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Atividade 1HP

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PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Atividade 1 – Referente às aulas 1 e 2
Disciplina: HIGIENE DO TRABALHO - RISCOS QUÍMICOS NO AMBIENTE DE TRABALHO
Profa. MSc. Danielle Cristine Pedruzzi
AULA 01- AGENTES QUÍMICOS 
1- O que são riscos químicos? Cite os principais riscos químicos. 
R: Um risco químico é caracterizado pela possibilidade de exposição a substâncias químicas que podem causar danos à saúde, ao meio ambiente ou a materiais. Esses riscos derivam da presença ou manipulação de produtos químicos e podem manifestar-se em diversas formas, exigindo atenção e precauções específicas. Dentre os principais riscos químicos, destacam-se a inalação de substâncias tóxicas, caracterizada pela exposição a vapores, gases ou aerossóis portadores de componentes prejudiciais, com impactos no sistema respiratório. O contato dérmico, por sua vez, envolve o toque direto da pele com substâncias irritantes, corrosivas ou sensibilizadoras, resultando em danos à integridade cutânea. A ingestão acidental de substâncias tóxicas representa um risco significativo, muitas vezes relacionado à falta de práticas adequadas de segurança e higiene. 
2- Qual a diferença de avaliação de risco quantitativa e qualitativa?
R: Existem duas metodologias distintas para a avaliação de riscos: a quantitativa e a qualitativa. Na abordagem quantitativa, destaca-se como uma metodologia considerada de alto custo, pois demanda equipamentos que proporcionem resultados precisos em determinados processos. A análise quantitativa visa um produto específico, considerando suas medidas avaliativas, com foco na observância dos limites e padrões estabelecidos por legislações e regulamentações. Isso implica a necessidade de equipamentos sofisticados e métodos que assegurem a exatidão dos dados obtidos. Por outro lado, a avaliação qualitativa aborda a exposição do agente químico, sendo mais simples de mapear quando este está presente em alta concentração. As metodologias empregadas nesse contexto podem ser baseadas em observações diretas ou em modelos já estabelecidos, como é o caso do mapa de risco. Aqui, a ênfase recai na identificação e descrição dos riscos, proporcionando uma compreensão qualitativa mais abrangente do ambiente.
3- O que é o Limite de Tolerância? Como podemos calculá-lo? 
R: O Limite de Tolerância, conforme definido pela NR 15, representa a concentração máxima permitida de um agente químico no ambiente de trabalho, evitando danos à saúde do trabalhador. Este valor, também conhecido como LT, varia com o tempo de exposição e a jornada de trabalho. O limite de tolerância é calculado por meio de uma formula matemática, tendo como base o valor máximo (Vm), obtido com Vm = LT * FD, em que LT é o Limite de Tolerância e FD é o Fator de Desvio, este último pode ser consultado na Tabela 1 do Anexo 11 da NR 15. Nem todas as substâncias químicas possuem valor teto, mas o valor máximo é aplicável a todos os agentes listados no anexo. Se o valor máximo for ultrapassado, considera-se um risco grave e iminente.
AULA 02- SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
1- O que é uma substância tóxica? 
R: Uma substância tóxica é aquela que, quando introduzida no organismo, pode causar danos à saúde. A toxicidade de uma substância refere-se à sua capacidade de provocar efeitos adversos em organismos vivos. Esses efeitos podem variar desde irritações leves até danos mais graves, dependendo da natureza da substância, da dose, da forma de exposição e da sensibilidade individual. As substâncias tóxicas podem incluir uma ampla variedade de produtos químicos, como metais pesados, produtos químicos industriais, pesticidas, medicamentos em doses elevadas, gases tóxicos, entre outros. A toxicidade pode ser aguda, manifestando-se imediatamente após uma exposição única ou de curto prazo, ou crônica, desenvolvendo-se ao longo do tempo com exposições repetidas. 
2- Quais são os efeitos que as substâncias tóxicas podem gerar no homem? 
R: As substâncias tóxicas podem gerar uma variedade de efeitos no corpo humano, dependendo da natureza da substância, da dose, da via de exposição e da suscetibilidade individual. Alguns dos principais efeitos que as substâncias tóxicas podem causar incluem:
· Irritação: muitas substâncias tóxicas podem causar irritação em tecidos, como pele, olhos, nariz, garganta e vias respiratórias.
· Intoxicação Aguda: exposições agudas a substâncias tóxicas em níveis elevados podem levar a intoxicação aguda, resultando em sintomas imediatos, como náuseas, vômitos, tonturas, dores de cabeça e, em casos mais graves, convulsões e perda de consciência.
· Efeitos no Sistema Nervoso: algumas substâncias tóxicas podem afetar o sistema nervoso, causando sintomas como alterações de humor, ansiedade, depressão, distúrbios do sono, dificuldade de concentração e até danos permanentes ao sistema nervoso central.
· Efeitos no Sistema Respiratório: exposição a substâncias tóxicas respiratórias pode resultar em irritação, tosse, falta de ar, asma, bronquite e outros problemas respiratórios.
· Danos aos Órgãos Internos: podem causar danos aos órgãos internos, como fígado, rins, pulmões e coração.
· Carcinogenicidade: a exposição a substâncias carcinogênicas pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer ao longo do tempo.
· Mutagenicidade e Teratogenicidade: algumas substâncias podem ser indutoras de mutagenicidade podendo causar danos ao material genético, enquanto substâncias teratogênicas podem causar malformações em fetos durante a gravidez.
· Efeitos Crônicos: a exposição a longo prazo a algumas substâncias tóxicas pode resultar em efeitos crônicos, como doenças hepáticas, renais, cardiovasculares, neurológicas e outros problemas de saúde.
· Sensibilização e Alergias: algumas substâncias podem desencadear reações alérgicas ou sensibilização, levando a condições como dermatites de contato.
· Efeitos Reprodutivos: a exposição a substâncias tóxicas pode afetar a fertilidade e causar danos ao sistema reprodutivo masculino e feminino.
3- Como sabemos qual é a toxidade das substâncias químicas de interesse? 
R: O conceito de DL50, ou Dose Letal 50, é uma medida utilizada para quantificar o grau de toxicidade de uma substância. Essa abordagem se baseia em princípios estatísticos para determinar a quantidade de um agente tóxico necessária para provocar a morte em 50% da população sujeita ao estudo. A lógica subjacente é que quanto menor a DL50, maior é a toxicidade do agente. A DL50 é expressa em termos de quantidade do agente por unidade de peso corporal do organismo exposto. Esta medida é fundamental para classificar e comparar a toxicidade relativa de diferentes substâncias. Em geral, substâncias com DL50 mais baixas são consideradas mais tóxicas, uma vez que uma menor quantidade é necessária para causar efeitos letais em uma porcentagem significativa da população estudada.
4- Explique os tipos de intoxicação. 
R: Os efeitos tóxicos manifestam-se por meio do que é conhecido como intoxicação, um processo patológico desencadeado pela interação entre um agente tóxico e o organismo, resultando em desequilíbrio fisiológico devido a alterações bioquímicas. Segundo Ruppenthal (2013), a intoxicação pode ser classificada com base no tempo de exposição e na gravidade dos efeitos. No que diz respeito ao tempo de exposição, há dois tipos principais de intoxicação. A intoxicação aguda caracteriza-se pelo rápido aparecimento de sintomas, ocorrendo de forma imediata ou em alguns dias, com um limite máximo de até duas semanas. Por outro lado, a intoxicação crônica refere-se aos efeitos tóxicos que se manifestam após uma exposição prolongada a doses cumulativas do agente tóxico ao longo de um período estendido.
Quanto à severidade dos efeitos, a classificação proposta por Ruppenthal (2013) considera três categorias, sendo:
· Leve: Os efeitos são rapidamente reversíveis e desaparecem com o término da exposição.
· Moderada: Distúrbios reversíveis que não são suficientes para causar danos significativos.
· Severa: Caracterizada por mudanças irreversíveis, suficientementeintensas para provocar lesões graves ou até mesmo levar à morte.

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