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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA Secretaria Nacional de Segurança Pública PLANO DE TUTORIA CURSO: Os Municípios e a Prevenção da Violência: o papel da Guarda Municipal TUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS TEIXEIRA NETO CONTATO: E-mail frateneto@yahoo.com.br/ Telefone (063) 98421-1222 PERÍODO DO CURSO: 28 de novembro a 11 de dezembro de 2023. PÚBLICO: Profissionais que compõem o SUSP CARGA HORÁRIA: 40 h/a MODALIDADE: ENSINO A DISTÂNCIA AGENDA DO CURSO SEMANA ATIVIDADES VALOR DA ATIVIDADE PESO DA PONTUAÇÃO SEMANA 1 (28/11 a 04/12) FÓRUM DE APRESENTAÇÃO Não pontua Não pontua FÓRUM DE ATIVIDADES 1 0 a 100 pontos 20% FÓRUM DE ATIVIDADES 2 0 a 100 pontos 20% SEMANA 2 (05/12 a 11/12) FÓRUM DE ATIVIDADES 3 0 a 100 pontos 20% AVALIAÇÃO 0 a 100 pontos 40% FÓRUM DE DESPEDIDA Não pontua Não pontua TOTAL 100 pontos 100% OBJETIVO Propiciar uma visão geral do panorama da violência no âmbito municipal, reforçando a responsabilidade dos municípios na prevenção da violência e destacando a relevância da participação das Guardas Municipais como órgão integrante do SUSP, detalhando as suas competências e responsabilidades. OBJETIVO ESPECÍFICOS ● Apresentar uma visão panorâmica da violência nos municípios, incluindo suas causas, consequências e impactos na sociedade; ● Conceituar o SUSP e as atribuições das Guardas Municipais no processo de integração entre as Instituições; ● Conhecer as estratégias previstas no Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social com impacto nos Municípios; ● Explorar o papel da guarda municipal na prevenção e enfrentamento da violência, destacando suas atribuições, competências e responsabilidades legais; ● Relacionar a atuação da Guarda Municipal com as normas de Direitos Humanos e de limitação do uso da força, garantindo segurança jurídica da atuação; ● Apresentar estratégias e boas práticas de inovação, emprego de tecnologia e de policiamento preventivo para a mitigação da violência. ⮚ SEMANA 1 - Período: 28/11 a 04/12 1.1 OBJETIVO(S) DE APRENDIZAGEM: ▪ Apresentar ao cursista a metodologia do curso oferecida a distância, destacando os pontos mais relevantes, a interação com o tutor e o cumprimento dos prazos no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); ▪ Apresentar o AVA como um recurso tecnológico de ensino e aprendizagem que estimula à prática de estudos independentes e potencializa o desenvolvimento da autonomia intelectual. ▪ Explicar aos alunos o sistema de avaliação das disciplinas por modelo, detalhando a forma de entrega das atividades avaliativas, ressaltando a importância do cumprimento do prazo. 1.2 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PROPOSTAS ▪ Participar do Fórum (apresentar-se e interagir); ▪ Incentivar o acesso ao curso; ▪ Dar boas-vindas; ▪ Disponibilizar dicas úteis para alunos do EaD, Netiqueta; e ▪ Reforçar aos alunos, que cursam as disciplinas 100% a distância, que o tutor tem como atribuição interagir com o grupo, mediar os fóruns, corrigir as atividades, dar feedback e orientar as dúvidas relacionadas a conteúdo e que, para tanto, tem um prazo de até 48 horas para responder aos questionamentos dos alunos. A interação não funciona como mensagem instantânea. 1.3 AÇÕES EXERCIDAS PELO TUTOR(A) ▪ Iniciar a interação entre os alunos; ▪ Divulgar notícias e avisos referentes ao Curso, e ▪ Verificar cursistas que ainda não se apresentaram e enviar mensagens. 1.4 RESULTADOS ESPERADOS: ▪ Realizar acolhimento inicial e interação Tutor(a)/Cursista; ▪ Compreender que o ensino a distância é diferente do presencial e tem prazos a serem cumpridos. ▪ Participação no Fórum de Apresentação. ▪ Leitura e reflexão do Módulo 1 e responder os exercícios de fixação. ▪ Compreensão do Módulo 2 e responder os exercícios de fixação. ▪ Responder o Fórum de Atividades 1. ▪ Responder o Fórum de Atividades 2. 1.5 VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM ❖ FÓRUM DE ATIVIDADES 1 Prezados alunos, Com base no texto abaixo e leitura do material da disciplina do módulo 1 responda a seguinte questão: Na avaliação do autor (Sapori, 2007), não há dados empíricos suficientes que permitam dizer que estratégias repressivas sejam mais eficientes do que as preventivas, e vice-versa. Pergunta: Segundo o autor citado acima e leitura do módulo 1, por qual motivo a capacidade do Estado de prover a ordem pública fica reduzida, entre os dois polos, quanto às estratégias repressivas e preventivas? Atenção: ● procure enriquecer sua resposta com a experiência vinculada à sua atuação profissional; ● seja polido no debate das questões e comente de maneira colaborativa nas postagens dos colegas, podendo arguir novas questões, sem fugir da questão norteadora; ● não se esqueça de citar todas as fontes utilizadas de todas as falas e textos que não sejam de sua autoria. Período de funcionamento do Fórum: 28/11 a 04/12/2023 Pontuação: 0 a 100 pontos Critérios de Avaliação: - Demonstrar compreensão dos conteúdos estudados (25 pontos); - Capacidade de articulação e diálogo com os demais participantes do fórum (25 pontos); - Coerência e objetividade na apresentação das considerações feitas (25 pontos); - Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias apresentadas pelos demais participantes (25 pontos). ✔ Observação: ao final de cada módulo o discente responderá exercícios de fixação, composto por 5 questões objetivas e que não compõem a nota final, ou seja, não pontuam. ❖ FÓRUM DE ATIVIDADES 2 Descrição: Leiam com atenção o texto abaixo! As Guardas Municipais são órgãos de segurança pública previstas constitucionalmente, regulamentadas por meio de Estatuto Federal e inseridas no Sistema Único de Segurança Pública como integrantes operacionais. (...) Regulamentadas pela Lei Nº 13.022, de 8 de agosto de 2014, as Guardas Municipais exercem papel de prevenção de violências e de criminalidade. Sua função principal é a proteção municipal preventiva. Atua por meio de iniciativas que preveem articulações com os mais diversos órgãos públicos municipais, com entidades da sociedade civil e com outros órgãos de segurança pública (polícias e órgãos do Sistema de Justiça Criminal) (...). Neste sentido, a Lei Federal Nº 13.022/2014 especificou as competências específicas das Guardas Municipais, respeitadas as competências dos órgãos Federais e Estaduais: I. zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município; II. prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações penais ou administrativas e atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais; III. atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a proteção sistêmica da população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais; IV. colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em ações conjuntas que contribuam com a paz social; V. colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes presenciarem, atentando para o respeito aos direitos fundamentais das pessoas; VI. exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas vias e logradouros municipais, nos termos da Lei nº 9.50/97 (Código de Trânsito Brasileiro), ou de forma concorrente, mediante convênio celebrado com órgão de trânsito estadual ou municipal; VII. proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município, inclusive adotando medidas educativas e preventivas; VIII. cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas atividades; IX. interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e projetos locais voltados à melhoria das condições de segurança das comunidades; X. estabelecer parcerias com os órgãos estaduaise da União, ou de Municípios vizinhos, por meio da celebração de convênios ou consórcios, com vistas ao desenvolvimento de ações preventivas integradas; XI. articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando à adoção de ações interdisciplinares de segurança no Município; XII. integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia administrativa, visando a contribuir para a normatização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano municipal; XIII. garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-lo direta e imediatamente quando deparar-se com elas; XIV. encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o local do crime, quando possível e sempre que necessário; XV. contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano diretor municipal, por ocasião da construção de empreendimentos de grande porte; XVI. desenvolver ações de prevenção primária à violência, isoladamente ou em conjunto com os demais órgãos da própria municipalidade, de outros Municípios ou das esferas estadual e federal; XVII. auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e dignitários; e XVIII. atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando de ações educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a colaborar com a implantação da cultura de paz na comunidade local. Diante do que já foi estudado no Módulo 2, escolha conforme a apostila de estudo, (apenas) TRÊS competências específicas das Guardas Municipais descritas pela Lei Federal Nº 13.022/2014, e disserte acerca da importância delas. Atenção: ● procure enriquecer sua resposta com a experiência vinculada à sua atuação profissional; ● seja polido no debate das questões e comente de maneira colaborativa nas postagens dos colegas, podendo arguir novas questões, sem fugir da questão norteadora; ● não se esqueça de citar todas as fontes utilizadas de todas as falas e textos que não sejam de sua autoria. Pontuação: 0 a 100 pontos Período de funcionamento do Fórum de Atividades 2: 28/11 a 04/12/2023 Critérios de Avaliação: ▪ Demonstrar compreensão dos conteúdos estudados (25 pontos); ▪ Capacidade de articulação e diálogo com os demais participantes do fórum (25 pontos); ▪ Coerência e objetividade na apresentação das considerações feitas (25 pontos); ▪ Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias apresentadas pelos demais participantes (25 pontos). ✔ Observação: ao final de cada módulo o discente responderá exercícios de fixação, composto por 5 questões objetivas e que não compõem a nota final, ou seja, não pontuam. ⮚ SEMANA 2 - Período: 05/12 a 11/12 2.1 OBJETIVO(S) DE APRENDIZAGEM: ● Apresentar ao cursista a metodologia do curso oferecida a distância, destacando os pontos mais relevantes, a interação com o tutor e o cumprimento dos prazos no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); ● Apresentar o AVA como um recurso tecnológico de ensino e aprendizagem que estimula à prática de estudos independentes e potencializa o desenvolvimento da autonomia intelectual. ● Explicar aos alunos o sistema de avaliação das disciplinas por modelo, detalhando a forma de entrega das atividades avaliativas, ressaltando a importância do cumprimento do prazo. 2.2 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PROPOSTAS ● Participar do Fórum de atividades 3, da Avaliação Final e do Fórum de despedida; ● Refletir sobre o papel da Segurança Pública e seus profissionais no tema proposto; ● Oferecer os instrumentos para que os profissionais de Segurança Pública atuem ainda mais fortemente para assegurar a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça previstas já nas primeiras linhas da nossa Constituição Federal, a Lei Maior. 2.3 AÇÕES EXERCIDAS PELO TUTOR(A) ● Estimular interação entre os alunos; ● Divulgar notícias e avisos referentes ao Curso, e ● Notificar os cursistas que ainda não enviaram as atividades. 2.4 RESULTADOS ESPERADOS: Compreender que o ensino a distância é diferente do presencial e tem prazos a serem cumpridos. Leitura e reflexão do Módulo 3 e responder os exercícios de fixação. Responder o Fórum de Atividades 3. 2.5 VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM ❖ FÓRUM DE ATIVIDADES 3 – 05.12 a 11/12 Descrição: Leiam com atenção esta reportagem publicada no Jornal “Diário do Nordeste” de Fortaleza/CE, na data de 05 de novembro de 2023, Escrito por Bruno Leite, bruno.leite@svm.com.br: “Entenda a PEC que quer transformar guardas em policiais municipais”. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende transformar as guardas municipais brasileiras em polícias municipais que está prestes a ser protocolada na Câmara dos Deputados. A primeira modificação do texto original inclui, no artigo 40, que legisla sobre o estabelecimento de regime diferenciado de aposentadoria por lei complementar. A alteração deve ampliar o direito para ocupantes dos cargos de policiais penais (federais, estaduais e distrital) e para a categoria de policial municipal que será criada. O segundo ponto que poderá ser mudado na Carta Magna é a adição demais inciso ao artigo 144. Esse trecho da legislação lista quais são os órgãos responsáveis pela segurança pública. Se alterado, passará a contar com a classe de polícia municipal. Uma vez promulgada, a PEC irá possibilitar aos municípios a constituição de seus departamentos de polícia, cuja função será o policiamento preventivo e comunitário, a preservação da ordem pública, a proteção de bens, serviços e instalações, bem como os logradouros públicos e a população. As cidades que já contarem com guardas municipais passarão a nomear as corporações com a nova denominação. Os agentes lotados em guardas municipais no país que ingressaram na carreira até a promulgação da emenda e enquanto não forem promovidas as alterações nas legislações que versem sobre o regime de previdência da categoria criada serão contemplados, respeitando a paridade, com a aposentadoria no mesmo padrão de idade mínima que policiais e agentes federais penitenciários ou socioeducativos. Pela lei, estas categorias, independente do sexo, poderão se aposentar com, no mínimo, 55 anos. Em casos específicos, que dependem do cumprimento de período adicional de contribuição, as mulheres poderão se aposentar aos 52 anos e os homens aos 53. Atuação direta dos municípios Segundo o autor da PEC, ao justificar a elaboração do projeto, "o protagonismo das Guardas Municipais precisa ser resgatado no âmbito da Segurança Pública nacional". "Ver esses verdadeiros guerreiros combaterem o crime e a violência sem uma arma de fogo para se defenderem e defenderem a vida de terceiros é inconcebível e incompreensível, estando nós em pleno Século XXI", diz um trecho do texto. Para Moura, que também é guarda municipal, a insegurança nos grandes centros seria um argumento válido para a criação dos órgãos de polícia vinculados aos municípios. Ainda de acordo com a argumentação defendida na proposta, a atuação das polícias municipais propiciaria uma atuação direta das municipalidades. "Um papel mais ativo dos municípios na Segurança Pública ajudará a desafogar o já caótico sistema estadual, distrital e federal de Segurança Pública", salientou. Atribuições viraram caso de justiça Em 2014, um projeto de lei que previa a criação de um Estatuto Geral das Guardas Municipais foi sancionado pela então presidente Dilma Rousseff(PT). Foram instituídas normas gerais para as guardas e normatizou as incumbências de tais organizações. Dentre outras competências, o texto instituiu como atribuição das guardas municipais a colaboração integrada com órgãos de segurança públicapara ações conjuntas, a proteção da população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais, a promoção de ações de prevenção à violência e a atuação na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades. Em julho deste ano, quase 09 anos após a sanção do Estatuto Geral, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5780, impetrada pela Associação Nacional dos Agentes de Trânsito no Brasil (AGTBrasil), que questionava, entre outros pontos, uma atribuição mencionada na lei, a de fiscalização do trânsito. Um mês depois, em agosto, as guardas municipais voltaram a ocupar a pauta da Suprema Corte. Desta vez, pelo plenário virtual, os ministros decidiram que os órgãos em questão integram o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). A decisão garantiu que os agentes municipais podem realizar policiamento de vias e prisões em flagrante. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 995, que ocasionou no julgamento e posterior entendimento, foi protocolada pela Associação dos Guardas Municipais do Brasil (AGM Brasil), que se colocou contrária as decisões judiciais que não reconheciam a categoria como integrante do sistema de segurança do Brasil. Pelo entendimento dos magistrados que concediam as decisões, as corporações não tinham poder de polícia e o trabalho delas, portanto, deveria ser a restrito à proteção de bens públicos. Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes pontuou que, mesmo não estando expresso no artigo 144 da Constituição, os profissionais lotados nas guardas municipais devem ser considerados como agentes de segurança pública. O voto do relator foi acompanhado pelos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cristiano Zanin. Já Edson Fachin, André Mendonça, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Nunes Marques divergiram. O placar final foi de 6 a 5. "Segurança Básica" A PEC que será protocolada na Câmara é resultado de um grupo de trabalho montado por Jones Moura junto com outros parlamentares do Congresso Nacional. Entidade interessada na aprovação, a AGM Brasil, através do seu presidente Reinaldo Monteiro, afirmou que essa pauta é defendida há anos pelos membros. Os esforços empreendidos fizeram com que outra PEC, a 275/2016, que busca a inserção das guardas na Carta Constitucional, fosse ingressada pelo então deputado federal Cabo Sabino (AVANTE-CE). A matéria, no entanto, aguarda até hoje a constituição de comissão temporária pela Mesa Diretora. "Sempre defendemos que as guardas municipais estivessem nos incisos do artigo 144 para que não houvesse nenhum tipo de questionamento com relação as condições jurídicas, tendo em vista o trabalho que efetivamente já é desempenhado em todo o Brasil", sustentou o dirigente da AGM Brasil,elencando que isso traria tranquilidade e o acesso à direitos. O intuito, sinalizou Monteiro, não seria criar uma nova polícia, mas adequar a legislação para a realidade da política de segurança em curso. "As guardas municipais hoje estão em mais de 1200 municípios. No estado de São Paulo são mais de 220 cidades. E a grande maioria delas estão fazendo os serviços de policiamento preventivo. Essa atuação já vem delonga data, antes mesmo da Constituição Federal", pontuou, destacando a redução dos índices de violência onde as referidas instituições atuam. Ele mencionou também o reconhecimento das guardas como integrantes do SUSP pelo Supremo pela ADI como mais um ponto a ser considerado para a modificação do texto constitucional. O presidente - comparado ao funcionamento da rede de saúde básica dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), de obrigação dos municípios - levantou que, se estruturado como está sendo proposto, as guardas poderão agir como ferramentas da segurança básica. Especialista revela preocupação Membro da Rede de Observatórios de Segurança e coordenador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV) da Universidade Federal do Ceará (UFC), o sociólogo César Barreira destacou que a Proposta de Emenda à Constituição é passível de entendimentos díspares. O especialista admitiu a necessidade de mudança no regime: "Uma primeira é que realmente teríamos que mudar a atuação das guardas municipais, porque elas se sentem muito preteridas. Acham que é uma profissão de segunda categoria, são comparados a vigias e isso leva a uma atuação que provavelmente não corresponde a necessidade que a sociedade tem". Mas se disse alerta para outro aspecto, o da facilitação do arsenal nas ruas. "A outra leitura que eu faço é que é muito preocupante a gente ampliar a circulação de armas de fogo. Sabemos que houve um aumento muito grande no período do Governo Bolsonaro e a guarda municipal fica vulnerável, porque ao invés de protegê-la, termina prejudicando”, ponderou. A atuação nos logradouros públicos deveria ser o destaque, no entendimento do pesquisador, que concorda com a visão de policiamento preventivo alegada pelo dirigente da associação nacional que defende os interesses dos agentes. "Tenho muito medo, não sei se estamos precisando de mais polícia. Acho que estamos, cada vez mais, precisando de profissionais da área de segurança com treinamentos melhores", acusou. César revelou que pesquisas realizadas pelo laboratório da UFC identificaram irregularidades no uso de armas de fogo por corporações no Brasil, justamente pela necessidade do uso de tais instrumentos. "Houve até mesmo o uso de algumas vestimentas que possibilitavam que eles usassem armas de uma forma escondida", afirmou. Reafirmando como essencial a universalização de "posturas mais efetivas”, em detrimento das ações ostensivas armadas, ele ainda lançou uma problematização sobre o lugar das municipalidades na segurança pública, uma vez que para o estudioso há uma "normatização que não é muito clara" e que precisa ser esclarecida. Fonte: Diário do Nordeste, 2023. Após a leitura da reportagem, que aponta uma proposta de regulamentação e considerando a temática do Módulo III que versa sobre as estratégias de atuação das Guardas Municipais e tudo o que envolve esta atuação como, o poder de polícia e força, as Normas de Direitos Humanos e as boas práticas de inovação e tecnologias no processo de mitigação da violência, reflita sobre os textos e expresse sua opinião favorável ou contrária a esta PEC. A seguir, fundamente sua opinião através da busca de argumentação seja na imprensa, seja de especialistas, seja de figuras públicas que sejam consonantes e que reafirmem seu posicionamento sobre o tema. Ainda, enriqueça sua resposta com vivências associadas à sua experiência e atuação profissional. Além disso, comente de maneira colaborativa e de qualidade nas postagens dos colegas, podendo arguir novas questões, sem fugir da questão norteadora. Seja colaborativo no debate das questões que surgirem e tenha postura colaborativa. Não se esqueça de citar todas as fontes utilizadas de todas as falas e textos que não sejam de sua autoria. Atenção: Período de funcionamento do Fórum: 05 de dezembro até as 23 horas e 59 minutos do dia 11 de dezembro de 2023. Vamos iniciar... Pontuação: 0 a 100 pontos Critérios de Avaliação: Demonstrar compreensão dos conteúdos estudados (25 pontos); Capacidade de articulação e diálogo com os demais participantes do fórum (25 pontos); Coerência e objetividade na apresentação das considerações feitas (25 pontos); Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias apresentadas pelos demais participantes (25 pontos). ❖ AVALIAÇÃO FINAL: Descrição: A avaliação final será composta por dez questões objetivas, a ser disponibilizada a partir da segunda semana do curso. Pontuação: 0 a 100 pontos Período de participação: 05 a 11/12/2023 Critério de pontuação: O discente terá até três tentativas com duraçãode 2 horas cada para finalizar a atividade. Serão apresentadas dez questões objetivas sobre todo o conteúdo disponibilizado e o aluno poderá obter até 40% da nota final. ✔ Observação: ao final de cada módulo o discente responderá exercícios de fixação, composto por 5 questões objetivas e que não compõem a nota final, ou seja, não pontuam. ✔ A nota mínima necessária para aprovação corresponde à 70% do total de pontos possíveis.