixada, sendo, neste último caso, muito comum o atrelamento à Taxa DI.
Características da LCA:
 • Isentas de Imposto de Renda
 • Prazo mínimo: 90 dias quando não atualizada por índice de preços;
 • Prazo mínimo: 12 meses quando ATUALIZADA por índice de preços.
 • Autorizados a emitir: bancos, sociedades de crédito, financiamento e investimento e 
também por cooperativas de crédito.
Coberta pelo FGC até R$250.000,00.
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CRI (CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS)
O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título que gera um direito de crédito ao 
investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração (geralmente juros) do 
emissor e, periodicamente,

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