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Revisar envio do teste: Avaliação Geral da DisciplinaDireito Ambiental - Turma_03 Página Inicial Revisar envio do teste: Avaliação Geral da Disciplina Usuário Agatha Christie dos Santos Correia UCS_POSEAD_Gestão Ambiental - 6 Meses_1A_20232 Curso Direito Ambiental - Turma_03 Teste Avaliação Geral da Disciplina Iniciado 28/09/23 07:44 Enviado 28/09/23 08:39 Data de vencimento 06/10/23 23:59 Status Completada Resultado da tentativa 9 em 10 pontos Tempo decorrido 54 minutos Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários Pergunta 1 Leia atentamente as informações contidas nas colunas A e B para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as quais: Coluna A: I Manter as bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas atividades, e igualmente garantir uma relação satisfatória entre os homens e destes com o seu ambiente, para que as futuras gerações também tenham oportunidade de desfrutar os mesmos recursos que temos hoje à nossa disposição. II Assegurar a solidariedade da presente geração em relação às futuras, para que estas também possam usufruir, de forma sustentável, dos recursos naturais. III Impedir a ocorrência de danos ao meio ambiente, por meio da imposição de medidas acautelatórias, antes da implantação do empreendimento e atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras. IV Instituir procedimentos capazes de embasar uma decisão racional na fase de incertezas e controvérsias, de modo a diminuir os custos da experimentação. V Internalizar os custos resultantes dos danos ambientais, ou seja, levá-los em conta na elaboração dos custos de produção e, consequentemente, assumi-los. VI Evitar que o custo zero dos serviços e recursos naturais acabe por conduzir o sistema de mercado à hiperexploração do meio ambiente. Coluna B: 1 Desenvolvimento sustentável. 2 Solidariedade intergeracional. 3 Prevenção. 4 Precaução. 5 Poluidor-pagador. 0,5 em 0,5 pontos https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_933780_1 https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_933780_1&content_id=_14255018_1&mode=reset usuario Retângulo Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: 6 Usuário-pagador. A sequência CORRETA desta associação é I-1; II-2; III-3; IV-4; V-5; VI-6. I-1; II-2; III-4; IV-3; V-5; VI-6. I-1; II-2; III-3; IV-4; V-6; VI-5. I-2; II-1; III-3; IV-4; V-5; VI-6. I-2; II-1; III-4; IV-3; V-6; VI-5. I-1; II-2; III-3; IV-4; V-5; VI-6. Esta é a correta correspondência entre os princípios e suas definições. Pergunta 2 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Os princípios do Direito Ambiental são fundamentais para análise e interpretação deste ramo do Direito, que se volta à proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado. Considerando as orientações dos princípios do Direito Ambiental, leia atentamente as seguintes afirmações: I Os danos ambientais devem ser evitados somente quando houver certeza científica quanto à sua ocorrência, sob pena de ofensa à livre iniciativa. II É dever do empreendedor incorporar as externalidades negativas de seu processo produtivo, para que a coletividade não seja destinatária de tais ônus. III O princípio da função socioambiental da propriedade autoriza o Poder Público a impor limites ao uso de bens imóveis localizados em área rural, no que tange à exploração de seus recursos naturais. É VERDADEIRO o que se afirma em II e III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. I e III, apenas. III, apenas. I, apenas. O princípio da prevenção e da precaução, especialmente este último, determinam que se deve sempre evitar os riscos ambientais. Pergunta 3 A respeito dos princípios de Direito Ambiental, assinale a alternativa CORRETA: 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: O princípio do desenvolvimento sustentável busca conciliar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental, com vistas a permitir a satisfação das necessidades atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfação às suas próprias necessidades. O princípio do poluidor-pagador autoriza a aplicação de punição – multa – ao infrator, diante do cometimento de ilícito, mas não tem como objetivo imputar ao poluidor-degradante o custo social da poluição por este gerada. O Direito Ambiental não guarda relação com o princípio da dignidade da pessoa humana. O princípio da prevenção demanda a adoção de medidas tendentes a impedir a degradação ambiental, nas hipóteses de risco abstrato, isto é, hipotético ou incerto. O princípio da proibição do retrocesso ambiental veda que, uma vez determinada a paralisação cautelar de dada atividade utilizadora de recursos naturais, por ocorrência de uma possível agressão ambiental, essa volte a ser desenvolvida pelo empreendedor. O princípio do desenvolvimento sustentável busca conciliar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental, com vistas a permitir a satisfação das necessidades atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfação às suas próprias necessidades. O desenvolvimento sustentável estabelece-se sobre o tripé econômico, social e ambiental, buscando garantir que o uso dos recursos naturais atenda às necessidades das gerações atuais e futuras. Pergunta 4 Resposta Selecionada: a. Segundo a Constituição Federal (Art. 225), todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo. Para que este mandamento tenha eficácia, faz-se necessária a obediência a princípios ambientais e também à criação de tipos penais visando à tutela do meio ambiente. Sobre os princípios e os tipos penais, assinale a alternativa CORRETA: O princípio da informação está consagrado na Declaração do Rio de 1992 – popularmente chamada de ECO 92 –, a qual estabeleceu que em “[...] nível nacional, cada indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de que disponham as autoridades públicas, inclusive informações sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades”. A respeito do referido princípio, como regra, as informações ambientais recebidas pelos órgãos públicos devem ser transmitidas à sociedade civil, exceto alguns casos. 0,5 em 0,5 pontos Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: O princípio da informação está consagrado na Declaração do Rio de 1992 – popularmente chamada de ECO 92 –, a qual estabeleceu que em “[...] nível nacional, cada indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de que disponham as autoridades públicas, inclusive informações sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades”. A respeito do referido princípio, como regra, as informações ambientais recebidas pelos órgãos públicos devem ser transmitidas à sociedade civil, exceto alguns casos. O princípio do desenvolvimento sustentável surgiu na Conferência Mundial de Meio Ambiente, realizada em Estocolmo (1972) e foi repetido em outras conferências internacionais sobre o meio ambiente, porém, não foi objeto de debate na Declaração do Rio de 1992 (ECO-92), uma vez que naquele ano existiam outros temas de maior preocupação no cenário mundial. A ação penal que trata dos crimes ambientais é, em regra, pública e condicionada à representação do ofendido (Lei n.º 9.605/98, Art. 26). É pacífico na doutrina que o princípio do poluidor-pagador se inspira na chamada teoria econômica e traz como premissas as expressões “pagar para poder poluir” e “poluir mediante pagamento”. Segundo a Lei do meio ambiente (n.º 9.605/98), poderá ser aplicada pena à pessoa jurídica – restritiva de direitos – de proibição de contratar com o Poder Público e deobter subsídios, subvenções ou doações. Tal sanção não poderá exceder o prazo de cinco anos. A Educação Ambiental é fundamental para que a sociedade possa conhecer e exercer seu direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e sadio. Pergunta 5 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. Considerando os princípios de direito ambiental, assinale a alternativa CORRETA: Em consonância com o princípio da participação e informação, a Constituição Federal determina expressamente que o Poder Público promova a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino. Como forma de buscar a responsabilização pessoal do agente da degradação ambiental, considera-se poluidor, consoante o princípio do poluidor-pagador, apenas o autor direto e imediatamente identificável do dano ambiental. Sendo o ambiente classificado como bem de uso comum do povo, não se admite que sua utilização tenha caráter oneroso ou que haja necessidade de contraprestação pelo usuário. 0,5 em 0,5 pontos c. d. e. Comentário da resposta: Em consonância com o princípio da participação e informação, a Constituição Federal determina expressamente que o Poder Público promova a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino. Em decorrência do princípio do poluidor-pagador, segundo a Lei que dispõe acerca da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), aquele que agrida o ambiente deve ser responsabilizado pelo prejuízo causado a este e a terceiros, na medida de sua culpa e participação no dano. O princípio da precaução aplica-se a impactos ambientais já conhecidos, em face da constatação de evidências de perigo de dano ambiental efetivo que deva ser antecipadamente eliminado. A Educação Ambiental é fundamental para que a sociedade possa conhecer e exercer seu direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e sadio. Pergunta 6 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. I e III, apenas. c. d. e. Leia atentamente as seguintes afirmativas: I Em virtude da competência concorrente para legislar sobre matéria relativa à proteção do meio ambiente, cabe à União tão somente o estabelecimento de normas gerais, sem prejuízo da competência suplementar dos Estados. Desta forma, a superveniência de Lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia de Lei estadual, no que lhe for contrário. II No aspecto ambiental, a competência legislativa do Município se circunscreve apenas à promoção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. III Além da ação civil pública, a ação popular também constitui instrumento de tutela do patrimônio ambiental. Todavia, a legitimidade ativa para a sua propositura é concedida apenas aquele que ostente a condição de cidadão, ou seja, a pessoa física no gozo de seus direitos políticos. IV É vedada a reabertura do inquérito civil ambiental arquivado com fundamento na celebração de compromisso de ajustamento de conduta definitivo, devidamente homologado, já que o órgão competente do Ministério Público passa a dispor de um título executivo contra o agente causador do dano. É FALSO o que se afirma em II e IV, apenas. I e IV, apenas. I e II, apenas. II e IV, apenas. II e III, apenas. Pergunta 7 0 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: De acordo com a legislação florestal em vigor, todo imóvel rural, quando localizado na Amazônia Legal, deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as áreas de preservação permanente, nos percentuais mínimos de 80% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel situado em área de cerrado. 50% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel situado em área de cerrado. 80% no imóvel situado em área de florestas e 20% no imóvel situado em área de cerrado. 80% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel situado em área de cerrado. 50% no imóvel situado em área de florestas e 25% no imóvel situado em área de cerrado. 75% no imóvel situado em área de florestas e 20% no imóvel situado em área de cerrado. Em seu Artigo 12, I, o novo Código Florestal brasileiro dispõe que a área de reserva legal na Amazônia deve corresponder a 80% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel situado em área de cerrado. Pergunta 8 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. Leia atentamente as seguintes proposições: I O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 80% se situado em área de florestas da Amazônia Legal, conforme o Código Florestal. II O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 35% se situado em área de cerrado da Amazônia Legal, conforme o Código Florestal. III O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 20% se situado em área de campos gerais da Amazônia Legal, conforme o Código Florestal. IV O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 10% se situado nas demais regiões do País que não estejam abrangidas pela Amazônia Legal, conforme o Código Florestal. É VERDADEIRO o que se afirma em I, II e III, apenas. II e IV, apenas. III e IV, apenas. I, II e III, apenas. 0,5 em 0,5 pontos d. e. Comentário da resposta: I e III, apenas. I e II, apenas. O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 20% se situado nas demais regiões do País que não estejam abrangidas pela Amazônia Legal, conforme o Código Florestal. Pergunta 9 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Segundo a Lei federal n.º 12.651/12 – Código Florestal –, será admitido o cômputo das áreas de preservação permanente no cálculo do percentual da reserva legal do imóvel, desde que preenchidos certos requisitos previstos em Lei. será admitido o cômputo das áreas de preservação permanente no cálculo do percentual da reserva legal do imóvel, desde que preenchidos certos requisitos previstos em Lei. as florestas existentes no território nacional são bens da União. os apicuns e salgados podem ser utilizados em atividades de carcinicultura e salinas, desde que observada, entre outros requisitos, a salvaguarda da integridade das restingas e dos processos ecológicos às quais associados. para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, o Poder Público estadual contará, entre outros instrumentos, com o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes florestais relevantes. será permitido o acesso de pessoas e animais às áreas de preservação permanente apenas para obtenção de água. Segundo o Artigo 15 da Lei n.º 12.651, será admitido o cômputo das áreas de preservação permanente no cálculo do percentual da reserva legal do imóvel, desde que: I O benefício previsto neste Artigo não implique a conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo; II A área a ser computada esteja conservada ou em processo de recuperação, conforme comprovação do proprietário ao órgão estadual integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama); e III O proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do imóvel no Cadastro Ambiental Rural (CAR), nos termos desta Lei. Pergunta 10 0,5 em 0,5 pontos 0 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. d. e. No que se refere à tutela processual ao meio ambiente e à responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA: Independentemente de requerimento do autor, pode o juiz, em decisão relativa à ação civil pública, impor multa diária ao réu em substituição à execução específica da obrigação de fazer ou não fazer, se a multa for suficiente ou compatível. O inquérito civil, procedimento administrativo de caráter inquisitorial cujoobjetivo é realizar atividades investigativas preparatórias, está sujeito ao princípio da ampla defesa, consistindo em desrespeito a esse princípio o vício capaz de eivar de nulidade a ação civil pública ambiental nesse embasada. Ocorrendo desistência ou abandono da ação civil pública pela associação que a tiver promovido, deverá o Ministério Público, obrigatoriamente, assumir a titularidade ativa da demanda, já que tal prerrogativa é vedada aos demais legitimados. A pretensão da administração pública à promoção da execução da multa por infração ambiental prescreve em cinco anos, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente, de sua cessação. Independentemente de requerimento do autor, pode o juiz, em decisão relativa à ação civil pública, impor multa diária ao réu em substituição à execução específica da obrigação de fazer ou não fazer, se a multa for suficiente ou compatível. Sendo os interesses difusos e transindividuais marcados pela indisponibilidade, o Ministério Público não pode, de acordo com a moderna doutrina, celebrar acordos extrajudiciais em matéria ambiental. Pergunta 11 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), previsto na Lei n.º 6.938/81, é estruturado, entre outros, pelo(s) seguinte(s) órgão(s): Órgãos secionais: órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental. Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), com o fim de assistir e propor ao Conselho Superior do Meio Ambiente (CSMA) diretrizes e políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar sobre normas e padrões compatíveis à sadia qualidade de vida. 0,5 em 0,5 pontos b. c. d. e. Comentário da resposta: Órgão superior: o Conselho Superior do Meio Ambiente (CSMA), com a função de assessorar o presidente da República e governadores estaduais na formulação de diretrizes da política nacional do meio ambiente. Órgãos secionais: órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental. Órgãos subsecionais: órgãos ou entidades integrantes da administração federal direta e indireta, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, cujas atividades estejam associadas às de proteção da qualidade ambiental. Órgão central: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com a finalidade de coordenar, executar e fazer executar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente. Órgãos secionais são órgãos ou entidades da administração pública federal direta ou indireta, com fundações instituídas pelo Poder Público e cujas atividades estejam associadas à proteção da qualidade ambiental ou de disciplinamento do uso dos recursos ambientais, bem como os órgãos e entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental. Pergunta 12 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. Sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (Rima), assinale a alternativa CORRETA: Ao determinar a execução do EIA, o órgão ambiental poderá fixar diretrizes específicas para sua elaboração pelo particular, de acordo com as peculiaridades do projeto e características ambientais da área. O EIA deve definir a área de influência direta ou indireta do empreendimento, mas não demanda considerar a bacia hidrográfica na qual se localiza. Enquanto perdurar a análise do EIA/Rima pela equipe técnica do órgão ambiental competente, não é necessário disponibilizar ao público em geral as cópias do Rima. A audiência pública em processos de licenciamento ambiental pode ser requerida por qualquer cidadão, devendo o órgão ambiental, nesta hipótese, realizá-la. 0,5 em 0,5 pontos d. e. Comentário da resposta: Ao determinar a execução do EIA, o órgão ambiental poderá fixar diretrizes específicas para sua elaboração pelo particular, de acordo com as peculiaridades do projeto e características ambientais da área. Dizer que à coletividade é assegurado o direito de participação no processo decisório significa garantir que novo estudo de impacto ambiental seja providenciado pelo empreendedor se a comunidade discordar de suas conclusões. O EIA e seu respectivo relatório são profundos diagnósticos do empreendimento que está em vias de ser licenciado pelo órgão ambiental, confrontando-o com as prováveis modificações das diversas características socioeconômicas e biofísicas do meio ambiente. Visa evitar que um projeto, justificável sob o prisma econômico, ou em relação aos interesses imediatos de seu proponente, revele-se posteriormente nefasto para o meio ambiente. Sua natureza é de pré-procedimento administrativo, vinculado ao licenciamento ambiental, de natureza constitucional, destinado a avaliar impactos e definir medidas mitigadoras e/ou compensatórias pela introdução da atividade potencialmente degradante. Pergunta 13 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Quando cabível, a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (Rima) deve ser exigida noprocedimento de licenciamento ambiental. A esse respeito, leia atentamente as seguintes afirmativas: I O EIA/Rima tem por objetivo a avaliação prévia dos impactos ambientais referentes às obras e às atividades potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente. II As audiências públicas estão previstas no curso do procedimento de licenciamento ambiental de atividades potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente. III A apresentação do EIA/Rima deve ocorrer no âmbito do procedimento de licença de instalação, sendo que a certeza científica a respeito do dano ambiental afasta a sua exigibilidade. É VERDADEIRO o que se afirma em I e II, apenas. II, apenas. I e III, apenas. II e III, apenas. I, apenas. I e II, apenas. O EIA/Rima não está vinculado à certeza ou incerteza científica, mas até ao estudo da extensão dos riscos e os meios de mitigação dos danos. 0,5 em 0,5 pontos Pergunta 14 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Sendo o licenciamento ambiental instrumento preventivo de proteção do meio ambiente, é INCORRETO afirmar que compete à União a aprovação do funcionamento de criadouros da fauna silvestre, haja vista a definição da fauna silvestre como bem exclusivo da União. quanto à competência dos Estados, o legislador utilizou um critério de exclusão para defini-lo como competente para licenciar os empreendimentos que não são de competência da União e dos Municípios, associando-se ao critério de titularidade do bem quando se tratar de empreendimento localizado ou desenvolvido em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em relação à área de proteção ambiental que observa critérios próprios. na definição da competência da União para o licenciamento ambiental, o legislador utilizou três critérios: o da titularidade do bem; o da abrangência do impacto ambiental; e o da natureza da matéria a ser licenciada. Logo, é competência da União o licenciamento ambiental de empreendimento localizado ou desenvolvido: i) no mar territorial; ii) em dois ou mais Estados; e iii) que disponha sobre material radioativo ou utilize energia nuclear. compete à União a aprovação do funcionamento de criadouros da fauna silvestre, haja vista a definição da fauna silvestre como bem exclusivo da União. o licenciamento, visto sob a égide do meio ambiente, caracteriza- se como procedimento administrativo regrado pela discricionariedade e restrições. Compete à administração pública sopesar, segundo seus critérios de conveniênciae oportunidade, se será ou não concedida a licença, mostrando-se, assim, a concessão da licença em matéria ambiental, uma discricionariedade sui generis, já que sua outorga depende da motivação carreada pelo Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA/Rima). O controle sobre os limites da discricionariedade do ato administrativo se dá na esfera da legalidade do ato praticado. Referido controle é possível desde que respeite a discricionariedade administrativa nos limites em que essa é assegurada. extrai-se da Lei complementar n.º 140/11 dois princípios básicos: i) o licenciamento ambiental é uno, sendo absolutamente vedada a duplicidade de licenciamento do mesmo empreendimento ou atividade; e ii) somente quem licenciou o empreendimento ou atividade possui competência para lavrar auto de infração em caso de infração administrativa ambiental. Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a autorização de criadouros da fauna silvestre. Pergunta 15 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Um shopping center, que possui cerca de 250 lojas e estacionamento para dois mil veículos, foi construído há doze anos sobre um antigo aterro sanitário e desde sua inauguração, sofre com a decomposição de material orgânico do subsolo, havendo emissão diária de gás metano, em níveis considerados perigosos à saúde humana, podendo causar explosões. Em razão do caso exposto, assinale a alternativa CORRETA: A decomposição de material orgânico continua ocorrendo e é considerada perigosa à saúde humana e ao meio ambiente. Logo, o shopping Center em questão poderá ser obrigado pelo órgão ambiental competente a adotar medidas para promover a dispersão do gás metano, de forma a minimizar ou anular os riscos ambientais, mesmo que já possua licença de operação válida. A decomposição de material orgânico continua ocorrendo e é considerada perigosa à saúde humana e ao meio ambiente. Logo, o shopping Center em questão poderá ser obrigado pelo órgão ambiental competente a adotar medidas para promover a dispersão do gás metano, de forma a minimizar ou anular os riscos ambientais, mesmo que já possua licença de operação válida. A licença de operação ambiental tem prazo de validade de dez anos. Logo, o shopping já cumpriu com suas obrigações referentes ao licenciamento e ao estudo prévio de impacto ambiental, de modo que poderá continuar com suas atividades regularmente. Como o shopping foi construído há mais de cinco anos, a obrigação de elaborar estudo prévio de impacto ambiental e de se submeter a licenciamento já prescreveu. Assim,o empreendimento poderá continuar funcionando. Caso o shopping center possua licença de operação válida, não poderá ser obrigado pelo órgão ambiental competente, no caso exposto, a adotar novas medidas para a dispersão do gás metano. Apenas no momento da renovação de sua licença de operação poderá ser obrigado a adquirir novo equipamento para tal fim. A decomposição de material orgânico continua ocorrendo e é considerada perigosa à saúde humana e ao meio ambiente. Logo, o shopping center em questão poderá ser obrigado pelo órgão ambiental competente a adotar medidas para promover a dispersão do gás metano, de forma a minimizar ou anular os riscos ambientais, mesmo que já possua licença de operação válida, sendo indenizado pelo Poder Público. A Resolução n.º 237/97 prevê que o órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida. Pergunta 16 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Vítor, empreiteiro autônomo, ao realizar a reforma de um galpão, causou grande lesão ao meio ambiente. Diante desse impacto negativo, de acordo com a Constituição Federal brasileira, Vítor estará sujeito a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. não estará sujeito a sanções penais e administrativas, tampouco à reparação dos danos causados, tendo em vista não ter praticado ato ilícito, já que não agiu com dolo. estará sujeito a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. estará sujeito a sanções penais e administrativas apenas se for condenado a reparar os danos causados na esfera cível. estará sujeito apenas a obrigação de reparar os danos causados na esfera cível, não cabendo sanções penais ou administrativas. não estará sujeito a sanções penais e administrativas, pois estas cabem somente a pessoas jurídicas quando a infração é cometida por decisão de seu representante legal. A penalização administrativa ou criminal não exclui a obrigação do poluidor de reparar os danos ambientais que tiver causado. Pergunta 17 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. Sobre a responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA: As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos. O Estado não pode ser responsabilizado pelo dano ambiental, uma vez que é titular da competência para fiscalização e licenciamento ambiental. A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre subjetiva. Ou seja, exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º 6.938/81. É necessário esgotar a via administrativa para posteriormente responsabilizar civil e penalmente o autor de um dano ambiental. 0,5 em 0,5 pontos d. e. Comentário da resposta: As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos. A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre objetiva. Ou seja, exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º 6.938/81. A penalização administrativa ou criminal não exclui a obrigação do poluidor de reparar os danos ambientais que tiver causado. Pergunta 18 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. Na esteira de suas congêneres modernas, a Constituição Federal de 1988 dispensou especial atenção ao meio ambiente, determinando um capítulo específico para sua proteção e preservação, estabelecendo ainda diversas outras normas no texto constitucional acerca desse tema. A conservação do meio ambiente e a realização de um desenvolvimento sustentável são imprescindíveis à sadia qualidade de vida e à própria preservação do Planeta e da raça humana. Em razão disso, fez-se necessária uma tutela penal com este propósito.Assim, a Lei n.º 9.605/98 – Lei do meio ambiente – impôs medidas administrativas e penais às condutas consideradas lesivas ao meio ambiente. Sobre os crimes ambientais e suas consequências, assinale a alternativa INCORRETA: A Lei do meio ambiente (Art. 29) prescreve como crime a seguinte conduta: “[...] matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre, nativas ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”. A referida Lei estabelece que, no caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, poderá o magistrado, considerando as circunstâncias do caso, aplicar pena pecuniária. Nestacircunstância, não poderá o juiz abrir mão de aplicar uma sanção de caráter penal e não haverá a concessão do benefício do perdão judicial. De outra forma, se o animal silvestre tido em guarda doméstica estiver na relação das espécies ameaçadas de extinção, a pena do crime será aumentada pela metade em relação à original prevista. O Artigo 32 da Lei do meio ambiente considera criminosa a conduta de praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Prevê a referida Leique, se em razão de uma das condutas acima ocorrer a morte do animal, a pena será aumentada de um sexto a um terço em relação à original prevista. A Lei n.º 9.605/98 estabeleceu como típica – criminosa – a conduta de comercializar motosserra sem a devida licença ou registro da autoridade competente. Por óbvio, a referida proibição não atingirá o comércio de serras consideradas manuais. 0,5 em 0,5 pontos c. d. e. Comentário da resposta: Prescreve o Artigo 4° da Lei do meio ambiente: “[...] poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que a sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente”. Sobre este dispositivo, a doutrina e, em especial, alguns penalistas entendem que a desconsideração da pessoa jurídica, já presente em outros diplomas legais, é instituto relacionado à responsabilidade civil, não tendo qualquer relação com os crimes ambientais, destarte, trata-se de instituto inaplicável no âmbito criminal, tendo em vista o princípio da intranscedência da pena previsto na Constituição Federal brasileira. Existe posicionamento doutrinário em sentido contrário. A Lei do meio ambiente (Art. 29) prescreve como crime a seguinte conduta: “[...] matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre, nativas ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”. A referida Lei estabelece que, no caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, poderá o magistrado, considerando as circunstâncias do caso, aplicar pena pecuniária. Nestacircunstância, não poderá o juiz abrir mão de aplicar uma sanção de caráter penal e não haverá a concessão do benefício do perdão judicial. De outra forma, se o animal silvestre tido em guarda doméstica estiver na relação das espécies ameaçadas de extinção, a pena do crime será aumentada pela metade em relação à original prevista. A Lei do meio ambiente, com o escopo de também tutelar o meio ambiente artificial e cultural, estabeleceu como criminosa (Art. 62, II) a conduta de destruir, inutilizar ou deteriorar arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, espaço científico ou similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial. O crime de dano previsto no referido dispositivo admitirá punição na forma culposa; assim, se uma pessoa imprudentemente, no interior de uma pinacoteca que esteja tutelada da forma acima referida, danificar um quadro especialmente protegido, responderá pela prática do delito. A presença de animais silvestres em domicílio, ou seja, em desacordo com tal orientação, em tese, configuraráilícito contra a fauna, possibilitando, assim, se caso confirmado, a imposição das sanções penais do Artigo 29 da Lei n.º 9.605/98 e as administrativas previstas no Artigo 24 do Decreto n.º 6.514/08. Por outro lado, a entrega espontânea ao órgão ambiental por aquele que detém a guarda de espécime silvestre, autorizará a não aplicação das sanções dispostas no Decreto Regulamentar (Art. 24, Parágrafo 5º do Decreto n.º 6.514/08). Pergunta 19 Em maio de 2000 João adquiriu um imóvel em área rural, banhado pelo rio Formoso. Em 2010, foi citado para responder a uma ação civil pública proposta pelo Município de Belas Veredas, que o responsabilizava civilmente por ter cometido corte raso na mata ciliar da propriedade. João alegou que o desmatamento foi cometido pelo antigo proprietário da fazenda, quem já praticava o plantio de milho no local. Em razão do exposto, é CORRETO afirmar que 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: a manutenção de área de mata ciliar é obrigaçãopropter rem; sendo obrigação de conservação, é automaticamente transferida do alienante ao adquirente. Logo, João terá que reparar a área. a manutenção de área de mata ciliar é obrigaçãopropter rem; sendo obrigação de conservação, é automaticamente transferida do alienante ao adquirente. Logo, João terá que reparar a área. João não terá responsabilidade nenhuma na medida em que não agiu com culpa e adquiriu o terreno já degradado. a responsabilidade por dano ambiental é objetiva, mas como não há nexo de causalidade entre a ação do novo proprietário e o corte raso na área, verifica-se a excludente de responsabilidade, de modo que João não será obrigado a reparar o dano. João será obrigado a recuperar a área, mas como não poderá mais utilizá-la para o plantio do milho, terá direito à indenização, a ser paga pelo Poder Público, por força do princípio do protetor- recebedor. a responsabilidade civil por dano ambiental difuso prescreve em cinco anos por força da Lei n.º 9.873/99. Logo, João não será obrigado a reparar o dano. No que diz respeito à obrigação de recuperar passivos ambientais, associados à falta de áreas de preservação permanente e reservas legais, ou à contaminação de solo por poluentes, a imputação de responsabilidade ao proprietário da área degradada independe de ter esse causado o dano ambiental. O fundamento é a visualização da obrigação de conservar a qualidade ambiental como uma obrigação propter rem, inerente à função social da propriedade, de modo que a obrigação de reparar o passivo acompanha o imóvel, transferindo-se para oseu adquirente. Pergunta 20 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. Com base no que dispõe a Lei que trata dos crimes ambientais, assinale a alternativa CORRETA acerca da responsabilidade por dano ambiental: A extinção de uma pessoa jurídica, sua alteração contratual ou qualquer outra modificação que implique impedimento na pretensão reparatória de prejuízos causados ao ambiente pode acarretar a desconsideração da personalidade jurídica, de modo a responsabilizar seus sócios para os efeitos de determinadas obrigações. A extinção de uma pessoa jurídica, sua alteração contratual ou qualquer outra modificação que implique impedimento na pretensão reparatória de prejuízos causados ao ambiente pode acarretar a desconsideração da personalidade jurídica, de modo a responsabilizar seus sócios para os efeitos de determinadas obrigações. 0,5 em 0,5 pontos Terça-feira, 5 de Dezembro de 2023 08h00min58s BRT b. c. d. e. Comentário da resposta: As pessoas jurídicas de direito público não podem ser responsabilizadas administrativamente por dano ambiental. A Lei em questão considera que o ato do representante legal ou contratual da pessoa jurídica que constitua crime ambiental é, por vinculação, igualmente crime da pessoa jurídica, independentemente de resultar em benefício à entidade. Na persecução administrativa por dano ambiental, aplica-se o princípio da subsunção, segundo o qual a infração de menor gravidade é absorvida pela de maior gravidade quando ambas são praticadas concomitantemente. Por iniciativa privativa do Poder Público, é possível a celebração de termo de compromisso entre os órgãos ambientais competentes e as pessoas físicas ou jurídicas responsáveis por atividades e estabelecimentos considerados efetiva ou potencialmente poluidores. Uma vez assinado, esse termo terá força de título executivo extrajudicial e impedirá a execução de quaisquer multas eventualmente aplicadas. Para que o dano ambiental não fique sem reparação e o poluidor responsabilizado, em caso de abuso na criação ou extinção de pessoa jurídica para os fins de impedir a pretensão reparatória, a desconsideração da personalidade jurídica da empresa poderá ser aplicada para responsabilizar diretamente os sócios. ← OK