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Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais Essa matéria irá abranger os procedimentos cirúrgicos de rotina em pequenos animais. Responsabilidade civil O Médico veterinário poderá responder legalmente sobre os seguintes fatores. Negligência • Resultado de descuido e falta de atenção; • Ex: não fazer o que deveria ser feito; Imprudência • Resultado de uma ação precipitada, fazer o que não deveria ser feito; • Ex: quando tendo conhecimento do risco, toma a decisão de agir mesmo assim; Imperícia • É o desconhecimento, incompetência, inexperiência ou inaptidão técnica; • Ex: realizar um procedimento sem o conhecimento adequado da técnica; “Mais importante que saber operar é saber quando não operar” Cirurgias do Sistema Tegumentar O sistema tegumentar é formado pela pele e por seus anexos. Manejo de feridas A pele é a barreira cutânea do corpo. • Perda da integridade cutânea → ferida; • Ferida → perda da função motora, predisposição a infecções, aumento das perdas hídricas, hipotermia e até mesmo óbito; O tratamento é dinâmico, pois vai depender de cada momento de cada fase de cicatrização. • Individualizar cada paciente; • Identificar corretamente a fase de cada ferida; • Comunicação com o tutor; • Tratamentos longos; • Combinação de produtos; Funções da pele A pele é o maior órgão do corpo. • Proteção contra infecções, lesões ou traumas; • Controle de temperatura (percepção e termorregulação); • Absorver e excretar líquidos; • Detectar estímulos sensoriais; • Função estética; Composição do tecido cutâneo É composto por 3 camadas. • Epiderme (mais externa) – avascular, nutrida por vasos dérmicos e responsável pelo estímulo sensorial; • Derme (camada intermediária) – mais grossa e vascularizada, composta por fibras colágenas e vasos linfáticos além de inervação; • Hipoderme (tecido subcutâneo) – fica entre a derme e a fáscia muscular e é responsável pela acomodação da pele no tecido muscular; • Espessura varia de acordo com as espécies, raças e localização; • Cães 0,5 a 5 mm; • Gatos 0,4 a 2mm; • Filhote é 24% do peso corpóreo; • Adulto é 12% do peso corpóreo; Feridas Ferida é uma interrupção da continuidade de um tecido corpóreo, em maior ou menor extensão. • Lesão do tecido em decorrência de trauma mecânico, físico, térmico ou que se desenvolva a partir de uma condição patológica ou fisiológica; • Pode atingir desde a epiderme até as estruturas mais profundas como fáscia, músculo, aponeurose, osso e órgão cavitários; Classificação de feridas São classificadas em 4 etapas. • Origem; • Evolução; • Grau de contaminação; • Comprometimento tecidual; Origem e agente causal • Traumática – objetos cortantes, arma branca ou arma de fogo, brigas, etc; Classificação de feridas Origem Traumática Cirúrgica Patológica Iatrogênica Evolução Aguda Crônica Grau de contaminação Limpa Limpa-contaminada Contaminada Infectada Comprometimento tecidual Estágio I Estágio II Estágio III Estágio IV • Cirúrgica – intencionais, ocorrem durante a cirurgia; • Patológica – em decorrência de uma doença; • Iatrogênica – lesão involuntária no tratamento médico; Evolução • Aguda – ocorre de repente; • Crônica – processo mais longo; Graus de contaminação • Limpa – sem inflamação, baixa probabilidade de infecção 1 a 5%. Ex: feridas cirúrgicas, sem acesso aos sistemas respiratório, digestório e urinário; • Limpa-contaminada – leve inflamação, moderada probabilidade de infecção 3 a 11%. Ex: lesões com tempo inferior a 6h entre o trauma e o atendimento inicial; • Contaminada – inflamação acentuada, alta probabilidade de infecção 10 a 17%. Ex: feridas cujo tempo de atendimento foi superior a 6h após o trauma, presença de sujidades; • Infectada – inflamação acentuada, presença de infecção 100%. Ex: presença de sinais nítidos de infecção, odor fétido; Comprometimento Tecidual • Estágio I – comprometimento apenas da epiderme, eritema em pele integra e sem perda tecidual; • Estágio II – abrasão ou úlcera, ocorre comprometimento de epiderme e derme; • Estágio III – lesão profunda com comprometimento de todas as camadas, epiderme, derme e hipoderme, sem comprometimento de fáscia muscular; • Estágio IV – extensa destruição tecidual, incluindo lesão muscular e/ou óssea; Avaliação e reavaliação da ferida A ferida precisa estar em constante avaliação. • Há quanto tempo existe a lesão? • Qual a localização? • Qual o tamanho? • Qual fase do processo de cicatrização? • Necessita debridamento? • Quais características da pele íntegra? • Já foi realizada alguma terapia? Processo de cicatrização 1. Inflamação; 2. Proliferação; 3. Remodelação; Conceitos Gerais Espaço morto Região sem tecido após fechamento da ferida. • Deve ser manuseado para não criar hematoma e uma posterior infecção; Seroma É uma complicação pós-cirúrgica que consiste no acúmulo excessivo de líquido próximo à cicatriz cirúrgica, causando inflamação. • Ocorre após alguns dias e pode demorar semanas para desaparecer; Drenos Existem dois tipos de drenos. • Passivos; • Ativos (pressão negativa); Passivos Dreno de Penrose. • Tira tubular de látex; • Ação por capilaridade e gravidade; • Pequenos espaços mortos; • Duração de 3 a 5 dias; • Troca de curativo frequente e manipulação cirúrgica; • Risco de infecção ascendente; Ativos (pressão negativa) • Ação por vácuo criado no sistema fechado; • Espaços mortos maiores e regiões profundas; • Remover quando diminuir a quantidade de líquido; • Esvaziar o reservatório quando estiver na metade; • Menor risco de infecção ascendente; Atenção: Se acaso tiver espaço morto, colocar dreno! Processo Cicatricial A ativação, produção e inibição de um grande número de componentes moleculares e celulares que em sequência ordenada patrocinam todo o processo de restauração tissular. • Restauração do tecido lesado; • Combinação de eventos físicos, químicos e celulares; • Processo de regeneração – restauram o tecido ferido; • Processo de restauração – substituição do tecido por colágeno; 1. Fase inflamatória; 2. Fase proliferativa; 3. Fase reparadora; Atenção: essas fases podem ocorrer simultaneamente Fase Inflamatória Caracterizada pelos sinais clássicos da inflamação. • Dor, calor, rubor, edema; • Eventos celulares e vasculares; • Do início da lesão a 3 – 5 dias; Fase Proliferativa • Mitose celular; • Desenvolvimento do tecido de granulação; • Fase dura de 2 a 4 semanas; Fase Reparadora Inicia-se após a formação do tecido de granulação. • Deposição do tecido fibroso ou colágeno; • Fase final da cicatrização; Fatores que interferem na cicatrização • Idade – quanto mais idoso mais lenta é a resposta imunológica; • Localização e tipo de ferida; • Nutrição; • Medicamentos (AIES e quimioterápicos); • Afecções prévias ou crônicas (diabetes); • Sujidade e contaminantes; • Hematoma, edema ou alteração linfática; • Infecção; • Uremia; • Hiperatividade / estresse; Tipos de Cicatrização Existem 3 tipos de cicatrização. • 1° intenção; • 2° intenção; • 3° intenção; Primeira Intenção Aposição ou aproximação das bordas, perda mínima de tecido, ausência de infecção e mínimo edema. • Tecido de granulação não é visível; • Ex: ferida cirúrgica; Segunda Intenção Perda excessiva de tecido com/sem infecção. • A aproximação primária das bordas não é possível; • Feridas abertas com cicatrização por contração e epitelização; Terceira IntençãoAproximação das bordas após o tratamento por segunda intenção. • Principalmente quando há infecção, que deve ser tratada primeiramente, para então ser suturada posteriormente; Atenção: Não tentar cicatrização por 1° intenção se a ferida estiver muito contaminada. Risco alto de infecção e deiscência de pontos. Tratamento O tratamento irá depender da ferida, porém alguns passos são básicos e necessários em todo protocolo. • Controle de dor do paciente; • Avaliar necessidade de sedação ou anestesia; • Tricotomia ampla e limpeza; • Curativo; • Produtos; Lavagem inicial da ferida Consiste em 2 etapas. • I – Lavagem geral, utilizando soluções degermantes aplicado com gaze ou escovas próprias; • II – Solução estéril aquecida (Ringer Lactato ou Soro Fisiológico 0,9%), lavagem a jato de forma estéril; • Debridamento cirúrgico; • Espaço morto – utilização de sonda na limpeza; Atenção: coletar material para cultura e antibiograma antes da limpeza Curativo Finalidade de proteger a ferida. • Produto desejado para auxiliar na cicatrização + gaze estéril; • Camada de gaze estéril seca; • Curativo de proteção ou compressão; • Curativos apenas para proteção podem ser confeccionados com ataduras, filmes transparentes e fitas de silicone; Troca de Curativo A troca deve ser realizada de acordo com o período de ação do produto utilizado e grau de drenagem da ferida. • Avaliar sedação ou anestesia para troca do curativo; • Quando o material utilizado apresentar aderência ao leito da ferida, devemos começar a irrigar o local com solução de cloreto de sódio a 0,9%; • Após remoção do curativo – nova lavagem estéril da ferida; • Debridamento; • Quando toda a lesão estiver recoberta por tecido de granulação, e em outros casos (fratura, tendões, ligamentos e fragmentos ósseos) não estiverem mais expostos, podemos descontinuar o uso de antimicrobianos, passando a utilizar produtos que favoreçam a reepitelização; Produtos para tratamento Os mais comuns são: • Sulfadiazina de prata; • Neomicina; • Nitrofurazona; • PHMB; • Placas de hidrocoloide; Sulfadiazina de Prata • Efeito bacteriostático; • Derivados do grupo das sulfamidas; • Comumente utilizada para queimaduras; • Controla a infecção bacteriana local; • Duração de 12h; • Pode ter efeito tóxico; Neomicina • Efeito bactericiano; • Ação cicatrizante; • Efeito de 12 horas; • Cuidado com nefrotoxicidade; • Evitar utilizar durante a prenhez; Nitrofurazona • Efeito bactericida; • Inibe a maioria das bactérias mais comuns de infecção cutânea; • Evitar uso em prenhez; • Tempo de ação de 24 horas; Placas de Hidrocoloide • Reduzem a tensão de oxigênio sobre a ferida; • Garantem umidade fisiológica; • Mantém a temperatura em torno de 37°C; • Debridamento autolítico; • Proteção contra microrganismos; • Estimula migração epitelial; • Troca a cada 3 – 5 dias; Outros Produtos Açúcar Cristal • Acelera o processo de granulação do tecido; • Efeito bactericida por plasmólise; • Reduz edema local – absorção de água; • Necessita de trocas a cada 2 horas; Atenção: além de ser um método que frequentemente tem que ser trocado, possui alto risco de infecção iatrogênica. Portanto, hoje em dia não se é recomendado o, visto que existem produtos com a mesma função e menor risco Colagenase Pomada “cicatrizante”. • Ação proteolítica com alta especificidade para o colágeno; • Debridamento químico; • Atenção para a fase de cicatrização (funciona apenas na fase reparadora); Polihexametileno de Biguanida (PHMB) Cada vez mais utilizado na veterinária. • Efeito bactericida e bacteriostático de efeito residual; • Estudos mostrar a eficiência do produto em diversos tipos de infecção; • Ação de início rápido (5 min) e efeito residual de 96 horas; • Atóxico; Cirurgias do Sistema Tegumentar Existem várias cirurgias do sistema tegumentar, é algo comum na rotina de cães e gatos. Feridas por Mordedura Um conceito importante é que, se for ferida por mordedura, é uma região contaminada, sem exceção. • Contaminação maior com mordida de gatos; • Mortalidade baixa se não há penetração de cavidade; • Tricotomia ampla; • Limpeza da ferida; • Suturar ou não – depende; • Terapia tópica e curativo; Suturar ou não? Vai depender de alguns fatores. • Tamanho da lesão; • Região afetada; • Grau de contaminação (limpeza e no máximo até 6 horas após a lesão); • Condição clínica do paciente; • Mudança de estratégia ao longo do tratamento; Linhas de Tensão São linhas espalhadas por todo o corpo que indicam a predominância da direção em que se encontram as fibras de colágeno da derme. • Indicado suturar na direção das linhas; • Evita tensão e deiscência de pontos; • Buscar a menor linha de tensão possível; Abcessos Cutâneos São coleções purulentas em espaços teciduais confinados. • Infecção bacteriana; • “Porta de entrada”; • Dor regional; • Aumento da temperatura local; • Eritema; Causas • Implantação direta (trauma, picadas de insetos); • Disseminação de uma infecção pré- existente; • Disseminação por via hematogênica ou linfática de um foco distante; • Migração de um local de flora bacteriana para uma área adjacente; Abscesso é sempre secundário a algum fator Fatores Predisponentes • Imunodeficiência; • Presença de corpos estranhos; • Isquemia ou necrose tecidual; • Hematoma ou edema; Manifestações Clínicas • Aumento de volume local de consistência flutuante; • Dor à palpação; • Hipertermia local; • Sinais sistêmicos; Exames Complementares • US – característica do líquido; • Citologia; • Hemograma – grau de repercussão sistêmica; Manifestações Laboratoriais • Anemia – inflamação crônica; • Leucocitose; • Trombocitopenia – inflamação crônica; Tratamento • Puncionar a região; • Diferenciar de seroma; • Caso secreção purulenta ou presença de bactérias em lâmina – lancetagem; • Limpeza intensa da região e se possível retirada da cápsula; • Tratamento tópico ou sistêmico; Atenção: Caso a cápsula não for retirada é alta chance do abscesso retornar • Seroma: não dói, não é quente, líquido transparente; • Abscesso: dói, é quente, líquido pus; Atenção: Sepse é uma resposta inflamatória disseminada frente a um agente infeccioso Flegmão Processo inflamatório e infeccioso não circunscrito de coleção purulenta em tecido subcutâneo. • “Abscesso sem cápsula”; • Processo anterior à formação do abcesso; • Áreas podem ser extensas; • Tecido necrótico; • Fase mais aguda da inflamação; Manifestações Clínicas • Dor local; • Aumento da temperatura local e/ou sistêmica; • Hiperemia local; • Presença de lesão primária; Manifestações Laboratoriais • Anemia – inflamação crônica; • Leucocitose; • Trombocitopenia – inflamação crônica; As manifestações clínicas serão as mesmas que para abcessos Tratamento • Limpeza interna com solução estéril; • Debridamento de tecido necrótico; • Tratamento tópico e/ou sistêmico; • Curativo e acompanhamento próximo; Manejo de Queimaduras Queimaduras podem ser advindas de diversos fatores, e possuem uma classificação. • 1° grau – espessura parcial superficial; • 2° grau – espessura parcial profunda; • 3° grau – espessura total; • 4° grau – carbonização; Considerar • Destruição tecidual; • Inflamação importante; • Repercussões sistêmicas; • Destruição gradual do tecido cutâneo; • Atenção especial aos grandes queimados; Atenção: nem sempre a queimadura manifesta no ato da exposição Tipos de Queimaduras • Energia térmicaem velocidade; • Químicas; • Ácidos e Álcalis; • Elétricas; Alterações Sistêmicas Afeta 4 sistemas principais. • Cardiovascular; • Urinário; • Gastrointestinal; • Respiratório; *Cardíaco* *Urinário* *Gastrointestinal* *Respiratório* Estabilizar o paciente é fundamental, antes mesmo de tratar a queimadura Tendencias de queimaduras • Susceptibilidade a infecções; • Proliferação de microrganismos; • Predomínio de bactérias Gram Negativas; Tratamento • Controle de dor; • Antibioticoterapia; • Avaliar local e grau da queimadura; • Resfriamento do local até 15% da extensão; • Limpeza de qualquer agente nocivo; • Tricotomia ampla; • Debridamento; Atenção: cuidado ao fazer resfriamento para não causar hipotermia Limpeza da ferida • Solução salina e material estéril; Manejo de acordo com o grau de queimadura Queimaduras de 1° grau • Limpeza da ferida; • Analgésico VO; • Antibiótico tópico; • Clorexidina, sulfatiazina de prata; • Corticoide tópico; Queimaduras de 2° e 3° grau • Curativo associado à sulfatiazina de prata 1%; • Curativo de hidrocoloide; • Limpeza e Debridamento; • Antibióticos e analgésicos sistêmicos; • Queimaduras químicas – lavagem em abundância; Queimaduras de 4° grau • Procedimento cirúrgico (reconstruções e amputações); • Indução ao coma; • UTI com ventilação mecânica; • Controle intenso da dor; • Tratamento crônico da ferida; Escara de Decúbito Atrito constante da região óssea com o chão. Inflamação crônica na área de contato. • Região de articulação; • Úlcera de decúbito; • Típica de animais de grande porte; Tratamento • Promoção da hidratação local; • Almofadas ou roupas adequadas para proteção; • Abordagem da ferida depende do grau; • Pode ser caso cirúrgico; Higroma de Cotovelo Acumulo de líquido em região de articulação. Tratamento • Punção do local; • Lavagem; • Proteção da articulação (camas, mantas); Granulomas por Lambedura É uma dermatite psicogênica. • Estresse; • Dor; • Lesões unilaterais; • Geralmente face cranial do carpo e metacarpo; Tratamento • Medicação tópica; • Corrigir causa de base; Neoplasias Cutâneas Existem 4 tipos de neoplasias cutâneas. • Neoplasias de células Epiteliais – carcinoma; • Neoplasias de células Mesenquimais – sarcoma; • Neoplasias de células Redondas – mastocitoma, linfoma, plasmocitoma; • Neoplasias de células Melanocíticas – melanoma; Atenção: extremamente importante diferenciar neoplasia maligna de benigna • Neoplasia maligna: também conhecida como câncer, possui crescimento rápido, as células não apresentam diferenciação e invadem tecidos vizinhos; • Neoplasia benigna: crescimento lento, ordenado e apresenta limites definidos; Conceitos • Tumor – qualquer aumento de volume; • Neoplasia – disfunção celular; • Câncer – síndrome, conjunto de fatores que caracteriza a doença de uma neoplasia maligna; Tratamento • Quimioterápico; • Quimiorredução; • Cirurgia; Princípios da Cirurgia Oncológica • Remoção da lesão com margens maiores laterais e profunda – visando a eliminação de todas as células cancerígenas daquela região; • Se acaso não for possível tirar a neoplasia com uma margem ampla, realizar eletro quimioterapia (dependendo da neoplasia); • Não operar metástases; Atenção: Cuidado com citologia e materiais utilizados em cirurgias oncológicas Fechamento de Feridas Cirúrgicas O fechamento de feridas cirúrgicas pode ser feito de diversas formas. Fechamento primário • Divulsão do tecido subcutâneo; • Obedecer às linhas de tensão; Anaplastias Consiste em uma reconstrução de uma parte mutilada do corpo por outra tirada do mesmo indivíduo ou de outro indivíduo. • Retalhos de padrão subdérmico; • Retalhos de padrão axial; Os retalhos subdérmicos são compostos por ramos terminais das artérias cutâneas diretas, associadas á camada do músculo cutâneo. Enquanto os de padrão axial são compostos por artérias e veias cutâneas Retalhos de Padrão Subdérmico Na medicina veterinária os retalhos subdérmicos são os mais utilizados, pois facilitam o fechamento de defeitos menores, entretanto eles possuem limitações quando se refere a defeitos maiores. • Retalho de avanço; • Retalho de rotação; *Retalho de avanço* *Retalho de rotação* Retalho de Padrão Axial Os retalhos de padrão axial são mais utilizados para o recobrimento de defeitos grandes. • Utilização das artérias cutâneas diretas; *Regiões de artérias* Fechamento em Padrão Geométrico Utilizado em determinadas regiões para facilitar a aproximação de bordas. • Triangular; • Quadrado; • Retangular;