Slides - Classes de palavras - Morfologia (2)

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CLASSES DE 
PALAVRAS
Língua Portuguesa
Taimy Vanini japassei.educacao japasseieducacao.com.br
Patrícia Simone Gomes de Paula - patriciadepaula01@gmail.com - IP: 45.184.143.21
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CLASSES DE PALAVRAS
Professora Taimy Vanini
IDEIAS INICIAIS
A morfologia pode ser entendida como “a aparência externa da matéria”, além do “estudo de
classificação, origem, flexão e processos de formação pelos quais as palavras passam”.
Quando se estuda Morfologia, a análise é feita a partir de palavras isoladas; diferente da
Sintaxe, que observa a relação entre termos dentro de uma oração. Isso não significa que o
contexto deixe de ser importante, uma vez que as classes de palavras podem muitas vezes ser
confundidas umas com as outras. Por exemplo, pense na palavra GIGANTE. O que ela é? Um
substantivo ou adjetivo?
O homem gigante entrou no mercadinho e assustou a todos que estavam no caixa.
O gigante acordou de seus sonhos inquietos.
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Professora Taimy Vanini
Existem, ao todo, dez classes de palavras: Artigo, numeral, substantivo, adjetivo, conjunção,
interjeição, preposição, advérbio, verbo e pronome – dessas, algumas são menos frequentes em
concursos, como é o caso dos substantivos, adjetivos, numerais, artigos e interjeições, outras, no
entanto, são bastante comuns, como é o caso das conjunções, preposições, pronomes e advérbios.
Os verbos, por sua vez, tornam-se importantes por apoiarem outros conteúdos de grande relevância.
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SUBSTANTIVO: Classe que nomeia os seres, sejam reais ou imaginários. Lembre-se de que sempre é
possível encaixar um artigo (o, a, um, uma) à frente de um substantivo.
ADJETIVO: Classe que caracteriza o substantivo, dando a ele cor, qualidade, defeito etc.
O antidoto poderoso faria efeito dali a alguns minutos.
A assombrosa cena lhe remetia situações que julgara ter esquecido.
Observe que é indiferente a posição do adjetivo – pode vir antes ou depois do substantivo. No
entanto, em alguns casos, a mudança de posição entre o adjetivo e o substantivo pode ocasionar
mudança de sentido. Por exemplo:
Esse é um certo cara. /Esse é um cara certo.
Pedro é um homem grande./ Pedro é um grande homem.
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O adjetivo pode também ser escrito como uma locução adjetiva – lembre-se de que na Língua
Portuguesa a locução ocorre quando duas palavras apresentam apenas uma ideia, essa pode ser
adjetiva, verbal ou adverbial. Em relação às locuções adjetivas, observe as seguintes expressões:
Arma de guerra – Arma bélica
Alma de jovem – Alma jovial
Problema de coração – Problema cardíaco
Beijo de irmão – Beijo fraterno
Veja que no primeiro caso há uma locução: duas palavras (preposição e substantivo) dando uma
qualidade a um substantivo, no segundo caso, a locução transforma-se em um adjetivo.
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ARTIGO: É a classe de palavras mais curta. Acompanha e determina o substantivo, dando a ele
gênero (feminino e masculino) e número (singular e plural), além de indicar se o substantivo está
definido ou indefinido.
São artigos definidos: O, A, OS, AS
São indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS
Por exemplo:
A encomenda chegou (encomenda específica – definida)
Uma encomenda chegou (Encomenda qualquer – indefinida)
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Bem importante:
 Lembre-se de que A e AS podem também ser preposições – A dica é: Os artigos femininos A-AS
sempre têm como masculinos os artigos masculinos O – OS. Por exemplo: A Paula chegou. /O
Paulo chegou.
As preposições A/AS têm como masculinos as preposições AO/AOS. Por exemplo:
Entreguei a carta a Marcela./ Entreguei a carta ao Marcelo.
 Lembre-se de que o artigo só acompanha substantivos. Se vir “o, a, os, as” junto a verbos, trata-se
de pronomes, não artigo. Por exemplo:
Eu o questionei.
Nós a encontramos no parque.
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PREPOSIÇÃO: A preposição não desempenha uma função sintática na oração, seu objetivo é
simplesmente ligar uma palavra a outra palavra, criando entre elas uma relação de subordinação ou
dependência.
Referi-me a você.
Ele é de Minas Gerais.
A lista de preposições essenciais é a seguinte: a, ante, até, após, de, desde, em, entre, com, contra,
para, por, perante, sem, sobe e sob.
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Combinação (as palavras se juntam, mas não se perdem sons)
Exemplos:
A + o(s) = ao(s) – Preposição A com artigo O
A + onde = aonde – Preposição A com advérbio ONDE
Contração (as palavras se juntam e alguns sons são perdidos)
Exemplos:
De + o(s) = do(s) - Preposição DE com artigo O, OS
De + a(s) = da(s) - Preposição DE com artigo A, AS
Em + o(s) = no(s) - Preposição EM com artigo O, OS
De + ele(s) = dele(s) – Preposição DE com pronome ELE, ELES
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Preposições podem ligar um verbo a uma palavra – criando a regência verbal. Por exemplo: Eu gosto de
você (o verbo gostar exige a preposição DE para chegar ao complemento).
Podem também ligar palavras a outras palavras – criando a regência nominal. Por exemplos: Tenho
certeza de que ele virá. (A palavra certeza exige a preposição DE para chegar ao complemento).
Podem ainda formar, junto a substantivos, locuções adjetivas. Por exemplo:
Ele tem problemas cardíacos – Ele tem problemas de coração.
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Questões que perguntam sobre a ideia representada pela preposição também aparecem com frequência.
Nesse tipo, a resposta tem mais a ver com o significado da preposição, permitindo que uma boa
interpretação seja suficiente para responde-la. Veja alguns exemplos:
Chegou de bicicleta (meio) Morava em um local movimentado (lugar)
Voltou de Salvador (origem) Saiu com os pais (companhia)
Vivia sem dinheiro (falta ou ausência) Trabalhava para comer (finalidade)
Morreu de infarto (causa) Usava um vestido de seda (matéria)
O carro de Marcos é antigo (posse) Conversamos sobre Filosofia (assunto)
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CONJUNÇÃO: Como o próprio nome sugere, a conjunção apresenta a junção - o ligamento entre
termos. Pode estar ligando palavras:
Compre batata e farinha de mandioca/ Ela é gentil e educada.
Ou pode ligar orações: Acordei cedo e enrolei até o despertador tocar.
Lembre-se de que uma oração é uma frase que possui verbo.
Conjunções costumam ter nomes iguais à função que possuem numa oração, o E grifado acima, por
exemplo, é uma conjunção aditiva – ou seja, adiciona uma nova ideia ao período.
O MAS é uma conjunção adversativa – ou seja, cria oposição entre orações.
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Na Língua Portuguesa, há muitas palavras que funcionam como conjunções, mas veremos enfaticamente
aquelas que apresentammaior relevância nas provas. Antes disso, observe alguns enunciados corriqueiros
de questões sobre conjunções:
 Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho mantém o mesmo significado do original (nesse caso,
cada alternativa é escrita com uma conjunção diferente, apenas uma com o mesmo valor daquela do
enunciado).
 Assinale a alternativa em que a palavra grifada possui a mesma classificação da conjunção em destaque
na oração.
 Marque a alternativa em que tenha sido realizada a correta classificação da conjunção em destaque.
(Nesse caso, é preciso saber qual o tipo de conjunção – aditiva, adversativa, causal etc.)
As conjunções pertencem a dois grupos maiores: Conjunções coordenadas e subordinadas.
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As coordenadas são conjunções que ligam orações que não dependem uma da outra. Pode-se falar
apenas a oração principal e haverá sentido completo. Por exemplo, se alguém disser:
“Eu gosto muito de camarão” – há uma ideia completa, mesmo que só haja um verbo. Se adicionarmos outra
oração teremos um período composto por coordenação.
Eu gosto muito de camarão, mas tenho alergia.
Agora há duas orações e elas estão ligadas por uma palavra: MAS, que é uma conjunção.
As conjunções subordinadas, pelo contrário, são aquelas que ligam orações que dependem uma da
outra para fazer sentido. Observe:
Se eu tivesse mais tempo...
Perceba que aqui, apenas um verbo não é suficiente para que haja sentido, portanto, as orações aqui serão
subordinadas – Uma precisa da outra.
Se eu tivesse mais tempo, comeria melhor.
Nesse período, a conjunção que estabelece relação entre as orações é o SE.
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CONJUNÇÕES COORDENADAS
 Conjunções coordenadas aditivas: Como sugere seu nome, as conjunções aditivas são aquelas que adicionam uma nova
ideia à primeira.
As conjunções aditivas mais importantes são: E, mas também, além disso, ademais, e não só... como também, nem... nem.
Veja alguns exemplos: Ele estudou muito e teve sua aprovação em Setembro.
O garoto nem estuda e nem trabalha.
 Conjunções coordenadas adversativas: Essas conjunções, que também podem receber o nome de oposição ou
contrariedade são utilizadas para opor uma primeira ideia.
As conjunções adversativas mais importantes são: Mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, contudo.
Veja alguns exemplos: Estava cansado, mas não queria perder a apresentação.
Comeu muito no almoço, no entanto continuava faminto.
 Conjunções coordenadas alternativas: Essas são as conjunções que criam opções ou alternâncias entre as orações.
As conjunções alternativas mais importantes são: ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer.
Veja alguns exemplos:
Ou você vem pra casa, ou ficará de castigo.
Ora quer me namorar, ora quer me prejudicar.
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CONJUNÇÕES COORDENADAS
 Conjunções coordenadas explicativas: São as conjunções que criam uma explicação sobre a oração anterior.
As conjunções explicativas mais importantes são: porque, pois (depois do verbo), já que, uma vez que, visto que, que.
Veja alguns exemplos:
Sou muito feliz, porque reclamar não adianta nada.
Fale mais baixo, pois ninguém aqui é surdo.
 Conjunções coordenadas conclusivas: Essas conjunções encerram, concluem a oração anterior.
As conjunções conclusivas mais importantes são: Portanto, logo, pois (antes do verbo), por isso.
Veja alguns exemplos:
Dediquei-me muito, portanto vencerei.
Os filhos são reflexos de seus pais, por isso a educação vem de casa.
Faltou-me com respeito, vou, pois, denunciá-lo.
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CONJUNÇÕES SUBORDINADAS
Conjunção subordinada causal: As causais são conjunções que, como o nome sugere, apresentam a
causa da oração principal.
As principais conjunções causais são: Porque, já que, uma vez que, visto que, como (no início da oração,
podendo ser substituído por “porque”).
Veja alguns exemplos:
Já que quis vir para casa, faça o jantar.
Como estava cansado, não foi à reunião.
Você deve ter percebido que as conjunções causais se assemelham muito às coordenadas explicativas. E
são mesmo. Na verdade, ambas possuem exatamente as mesmas conjunções. Uma forma fácil de
diferenciá-las, é observando a posição e a temporalidade.
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CONJUNÇÕES SUBORDINADAS
Em geral, quando a conjunção vem na primeira oração, ela é subordinada causal:
Porque estava cansado, não compareceu à reunião.
Quando ela vem na segunda oração, pode ser coordenada explicativa ou subordinada causal. Vejamos a
diferença:
As pessoas aqui são animadas, porque todos estão falando pelos cotovelos - Aqui há uma explicação – as
duas orações são simultâneas.
Choveu muito porque todo o asfalto estava molhado - Aqui, perceba que a causa de o asfalto estar
molhado é a chuva. Ou seja, quando um evento acontece antes de outro, a relação será subordinada
causal.
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 Conjunção subordinada condicional: Esse tipo de conjunção é um dos mais populares em provas de
concurso, e também um dos mais fáceis de memorizar.
As principais conjunções condicionais são: Se, caso, desde que.
Veja alguns exemplos:
Se você quiser, podemos nos ver mais tarde.
Caso as coisas melhorem, vamos programas nossa viagem.
 Conjunção subordinada concessiva: Concessivas são as conjunções que representam algum tipo de
impedimento para que o fato da oração principal seja efetuado. Pode também vir como uma ressalva.
Como as anteriores, é um tipo de conjunção que costuma aparecer com frequência, principalmente em
exercícios que se deva achar uma conjunção que pode substituir a que está no enunciado.
As principais conjunções concessivas são: Embora, apesar de, mesmo que, ainda que.
Veja alguns exemplos:
Ainda que eu tenha estudado muito, não entendi o conteúdo.
Apesar de gostar de Matemática, tenho mais facilidade com Português.
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 Conjunção subordinada temporal: São conjunções que indicam o tempo em que a oração principal foi realizada.
As principais conjunções temporais são: Quando, enquanto, desde que, assim, logo que.
Veja alguns exemplos:
Quando cheguei, vi você parada em frente à porta.
Logo que sair da cidade, ligo para você.
 Conjunção subordinada final: Essas conjunções tem a ver com finalidade. Com ações realizadas para chegar a determinado
objetivo.
As principais conjunções finais são: Para que, a fim de.
Veja alguns exemplos:
Estou aqui hoje a fim de entender as conjunções.
Falamos muito para que ele pudesse nos entender.
 Conjunção subordinada consecutiva: As consecutivas trazem ideia de consequência para as orações.
As principais conjunções consecutivas são: tanto... que, tamanho... que, tal... que.
Veja um exemplo:
Sua fome era tamanha que devorou todo o assado.
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 Conjunção subordinada proporcional: Esse tipo de conjunção não costuma aparecer com frequência nas provas. Mas
basicamente tem a ver com ações que acontecem em concomitância ou simultaneidade.
As principais conjunções proporcionais são: à medida que, à proporçãoque, quanto mais... mais, quanto menos... menos.
Veja alguns exemplos:
À medida que me exercito, sinto mudanças em meu corpo.
Quanto mais falo sobre o assunto, mais me apaixono.
 Conjunção subordinada conformativa: Essas conjunções são velhas conhecidas de quem faz/fez trabalhos acadêmicos –
são usadas em citações, para apresentar as ideias de um autor. Também são comuns em manuais de instruções, receitas
culinárias e bulas de remédio. Isso porque tem relação com a forma como se faz alguma coisa.
As principais conjunções conformativas são: Conforme, como (com sentido de conforme), de acordo com, segundo,
consoante.
Veja alguns exemplos:
Conforme sugere o autor, é preciso estabelecer novas pretensões no que tange ao assunto.
Faça a massa de acordo com as instruções a seguir.
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 Conjunção subordinada comparativa: São conjunções usadas para equiparar itens, pessoas, ideias
etc.
As principais conjunções comparativas são: Como, tanto, quanto.
Veja alguns exemplos:
Ele canta tão bem quanto o irmão cantava.
Falei de você como falo de qualquer outra pessoa.
Para não pirar, já que são muitos tópicos: Não tente decorar todas as conjunções, mas entenda o
significado do nome de cada uma para interpretá-las dentro de uma atividade. Lembre-se de que as
aparecem com mais frequência são as causais, concessivas, temporais, finais e condicionais.
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ADVÉRBIO: Essa classe de palavras tem uma relação direta com os verbos, uma vez que seu objetivo é
fornecer circunstâncias para as ações verbais.
Basicamente, o advérbio representa o tempo, modo, lugar, entre outros aspectos sobre uma ação, observe
as orações a seguir:
Leonardo chegou cedo ao escritório – Cedo é uma circunstância de tempo dada ao verbo chegar.
Eles moram aqui – Aqui é circunstância de lugar dada ao verbo morar.
Nós caminhamos depressa – Depressa é circunstância de modo dada ao verbo caminhar.
Essa classe pode também modificar adjetivos e outros advérbios, como nos exemplos a seguir:
Gabriel é muito alto – Muito é um advérbio de intensidade, que modifica o adjetivo alto.
Ele chegou bem cedo – Bem é um advérbio de intensidade, que modifica o advérbio de tempo cedo.
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Entendida a função do advérbio, vamos às suas classificações mais importantes:
Advérbios de tempo – Cedo, tarde, amanhã, ontem, hoje, anteontem, já, logo, depois, enfim, jamais, ainda, 
etc.
Para saber se um advérbio é de tempo, pergunte ao verbo QUANDO a ação aconteceu. Se a resposta fizer
sentido, é realmente um advérbio de tempo. QUANDO é sempre igual? No outono – Logo, essa expressão é
um advérbio de tempo.
Advérbios de lugar – Aí, ali, cá, lá, adiante, abaixo, acima, embaixo, dentro, fora, atrás, além, antes, longe,
perto, entre outros. No entanto, várias expressões funcionarão como advérbios ou locuções adverbiais.
Para saber se um advérbio é de lugar, pergunte ao verbo ONDE a ação aconteceu. Se a resposta fizer
sentido, é realmente um advérbio de lugar. Moro ONDE? Num país tropical – logo, essa expressão é um
advérbio.
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Advérbios de modo – Bem, mal, depressa, pior, devagar, assim, cuidadosamente, calmamente, felizmente,
carinhosamente, entre outros. No entanto, várias expressões funcionarão como advérbios ou locuções
adverbiais.
Para saber se um advérbio é de modo, pergunte ao verbo COMO. Se a resposta fizer sentido, é realmente
um advérbio de modo. COMO vou andar? Com fé – Logo, esse é um advérbio de modo.
Advérbios de intensidade – Muito, pouco, demais, bastante, demasiado, menos, quase, tudo, nada, todo,
entre outros.
Advérbios de afirmação – Sim, certamente, decerto, efetivamente, realmente, decididamente, entre
outros.
Advérbios de dúvida – Talvez, provavelmente, quiçá, possivelmente, entre outros.
Advérbios de negação – Não, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, entre outros.
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 As palavras terminadas em MENTE são todas advérbios – realmente, geralmente, antigamente etc.
 Assim como adjetivos, advérbios também têm locuções – as locuções adverbais, que ocorrem
quando duas palavras passam apenas uma informação: à noite, de repente, à tarde, à esquerda, às
pressas, às claras, à mão – locuções adverbiais têm uma estreita relação com o uso da crase;
 Nas questões de concursos, muitas vezes os conteúdos são misturados – uma palavra grifada numa
atividade pode ter, entre as alternativas de análise – intensidade, modo, finalidade, tempo, causa –
ou seja, misturar conjunções com advérbios. Por isso, o mais importante é sempre interpretar.
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