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TUTORIA UC 2 PROBLEMA 3

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Tutoria – UC 2, PROBLEMA 3
1- Compreender o que é vigilância em saúde bem como seus tipos e funções.
A Portaria n° 3.252/GM/MS, de 22 de dezembro de 2009, trata das diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, estados, Distrito Federal e municípios, sistematizando os conceitos que orientam o Sistema Nacional de Vigilância em Saúde no Sistema Único de Saúde. 
Destaque-se que nesta Portaria a Vigilância em Saúde (VS) insere-se normativamente no Pacto pela Saúde, trazendo reflexões a respeito da participação da VS no planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS), colocando-a como parte desse processo e integrando instrumentos e prazos; definindo estratégias de integração com a atenção, em especial com a atenção primária à saúde. 
Propõe maior presença nos espaços de discussão e negociação regionais de forma articulada com os Colegiados de Gestão Regional – CGR. Apresenta também as competências das três esferas de governo para o desenvolvimento do Sistema e traz mudanças no financiamento federal. 
A Portaria foi elaborada pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde – Conass e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – Conasems, em uma demonstração clara do exercício do consenso na construção das Políticas Públicas de Saúde no Brasil. 
O caderno está dividido em dois capítulos: o primeiro trata das diretrizes gerais e estratégicas da Vigilância em Saúde, e o segundo aborda questões relativas ao enfrentamento das Emergências em Saúde Pública. A publicação deste caderno da série Pactos pela Saúde busca a capilarização das novas diretrizes estratégicas para a Vigilância em Saúde para todos os envolvidos na construção, elaboração e execução das políticas de saúde, em particular da vigilância em saúde, incentivando as discussões e o aprimoramento do tema.
TIPOS
A vigilância e o controle das doenças transmissíveis - é responsável por planejar, programar, coordenar e cumprir as ações de vigilância epidemiológica das doenças agudas imunopreviníveis de notificação compulsória, além da Hanseníase e outras sempre que necessário. Tem ainda como atribuições monitorar e traçar o perfil epidemiológico dessas doenças, elaborar, atualizar e adaptar normas rotinas e procedimentos que disciplinem as relações intra e intersetoriais inerentes aos programas e ações no âmbito da Vigilância Epidemiológica que compete a esta divisão.
Exemplos: Coronavírus (Covid-19), Hanseníase, Sarampo, Rubéola e síndrome da rubéola congênita, Poliomielite, Meningite, Tétano neonatal, Difteria, Coqueluche, MDDA, Influenza (Gripe).
A vigilância das doenças e agravos não transmissíveis - é o conjunto de ações que proporcionam o conhecimento do padrão de ocorrência, tendência e mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), dos acidentes, das violências e de seus fatores de risco e estimular ações e estratégias que visem a promoção da saúde da população.
As Doenças e Agravos Não Transmissíveis representam a maior causa de morbimortalidade no Brasil e no mundo. Compreendem dois grandes grupos de eventos: as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), caracterizadas principalmente pelas doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, neoplasias e diabetes mellitus, e as causas externas, tais como os acidentes e as violências.
A vigilância das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) inclui o monitoramento das doenças cardiovasculares, neoplasias, diabetes e doenças respiratórias crônicas. Estas doenças são responsáveis por mais de 70% das mortes em todo mundo. São doenças multifatoriais que se desenvolvem no curso da vida e que possuem longa duração. Estão relacionadas a diversos fatores, condicionantes e determinantes sociais, entretanto a maioria é ocasionada por fatores de risco modificáveis dentre os quais destacam-se o tabagismo, consumo excessivo de álcool, alimentação não saudável e inatividade física.
A vigilância da situação de saúde - desenvolve ações de monitora- mento contínuo do país/estado/região/município/território, por meio de estudos e análises que revelem o comportamento dos principais indicadores de saúde, priorizando questões relevantes e contribuindo para um planejamento de saúde mais abrangente.
Vigilância ambiental em saúde - consiste em um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde. É também atribuição da VSA os procedimentos de vigilância epidemiológica das doenças e agravos à saúde humana, associados a contaminantes ambientais. Dentro da Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental (COVIAM), as áreas de atuação são:
· Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano – VIGIAGUA;
· Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada aos Riscos Decorrentes de Desastres – VIGIDESASTRES;
· Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos – VIGIPEQ.
A Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano – VIGIAGUA tem como objetivo desenvolver a vigilância da qualidade da água para consumo humano, de forma a garantir à população o acesso à água com qualidade compatível com o padrão de portabilidade estabelecido na legislação vigente, como parte integrante das ações de prevenção dos agravos transmitidos pela água e de promoção da saúde, previstas no SUS.
A Vigilância em Saúde Ambiental Relacionado aos Riscos Decorrentes dos Desastres – VIGIDESASTRES vem sendo fortalecida através de ações integradas, pela preocupação existente com os riscos sanitários, caracterizados com eventos que podem afetar adversamente a saúde da população humana e pela urgência em organizar respostas rápidas às emergências em saúde pública.
A Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos – VIGIPEQ tem como objetivo o desenvolvimento de ações de vigilância em saúde de forma a adotar medidas promoção, prevenção contra doenças e agravos e atenção integral à saúde das populações expostas a contaminantes químicos. Esta área trabalha com os contaminantes químicos que interferem na saúde humana e nas inter-relações entre o homem e o ambiente, buscando articular ações de saúde integradas – prevenção, promoção, vigilância e assistência à saúde de populações expostas a contaminantes químicos.
Legislação
 
Decretos
Decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010 – Regulamenta a Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. 
Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990 – Regulamenta a Lei nº 6.902, de 27 de abril de 1981, e a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõem, respectivamente sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.
 
Instuções Normativas
Instrução Normativa nº 01, de 7 de março de 2005  – Regulamenta a Portaria nº 1.172/2004/GM, no que se refere às competências da União, estados, municípios e Distrito Federal na área de vigilância em saúde ambiental. 
Instrução Normativa nº 01/05 que dispõe sobre o Subsistema Nacional Vigilância em Saúde Ambiental.
 
Leis
Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação.
Lei nº 13.502, de 1º de novembro de 2017 – Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios; altera a Lei nº 13.334, de 13 de setembro de 2016; e revoga a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, e a Medida Provisória nº 768, de 2 de fevereiro de 2017.
Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007  – Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico; cria o Comitê Interministerial deSaneamento Básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.666, de 21 de junho de 1993, e 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; e revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978. (Redação pela Lei nº 14.026, de 2020).
Lei Federal nº 10.683/2003 que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, estabelecendo a Saúde Ambiental como área de competência do Ministério da Saúde.
 
Portarias
Portaria nº 1.378, de 9 de julho de 2013 – Regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
Vigilância da saúde do trabalhador - A Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat) é um dos componentes do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SNVS), e consiste num conjunto de ações que visam promoção da saúde, prevenção da morbimortalidade e redução de riscos e vulnerabilidades na população trabalhadora e, que devem ser realizadas de forma contínua e sistemática, ao longo do tempo, visando a detecção, conhecimento, pesquisa e análise dos fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde relacionados aos processos e ambientes de trabalho, tendo em vista seus diferentes aspectos (tecnológico, social, organizacional e epidemiológico), de modo a fornecer subsídios para o planejamento, execução e avaliação de intervenções sobre esses aspectos, visando a eliminação ou controle.
DOENÇAS E AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
O trabalho e as condições em que ele é realizado podem constituir fatores determinantes para a ocorrência de doenças, agravos e óbitos. Dessa forma, a exposição dos trabalhadores a situações de risco nos ambientes de trabalho pode interferir no processo saúde-doença, refletindo no aumento da frequência de doenças e agravos, no surgimento precoce de certas patologias, ou potencializando a complexidade desses eventos. Os riscos ocupacionais, capazes de causar danos à saúde do trabalhador, podem ser classificados em físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, psicossociais, ambientais e mecânicos (de acidentes).
A investigação epidemiológica das doenças e dos agravos relacionados ao trabalho – acidentes de trabalho; acidentes com exposição a material biológico; perda auditiva induzida por ruído (Pair); dermatoses relacionadas ao trabalho; câncer relacionado ao trabalho; pneumoconioses; transtornos mentais relacionados ao trabalho; e lesão por esforço repetitivo/doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (LER/Dort) – constitui-se uma atividade obrigatória a ser realizada a partir da suspeita do caso ou da informação sobre outros trabalhadores expostos aos mesmos fatores de risco. Deve-se avaliar as circunstâncias da ocorrência da doença ou agravo, assim como a relação com trabalho. Os casos de doenças e de agravos relacionados ao trabalho apresentados anteriormente devem ser notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação após a confirmação da relação com o trabalho, por meio da investigação epidemiológica.
Vigilância sanitária - Objetivo
Promover a proteção da saúde da população pelo controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços de todo o Estado.
A Gerência Estadual de Vigilância Sanitária tem o objetivo de fiscalizar medicamentos, alimentos, hemoterápicos, sangue e derivados, cosméticos, saneantes, agrotóxicos e produtos utilizados como instrumentos de diagnósticos de laboratório, equipamentos e material médico-hospitalar e odontológico. Atua também em saneamento básico, nos agravos a saúde do trabalhador, no Controle das Informações Toxicológicas e Controle de Infecções Hospitalares (CIH).
Missão
Proteger e promover a saúde da população garantindo a segurança sanitária de produtos e serviços participando da construção de seu acesso. E garantir a participação de todos e estimular o fortalecimento da educação sanitária para que o cidadão possa acompanhar a atuação da Vigilância Sanitária Estadual através de suas sugestões, críticas e elogios.
Visão
Fortalecer a cidadania, promover a justiça e realizar a equidade.
Áreas da Vigilância Sanitária
Clique no nome da área para acessar suas informações.
Assessoria Jurídica
Medicamentos e Drogras
Serviço de Saúde
Controle de Alimentos
Legislações
Intervisa
O que é:
Assessorar juridicamente as ações da Vigilância Sanitária Estadual.
 
Objetivos:
· Capacitação dos técnicos da Vigilância Sanitária (Estadual e Municipal) em Processo Administrativo Sanitário, objetivando a realização das Inspeções Sanitárias e seus desdobramentos legais;
· Elaboração de Notas Técnicas;
· Elaboração de Ofícios-Resposta ao Poder Judiciário, Ministério Público, ANVISA e outros órgãos afins;
· Elaboração de Pareceres Jurídicos e Despachos Conclusivos da Vigilância Sanitária Estadual;
· Representação legal da Vigilância Sanitária Estadual;
· Assessoramento no planejamento e execução das ações fiscalizatórias da Vigilância Sanitária Estadual;
· Assessoramento no planejamento das ações administrativas da Vigilância Sanitária Estadual.
2- Entender a história natural da doença e sua relação com as doenças infectocontagiosas (agentes, ciclos, transmissão, vetores).
A história natural de uma doença é uma descrição, algo que possui uma evolução, do processo de adoecimento de um indivíduo até sua cura ou morte. Trata-se de um estudo que acaba sendo um instrumento necessário, pois aponta quais métodos podem ser utilizados na prevenção e no controle. 
A história natural da doença, portando, tem desenvolvimento em dois períodos sequenciados: o período epidemiológico e o período patológico. No primeiro, o interesse é dirigido para as relações suscetível-ambiente, no segundo, interessam as modificações que se passam no organismo vivo.
A história natural da doença é todo tipo de interação entre três elementos:
Agentes ou fatores etiológicos: causadores da doença (vírus).
Hospedeiro: o organismo vivo que é hospedado.
Meio Ambiente: O espaço físico onde ocorre a contaminação ou infecção do hospedeiro pelo agente.
Transmissão: pode ocorrer de maneira horizontal, por meio do contato direto do indivíduo infectado com o hospedeiro suscetível, ou indiretamente, por objetos ou aerossóis, pela água ou alimentos contaminados ou ainda por vetores animais, que podem ser vertebrados ou invertebrados.
Vetores: Os mosquitos são os vetores de doença mais conhecidos. Outros vetores incluem carrapatos, moscas, flebotomíneos, pulgas, triatomíneos e alguns caracóis aquáticos de água doce.
• “Interrelações do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez ou morte”
Período pré-patogênico • Fase de suscetibilidade • Antes do adoecimento. Presença de condições que favorecem o aparecimento da doença. • Fatores de risco não se distribuem equitativamente entre as pessoas. • Genéticos, fatores pré-natais, condições de vida, estilo de vida, fatores do ambiente físico, etc.
Período pré-patogênico • Fase pré-clínica • Ainda não há sintomas e sinais, embora já existam alterações patológicas Pode evoluir para a cura ou para a fase seguinte. • Exemplos: hipertensão arterial assintomática, hipercolesterolemia, período de incubação para doenças infecciosas, etc.
Período patogênico • Fase clínica: • Aparecimento de sinais e sintomas. Gravidade variável. Limiar clínico depende da doença, das características do paciente, da capacidade do observador e da tecnologia empregada. • Dos afetados que apresentam sinais e sintomas clínicos, somente uma proporção procura o sistema formal de atenção à saúde. • Pode evoluir para a cura total sem sequelas, para o óbito ou para a fase seguinte.
Período patogênico • Fase de incapacidade residual: • Recuperação com persistência de sequelas ou incapacidades
3- Definirpatogenicidade, virulência e infectividade.
Patogenicidade- é a capacidade de um agente biológico causar doença em um hospedeiro suscetível.
Virulência- é a capacidade que um agente biológico tem em produzir efeitos graves ou fatais. Está relacionada com a sua capacidade de multiplicação no organismno infectado, produção de toxinas, entre outros fatores.
Infectividade- é a capacidade do agente infeccioso de poder alojar-se e multiplicar-se dentro de um hospedeiro. 
A medida básica de infectividade é o número mínimo de partículas infecciosas que são necessárias para produzir uma infecção (dose infectante mínima). Para um agente microbiano determinado, esse número pode variar muito de um hospedeiro para outro e dentro de uma mesma espécie, de acordo com a porta de entrada, a idade e outras características do hospedeiro. As comparações exatas e diretas de infectividade, em geral podem ser feitas somente em animais, sob condições laboratoriais.
4- Diferenciar as origens alóctone e autóctone das doenças.
Caso alóctone - significa aquisição da doença no local sob investigação. caso novo de uma doença transmissível, surgido por contaminação do caso-índice. paciente com síndrome clínica compatível com a doença, porém sem confirmação laboratorial do agente etiológico.
Caso autóctone - que significa que o paciente contraiu a doença no Estado.
5- Descrever como funciona o calendário vacinal e a cobertura vacinal.
Calendário Vacinal - é aquele definido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país.
Cobertura Vacinal - A cobertura vacinal é um indicador que estima a proporção da população-alvo vacinada. Para o cálculo, utiliza-se o total de últimas doses do esquema da vacina de interesse, no numerador, dividido pela estimativa da população alvo, no denominador, multiplicado por 100.
Atualmente, 48 imunobiológicos são distribuídos anualmente pelo PNI (vacinas, imunobiológicos especiais, soros e imunoglobulinas), sendo 20 vacinas oferecidas às crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes conforme o Calendário Nacional de Vacinação.
Destas, 18 são vacinas só para crianças e adolescentes ofertadas no Calendário Nacional de Vacinação.
O QUE É PRECISO SER FEITO PARA ME VACINAR?
Toda a população pode se vacinar gratuitamente nas mais de 38 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. Para isso, basta comparecer a um posto de saúde com o cartão de vacinação em mãos. Para quem perdeu o cartão de vacinação, a orientação é para procurar o posto de saúde onde recebeu as vacinas para resgatar o histórico de vacinação e fazer a segunda via. A ausência da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para se vacinar. O cartão de vacinação é o documento que comprova a situação vacinal do indivíduo, devendo ser guardado junto aos demais documentos pessoais.
6- Conceituar surto, endemia, epidemia e pandemia.
Surto: 
Acontece quando há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica. Para ser considerado surto, o aumento de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades. Em algumas cidades (como Itajaí-SC), a dengue é tratada como surto (e não como epidemia), pois acontece em regiões específicas (um bairro, por exemplo).
Epidemia
A epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões. Uma epidemia a nível municipal acontece quando diversos bairros apresentam uma doença, a epidemia a nível estadual acontece quando diversas cidades têm casos e a epidemia nacional acontece quando há casos em diversas regiões do país. Exemplo: no dia 24 de fevereiro, vinte cidades haviam decretado epidemia de dengue.
Pandemia
Em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos cenários. Ela acontece quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta. Em 2009, a gripe A (ou gripe suína) passou de epidemia para pandemia quando a OMS começou a registrar casos nos seis continentes do mundo.  A aids, apesar de estar diminuindo no mundo, também é considerada uma pandemia. 
Endemia
A endemia não está relacionada a uma questão quantitativa. Uma doença é classificada como endêmica (típica) de uma região quando acontece com muita frequência no local. As doenças endêmicas podem ser sazonais. A febre amarela, por exemplo, é considerada uma doença endêmica da região Norte do Brasil.​
7- Analisar a cooperação entre as vigilâncias e as ESF.
A territorialização é a base do trabalho das equipes de atenção básica para a prática da vigilância em saúde, caracterizando-se por um conjunto de ações, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde.

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