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CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Dr. Júlio S. S. Bernardo LIVRO Esta disciplina utilizará como referência principal o seguinte livro, que está disponível na Biblioteca Virtual Pearson: LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2010. Fonte: Laudon e Laudon (2010) FUNDAMENTOS DA INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS: GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DE BANCOS DE DADOS • A abordagem de banco de dados para gestão de dados • Sistemas de gestão de banco de dados • Como usar bancos de dados para melhorar o desempenho e a tomada de decisão na empresa • Gestão dos recursos de dados Fonte: Laudon e Laudon (2010) FUNDAMENTOS DA INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS: GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DE BANCOS DE DADOS - Como um banco de dados relacional organiza os dados e compara essa abordagem ao banco de dados orientado a objetos? - Quais os princípios de um sistema de gestão de banco de dados? -Quais as principais ferramentas e tecnologias para extrair informações de bancos de dados e melhorar o desempenho da empresa e a tomada de decisão? -Qual o papel da política de informação e da gestão de dados na organização dos recursos de dados empresariais? - Por que é importante para a empresa garantir a qualidade dos dados? Fonte: Laudon e Laudon (2010) A ABORDAGEM DE BANCO DE DADOS PARA A GESTÃO DE DADOS Banco de dados: conjunto de arquivos relacionados entre si com registros sobre pessoas, lugares ou coisas. Ex.: lista telefônica - Conjunto de registros referentes a pessoas físicas e jurídicas que possuem telefone (sobrenome, primeiro nome, endereço e número de telefone) - Extrai essas informações de um banco de dados com arquivos de clientes, classificações de empresa, códigos de área e regiões geográficas. Fonte: Laudon e Laudon (2010) A ABORDAGEM DE BANCO DE DADOS PARA A GESTÃO DE DADOS Empresas usavam grandes arquivos de metal, cheios de arquivos de papel, para armazenar informações referentes a transações, clientes, fornecedores, estoque e funcionários. Ex.: consultórios médicos, onde os registros dos pacientes são armazenados em centenas de fichas. Bancos de dados em papel: ineficientes e caros de manter, muitas vezes contêm dados incorretos, são lentos e dificultam o acesso imediato aos dados. Extremamente inflexíveis. Ex.: dificuldade de combinar arquivos sobre prescrições com arquivos sobre pacientes, para produzir uma lista de todas as pessoas a quem foi prescrito determinado remédio. Uma característica imbatível dos bancos de dados digitais é a capacidade de relacionar rapidamente um conjunto de arquivos a outro. Fonte: Laudon e Laudon (2010) ENTIDADES E ATRIBUTOS Empresa usará dados referentes a determinados tipos de informação, tais como clientes, fornecedores, funcionários, pedidos, produtos, expedidores e peças. ENTIDADE: Cada uma dessas categorias genéricas que representa uma pessoa, um lugar ou uma coisa sobre a qual você armazena e mantém informações. Cada entidade tem características específicas, chamadas ATRIBUTOS. Ex.: - a entidade FORNECEDOR tem atributos específicos, como nome e endereço de fornecedor (rua, cidade, estado e código postal). - a entidade PEÇA tem atributos como descrição de peça, preço de cada peça e fornecedor. Fonte: Laudon e Laudon (2010) ORGANIZANDO DADOS EM UM BANCO DE DADOS RELACIONAL Banco de dados relacional é o tipo de banco de dados mais comum atualmente. Bancos de dados relacionais organizam os dados em tabelas bidimensionais (denominadas relações) com colunas e linhas. Cada tabela contém dados referentes a uma entidade e seus atributos. Monta-se uma tabela para cada entidade do negócio (clientes, fornecedores, peças em estoque, funcionários, transações de venda). Como um banco de dados relacional organizaria dados a respeito de fornecedores e peças? Fonte: Laudon e Laudon (2010) ORGANIZANDO DADOS EM UM BANCO DE DADOS RELACIONAL Tabela de banco de dados relacional Número_Fornecedor: campo-chave, atribui uma identificação exclusiva a cada registro, permitindo que seja recuperado, atualizado e ordenado. Cada tabela de um banco de dados relacional tem um campo designado chave primária. Chave primária não pode ser duplicada. Fonte: Laudon e Laudon (2010) ORGANIZANDO DADOS EM UM BANCO DE DADOS RELACIONAL - Poderíamos usar o nome do fornecedor como campo-chave? Se 2 fornecedores diferentes tiverem o mesmo nome, o nome do fornecedor não será uma identificação exclusiva. - A informação postal foi separada em quatro campos: Rua_Fornecedor, Cidade_Fornecedor, Estado_Fornecedor e CEP_Fornecedor. Os dados são separados nas menores unidades que desejamos acessar separadamente, para que seja fácil selecionar na tabela somente as linhas coincidentes com o conteúdo de um único campo – Ex.: todos os fornecedores em Ohio (OH). Fonte: Laudon e Laudon (2010) ORGANIZANDO DADOS EM UM BANCO DE DADOS RELACIONAL PEÇA é uma entidade separada de FORNECEDOR (tabela PEÇA independente). Por que não guardar as informações sobre peças na mesma tabela dos fornecedores? Como um fornecedor pode abastecer mais de 1 peça, serão necessárias muitas linhas em cada fornecedor para mostrar todas as peças que ele provê (dados redundantes sobre fornecedores). A tabela PEÇA também deve conter outro campo, o Número_Fornecedor. Fonte: Laudon e Laudon (2010) ORGANIZANDO DADOS EM UM BANCO DE DADOS RELACIONAL Fonte: Laudon e Laudon (2010) ORGANIZANDO DADOS EM UM BANCO DE DADOS RELACIONAL Cuidar para que todos os atributos de uma entidade específica se apliquem apenas a essa entidade. Se colocar o endereço do fornecedor no registro PEÇA, essa informação na verdade não estará relacionada apenas à PEÇA; estará relacionada tanto a PEÇA quanto a FORNECEDOR. Se o endereço do fornecedor mudar, será necessário alterar os dados em cada registro PEÇA, em vez de fazê-lo uma única vez no registro FORNECEDOR. Fonte: Laudon e Laudon (2010) SISTEMAS DE GESTÃO DE BANCO DE DADOS Sistema de gestão de banco de dados (DBMS – database management system) É um software específico usado para criar, armazenar, organizar e acessar dados a partir de um banco de dados. - Microsoft Access (DBMS para computadores pessoais) - DB2, o Oracle e o Microsoft SQL Server (DBMSs para grandes mainframes e computadores de médio porte) - MySQL (popular DBMS de código aberto) - Oracle Database Lite (DBMS para pequenos dispositivos digitais de mão). Todos esses produtos são DBMSs relacionais que suportam um banco de dados relacional. Fonte: Laudon e Laudon (2010) SISTEMAS DE GESTÃO DE BANCO DE DADOS DBMS livra o programador ou o usuário final da tarefa de entender onde e como os dados estão realmente armazenados, separando as visões lógica e física dos dados. Visão lógica: apresenta os dados tais como seriam vistos por usuários ou especialistas da empresa. Visão física: mostra como eles estão realmente organizados e estruturados nos meios de armazenamento físico, como um disco rígido. Fonte: Laudon e Laudon (2010) SISTEMAS DE GESTÃO DE BANCO DE DADOS Banco de dados de recursos humanos com múltiplas visões O software de gestão de banco de dados disponibiliza o banco físico para as diferentes visões lógicas solicitadas pelos usuários. Fonte: Laudon e Laudon (2010) OPERAÇÕES DE UM DBMS RELACIONAL Em um banco de dados relacional, as tabelas podem ser facilmente combinadas para apresentar dados solicitados por usuários, desde que compartilhem um elemento de dado em comum. Suponha que se queira descobrir nesse banco de dados os nomes dos fornecedores que podem prover a peça número 137 ou 150. Você precisaria de informações de 2 tabelas: FORNECEDOR e PEÇA. Observe que essas 2 tabelas compartilham um elemento de dado: Número_Fornecedor. Fonte: Laudon e Laudon (2010) OPERAÇÕES DE UM DBMS RELACIONAL As três operações básicas de um DBMS relacional No banco de dados relacional,3 operações básicas são utilizadas para desenvolver conjuntos de dados úteis: - select, project e join (selecionar, projetar e vincular). Fonte: Laudon e Laudon (2010) RECURSOS DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE BANCO DE DADOS Recurso de definição de dados, dicionário de dados e a linguagem de manipulação de dados. Recurso de definição de dados: para especificar a estrutura do conteúdo do banco de dados. Pode ser usado para criar tabelas de banco de dados e para definir as características dos campos em cada tabela. Dicionário de dados: um arquivo que armazena as definições dos elementos de dado e suas características. Ex.: Microsoft Access (nome, descrição, tamanho, tipo e formato de cada campo em uma tabela). Fonte: Laudon e Laudon (2010) RECURSOS DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE BANCO DE DADOS Aparência do dicionário de dados do Access Fonte: Laudon e Laudon (2010) CONSULTAS E RELATÓRIOS - DBMSs possuem uma linguagem de manipulação de dados, usada para acrescentar, alterar, apagar e recuperar os dados do banco de dados. Essa linguagem contém comandos que permitem aos usuários finais e especialistas em programação extrair dados do banco de dados. A linguagem de manipulação de dados mais usada atualmente é a linguagem estruturada de consulta ou SQL (Structured Query Language). Exemplo de uma consulta SQL Comandos SQL para uma consulta que selecionará fornecedores das peças 137 ou 150. Fonte: Laudon e Laudon (2010) CONSULTAS E RELATÓRIOS Microsoft Access também usa SQL, mas fornece seu próprio conjunto de ferramentas amigáveis para consultar bancos de dados e organizar dados em relatórios mais refinados. Usuário deve identificar as tabelas e os campos que deseja, os resultados e, em seguida, selecionar as linhas do banco de dados que atendem a determinados critérios. Essas ações são então traduzidas em comandos SQL. Fonte: Laudon e Laudon (2010) CONSULTAS E RELATÓRIOS Uma consulta no Access (para selecionar peças e fornecedores) Fonte: Laudon e Laudon (2010) BANCOS DE DADOS ORIENTADOS A OBJETO Bancos de dados que possam armazenar e recuperar não somente números e caracteres estruturados, como também desenhos, imagens, fotografias, voz e vídeo com movimento. DBMS convencional, projetado para organizar dados estruturados em linhas e colunas, não é adequado para tratar aplicações baseadas em recursos gráficos ou multimídia. Bancos de dados orientados a objeto são mais apropriados para tal finalidade. Fonte: Laudon e Laudon (2010) CONTINUAÇÃO - Continua na próxima aula. REFERÊNCIAS • LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
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