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Prévia do material em texto

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA 
Secretaria Nacional de Segurança Pública 
 
PLANO DE TUTORIA 
CURSO: Os Municípios e a Prevenção da Violência: o papel da Guarda Municipal 
TUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS TEIXEIRA NETO 
CONTATO: E-mail frateneto@yahoo.com.br/ Telefone (063) 98421-1222 
PERÍODO DO CURSO: 28 de novembro a 11 de dezembro de 2023. 
PÚBLICO: Profissionais que compõem o SUSP CARGA HORÁRIA: 40 h/a 
MODALIDADE: ENSINO A DISTÂNCIA 
 
AGENDA DO CURSO 
SEMANA 
 
ATIVIDADES 
 
VALOR 
 DA ATIVIDADE 
 
PESO DA 
PONTUAÇÃO 
 
 
 
SEMANA 1 
(28/11 a 04/12) 
 
 
FÓRUM DE APRESENTAÇÃO Não pontua Não pontua 
FÓRUM DE ATIVIDADES 1 0 a 100 pontos 20% 
FÓRUM DE ATIVIDADES 2 0 a 100 pontos 20% 
 
SEMANA 2 
(05/12 a 11/12) 
 
FÓRUM DE ATIVIDADES 3 
0 a 100 pontos 
 
20% 
AVALIAÇÃO 0 a 100 pontos 40% 
FÓRUM DE DESPEDIDA Não pontua 
 
Não pontua 
 
TOTAL 100 pontos 100% 
 
 
 
OBJETIVO 
Propiciar uma visão geral do panorama da violência no âmbito municipal, 
reforçando a responsabilidade dos municípios na prevenção da violência e 
destacando a relevância da participação das Guardas Municipais como órgão 
integrante do SUSP, detalhando as suas competências e responsabilidades. 
OBJETIVO ESPECÍFICOS 
● Apresentar uma visão panorâmica da violência nos municípios, incluindo 
suas causas, consequências e impactos na sociedade; 
● Conceituar o SUSP e as atribuições das Guardas Municipais no 
processo de integração entre as Instituições; 
● Conhecer as estratégias previstas no Plano Nacional de Segurança 
Pública e Defesa Social com impacto nos Municípios; 
● Explorar o papel da guarda municipal na prevenção e enfrentamento da 
violência, destacando suas atribuições, competências e 
responsabilidades legais; 
● Relacionar a atuação da Guarda Municipal com as normas de Direitos 
Humanos e de limitação do uso da força, garantindo segurança jurídica 
da atuação; 
● Apresentar estratégias e boas práticas de inovação, emprego de 
tecnologia e de policiamento preventivo para a mitigação da violência. 
 
⮚ SEMANA 1 - Período: 28/11 a 04/12 
1.1 OBJETIVO(S) DE APRENDIZAGEM: 
▪ Apresentar ao cursista a metodologia do curso oferecida a 
distância, destacando os pontos mais relevantes, a interação com o 
tutor e o cumprimento dos prazos no Ambiente Virtual de 
Aprendizagem (AVA); 
▪ Apresentar o AVA como um recurso tecnológico de ensino 
e aprendizagem que estimula à prática de estudos independentes e 
potencializa o desenvolvimento da autonomia intelectual. 
▪ Explicar aos alunos o sistema de avaliação das disciplinas 
por modelo, detalhando a forma de entrega das atividades 
avaliativas, ressaltando a importância do cumprimento do prazo. 
 
 
 
 
 
 
1.2 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PROPOSTAS 
▪ Participar do Fórum (apresentar-se e interagir); 
▪ Incentivar o acesso ao curso; 
▪ Dar boas-vindas; 
▪ Disponibilizar dicas úteis para alunos do EaD, Netiqueta; e 
▪ Reforçar aos alunos, que cursam as disciplinas 100% a distância, 
que o tutor tem como atribuição interagir com o grupo, mediar os 
fóruns, corrigir as atividades, dar feedback e orientar as dúvidas 
relacionadas a conteúdo e que, para tanto, tem um prazo de até 48 
horas para responder aos questionamentos dos alunos. A interação 
não funciona como mensagem instantânea. 
 
1.3 AÇÕES EXERCIDAS PELO TUTOR(A) 
▪ Iniciar a interação entre os alunos; 
▪ Divulgar notícias e avisos referentes ao Curso, e 
▪ Verificar cursistas que ainda não se apresentaram e enviar mensagens. 
 
1.4 RESULTADOS ESPERADOS: 
▪ Realizar acolhimento inicial e interação Tutor(a)/Cursista; 
▪ Compreender que o ensino a distância é diferente do presencial e 
tem prazos a serem cumpridos. 
▪ Participação no Fórum de Apresentação. 
▪ Leitura e reflexão do Módulo 1 e responder os exercícios de 
fixação. 
▪ Compreensão do Módulo 2 e responder os exercícios de fixação. 
▪ Responder o Fórum de Atividades 1. 
▪ Responder o Fórum de Atividades 2. 
 
1.5 VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
❖ FÓRUM DE ATIVIDADES 1 
Prezados alunos, 
 
Com base no texto abaixo e leitura do material da disciplina do módulo 1 
responda a seguinte questão: 
 
 
 
 
Na avaliação do autor (Sapori, 2007), não há dados empíricos suficientes 
que permitam dizer que estratégias repressivas sejam mais eficientes do 
que as preventivas, e vice-versa. 
 
Pergunta: 
 
Segundo o autor citado acima e leitura do módulo 1, por qual motivo a 
capacidade do Estado de prover a ordem pública fica reduzida, entre os 
dois polos, quanto às estratégias repressivas e preventivas? 
 
Atenção: 
● procure enriquecer sua resposta com a experiência vinculada à sua atuação 
profissional; 
● seja polido no debate das questões e comente de maneira colaborativa nas 
postagens dos colegas, podendo arguir novas questões, sem fugir da questão 
norteadora; 
● não se esqueça de citar todas as fontes utilizadas de todas as falas e textos que 
não sejam de sua autoria. 
 
Período de funcionamento do Fórum: 28/11 a 04/12/2023 
Pontuação: 0 a 100 pontos 
Critérios de Avaliação: 
- Demonstrar compreensão dos conteúdos estudados (25 pontos); 
- Capacidade de articulação e diálogo com os demais participantes do 
fórum (25 pontos); - Coerência e objetividade na apresentação das 
considerações feitas (25 pontos); 
- Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias apresentadas 
pelos demais participantes (25 pontos). 
 
✔ Observação: ao final de cada módulo o discente responderá exercícios de 
fixação, composto por 5 questões objetivas e que não compõem a nota 
final, ou seja, não pontuam. 
 
❖ FÓRUM DE ATIVIDADES 2 
Descrição: Leiam com atenção o texto abaixo! 
As Guardas Municipais são órgãos de segurança pública previstas 
constitucionalmente, regulamentadas por meio de Estatuto Federal e inseridas 
no Sistema Único de Segurança Pública como integrantes operacionais. 
 
 
 
(...) Regulamentadas pela Lei Nº 13.022, de 8 de agosto de 2014, as 
Guardas Municipais exercem papel de prevenção de violências e de 
criminalidade. Sua função principal é a proteção municipal preventiva. Atua por 
meio de iniciativas que preveem articulações com os mais diversos órgãos 
públicos municipais, com entidades da sociedade civil e com outros órgãos de 
segurança pública (polícias e órgãos do Sistema de Justiça Criminal) (...). 
Neste sentido, a Lei Federal Nº 13.022/2014 especificou as 
competências específicas das Guardas Municipais, respeitadas as competências 
dos órgãos Federais e Estaduais: 
I. zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município; 
II. prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, 
infrações penais ou administrativas e atos infracionais que atentem contra os 
bens, serviços e instalações municipais; 
III. atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, 
para a proteção sistêmica da população que utiliza os bens, serviços e 
instalações municipais; 
IV. colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, 
em ações conjuntas que contribuam com a paz social; 
V. colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes 
presenciarem, atentando para o respeito aos direitos fundamentais das pessoas; 
VI. exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas 
vias e logradouros municipais, nos termos da Lei nº 9.50/97 (Código de Trânsito 
Brasileiro), ou de forma concorrente, mediante convênio celebrado com órgão 
de trânsito estadual ou municipal; 
VII. proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e 
ambiental do Município, inclusive adotando medidas educativas e preventivas; 
VIII. cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas atividades; 
IX. interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de 
problemas e projetos locais voltados à melhoria das condições de segurança 
das comunidades; 
 
 
 
X. estabelecer parcerias com os órgãos estaduaise da União, ou de 
Municípios vizinhos, por meio da celebração de convênios ou consórcios, com 
vistas ao desenvolvimento de ações preventivas integradas; 
XI. articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando à 
adoção de ações interdisciplinares de segurança no Município; 
XII. integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia 
administrativa, visando a contribuir para a normatização e a fiscalização das 
posturas e ordenamento urbano municipal; 
XIII. garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-lo 
direta e imediatamente quando deparar-se com elas; 
XIV. encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o 
autor da infração, preservando o local do crime, quando possível e sempre que 
necessário; 
XV. contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme 
plano diretor municipal, por ocasião da construção de empreendimentos de 
grande porte; 
XVI. desenvolver ações de prevenção primária à violência, isoladamente 
ou em conjunto com os demais órgãos da própria municipalidade, de outros 
Municípios ou das esferas estadual e federal; 
XVII. auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de 
autoridades e dignitários; e 
XVIII. atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando 
pelo entorno e participando de ações educativas com o corpo discente e 
docente das unidades de ensino municipal, de forma a colaborar com a 
implantação da cultura de paz na comunidade local. 
Diante do que já foi estudado no Módulo 2, escolha conforme a 
apostila de estudo, (apenas) TRÊS competências específicas das Guardas 
Municipais descritas pela Lei Federal Nº 13.022/2014, e disserte acerca da 
importância delas. 
 
 
 
 
 
Atenção: 
 
● procure enriquecer sua resposta com a experiência vinculada à sua atuação 
profissional; 
● seja polido no debate das questões e comente de maneira colaborativa nas 
postagens dos colegas, podendo arguir novas questões, sem fugir da 
questão norteadora; 
● não se esqueça de citar todas as fontes utilizadas de todas as falas e textos 
que não sejam de sua autoria. 
 
Pontuação: 0 a 100 pontos 
Período de funcionamento do Fórum de Atividades 2: 28/11 a 
04/12/2023 
 
Critérios de Avaliação: 
▪ Demonstrar compreensão dos conteúdos estudados (25 pontos); 
▪ Capacidade de articulação e diálogo com os demais participantes 
do fórum (25 pontos); 
▪ Coerência e objetividade na apresentação das considerações feitas 
(25 pontos); 
▪ Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias 
apresentadas pelos demais participantes (25 pontos). 
 
✔ Observação: ao final de cada módulo o discente responderá exercícios de 
fixação, composto por 5 questões objetivas e que não compõem a nota 
final, ou seja, não pontuam. 
⮚ SEMANA 2 - Período: 05/12 a 11/12 
 
2.1 OBJETIVO(S) DE APRENDIZAGEM: 
● Apresentar ao cursista a metodologia do curso oferecida a distância, 
destacando os pontos mais relevantes, a interação com o tutor e o 
cumprimento dos prazos no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); 
● Apresentar o AVA como um recurso tecnológico de ensino e aprendizagem 
que estimula à prática de estudos independentes e potencializa o 
desenvolvimento da autonomia intelectual. 
 
 
 
● Explicar aos alunos o sistema de avaliação das disciplinas por modelo, 
detalhando a forma de entrega das atividades avaliativas, ressaltando a 
importância do cumprimento do prazo. 
 
2.2 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PROPOSTAS 
● Participar do Fórum de atividades 3, da Avaliação Final e do Fórum de 
despedida; 
● Refletir sobre o papel da Segurança Pública e seus profissionais no 
tema proposto; 
● Oferecer os instrumentos para que os profissionais de Segurança 
Pública atuem ainda mais fortemente para assegurar a liberdade, a 
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça 
previstas já nas primeiras linhas da nossa Constituição Federal, a Lei 
Maior. 
 
2.3 AÇÕES EXERCIDAS PELO TUTOR(A) 
● Estimular interação entre os alunos; 
● Divulgar notícias e avisos referentes ao Curso, e 
● Notificar os cursistas que ainda não enviaram as atividades. 
 
2.4 RESULTADOS ESPERADOS: 
 Compreender que o ensino a distância é diferente do presencial e tem 
prazos a serem cumpridos. 
 Leitura e reflexão do Módulo 3 e responder os exercícios de fixação. 
 Responder o Fórum de Atividades 3. 
 
2.5 VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
 
❖ FÓRUM DE ATIVIDADES 3 – 05.12 a 11/12 
 
Descrição: Leiam com atenção esta reportagem publicada no Jornal “Diário do 
Nordeste” de Fortaleza/CE, na data de 05 de novembro de 2023, 
Escrito por Bruno Leite, bruno.leite@svm.com.br: 
“Entenda a PEC que quer transformar guardas em policiais municipais”. 
 
 
 
Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende transformar as 
guardas municipais brasileiras em polícias municipais que está prestes a ser 
protocolada na Câmara dos Deputados. 
A primeira modificação do texto original inclui, no artigo 40, que legisla sobre o 
estabelecimento de regime diferenciado de aposentadoria por lei 
complementar. A alteração deve ampliar o direito para ocupantes dos cargos de 
policiais penais (federais, estaduais e distrital) e para a categoria de policial 
municipal que será criada. 
O segundo ponto que poderá ser mudado na Carta Magna é a adição demais 
inciso ao artigo 144. Esse trecho da legislação lista quais são os órgãos 
responsáveis pela segurança pública. Se alterado, passará a contar com a classe 
de polícia municipal. 
Uma vez promulgada, a PEC irá possibilitar aos municípios a constituição de 
seus departamentos de polícia, cuja função será o policiamento preventivo e 
comunitário, a preservação da ordem pública, a proteção de bens, serviços e 
instalações, bem como os logradouros públicos e a população. As cidades que 
já contarem com guardas municipais passarão a nomear as corporações com a 
nova denominação. 
Os agentes lotados em guardas municipais no país que ingressaram na carreira 
até a promulgação da emenda e enquanto não forem promovidas as alterações 
nas legislações que versem sobre o regime de previdência da categoria criada 
serão contemplados, respeitando a paridade, com a aposentadoria no mesmo 
padrão de idade mínima que policiais e agentes federais penitenciários ou 
socioeducativos. 
Pela lei, estas categorias, independente do sexo, poderão se aposentar com, no 
mínimo, 55 anos. Em casos específicos, que dependem do cumprimento de 
período adicional de contribuição, as mulheres poderão se aposentar aos 52 
anos e os homens aos 53. 
Atuação direta dos municípios 
Segundo o autor da PEC, ao justificar a elaboração do projeto, "o protagonismo 
das Guardas Municipais precisa ser resgatado no âmbito da Segurança Pública 
nacional". "Ver esses verdadeiros guerreiros combaterem o crime e a violência 
sem uma arma de fogo para se defenderem e defenderem a vida de terceiros é 
inconcebível e incompreensível, estando nós em pleno Século XXI", diz um 
trecho do texto. 
Para Moura, que também é guarda municipal, a insegurança nos grandes 
centros seria um argumento válido para a criação dos órgãos de polícia 
vinculados aos municípios. 
 
 
 
Ainda de acordo com a argumentação defendida na proposta, a atuação das 
polícias municipais propiciaria uma atuação direta das municipalidades. "Um 
papel mais ativo dos municípios na Segurança Pública ajudará a desafogar o já 
caótico sistema estadual, distrital e federal de Segurança Pública", salientou. 
Atribuições viraram caso de justiça 
Em 2014, um projeto de lei que previa a criação de um Estatuto Geral das 
Guardas Municipais foi sancionado pela então presidente Dilma Rousseff(PT). 
Foram instituídas normas gerais para as guardas e normatizou as incumbências 
de tais organizações. 
Dentre outras competências, o texto instituiu como atribuição das guardas 
municipais a colaboração integrada com órgãos de segurança públicapara 
ações conjuntas, a proteção da população que utiliza os bens, serviços e 
instalações municipais, a promoção de ações de prevenção à violência e a 
atuação na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades. 
Em julho deste ano, quase 09 anos após a sanção do Estatuto Geral, o Plenário 
do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a Ação Direta de 
Inconstitucionalidade (ADI) 5780, impetrada pela Associação Nacional dos 
Agentes de Trânsito no Brasil (AGTBrasil), que questionava, entre outros pontos, 
uma atribuição mencionada na lei, a de fiscalização do trânsito. 
Um mês depois, em agosto, as guardas municipais voltaram a ocupar a pauta 
da Suprema Corte. Desta vez, pelo plenário virtual, os ministros decidiram que 
os órgãos em questão integram o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). 
A decisão garantiu que os agentes municipais podem realizar policiamento de 
vias e prisões em flagrante. 
A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 995, que 
ocasionou no julgamento e posterior entendimento, foi protocolada pela 
Associação dos Guardas Municipais do Brasil (AGM Brasil), que se colocou 
contrária as decisões judiciais que não reconheciam a categoria como 
integrante do sistema de segurança do Brasil. 
Pelo entendimento dos magistrados que concediam as decisões, as corporações 
não tinham poder de polícia e o trabalho delas, portanto, deveria ser a restrito à 
proteção de bens públicos. 
Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes pontuou que, mesmo não 
estando expresso no artigo 144 da Constituição, os profissionais lotados nas 
guardas municipais devem ser considerados como agentes de segurança 
pública. 
 
 
 
O voto do relator foi acompanhado pelos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, 
Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cristiano Zanin. Já Edson Fachin, André 
Mendonça, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Nunes Marques divergiram. O placar 
final foi de 6 a 5. 
"Segurança Básica" 
A PEC que será protocolada na Câmara é resultado de um grupo de trabalho 
montado por Jones Moura junto com outros parlamentares do Congresso 
Nacional. Entidade interessada na aprovação, a AGM Brasil, através do seu 
presidente Reinaldo Monteiro, afirmou que essa pauta é defendida há anos 
pelos membros. 
Os esforços empreendidos fizeram com que outra PEC, a 275/2016, que busca a 
inserção das guardas na Carta Constitucional, fosse ingressada pelo então 
deputado federal Cabo Sabino (AVANTE-CE). A matéria, no entanto, aguarda 
até hoje a constituição de comissão temporária pela Mesa Diretora. 
"Sempre defendemos que as guardas municipais estivessem nos incisos do 
artigo 144 para que não houvesse nenhum tipo de questionamento com 
relação as condições jurídicas, tendo em vista o trabalho que efetivamente já é 
desempenhado em todo o Brasil", sustentou o dirigente da AGM 
Brasil,elencando que isso traria tranquilidade e o acesso à direitos. 
O intuito, sinalizou Monteiro, não seria criar uma nova polícia, mas adequar a 
legislação para a realidade da política de segurança em curso. 
"As guardas municipais hoje estão em mais de 1200 municípios. No estado de 
São Paulo são mais de 220 cidades. E a grande maioria delas estão fazendo os 
serviços de policiamento preventivo. Essa atuação já vem delonga data, antes 
mesmo da Constituição Federal", pontuou, destacando a redução dos índices de 
violência onde as referidas instituições atuam. 
Ele mencionou também o reconhecimento das guardas como integrantes do 
SUSP pelo Supremo pela ADI como mais um ponto a ser considerado para a 
modificação do texto constitucional. O presidente - comparado ao 
funcionamento da rede de saúde básica dentro do Sistema Único de Saúde 
(SUS), de obrigação dos municípios - levantou que, se estruturado como está 
sendo proposto, as guardas poderão agir como ferramentas da segurança 
básica. 
Especialista revela preocupação 
Membro da Rede de Observatórios de Segurança e coordenador do Laboratório 
de Estudos da Violência (LEV) da Universidade Federal do Ceará (UFC), o 
 
 
 
sociólogo César Barreira destacou que a Proposta de Emenda à Constituição é 
passível de entendimentos díspares. 
O especialista admitiu a necessidade de mudança no regime: "Uma primeira é 
que realmente teríamos que mudar a atuação das guardas municipais, porque 
elas se sentem muito preteridas. Acham que é uma profissão de segunda 
categoria, são comparados a vigias e isso leva a uma atuação que 
provavelmente não corresponde a necessidade que a sociedade tem". 
Mas se disse alerta para outro aspecto, o da facilitação do arsenal nas ruas. "A 
outra leitura que eu faço é que é muito preocupante a gente ampliar a 
circulação de armas de fogo. Sabemos que houve um aumento muito grande 
no período do Governo Bolsonaro e a guarda municipal fica vulnerável, porque 
ao invés de protegê-la, termina prejudicando”, ponderou. 
A atuação nos logradouros públicos deveria ser o destaque, no entendimento 
do pesquisador, que concorda com a visão de policiamento preventivo alegada 
pelo dirigente da associação nacional que defende os interesses dos agentes. 
"Tenho muito medo, não sei se estamos precisando de mais polícia. Acho que 
estamos, cada vez mais, precisando de profissionais da área de segurança com 
treinamentos melhores", acusou. 
César revelou que pesquisas realizadas pelo laboratório da UFC identificaram 
irregularidades no uso de armas de fogo por corporações no Brasil, justamente 
pela necessidade do uso de tais instrumentos. "Houve até mesmo o uso de 
algumas vestimentas que possibilitavam que eles usassem armas de uma forma 
escondida", afirmou. 
Reafirmando como essencial a universalização de "posturas mais efetivas”, em 
detrimento das ações ostensivas armadas, ele ainda lançou uma 
problematização sobre o lugar das municipalidades na segurança pública, uma 
vez que para o estudioso há uma "normatização que não é muito clara" e que 
precisa ser esclarecida. 
Fonte: Diário do Nordeste, 2023. 
Após a leitura da reportagem, que aponta uma proposta de 
regulamentação e considerando a temática do Módulo III que versa sobre 
as estratégias de atuação das Guardas Municipais e tudo o que envolve 
esta atuação como, o poder de polícia e força, as Normas de Direitos 
Humanos e as boas práticas de inovação e tecnologias no processo de 
mitigação da violência, reflita sobre os textos e expresse sua opinião 
favorável ou contrária a esta PEC. 
A seguir, fundamente sua opinião através da busca de argumentação seja 
na imprensa, seja de especialistas, seja de figuras públicas que sejam 
 
 
 
consonantes e que reafirmem seu posicionamento sobre o tema. Ainda, 
enriqueça sua resposta com vivências associadas à sua experiência e 
atuação profissional. Além disso, comente de maneira colaborativa e de 
qualidade nas postagens dos colegas, podendo arguir novas questões, sem 
fugir da questão norteadora. Seja colaborativo no debate das questões que 
surgirem e tenha postura colaborativa. Não se esqueça de citar todas as 
fontes utilizadas de todas as falas e textos que não sejam de sua autoria. 
Atenção: Período de funcionamento do Fórum: 05 de dezembro até as 23 
horas e 59 minutos do dia 11 de dezembro de 2023. 
Vamos iniciar... 
 Pontuação: 0 a 100 pontos 
 Critérios de Avaliação: 
 Demonstrar compreensão dos conteúdos estudados (25 pontos); 
 Capacidade de articulação e diálogo com os demais participantes do 
fórum (25 pontos); 
 Coerência e objetividade na apresentação das considerações feitas (25 
pontos); 
 Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias apresentadas 
pelos demais participantes (25 pontos). 
❖ AVALIAÇÃO FINAL: 
Descrição: A avaliação final será composta por dez questões objetivas, a ser 
disponibilizada a partir da segunda semana do curso. 
Pontuação: 0 a 100 pontos 
Período de participação: 05 a 11/12/2023 
Critério de pontuação: 
O discente terá até três tentativas com duraçãode 2 horas cada para finalizar a 
atividade. Serão apresentadas dez questões objetivas sobre todo o conteúdo 
disponibilizado e o aluno poderá obter até 40% da nota final. 
✔ Observação: ao final de cada módulo o discente responderá exercícios de 
fixação, composto por 5 questões objetivas e que não compõem a nota 
final, ou seja, não pontuam. 
✔ A nota mínima necessária para aprovação corresponde à 70% do total de 
pontos possíveis.

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