ATIVIDADE DE ESTUDOS

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ATIVIDADE DE ESTUDOS: 
1) O que são fontes materiais de Direito? 
As normas jurídicas são produtos da criação humana, sendo que tal criação 
é influenciada por fatores históricos, sociológicos, econômicos etc. 
Portanto, é possível afirmar que a origem cultural de uma norma jurídica, 
ou sua causa, compreende as fontes materiais de direito. 
2) Defina fontes formais do Direito? 
As fontes formais do direito são os meios ou instrumentos pelos quais as 
normas jurídicas são comunicadas à sociedade. 
3) As figuras especiais são consideradas fontes formais do direito para 
a doutrina majoritária? 
Não, apesar de a matéria gerar controvérsia, as figuras especiais não são 
consideradas como fontes formais subsidiárias de direito para as correntes 
doutrinárias dominantes, mas, cada qual com sua especificidade são 
importantes para o ordenamento jurídico. 
4) Diferencie a hierarquia das normas justrabalhistas da hierarquia 
das normas de direito comum. 
No Direito Comum: 
• os diplomas normativos classificam-se, hierarquicamente, segundo 
sua maior ou menor extensão de eficácia; 
• os diplomas normativos classificam-se, hierarquicamente, segundo 
sua maior ou menor intensidade criadora do Direito; 
• hierarquia rígida e inflexível, todos os tipos legais estão submetidos à 
validade constitucional. 
• Constituição Federal posicionada no ápice da pirâmide. 
No Direito do Trabalho: 
• existe a hierarquia entre normas jurídicas autônomas e 
heterônomas, não hierarquia entre diplomas normativos; 
• a hierarquia é plástica e variável; 
• a norma mais favorável ao trabalhador ocupa o ápice da pirâmide. 
 
5) Qual é o principal objetivo da teoria do conglobamento? 
A preponderância da teoria do conglobamento no ordenamento jurídico 
trabalhista liga-se ao princípio da autodeterminação coletiva, que justifica a 
negociação em detrimento de alguns direitos laborais com a intenção de 
obter vantagens em outros; tudo em prol da coletividade dos 
trabalhadores. 
 
6) Aponte as principais diferenças existentes entre as fases pré-
jurídica e a fase jurídica dos princípios. 
Fase pré-jurídica: 
• Nessa fase, os princípios despontam como proposições gerais que 
propiciam uma direção na construção da regra de Direito. 
• Atuam como verdadeiras fontes materiais do Direito. 
• É a fase política de construção da norma jurídica. 
Fase jurídica: 
• Nessa fase, já foi consumado o processo de elaboração da norma 
jurídica. 
• Nessa fase, os princípios cumprem funções diferenciadas e 
combinadas, como interpretativa, normativa subsidiária e normativa 
própria. 
• São princípios que compõem o próprio Direito posto, são elementos 
integrantes do ordenamento jurídico. 
7) Defina o pacta sunt servanda? 
É um brocardo latino que significa “acordos devem ser mantidos”, ou “os 
pactos assumidos devem ser respeitados”, é o princípio da força obrigatória 
que abrange os contratos firmados entre duas ou mais partes. É princípio 
base do Direito Civil, garantindo a segurança jurídica e a autonomia das 
partes envolvidas. 
 
 
 
8) O Direito do Trabalho afirmou-se em qual fase de desenvolvimento 
dos direitos humanos? 
O Direito do Trabalho, como consequência da Revolução Industrial, encaixa-
se e afirma-se no conjunto dos direitos da terceira fase (ou nos direitos de 
terceira geração), ou seja, com a proclamação dos chamados direitos 
sociais. 
 
9) Apresente as principais diferenças entre a renúncia, transação e 
composição. 
A renúncia: 
• É ato unilateral. 
• Representa a abdicação do direito por seu titular, sem transferi-lo a 
nenhum terceiro. 
A transação: 
• É ato bilateral podendo até ser plurilateral. 
• É um negócio jurídico pelo qual os interessados previnem ou 
terminam um litígio mediante concessões mútuas. 
A composição: 
• É ato bilateral ou plurilateral. 
• Trata-se de um acerto de direitos e obrigações entre as pessoas nela 
envolvidas. 
• Pode ocorrer por meio da conciliação, mediação ou arbitragem7 
 
10) Conceitue o instituto da conciliação. 
É um meio alternativo de resolução de conflitos em que as partes confiam a 
uma terceira pessoa (neutra), o conciliador ou o próprio juiz, a função de 
aproximá-las e orientá-las na construção de um acordo.