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DIREITO AMBIENTAL


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Revisar envio do teste: Avaliação Geral da DisciplinaDireito Ambiental - Turma_03 Página Inicial
Revisar envio do teste: Avaliação Geral da Disciplina 
Usuário Agatha Christie dos Santos Correia UCS_POSEAD_Gestão Ambiental - 6
Meses_1A_20232
Curso Direito Ambiental - Turma_03
Teste Avaliação Geral da Disciplina
Iniciado 28/09/23 07:44
Enviado 28/09/23 08:39
Data de vencimento 06/10/23 23:59
Status Completada
Resultado da
tentativa
9 em 10 pontos  
Tempo decorrido 54 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários
Pergunta 1
Leia atentamente as informações contidas nas colunas A e B para, em seguida,
assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as quais:
Coluna A:
I Manter as bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas atividades,
e igualmente garantir uma relação satisfatória entre os homens e destes com o seu
ambiente, para que as futuras gerações também tenham oportunidade de desfrutar
os mesmos recursos que temos hoje à nossa disposição.
II Assegurar a solidariedade da presente geração em relação às futuras, para que
estas também possam usufruir, de forma sustentável, dos recursos naturais.
III Impedir a ocorrência de danos ao meio ambiente, por meio da imposição de
medidas acautelatórias, antes da implantação do empreendimento e atividades
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras.
IV Instituir procedimentos capazes de embasar uma decisão racional na fase de
incertezas e controvérsias, de modo a diminuir os custos da experimentação.
V Internalizar os custos resultantes dos danos ambientais, ou seja, levá-los em
conta na elaboração dos custos de produção e, consequentemente, assumi-los.
VI Evitar que o custo zero dos serviços e recursos naturais acabe por conduzir o
sistema de mercado à hiperexploração do meio ambiente.
Coluna B:
1 Desenvolvimento sustentável.
2 Solidariedade intergeracional.
3 Prevenção.
4 Precaução.
5 Poluidor-pagador.
0,5 em 0,5 pontos
https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_933780_1
https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_933780_1&content_id=_14255018_1&mode=reset
usuario
Retângulo
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
6 Usuário-pagador.
A sequência CORRETA desta associação é
I-1; II-2; III-3; IV-4; V-5; VI-6.
I-1; II-2; III-4; IV-3; V-5; VI-6.
I-1; II-2; III-3; IV-4; V-6; VI-5.
I-2; II-1; III-3; IV-4; V-5; VI-6.
I-2; II-1; III-4; IV-3; V-6; VI-5.
I-1; II-2; III-3; IV-4; V-5; VI-6.
Esta é a correta correspondência entre os princípios e
suas definições.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Os princípios do Direito Ambiental são fundamentais para análise e interpretação
deste ramo do Direito, que se volta à proteção do meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
Considerando as orientações dos princípios do Direito Ambiental, leia atentamente
as seguintes afirmações:
I Os danos ambientais devem ser evitados somente quando houver certeza
científica quanto à sua ocorrência, sob pena de ofensa à livre iniciativa.
II É dever do empreendedor incorporar as externalidades negativas de seu
processo produtivo, para que a coletividade não seja destinatária de tais ônus.
III O princípio da função socioambiental da propriedade autoriza o Poder Público a
impor limites ao uso de bens imóveis localizados em área rural, no que tange à
exploração de seus recursos naturais.
É VERDADEIRO o que se afirma em
II e III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
I, apenas.
O princípio da prevenção e da precaução, especialmente este
último, determinam que se deve sempre evitar os riscos
ambientais.
Pergunta 3
A respeito dos princípios de Direito Ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
O princípio do desenvolvimento sustentável busca conciliar o
desenvolvimento econômico com a proteção ambiental, com
vistas a permitir a satisfação das necessidades atuais, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfação às
suas próprias necessidades.
O princípio do poluidor-pagador autoriza a aplicação de punição –
multa – ao infrator, diante do cometimento de ilícito, mas não tem
como objetivo imputar ao poluidor-degradante o custo social da
poluição por este gerada.
O Direito Ambiental não guarda relação com o princípio da
dignidade da pessoa humana.
O princípio da prevenção demanda a adoção de medidas
tendentes a impedir a degradação ambiental, nas hipóteses de
risco abstrato, isto é, hipotético ou incerto.
O princípio da proibição do retrocesso ambiental veda que, uma
vez determinada a paralisação cautelar de dada atividade
utilizadora de recursos naturais, por ocorrência de uma possível
agressão ambiental, essa volte a ser desenvolvida pelo
empreendedor.
O princípio do desenvolvimento sustentável busca conciliar o
desenvolvimento econômico com a proteção ambiental, com
vistas a permitir a satisfação das necessidades atuais, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfação às
suas próprias necessidades.
O desenvolvimento sustentável estabelece-se sobre o tripé
econômico, social e ambiental, buscando garantir que o uso dos
recursos naturais atenda às necessidades das gerações atuais
e futuras.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
a.
Segundo a Constituição Federal (Art. 225), todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo. Para que este mandamento tenha eficácia, faz-se
necessária a obediência a princípios ambientais e também à criação de tipos penais
visando à tutela do meio ambiente.
Sobre os princípios e os tipos penais, assinale a alternativa CORRETA:
O princípio da informação está consagrado na Declaração do Rio
de 1992 – popularmente chamada de ECO 92 –, a qual
estabeleceu que em “[...] nível nacional, cada indivíduo deve ter
acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de
que disponham as autoridades públicas, inclusive informações
sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades”. A
respeito do referido princípio, como regra, as informações
ambientais recebidas pelos órgãos públicos devem ser
transmitidas à sociedade civil, exceto alguns casos.
0,5 em 0,5 pontos
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
O princípio da informação está consagrado na Declaração do Rio
de 1992 – popularmente chamada de ECO 92 –, a qual
estabeleceu que em “[...] nível nacional, cada indivíduo deve ter
acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de
que disponham as autoridades públicas, inclusive informações
sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades”. A
respeito do referido princípio, como regra, as informações
ambientais recebidas pelos órgãos públicos devem ser
transmitidas à sociedade civil, exceto alguns casos.
O princípio do desenvolvimento sustentável surgiu na Conferência
Mundial de Meio Ambiente, realizada em Estocolmo (1972) e foi
repetido em outras conferências internacionais sobre o meio
ambiente, porém, não foi objeto de debate na Declaração do Rio
de 1992 (ECO-92), uma vez que naquele ano existiam outros
temas de maior preocupação no cenário mundial.
A ação penal que trata dos crimes ambientais é, em regra, pública
e condicionada à representação do ofendido (Lei n.º 9.605/98, Art.
26).
É pacífico na doutrina que o princípio do poluidor-pagador se
inspira na chamada teoria econômica e traz como premissas as
expressões “pagar para poder poluir” e “poluir mediante
pagamento”.
Segundo a Lei do meio ambiente (n.º 9.605/98), poderá ser
aplicada pena à pessoa jurídica – restritiva de direitos – de
proibição de contratar com o Poder Público e deobter subsídios,
subvenções ou doações. Tal sanção não poderá exceder o prazo
de cinco anos.
A Educação Ambiental é fundamental para que a sociedade
possa conhecer e exercer seu direito a um meio ambiente
ecologicamente equilibrado e sadio.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
Considerando os princípios de direito ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
Em consonância com o princípio da participação e informação, a
Constituição Federal determina expressamente que o Poder
Público promova a Educação Ambiental em todos os níveis de
ensino.
Como forma de buscar a responsabilização pessoal do agente da
degradação ambiental, considera-se poluidor, consoante o
princípio do poluidor-pagador, apenas o autor direto e
imediatamente identificável do dano ambiental.
Sendo o ambiente classificado como bem de uso comum do
povo, não se admite que sua utilização tenha caráter oneroso ou
que haja necessidade de contraprestação pelo usuário.
0,5 em 0,5 pontos
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
Em consonância com o princípio da participação e informação, a
Constituição Federal determina expressamente que o Poder
Público promova a Educação Ambiental em todos os níveis de
ensino.
Em decorrência do princípio do poluidor-pagador, segundo a Lei
que dispõe acerca da Política Nacional do Meio Ambiente
(PNMA), aquele que agrida o ambiente deve ser responsabilizado
pelo prejuízo causado a este e a terceiros, na medida de sua
culpa e participação no dano.
O princípio da precaução aplica-se a impactos ambientais já
conhecidos, em face da constatação de evidências de perigo de
dano ambiental efetivo que deva ser antecipadamente eliminado.
A Educação Ambiental é fundamental para que a sociedade
possa conhecer e exercer seu direito a um meio ambiente
ecologicamente equilibrado e sadio.
Pergunta 6
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. I e III, apenas.
c. 
d. 
e. 
Leia atentamente as seguintes afirmativas:
I Em virtude da competência concorrente para legislar sobre matéria relativa à
proteção do meio ambiente, cabe à União tão somente o estabelecimento de
normas gerais, sem prejuízo da competência suplementar dos Estados. Desta
forma, a superveniência de Lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia de
Lei estadual, no que lhe for contrário.
II No aspecto ambiental, a competência legislativa do Município se circunscreve
apenas à promoção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e
a ação fiscalizadora federal e estadual.
III Além da ação civil pública, a ação popular também constitui instrumento de tutela
do patrimônio ambiental. Todavia, a legitimidade ativa para a sua propositura é
concedida apenas aquele que ostente a condição de cidadão, ou seja, a pessoa
física no gozo de seus direitos políticos.
IV É vedada a reabertura do inquérito civil ambiental arquivado com fundamento na
celebração de compromisso de ajustamento de conduta definitivo, devidamente
homologado, já que o órgão competente do Ministério Público passa a dispor de um
título executivo contra o agente causador do dano.
É FALSO o que se afirma em
II e IV, apenas.
I e IV, apenas.
I e II, apenas.
II e IV, apenas.
II e III, apenas.
Pergunta 7
0 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
De acordo com a legislação florestal em vigor, todo imóvel rural, quando localizado
na Amazônia Legal, deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título
de reserva legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as áreas de
preservação permanente, nos percentuais mínimos de
80% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel
situado em área de cerrado.
50% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel
situado em área de cerrado.
80% no imóvel situado em área de florestas e 20% no imóvel
situado em área de cerrado.
80% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel
situado em área de cerrado.
50% no imóvel situado em área de florestas e 25% no imóvel
situado em área de cerrado.
75% no imóvel situado em área de florestas e 20% no imóvel
situado em área de cerrado.
Em seu Artigo 12, I, o novo Código Florestal brasileiro dispõe
que a área de reserva legal na Amazônia deve corresponder a
80% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel
situado em área de cerrado.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
Leia atentamente as seguintes proposições:
I O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de
reserva legal, sendo o percentual mínimo de 80% se situado em área de florestas
da Amazônia Legal, conforme o Código Florestal.
II O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de
reserva legal, sendo o percentual mínimo de 35% se situado em área de cerrado da
Amazônia Legal, conforme o Código Florestal.
III O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de
reserva legal, sendo o percentual mínimo de 20% se situado em área de campos
gerais da Amazônia Legal, conforme o Código Florestal.
IV O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de
reserva legal, sendo o percentual mínimo de 10% se situado nas demais regiões do
País que não estejam abrangidas pela Amazônia Legal, conforme o Código
Florestal.
É VERDADEIRO o que se afirma em
I, II e III, apenas.
II e IV, apenas.
III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
0,5 em 0,5 pontos
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
I e III, apenas.
I e II, apenas.
O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação
nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de
20% se situado nas demais regiões do País que não estejam
abrangidas pela Amazônia Legal, conforme o Código Florestal.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
Segundo a Lei federal n.º 12.651/12 – Código Florestal –,
será admitido o cômputo das áreas de preservação permanente
no cálculo do percentual da reserva legal do imóvel, desde que
preenchidos certos requisitos previstos em Lei.
será admitido o cômputo das áreas de preservação permanente
no cálculo do percentual da reserva legal do imóvel, desde que
preenchidos certos requisitos previstos em Lei.
as florestas existentes no território nacional são bens da União.
os apicuns e salgados podem ser utilizados em atividades de
carcinicultura e salinas, desde que observada, entre outros
requisitos, a salvaguarda da integridade das restingas e dos
processos ecológicos às quais associados.
para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, o Poder
Público estadual contará, entre outros instrumentos, com o
exercício do direito de preempção para aquisição de
remanescentes florestais relevantes.
será permitido o acesso de pessoas e animais às áreas de
preservação permanente apenas para obtenção de água.
Segundo o Artigo 15 da Lei n.º 12.651, será admitido o cômputo
das áreas de preservação permanente no cálculo do percentual
da reserva legal do imóvel, desde que:
I O benefício previsto neste Artigo não implique a conversão de
novas áreas para o uso alternativo do solo;
II A área a ser computada esteja conservada ou em processo de
recuperação, conforme comprovação do proprietário ao órgão
estadual integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente
(Sisnama); e
III O proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do
imóvel no Cadastro Ambiental Rural (CAR), nos termos desta
Lei.
Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
0 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
No que se refere à tutela processual ao meio ambiente e à responsabilidade pelo
dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
Independentemente de requerimento do autor, pode o juiz, em
decisão relativa à ação civil pública, impor multa diária ao réu em
substituição à execução específica da obrigação de fazer ou não
fazer, se a multa for suficiente ou compatível.
O inquérito civil, procedimento administrativo de caráter
inquisitorial cujoobjetivo é realizar atividades investigativas
preparatórias, está sujeito ao princípio da ampla defesa,
consistindo em desrespeito a esse princípio o vício capaz de eivar
de nulidade a ação civil pública ambiental nesse embasada.
Ocorrendo desistência ou abandono da ação civil pública pela
associação que a tiver promovido, deverá o Ministério Público,
obrigatoriamente, assumir a titularidade ativa da demanda, já que
tal prerrogativa é vedada aos demais legitimados.
A pretensão da administração pública à promoção da execução
da multa por infração ambiental prescreve em cinco anos,
contados da data da prática do ato ou, no caso de infração
permanente, de sua cessação.
Independentemente de requerimento do autor, pode o juiz, em
decisão relativa à ação civil pública, impor multa diária ao réu em
substituição à execução específica da obrigação de fazer ou não
fazer, se a multa for suficiente ou compatível.
Sendo os interesses difusos e transindividuais marcados pela
indisponibilidade, o Ministério Público não pode, de acordo com a
moderna doutrina, celebrar acordos extrajudiciais em matéria
ambiental.
Pergunta 11
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), previsto na Lei n.º 6.938/81, é
estruturado, entre outros, pelo(s) seguinte(s) órgão(s):
Órgãos secionais: órgãos ou entidades estaduais responsáveis
pela execução de programas, projetos e pelo controle e
fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação
ambiental.
Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio
Ambiente (Conama), com o fim de assistir e propor ao Conselho
Superior do Meio Ambiente (CSMA) diretrizes e políticas
governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e
deliberar sobre normas e padrões compatíveis à sadia qualidade
de vida.
0,5 em 0,5 pontos
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
Órgão superior: o Conselho Superior do Meio Ambiente (CSMA),
com a função de assessorar o presidente da República e
governadores estaduais na formulação de diretrizes da política
nacional do meio ambiente.
Órgãos secionais: órgãos ou entidades estaduais responsáveis
pela execução de programas, projetos e pelo controle e
fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação
ambiental.
Órgãos subsecionais: órgãos ou entidades integrantes da
administração federal direta e indireta, bem como as fundações
instituídas pelo Poder Público, cujas atividades estejam
associadas às de proteção da qualidade ambiental.
Órgão central: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos
Naturais Renováveis (Ibama), com a finalidade de coordenar,
executar e fazer executar, como órgão federal, a política nacional
e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente.
Órgãos secionais são órgãos ou entidades da administração
pública federal direta ou indireta, com fundações instituídas pelo
Poder Público e cujas atividades estejam associadas à proteção
da qualidade ambiental ou de disciplinamento do uso dos recursos
ambientais, bem como os órgãos e entidades estaduais
responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo
controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a
degradação ambiental.
Pergunta 12
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
Sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto sobre o Meio
Ambiente (Rima), assinale a alternativa CORRETA:
Ao determinar a execução do EIA, o órgão ambiental poderá fixar
diretrizes específicas para sua elaboração pelo particular, de
acordo com as peculiaridades do projeto e características
ambientais da área.
O EIA deve definir a área de influência direta ou indireta do
empreendimento, mas não demanda considerar a bacia
hidrográfica na qual se localiza.
Enquanto perdurar a análise do EIA/Rima pela equipe técnica do
órgão ambiental competente, não é necessário disponibilizar ao
público em geral as cópias do Rima.
A audiência pública em processos de licenciamento ambiental
pode ser requerida por qualquer cidadão, devendo o órgão
ambiental, nesta hipótese, realizá-la.
0,5 em 0,5 pontos
d.
e.
Comentário
da resposta:
Ao determinar a execução do EIA, o órgão ambiental poderá fixar
diretrizes específicas para sua elaboração pelo particular, de
acordo com as peculiaridades do projeto e características
ambientais da área.
Dizer que à coletividade é assegurado o direito de participação
no processo decisório significa garantir que novo estudo de
impacto ambiental seja providenciado pelo empreendedor se a
comunidade discordar de suas conclusões.
O EIA e seu respectivo relatório são profundos diagnósticos do
empreendimento que está em vias de ser licenciado pelo órgão
ambiental, confrontando-o com as prováveis modificações das
diversas características socioeconômicas e biofísicas do meio
ambiente. Visa evitar que um projeto, justificável sob o prisma
econômico, ou em relação aos interesses imediatos de seu
proponente, revele-se posteriormente nefasto para o meio
ambiente. Sua natureza é de pré-procedimento administrativo,
vinculado ao licenciamento ambiental, de natureza constitucional,
destinado a avaliar impactos e definir medidas mitigadoras e/ou
compensatórias pela introdução da atividade potencialmente
degradante.
Pergunta 13
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Quando cabível, a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do
respectivo Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (Rima) deve ser exigida
noprocedimento de licenciamento ambiental.
A esse respeito, leia atentamente as seguintes afirmativas:
I O EIA/Rima tem por objetivo a avaliação prévia dos impactos ambientais
referentes às obras e às atividades potencialmente causadoras de significativa
degradação do meio ambiente.
II As audiências públicas estão previstas no curso do procedimento de
licenciamento ambiental de atividades potencialmente causadoras de significativa
degradação do meio ambiente.
III A apresentação do EIA/Rima deve ocorrer no âmbito do procedimento de licença
de instalação, sendo que a certeza científica a respeito do dano ambiental afasta a
sua exigibilidade.
É VERDADEIRO o que se afirma em
I e II, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, apenas.
I e II, apenas.
O EIA/Rima não está vinculado à certeza ou incerteza
científica, mas até ao estudo da extensão dos riscos e os
meios de mitigação dos danos.
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 14
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
Sendo o licenciamento ambiental instrumento preventivo de proteção do meio
ambiente, é INCORRETO afirmar que
compete à União a aprovação do funcionamento de criadouros da
fauna silvestre, haja vista a definição da fauna silvestre como bem
exclusivo da União.
quanto à competência dos Estados, o legislador utilizou um critério
de exclusão para defini-lo como competente para licenciar os
empreendimentos que não são de competência da União e dos
Municípios, associando-se ao critério de titularidade do bem
quando se tratar de empreendimento localizado ou desenvolvido
em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em
relação à área de proteção ambiental que observa critérios
próprios.
na definição da competência da União para o licenciamento
ambiental, o legislador utilizou três critérios: o da titularidade do
bem; o da abrangência do impacto ambiental; e o da natureza da
matéria a ser licenciada. Logo, é competência da União o
licenciamento ambiental de empreendimento localizado ou
desenvolvido: i) no mar territorial; ii) em dois ou mais Estados; e iii)
que disponha sobre material radioativo ou utilize energia nuclear.
compete à União a aprovação do funcionamento de criadouros da
fauna silvestre, haja vista a definição da fauna silvestre como bem
exclusivo da União.
o licenciamento, visto sob a égide do meio ambiente, caracteriza-
se como procedimento administrativo regrado pela
discricionariedade e restrições. Compete à administração pública
sopesar, segundo seus critérios de conveniênciae oportunidade,
se será ou não concedida a licença, mostrando-se, assim, a
concessão da licença em matéria ambiental, uma
discricionariedade sui generis, já que sua outorga depende da
motivação carreada pelo Estudo Prévio de Impacto Ambiental
(EIA/Rima). O controle sobre os limites da discricionariedade do
ato administrativo se dá na esfera da legalidade do ato praticado.
Referido controle é possível desde que respeite a
discricionariedade administrativa nos limites em que essa é
assegurada.
extrai-se da Lei complementar n.º 140/11 dois princípios básicos: i)
o licenciamento ambiental é uno, sendo absolutamente vedada a
duplicidade de licenciamento do mesmo empreendimento ou
atividade; e ii) somente quem licenciou o empreendimento ou
atividade possui competência para lavrar auto de infração em caso
de infração administrativa ambiental.
Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a autorização de
criadouros da fauna silvestre.
Pergunta 15
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
Um shopping center, que possui cerca de 250 lojas e estacionamento para dois mil
veículos, foi construído há doze anos sobre um antigo aterro sanitário e desde sua
inauguração, sofre com a decomposição de material orgânico do subsolo, havendo
emissão diária de gás metano, em níveis considerados perigosos à saúde humana,
podendo causar explosões.
Em razão do caso exposto, assinale a alternativa CORRETA:
A decomposição de material orgânico continua ocorrendo e é
considerada perigosa à saúde humana e ao meio ambiente. Logo,
o shopping Center em questão poderá ser obrigado pelo órgão
ambiental competente a adotar medidas para promover a
dispersão do gás metano, de forma a minimizar ou anular os
riscos ambientais, mesmo que já possua licença de operação
válida.
A decomposição de material orgânico continua ocorrendo e é
considerada perigosa à saúde humana e ao meio ambiente. Logo,
o shopping Center em questão poderá ser obrigado pelo órgão
ambiental competente a adotar medidas para promover a
dispersão do gás metano, de forma a minimizar ou anular os
riscos ambientais, mesmo que já possua licença de operação
válida.
A licença de operação ambiental tem prazo de validade de dez
anos. Logo, o shopping já cumpriu com suas obrigações
referentes ao licenciamento e ao estudo prévio de impacto
ambiental, de modo que poderá continuar com suas atividades
regularmente.
Como o shopping foi construído há mais de cinco anos, a
obrigação de elaborar estudo prévio de impacto ambiental e de se
submeter a licenciamento já prescreveu. Assim,o empreendimento
poderá continuar funcionando.
Caso o shopping center possua licença de operação válida, não
poderá ser obrigado pelo órgão ambiental competente, no caso
exposto, a adotar novas medidas para a dispersão do gás metano.
Apenas no momento da renovação de sua licença de operação
poderá ser obrigado a adquirir novo equipamento para tal fim.
A decomposição de material orgânico continua ocorrendo e é
considerada perigosa à saúde humana e ao meio ambiente. Logo,
o shopping center em questão poderá ser obrigado pelo órgão
ambiental competente a adotar medidas para promover a
dispersão do gás metano, de forma a minimizar ou anular os
riscos ambientais, mesmo que já possua licença de operação
válida, sendo indenizado pelo Poder Público.
A Resolução n.º 237/97 prevê que o órgão ambiental
competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os
condicionantes e as medidas de controle e adequação,
suspender ou cancelar uma licença expedida.
Pergunta 16 0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
Vítor, empreiteiro autônomo, ao realizar a reforma de um galpão, causou grande
lesão ao meio ambiente. Diante desse impacto negativo, de acordo com a
Constituição Federal brasileira, Vítor
estará sujeito a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos
causados.
não estará sujeito a sanções penais e administrativas, tampouco
à reparação dos danos causados, tendo em vista não ter
praticado ato ilícito, já que não agiu com dolo.
estará sujeito a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos
causados.
estará sujeito a sanções penais e administrativas apenas se for
condenado a reparar os danos causados na esfera cível.
estará sujeito apenas a obrigação de reparar os danos causados
na esfera cível, não cabendo sanções penais ou administrativas.
não estará sujeito a sanções penais e administrativas, pois estas
cabem somente a pessoas jurídicas quando a infração é
cometida por decisão de seu representante legal.
A penalização administrativa ou criminal não exclui a
obrigação do poluidor de reparar os danos ambientais que
tiver causado.
Pergunta 17
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
Sobre a responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente
sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções
penais e administrativas, independentemente da obrigação de
reparar os danos.
O Estado não pode ser responsabilizado pelo dano ambiental,
uma vez que é titular da competência para fiscalização e
licenciamento ambiental.
A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre subjetiva.
Ou seja, exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme
determina a Lei n.º 6.938/81.
É necessário esgotar a via administrativa para posteriormente
responsabilizar civil e penalmente o autor de um dano ambiental.
0,5 em 0,5 pontos
d.
e.
Comentário da
resposta:
As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente
sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções
penais e administrativas, independentemente da obrigação de
reparar os danos.
A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre objetiva.
Ou seja, exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme
determina a Lei n.º 6.938/81.
A penalização administrativa ou criminal não exclui a
obrigação do poluidor de reparar os danos ambientais que
tiver causado.
Pergunta 18
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
Na esteira de suas congêneres modernas, a Constituição Federal de 1988
dispensou especial atenção ao meio ambiente, determinando um capítulo
específico para sua proteção e preservação, estabelecendo ainda diversas outras
normas no texto constitucional acerca desse tema. A conservação do meio
ambiente e a realização de um desenvolvimento sustentável são imprescindíveis à
sadia qualidade de vida e à própria preservação do Planeta e da raça humana. Em
razão disso, fez-se necessária uma tutela penal com este propósito.Assim, a Lei n.º
9.605/98 – Lei do meio ambiente – impôs medidas administrativas e penais às
condutas consideradas lesivas ao meio ambiente.
Sobre os crimes ambientais e suas consequências, assinale a alternativa
INCORRETA:
A Lei do meio ambiente (Art. 29) prescreve como crime a seguinte
conduta: “[...] matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da
fauna silvestre, nativas ou em rota migratória, sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou
em desacordo com a obtida”. A referida Lei estabelece que, no
caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada
ameaçada de extinção, poderá o magistrado, considerando as
circunstâncias do caso, aplicar pena pecuniária.
Nestacircunstância, não poderá o juiz abrir mão de aplicar uma
sanção de caráter penal e não haverá a concessão do benefício do
perdão judicial. De outra forma, se o animal silvestre tido em
guarda doméstica estiver na relação das espécies ameaçadas de
extinção, a pena do crime será aumentada pela metade em relação
à original prevista.
O Artigo 32 da Lei do meio ambiente considera criminosa a
conduta de praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar
animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou
exóticos. Prevê a referida Leique, se em razão de uma das
condutas acima ocorrer a morte do animal, a pena será aumentada
de um sexto a um terço em relação à original prevista.
A Lei n.º 9.605/98 estabeleceu como típica – criminosa – a conduta
de comercializar motosserra sem a devida licença ou registro da
autoridade competente. Por óbvio, a referida proibição não atingirá
o comércio de serras consideradas manuais.
0,5 em 0,5 pontos
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
Prescreve o Artigo 4° da Lei do meio ambiente: “[...] poderá ser
desconsiderada a pessoa jurídica sempre que a sua personalidade
for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade
do meio ambiente”. Sobre este dispositivo, a doutrina e, em
especial, alguns penalistas entendem que a desconsideração da
pessoa jurídica, já presente em outros diplomas legais, é instituto
relacionado à responsabilidade civil, não tendo qualquer relação
com os crimes ambientais, destarte, trata-se de instituto inaplicável
no âmbito criminal, tendo em vista o princípio da intranscedência
da pena previsto na Constituição Federal brasileira. Existe
posicionamento doutrinário em sentido contrário.
A Lei do meio ambiente (Art. 29) prescreve como crime a seguinte
conduta: “[...] matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da
fauna silvestre, nativas ou em rota migratória, sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou
em desacordo com a obtida”. A referida Lei estabelece que, no
caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada
ameaçada de extinção, poderá o magistrado, considerando as
circunstâncias do caso, aplicar pena pecuniária.
Nestacircunstância, não poderá o juiz abrir mão de aplicar uma
sanção de caráter penal e não haverá a concessão do benefício do
perdão judicial. De outra forma, se o animal silvestre tido em
guarda doméstica estiver na relação das espécies ameaçadas de
extinção, a pena do crime será aumentada pela metade em relação
à original prevista.
A Lei do meio ambiente, com o escopo de também tutelar o meio
ambiente artificial e cultural, estabeleceu como criminosa (Art. 62,
II) a conduta de destruir, inutilizar ou deteriorar arquivo, registro,
museu, biblioteca, pinacoteca, espaço científico ou similar
protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial. O crime de
dano previsto no referido dispositivo admitirá punição na forma
culposa; assim, se uma pessoa imprudentemente, no interior de
uma pinacoteca que esteja tutelada da forma acima referida,
danificar um quadro especialmente protegido, responderá pela
prática do delito.
A presença de animais silvestres em domicílio, ou seja, em
desacordo com tal orientação, em tese, configuraráilícito contra a
fauna, possibilitando, assim, se caso confirmado, a imposição das
sanções penais do Artigo 29 da Lei n.º 9.605/98 e as
administrativas previstas no Artigo 24 do Decreto n.º 6.514/08. Por
outro lado, a entrega espontânea ao órgão ambiental por aquele
que detém a guarda de espécime silvestre, autorizará a não
aplicação das sanções dispostas no Decreto Regulamentar (Art.
24, Parágrafo 5º do Decreto n.º 6.514/08).
Pergunta 19
Em maio de 2000 João adquiriu um imóvel em área rural, banhado pelo rio
Formoso. Em 2010, foi citado para responder a uma ação civil pública proposta pelo
Município de Belas Veredas, que o responsabilizava civilmente por ter cometido
corte raso na mata ciliar da propriedade. João alegou que o desmatamento foi
cometido pelo antigo proprietário da fazenda, quem já praticava o plantio de milho
no local.
Em razão do exposto, é CORRETO afirmar que
0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
a manutenção de área de mata ciliar é obrigaçãopropter rem;
sendo obrigação de conservação, é automaticamente transferida
do alienante ao adquirente. Logo, João terá que reparar a área.
a manutenção de área de mata ciliar é obrigaçãopropter rem;
sendo obrigação de conservação, é automaticamente transferida
do alienante ao adquirente. Logo, João terá que reparar a área.
João não terá responsabilidade nenhuma na medida em que não
agiu com culpa e adquiriu o terreno já degradado.
a responsabilidade por dano ambiental é objetiva, mas como não
há nexo de causalidade entre a ação do novo proprietário e o
corte raso na área, verifica-se a excludente de responsabilidade,
de modo que João não será obrigado a reparar o dano.
João será obrigado a recuperar a área, mas como não poderá
mais utilizá-la para o plantio do milho, terá direito à indenização,
a ser paga pelo Poder Público, por força do princípio do protetor-
recebedor.
a responsabilidade civil por dano ambiental difuso prescreve em
cinco anos por força da Lei n.º 9.873/99. Logo, João não será
obrigado a reparar o dano.
No que diz respeito à obrigação de recuperar passivos ambientais,
associados à falta de áreas de preservação permanente e reservas
legais, ou à contaminação de solo por poluentes, a imputação de
responsabilidade ao proprietário da área degradada independe de
ter esse causado o dano ambiental. O fundamento é a visualização
da obrigação de conservar a qualidade ambiental como uma
obrigação propter rem, inerente à função social da propriedade, de
modo que a obrigação de reparar o passivo acompanha o imóvel,
transferindo-se para oseu adquirente.
Pergunta 20
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
Com base no que dispõe a Lei que trata dos crimes ambientais, assinale a
alternativa CORRETA acerca da responsabilidade por dano ambiental:
A extinção de uma pessoa jurídica, sua alteração contratual ou
qualquer outra modificação que implique impedimento na
pretensão reparatória de prejuízos causados ao ambiente pode
acarretar a desconsideração da personalidade jurídica, de modo a
responsabilizar seus sócios para os efeitos de determinadas
obrigações.
A extinção de uma pessoa jurídica, sua alteração contratual ou
qualquer outra modificação que implique impedimento na
pretensão reparatória de prejuízos causados ao ambiente pode
acarretar a desconsideração da personalidade jurídica, de modo a
responsabilizar seus sócios para os efeitos de determinadas
obrigações.
0,5 em 0,5 pontos
Terça-feira, 5 de Dezembro de 2023 08h00min58s BRT
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
As pessoas jurídicas de direito público não podem ser
responsabilizadas administrativamente por dano ambiental.
A Lei em questão considera que o ato do representante legal ou
contratual da pessoa jurídica que constitua crime ambiental é, por
vinculação, igualmente crime da pessoa jurídica,
independentemente de resultar em benefício à entidade.
Na persecução administrativa por dano ambiental, aplica-se o
princípio da subsunção, segundo o qual a infração de menor
gravidade é absorvida pela de maior gravidade quando ambas são
praticadas concomitantemente.
Por iniciativa privativa do Poder Público, é possível a celebração
de termo de compromisso entre os órgãos ambientais
competentes e as pessoas físicas ou jurídicas responsáveis por
atividades e estabelecimentos considerados efetiva ou
potencialmente poluidores. Uma vez assinado, esse termo terá
força de título executivo extrajudicial e impedirá a execução de
quaisquer multas eventualmente aplicadas.
Para que o dano ambiental não fique sem reparação e o poluidor
responsabilizado, em caso de abuso na criação ou extinção de
pessoa jurídica para os fins de impedir a pretensão reparatória, a
desconsideração da personalidade jurídica da empresa poderá
ser aplicada para responsabilizar diretamente os sócios.
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