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simulação D I R E I T O C I V I L V Í C I O S D O N E G Ó C I O J U R Í D I C O Invalidade do Negócio jurídico No Novo Código Civil, a Simulação não se encontra ao lado dos vícios de consentimento, mas sim, no capítulo “Da Invalidade do Negócio Jurídico” (art.167) onde ela é considerada causa de nulidade e não mais de anulação do ato jurídico, diferentemente dos outros defeitos. Quando um ato é considerado nulo, isso significa que ele é inválido desde o início, sem causar qualquer efeito jurídico. Quando um ato é anulável, isso quer dizer que ele é válido até que seja anulado por decisão judicial ou pela parte prejudicada. N U L I D A D E × A N U L A B I L I D A D E A simulação, em termos gerais, é uma declaração de vontade ilusória, ou seja, é um negócio jurídico que aparenta ser legítimo, mas na verdade é apenas um disfarce para encobrir as verdadeiras intenções das partes, ocorrendo uma discrepância entre a vontade real e a vontade manifestada no ato. C O N C E I T O G E R A L Nos vícios de consentimento o prejudicado é um dos contratantes, pois há a contaminação na manifestação da vontade das partes. Já os vícios sociais são atos contrários à boa fé ou à lei, causando prejuízo a terceiros. V Í C I O D E C O N S E N T I M E N T O × V Í C I O S O C I A L art. 167 (caput) A SIMULAÇÃO PODE SER: Declaração de vontade ou confissão de dívida que não gera efeito jurídico, onde é criada uma situação inexistente, em que as partes apenas fingem, para criar uma ilusão externa, sem que na verdade desejem a realização do ato. É um ato jurídico ineficaz e falso, um “jogo de cena”. Declaração de vontade ou confissão falsa que vai encobrir um ato, cujos efeitos são ilícitos ou prejudiciais a terceiros. Compõe-se de dois negócios: o simulado, aparente, destinado a enganar; e o dissimulado, oculto, mas verdadeiramente desejado. O negócio aparentemente simulado, serve apenas para ocultar a efetivamente intenção das partes e, de acordo com o enunciado 153 do CJF: “Na simulação relativa, o negócio simulado (aparente) é nulo, mas o dissimulado será válido se não ofender a lei nem causar prejuízos a terceiros.” absoluta relativa A grande diferença entre as duas é que, na relativa as partes pretendem gerar efeitos jurídicos, embora sejam ilícitos judicialmente, diferentemente da absoluta, que não busca atingir nenhum fruto. a simulação relativa pode ser: Vício em relação à pessoa que está celebrando o negócio jurídico, quando a parte constante do contrato não é a pessoa que deve aproveitar do contrato, como o disposto no § 1º, inciso I do art. 167. Vício relação ao conteúdo, a natureza ou a um dos elementos do negócio jurídico, como o disposto no § 1º, inciso Il do art. 167. subjetiva objetiva § 1º e 2º do artigo diferenças entre: Causa de anulabilidade; Anula-se todo o ato jurídico; Simulação Inocente; Não pode ser alegada. Causa de Nulidade; Resguardam-se os efeitos do ato dissimulado se válido na substância e na forma (em caso de simulação relativa); Pode ser alegada, resguardando os direitos do terceiro de boa fé; Reserva Mental. c.c. 1916 c.c. 2002 Quando uma parte emite declaração de vontade, porém, guarda, em seu íntimo, que não tem a intenção de cumprir o fim pretendido. Como é uma vontade não verbalizada, não tem relevância para o direito até ser exteriorizada e reconhecida por a outra parte, podendo tornar-se em simulação. R E S E R V A M E N T A L art.110 C O N C L U S Ã O obrigada! F I M D E J U L L Y A T E L E S , K A T A R I N A C O R D E I R O E T A Y S S A C O U T O . https://www.jusbrasil.com.br/noticias/qual-a-diferenca-entre-vicios-da-vontade-ou- consentimento-e-vicios-sociais-e-o-que-compreende-cada-um-deles-renata-cristina-moreira- da-silva/2219393 https://www.jusbrasil.com.br/artigos/diferencas-ente-simulacao-absoluta-e-simulacao- relativa/229869782 https://www.jusbrasil.com.br/artigos/simulacao-do-negocio- juridico/317208765#:~:text=Simula%C3%A7%C3%A3o%20Relativa,- S%C3%A3o%20subjetivos%2C%20como&text=Objetiva%20%C3%A9%20a%20simula%C3%A7%C 3%A3o%20que,para%20se%20fazer%20uma%20doa%C3%A7%C3%A3o.&text=O%20C%C3%B3d igo%20Civil%20de%202002,estes%20dois%20tipos%20de%20simula%C3%A7%C3%A3o. https://www.jusbrasil.com.br/noticias/o-que-e-reserva-mental-e-qual-e-a-consequencia-do- seu-conhecimento-alene-trindade-bandeira/110922 STOLZE, Pablo e PAMPLONA, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil : Volume 1. 19º Edição. Editora Saraiva, 2017. R E F E R Ê N C I A S
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