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07/12/23, 19:59 E-book
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TÉCNICAS CONEXAS ETÉCNICAS CONEXAS E
SOLDAGEMSOLDAGEM
METALURGIA DAMETALURGIA DA
SOLDAGEMSOLDAGEM
Au to r ( a ) : D ra . S a ra h S i l ve i ra M e n d e s
R ev i s o r : J e a n C a r l o s R o d r i g u e s
Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 15 minutos.
07/12/23, 19:59 E-book
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Introdução
Caro(a) estudante, iniciaremos agora nossa jornada pelo universo da soldagem.
Aprenderemos o que são e para que servem os processos de soldagem, tão
presentes no nosso cotidiano. Você consegue imaginar um automóvel
fabricado sem esses processos? Ou os diversos aparelhos eletrônicos que
possuímos, como celulares, computadores, aparelhos de TV etc.? Sim, a
soldagem está presente em vários equipamentos e peças, está mais próximo de
nós do que percebemos na maior parte do tempo.
Agora, vamos avançar na nossa jornada pelo universo da soldagem! É com
prazer que lhe apresentamos este material, que o ajudará a re�etir sobre os
processos de soldagem, sua terminologia e metalurgia. Serão abordados os
símbolos utilizados para identi�car as soldas, as características metalúrgicas
da junta soldada e da Zona Termicamente Afetada (ZTA), os defeitos que
podem surgir na soldagem e, também, as características de segurança e higiene
na soldagem. Além disso, iremos conhecer o processo de brasagem, que é um
método de união no qual se adiciona um metal diferente dos metais de base da
junta.
Bons estudos!
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Neste tópico, vamos de�nir o que é a soldagem, quais as suas aplicações e a
sua importância para a indústria e quais os métodos mais usuais para realizá-la.
Também traçaremos um breve histórico do desenvolvimento das técnicas de
soldagem e, por �m, veremos algumas características gerais relativas aos
processos de soldagem.
Metalurgia e
Terminologia de
Soldagem
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Figura 2.1: Representação esquemática de um processo de soldagem com
adição de material
Fonte: Modenesi, Marques e Bracarense (2016, p. 13).
#PraCegoVer: a imagem contém a representação de um processo de soldagem
com metal de adição. Nela, podemos ver o cordão de solda sendo formado
conforme a poça de fusão se resfria. A poça de fusão é uma combinação do metal
de base e o de adição fundidos. A penetração da solda indica a quantidade de metal
base que foi derretido no processo.
Terminologia de Soldagem
Você sabe o que são processos de soldagem? São processos usados para unir
duas ou mais peças através da aplicação de calor, pressão ou de uma
combinação de pressão e calor, por um determinado tempo, para coalescer as
partes. Como resultado desse processo, as duas (ou mais) peças passam a ser
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uma só, chamada de conjunto soldado. Alguns desses processos podem usar
um material de adição para auxiliar nessa união (GROOVER, 2016).
Apesar dessa de�nição nos fazer associar, quase que automaticamente, os
processos de soldagem à união de peças metálicas através da fusão dos
metais, é preciso destacar alguns pontos importantes. Primeiro, os processos
de soldagem são aplicados também a peças não metálicas, embora o foco do
nosso estudo seja a aplicação da soldagem a metais e ligas metálicas.
Segundo, apesar dos processos de soldagem serem classicamente de�nidos
como processos de união, nos últimos anos, algumas técnicas de soldagem
têm sido usadas para adicionar material sobre superfícies, seja para
recuperação de peças desgastadas, seja como revestimento para proteção
contra abrasão ou, até mesmo, para manufatura aditiva (“impressão 3D”) de
materiais metálicos. Muitos processos de corte de chapas metálicas também
se assemelham a processos de soldagem. Em terceiro lugar, diversos
processos de soldagem ocorrem sem a fusão dos materiais, como veremos
mais adiante (MARQUES; MODENESI; BRACARENSE, 2009).
REFLITA
Os processos de soldagem são realizados apenas
nas indústrias? Será que existem peças soldadas
na nossa casa? Essas são as perguntas iniciais
que podemos fazer ao analisar a importância da
soldagem na indústria e o dia a dia de sua
aplicação.
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Figura 2.2: Tipos de juntas encontradas na soldagem
Fonte: Modenesi, Marques e Bracarense (2016, p. 13).
#PraCegoVer: a imagem apresenta tipos de juntas que podemos encontrar na
soldagem, além das representações de junta de ângulo, de topo, de canto, de aresta
e sobreposta.
Conforme Wainer, Brandi e Mello (2019), os elementos de chanfro são
selecionados para atender aos requisitos de projeto e, em particular, permitem
fácil acesso ao fundo da junta, reduzindo a quantidade de metal de adição
exigida para preencher a junta. Existem muitos termos para de�nir a forma e a
especi�cação do cordão de solda. A Figura 2.3 mostra alguns desses termos
para solda de topo.
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Figura 2.3: Representação dos termos da soldagem na seção transversal de uma
solda
Fonte: Modenesi (2008, p. 5).
#PraCegoVer: a imagem apresenta de�nições de termos encontrados em
soldagem. A raiz é a área mais profunda da solda, que tende a ser a área mais difícil
de soldar e, portanto, propensa à formação de descontinuidades no cordão de
solda. A face é a superfície contrária à raiz da solda. O passe é a deposição de
material obtido pela progressão sucessiva da mesma poça de fusão. Uma solda
pode necessitar de mais de um passe para ser realizada. A camada é um conjunto
de passagens localizadas na mesma altura no chanfro. Reforço é a altura máxima
obtida pelo excesso de material de enchimento, medida a partir da superfície do
material de base. A linha limite da solda, ou margem, é a linha em que a face da
solda entra em contato com a superfície do metal base.
Para a designação de todos esses processos e características da solda, foi
instituída uma simbologia de soldagem universal para ser usada nas
representações de soldas em desenhos técnicos.
Simbologia de Soldagem
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Os símbolos de soldagem consistem em uma série de símbolos, números e
sinais, dispostos de uma certa maneira que fornecem informações sobre uma
determinada soldagem. Esses elementos devem ser usados caso haja
necessidade, sendo estabelecidos de acordo com os padrões da norma AWS A
2.4 (AWS, 2020):
A. Linha horizontal de referência.
B. Símbolo básico da solda.
C. Dimensões e outros dados.
D. Seta.
E. Símbolos suplementares.
F. Cauda.
G. Especi�cação do processo de soldagem ou outra referência.
O elemento básico do símbolo de soldagem é que a linha de referência está
sempre posicionada horizontalmente e próxima à junta referida. Nessa linha,
são colocados símbolos básicos de solda, símbolos adicionais e outros dados.
A seta assinala onde será feita a solda e os dados para o procedimento. A
metodologia ou qualquer outra referência relativa ao procedimento de soldagem
estão localizados na cauda. Quando uma peça pode ser chanfrada, uma seta
pontilhada (formando duas linhas) indica qual peça deve ser chanfrada. A
Figura 2.4 mostra a posição dos elementos dos símbolos de soldagem.
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Figura 2.4: Localização dos elementos de um símbolo de soldagem
Fonte: Modenesi, Marques e Bracarense (2016, p. 13).
#PraCegoVer: a imagem apresenta a simbologia de soldagem, os seus
componentes, os símbolos suplementares e suas orientações de acordo com a
norma. A simbologia da solda pode conter símbolos de especi�cações do processo,
da dimensão e/ou do preparo do chanfro, do símbolo básico de solda, do ângulo de
chanfro, do símbolo de contorno, do símbolo de acabamento, da fresta, do
comprimento da solda, da distância entre centros, no caso de solda intermitente, da
soldagem em campo, da soldagem em todo o contorno e a seta. Todos esses
símbolos podem ou não aparecer na representação de solda, dependendo do tipo
de solda a ser feito.
O símbolo principal é o que indica o tipo de solda que deve ser realizado. Cada
símbolo é uma ilustração da seção transversal de um tipo de solda. A solda
deve ser feita do mesmo lado da seta, se o símbolo base estiver localizado
abaixo da linha de referência. Caso a solda deva ser feita no lado oposto à seta,
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o símbolo da base deve estar na linha de referência. Na Figura 2.5, podemos
observar os símbolos básicos mais corriqueiros segundo a norma AWS A 2.4.
Figura 2.5: Soldas de chanfro e seus símbolos
Fonte: Modenesi, Marques e Bracarense (2016, p. 20).
#PraCegoVer: a imagem apresenta os símbolos básicos mais comuns na
soldagem. O símbolo básico indica o tipo de solda e o chanfro que serão usados.
Na parte superior, podemos observar sete símbolos utilizados na solda por chanfro,
que indicam o formato do chanfro, que são os de chanfro em I, em V ou X, em ½ V
ou K, U ou duplo U, J e duplo J, V �angeado e ½ V �angeado. Na parte inferior, são
apresentados mais oito símbolos, designando outros oito tipos de solda, sendo
mostrados os símbolos de soldas de aresta, solda de �lete, solda de tampão, solda
de ponto, solda de costura, solda de reverso e solda de revestimento.
Diferentes números, que equivalem ao tamanho da solda ou outras
especi�cações, são colocados em posições próprias em relação ao símbolo
base. O tamanho da solda (ou sua profundidade efetiva) estão localizados à
esquerda do símbolo. Nas soldas que usam chanfro, caso esses números não
sejam inseridos, deve-se entender que a penetração deve ser concluída. A
abertura da raiz ou profundidade de uma solda é de�nida, diretamente, na
designação da solda base.
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Símbolos adicionais são usados em locais especí�cos de símbolos de
soldagem, quando necessário. Esses símbolos são mostrados na Figura 2.6.
Ademais, existem símbolos de acabamento, designando o método de
acabamento que deve ser aplicado à superfície da solda. Esses códigos são:
C – rebartamento
G – esmerilamento
M – usinagem
R – laminação
H – martelamento
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Figura 2.6: Símbolos suplementares de soldagem
Fonte: Modenesi, Marques e Bracarense (2016, p. 21).
#PraCegoVer: a imagem apresenta a ilustração dos símbolos suplementares de
soldagem. Os símbolos suplementares são empregados para prover
esclarecimentos detalhados a respeito do tipo de trabalho a ser feito para efetuar a
soldagem de acordo com o projeto. O primeiro símbolo é o de soldagem em todo
contorno da peça, seguida dos símbolos de soldagem feita no campo e do símbolo
de soldagem com penetração total. Há também a solda com anel consumível e a
solda com cobre junta ou espaçadores. Além disso, temos os símbolos de contorno,
que são de face plana, convexa e côncava.
Existem mais símbolos de soldagem que podem ser usados. As representações
apresentadas nesta unidade são as básicas, que servem para o entendimento
de uma ilustração de solda.
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Fonte: sidelnikov /
123RF.
Na Figura 2.7, podemos observar alguns exemplos de como é feita a simbologia
da soldagem e a solda desejada de acordo com cada caso.
Você saberia dizer quais são as normas
regulamentadoras da simbologia de soldagem no Brasil?
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Figura 2.7: Exemplos de identi�cação da soldagem com os símbolos adequados
Fonte: Modenesi, Marques e Bracarense (2016, p. 23).
#PraCegoVer: a imagem apresenta três casos para exempli�car como uma solda foi
planejada e como é a representação adequada de cada uma. Na primeira coluna,
temos três tipos de solda, sem a representação de acordo com a norma. Ali, são
mostradas as medidas que são usadas na simbologia das soldas. Já na segunda
coluna, temos a representação de acordo com a norma vigente das três soldas
mostradas na primeira coluna.
Esses são exemplos básicos, que não possuem informações essenciais, como
podemos analisar ao comparar as possibilidades da Figura 2.4. É preciso
sempre se atentar para a localização das medidas de cada solda.
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Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Os símbolos de soldagem são representações grá�cas de todas as
informações necessárias para o desenvolvimento do processo de soldagem,
dado que esses símbolos são ilustrações que representam orientações para a
realização do processo de soldagem.
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Figura: Representação de um elemento a ser soldado e a sua referida
solda de acordo com a norma vigente
Fonte: Elaborada pela autora.
#PraCegoVer: a �gura apresenta a imagem ilustrativa de uma junta
metálica com formato de letra T, invertida, a ser soldada. À direita dessa
imagem, encontra-se a simbologia que caracteriza a técnica de soldagem
utilizada. A simbologia consiste em um círculo colocado na intersecção da
linha de referência com a linha de seta. A região abaixo da linha de
referência contém um triângulo retângulo invertido.
A partir da observação da �gura acima e de acordo com a simbologia de
soldagem que estudamos, assinale a alternativa que descreve, corretamente,
como o cordão de solda deve ser realizado.
a) Em todo contorno, em um topo no lado oposto à seta.
b) Em todo contorno, em ângulo no lado oposto à seta.
c) Em todo contorno, em ângulo no lado da seta.
d) Em todo contorno, em um �lete no lado da seta.
e) Em todo contorno, em um chanfro em V, no lado oposto à seta.
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O processo de soldagem acarreta o aquecimento, a fusão, a solidi�cação e o
resfriamento de um ou de vários materiais, conforme a aplicação do elemento a
ser soldado. Com isso, as modi�cações que ocorrem no aquecimento, as fases
que se formam durante a fusão e a solidi�cação e as mudanças que ocorrem
no resfriamento determinam o desempenho da solda. De outra maneira, a
metalurgia do processo de soldagem está intimamente relacionada à qualidade
da solda, bem como ao conceito de soldabilidade.
Aspectos Gerais da Metalurgia da
Soldagem
Mudanças nas propriedades do material, que frequentemente não são
desejáveis ou convenientes, podem ocorrer na área da junta. A maioria dessas
mudanças depende das reações que ocorrem no decorrerda solidi�cação e
resfriamento do cordão de solda e sua microestrutura �nal. Portanto, uma
Metalurgia e
Terminologia de
Soldagem
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compreensão desses fenômenos metalúrgicos é relevante em muitos
empregos da soldagem.
Fonte: William M. Plate Jr. / Wikimedia
Commons.
Soldagem de aços
A grande demanda por aço levou pesquisadores
a elaborar maneiras de soldá-lo. Os diversos
avanços possibilitam que os soldadores
executem soldas satisfatórias no aço carbono
com relativa facilidade.
Devido a sua maior ductilidade, o aço se mostra
mais soldável, em relação a outros materiais.
Possuindo proporções pequenas de carbono e
outros elementos de liga, ele evita o
desenvolvimento de microestruturas
quebradiças, como a martensita. À medida que o
teor de carbono aumenta, a di�culdade de obter
uma solda adequada também é aumentada.
Fonte: U.S. Navy photo by Mass
Communication Specialist Seaman Kiona
Mckissack / Wikimedia Commons.
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Para estudar os efeitos da soldagem no aço, ou em qualquer outro material, é
importante controlar adequadamente os parâmetros de soldagem, para que se
evitem mudanças microestruturais indesejadas na região termicamente afetada
do material. Uma ferramenta essencial para o entendimento das fases
presentes no aço e para a análise primária da formação de sua microestrutura,
principalmente em condições de têmpera lenta, é o diagrama de equilíbrio Fe-C,
no caso dos aços.
A microestrutura gerada em função da velocidade de resfriamento (ou da
temperatura de transformação) em um certo aço pode ser analisada a partir de
diagramas de transformação desse aço. Esses diagramas são gerados
experimentalmente para transformações de temperaturas constantes
(Diagramas TTT) ou para transformações no decorrer de um resfriamento
contínuo (Diagramas TRC) e revelam a evolução da microestrutura em função
da temperatura e do tempo de resfriamento. Ainda que tenham sido concebidos
originalmente para modi�cações após austenitização a temperaturas
relativamente baixas (tratamento térmico convencional), já existem diagramas
de transformação aplicáveis à soldagem.
Ciclos Térmicos da Zona de Solda
Geralmente, nos processos de soldagem, a junta deve ser aquecida até a
temperatura adequada de acordo com o processo. Especialmente, na soldagem
por fusão, são utilizadas fontes de calor de alta temperatura (2.000 a 20.000 °C)
e concentradas (por exemplo, um arco com uma intensidade de cerca de 8 ×
108 W/m²), à medida que se movem ao longo da junta, fazendo com que a
solda se forme em virtude da fusão local e solidi�cação da junta. Essa
aplicação concentrada de energia produz, em pequenas áreas, altas
temperaturas, altos gradientes térmicos (102 a 103 °C/mm), oscilações bruscas
de temperatura (até 103 °C/s) e, portanto, mudanças signi�cativas na
microestrutura e nas propriedades em um pequeno volume de matéria.
Simpli�cando, o �uxo de calor durante a soldagem pode ser decomposto em
duas etapas básicas: fornecer calor à junta e dissipar esse calor através da
peça de trabalho. Na primeira etapa, um critério importante para a
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caracterização do processo é a energia de soldagem (ou aporte de calor), que é
estabelecida como a parcela de energia viabilizada à junta por unidade de
comprimento da junta.
Na segunda etapa, a dissipação de calor ocorre, em maior parte, principalmente,
por condução em uma parte, das áreas aquecidas para o restante do material. O
desenvolvimento da temperatura em diferentes localidades, devido à soldagem,
pode ser estimado teoricamente ou/e experimentalmente. Cada ponto do
material localizado próximo à junção experimentará uma mudança de
temperatura diferente devido à transferência de calor.
São aspectos cruciais do ciclo térmico de soldagem:
Tp: a temperatura de pico é a máxima temperatura alcançada no local
soldado. Ela evidencia a possibilidade de ocorrência de mudanças
microestruturais, determinando, dessa forma, a extensão da região do
metal de base afetada pelo calor durante a soldagem. A Tp diminui com
a distância ao centro da sol da.
Tf: é a temperatura de fusão do material.
To: é a temperatura inicial.
H: é a energia de soldagem.
Tp acima de uma Tc: é o intervalo em que o ponto �ca exposto a
temperaturas superiores a uma certa temperatura mínima (temperatura
crítica – Tc). Podem ocorrer modi�cações microestruturais ou de
propriedades relevantes no material.
Formação da ZTA
Conforme mostrado na seção transversal da Figura 2.8, uma solda de fusão
típica, à qual o metal de adição foi adicionado, inclui várias áreas: (1) área de
fusão, (2) interface de solda, (3) área afetada termicamente e (4) região do
metal base que não é afetada.
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Figura 2.8: Seção transversal de uma junta soldada por fusão típica
Fonte: Elaborada pela autora.
#PraCegoVer: a imagem apresenta a seção transversal de uma junta soldada por
fusão. Podemos identi�car as regiões pelos números: 1, ao centro, é a área de
fusão; 2 é a interface da solda; 3, a direita, é a área afetada termicamente, também
chamada de ZTA; e 4, à esquerda do 3, é a região do metal de base que não foi
afetada no processo de soldagem.
A zona de fusão traduz-se em uma mistura de base de metal completamente
derretida. Essa área é determinada por um alto nível de homogeneidade entre
os componentes metálicos no processo de soldagem. A mistura desses
componentes é promovida em grande parte por convecção poça de solda. Na
soldagem, a estrutura do grão, na zona de fusão perto da zona termicamente
afetada, inclina-se, a seguir, à orientação cristalográ�ca da zona circundante
afetada pelo calor. Posteriormente, na zona de fusão, desenvolve-se uma
orientação preferencial em que os grãos são aproximadamente perpendiculares
aos limites da interface de solda. A estrutura resultante na zona de fusão
solidi�cada tende a apresentar grãos colunares grosseiros. A estrutura do grão
depende de vários fatores, incluindo o processo de soldagem, os metais que
estão sendo soldados (por exemplo, metais similares versus metais
dissimilares soldados), se é ou não utilizado um metal de adição, e a taxa de
alimentação em que a soldagem é executada.
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A segunda zona na junta soldada consiste na interface da solda, um limite que
separa a zona de fusão da zona afetada pelo calor. É uma superfície constituída
por uma �na tira de metal base que foi fundida ou parcialmente fundida (fusão
localizada dentro dos grãos) durante a soldagem, mas que solidi�ca,
brevemente, antes de se misturar com o metal na zona fundida. Portanto, sua
composição química se assemelha à do metal base.
A terceira zona típica de soldagem por fusão é a Zona Termicamente Afetada
(ZTA). Metais, nessa região, experimentam temperaturas abaixo de seu ponto
de fusão, mas altas o su�ciente para propiciar mudanças microestruturais em
metais sólidos. A composição química, na ZTA, é semelhante à do metal base,
mas essa região foi tratada termicamente devido à temperatura de soldagem,
portanto suas propriedades e estrutura foram alteradas. O grau de dano
metalúrgico na ZTA depende de fatores como a quantidade de entrada de calor
e a temperatura máxima alcançada, a distância da zona fundida, o tempo que o
metal é submetido a altas temperaturas, a taxa de resfriamento e o calor
propriedades dos metais. O resultado nas propriedades mecânicas na zona
afetadapelo calor é geralmente negativo, e é nessa região da solda que ocorre,
frequentemente, a falha da solda. À medida que a distância da região fundida
aumenta, a região do metal base não afetado é eventualmente alcançada, o que
não ocorre transformação metalúrgica. No entanto o metal base ao redor da
ZTA é passível a altos estados de tensão residual em consequência da
contração da região fundida.
Defeitos
Podemos considerar, como descontinuidade, uma interrupção ou uma ruptura
da estrutura típica de uma junta soldada. Dependendo da exigência de
qualidade da solda (padrão ou contrato), a interrupção pode ser considerada
prejudicial ao uso futuro da junta, formando um defeito e exigindo reparo.
Devido ao alto custo dessas ações, a existência de defeitos deve ser sempre
evitada. Abaixo está uma classi�cação de descontinuidades de solda, com base
no livro Welding Inspection, da AWS, que examina três tipos básicos de
descontinuidades (AWS, 2000).
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Entre os tipos de defeitos citados acima, os que mais se destacam são os
defeitos de trincas, vazios ou porosidades, inclusões sólidas, fusão incompleta,
respingos e mordeduras.
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Fonte: olliethedesigner / 123RF.
#PraCegoVer: o infográ�co estático, intitulado “Principais defeitos de solda”,
contém cinco caixas de texto, com seus respectivos subtítulos e de�nições. A
primeira caixa de texto, intitulada "Trincas'', apresenta a de�nição “As trincas são
descontinuidades análogas a uma fratura na própria solda ou no metal de base
adjacente à solda. Este talvez seja o defeito de solda mais grave, pois forma
descontinuidades no metal, reduzindo signi�cativamente a resistência da solda. As
trincas de solda originam-se na fragilização ou na baixa ductilidade da solda e/ou
do metal de base combinada com a alta restrição durante a contração.
Normalmente, esse defeito deve ser corrigido”. A segunda caixa de texto, intitulada
“Vazios ou cavidades”, apresenta a de�nição “Estes incluem várias porosidades e
vazios de contração. A porosidade corresponde a pequenos vazios no metal da
solda, formados por gases aprisionados durante a solidi�cação. A porosidade
resulta, geralmente, da inclusão de gases atmosféricos, enxofre no metal de solda,
ou contaminantes sobre a superfície. Os vazios de contração são cavidades
concebidas pela contração durante a solidi�cação. Esses dois tipos de de�ciências
são semelhantes aos defeitos encontrados em fundição e evidenciam uma
correlação estreita entre fundição e soldagem”. A terceira caixa de texto, intitulada
“Inclusões sólidas”, apresenta a de�nição “São materiais não metálicos sólidos
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presos dentro de metal fundido. A forma mais comum são as impurezas de escória
geradas durante a soldagem a arco que emprega �uxo. Em vez de �utuar em um
banho derretido, esferas de escória são encapsuladas, à medida que o metal se
solidi�ca. Outras impurezas são óxidos metálicos, que se formam ao soldar metais,
como o alumínio, muitas vezes, com um revestimento de superfície de Al2O3”. A
quarta caixa de texto, intitulada “Fusão incompleta”, apresenta a de�nição
“Conhecido, também, como falta de fusão, o defeito é basicamente um cordão de
solda, no qual a fusão não ocorre em toda a seção transversal da junta. Um defeito
relacionado é a falta de penetração, o que signi�ca que a fusão não penetra o
su�ciente na base da junta”. A quinta caixa de texto, intitulada “Defeitos diversos”,
apresenta a de�nição “Esta categoria inclui aberturas de arco, quando o soldador,
acidentalmente, deixa o eletrodo tocar o metal base próximo à junta, deixando uma
marca na superfície; e respingos excessivos, quando gotas de metal de solda
derretido respingam nas peças da base”.
Conforme mencionado, os defeitos devem ser evitados em juntas soldadas.
Alguns desses defeitos são invisíveis ao olho nu, passando, assim, por
inspeções super�ciais. Somando ao fato da região soldada e seu entorno
possuírem certa fragilidade, devido ao calor gerado pelo processo, defeitos
podem ser catastró�cos.
Segurança e Higiene na Soldagem
As considerações de segurança são importantes na soldagem, no corte e nas
operações associadas a essas operações, pois os riscos associados a essas
operações são numerosos e podem resultar em sérios danos ao pessoal, aos
equipamentos e aos sistemas de instalação. Agora, iremos estudar os
principais riscos da soldagem e das operações relacionadas, além das práticas
comuns para evitar ou minimizar a ocorrência de problemas. Ainda, veremos
que as recomendações e as instruções dos fabricantes de dispositivos e
produtos devem ser rigorosamente seguidas.
De acordo com o Ministério do Trabalho, os perigos no ambiente de trabalho
podem ser classi�cados em cinco tipos (MODENESI; MARQUES; BRACARENSE,
2016):
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Risco de acidente
Risco ergonômico
Risco físico
Risco químico
Risco biológico
O risco de acidente é qualquer fator que expõe o trabalhador à vulnerabilidade,
podendo afetar sua integridade e bem-estar físico e psicológico. Exemplos de
riscos de acidentes: máquinas e equipamentos desprotegidos, possibilidade de
incêndio e explosão, colocação inadequada de materiais, manutenção
inadequada etc.
Risco ergonômico é qualquer fator que tenha potencial para afetar as
características psico�siológicas dos trabalhadores, causar desconforto ou
afetar sua saúde. Exemplos de riscos ergonômicos: levantamento de peso,
velocidade excessiva de trabalho, monotonia, repetição, postura inadequada
etc.
As diferentes formas de energia a que os trabalhadores podem estar expostos,
tais como ruído, calor, frio, radiações ionizantes e não ionizantes, vibração etc.,
são consideradas agentes físicos de risco e outros, como umidade e pressão,
por exemplo.
Agentes químicos perigosos são substâncias, compostos ou produtos (poeiras,
fumos, gases, névoas, névoas ou vapores) que podem entrar no corpo dos
trabalhadores por inalação ou serem inalados pelos trabalhadores, absorvidos
pela pele ou ingeridos, dependendo da natureza do trabalho, atividade ou
exposição.
Por �m, bactérias, vírus, fungos, parasitas, entre outros, são considerados
agentes de risco biológico.
A regulamentação brasileira adotou, principalmente, a Portaria 3.214/78
(Normas Regulamentadoras (NR), alterada por portaria do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE)). As NRs de Saúde e Segurança do Trabalho são
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indispensáveis para empresas públicas e privadas, órgãos públicos dos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, cujos empregados são regulados por vínculo
empregatício regulamentado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O não cumprimento das disposições das leis e regulamentos sobre segurança e
saúde no trabalho levará à aplicação de medidas punitivas ao empregador de
acordo com as leis pertinentes. Dessa forma, é ilícito o trabalhador recusar-se a
cumprir suas obrigações em matéria de segurança do trabalho sem justa causa.
Sobre as NRs, existem, aproximadamente, 35 em vigor em todo o país,
abrangendo diversos aspectos de segurança e saúde ocupacional. A lei
brasileira é muito restritiva quanto às normas de segurança de soldagem. Já a
legislação internacional pode ser encontrada nas seguintes fontes principais:
OSHA – The Occupational Safety and Health Administration;
ACGIH – Conferência Americana de Higienistas Industriais
Governamentais;
AWS – AmericanWelding Society.
O Ministério do Trabalho e Previdência é o órgão responsável pela �scalização
da execução das normas regulamentadoras. Ela pode ser requerida por:
sindicatos, denúncias individuais ou grupos, além da atuação do �scal do
Ministério do Trabalho.
O elemento básico da segurança na soldagem e em outras atividades
industriais é o apoio direto, a orientação e o envolvimento dos superiores e da
direção, que devem estabelecer, claramente, metas e planos de segurança. Isso
deve levar em consideração a seleção de áreas para procedimentos de
soldagem e corte, os requisitos de aquisição de equipamentos de soldagem e
segurança devidamente aprovados, o estabelecimento e o teste de normas
internas de segurança, a implementação de programas de treinamento sobre o
uso de equipamentos de trabalho e segurança, os procedimentos de
emergência ou acidente, o uso de sinais de alerta de perigo especí�cos da área
e a inspeção e manutenção periódica de equipamentos e instalações.
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Como muitas outras atividades industriais, os materiais de soldagem e corte
apresentam alguns riscos para os envolvidos. Os principais riscos incluem a
possibilidade de incêndio e explosão, receber choque elétrico, exposição à
radiação produzida por arcos elétricos, e fumos e gases nocivos à saúde.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
ZTA é uma região não fundida da junta soldada. Porém sua microestrutura e
propriedades foram modi�cadas pelos ciclos térmicos de aquecimento e
resfriamento ao longo do procedimento de soldagem.
Sobre as características corretas da ZTA, assinale a alternativa correta.
a) O calor não muda as propriedades e as características dessa região.
b) É composta somente por material de adição.
c) É a região da solda que não se funde no processo de soldagem.
d) Não possui microestrutura diferente do metal de base.
e) É uma região em que não ocorrem falhas.
Conhecimento
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Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Defeitos de soldagem são qualquer falha que possa comprometer a utilidade
de uma junta soldada. Existe uma grande variedade de defeitos de soldagem.
De acordo com a Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos (ASME), as
causas desses defeitos podem ser divididas no seguinte formato: 41% devido a
condições de processo desfavoráveis, 32% por erros do operador, 12% devido
ao uso de técnica imprópria, 10% pela seleção incorreta dos consumíveis e 5%
por sulcos de soldagem mal trabalhados (HUGHES, 2009).
Figura: Defeitos de soldagem
Fonte: Elaborada pela autora.
#PraCegoVer: a �gura traz as imagens frontais, em cortes retangulares, de
duas juntas soldadas. Iniciando a análise, da esquerda para a direita, no
centro da primeira imagem, é possível observar que a região soldada, de
cor laranja, contém, aproximadamente, sete pontos com coloração em
roxo. Mais à direita, a segunda peça metálica, também apresenta soldagem
em sua região central, na cor laranja. Há uma pequena parte do lado
esquerdo do cordão de solda, na cor branca.
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De acordo com a imagem acima identi�que os defeitos de solda apresentados
em ordem.
a) 1 - Mordedura; 2 - Porosidade.
b) 1 - Respingo; 2 - Porosidade.
c) 1 - Falta de fusão; 2 - Porosidade.
d) 1 - Inclusões; 2 - Falta de fusão.
e) 1 - Mordedura; 2 - Respingo.
Apesar dos métodos de soldagem e brasagem serem utilizados para realizar a
união de metais e tenham descrições semelhantes, podemos observar uma
diferença entre os processos. Ambos são usados para unir dois ou mais metais,
usando, para isso, um material de adição, porém a brasagem utiliza metais de
adição que têm um ponto de fusão mais baixo do que os metais de união.
Esses processos de fabricação envolvem o aquecimento dos elementos a uma
temperatura determinada, quando o material de enchimento se torna um líquido,
ao passo que os metais de base se unem e permanecem como sólidos.
Princípio da
Brasagem
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Brasagem: Princípio e Características
Em relação aos processos de união, a brasagem se posiciona entre a soldagem
por fusão e a soldagem no estado sólido. Um metal de adição é adicionado na
brasagem, como na maioria das operações de soldagem por fusão. Todavia não
ocorre fusão dos metais de base, especi�cidades similares à da soldagem no
estado sólido. Apesar dessas particularidades, a brasagem geralmente é
considerada diferente da soldagem. A brasagem é vista como vantajosa em
comparação com a soldagem nas circunstâncias em que: os metais têm baixa
soldabilidade; os metais dissimilares devem ser unidos; o calor intenso da
soldagem pode dani�car os componentes que se pretende unir; a geometria da
junta não se presta a qualquer um dos métodos de soldagem; e/ou a elevada
resistência mecânica não é um pré-requisito.
A brasagem engloba um grupo de processos de união que gera a fusão dos
metais pelo aquecimento, a uma temperatura determinada e pelo uso de metal
de adição que tenha o ponto de fusão inferior da temperatura solidus (curva
temperatura-composição para a fase sólida que está em equilíbrio com o
líquido no diagrama de fases do material) do metal de base. Ou seja, na
brasagem, distintamente da soldagem, o metal de base nunca é levado à fusão.
S A I B A M A I S
O que é capilaridade?
É a capacidade do metal líquido de preencher os vazios intergranulares das peças a
serem soldadas. No decorrer do processo de soldagem, não é preciso ter o per�l das
peças trabalhadas, pois elas não se fundem. O que realizará a união das peças é o
metal de adição, fundido, através dos espaços entre elas.
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Nesse processo, o metal de adição deve preencher a junta por capilaridade,
portanto, para a realização de uma união por brasagem com boa qualidade,
deve haver um molhamento ideal das faces a serem unidas pelo metal de
adição fundido. Para tal, é necessário que o metal de base esteja
metalicamente limpo, em outras palavras, é preciso que as superfícies estejam
completamente isentas de óxidos, graxas etc. Essa limpeza é normalmente
realizada por decapagem química ou mecânica. Todavia os metais necessitam
ser protegidos, no decorrer do aquecimento, por um �uxo ou uma atmosfera
adequada.
Para saber mais, acesse o link a seguir:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/16383/1/PG_DAMEC_2014_1_15.pdf
REFLITA
O que é molhagem? Por que ela é importante na
brasagem?
A molhagem é uma propriedade do metal, de
distribuir o metal líquido sobre uma superfície
sólida. Para que ocorra, é crucial que haja
a�nidade entre esses dois materiais e que as
faces a serem unidas estejam limpas de graxa e
óxidos.
Fonte: Adaptado de Groover (2017).
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/16383/1/PG_DAMEC_2014_1_15.pdf
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Existem vários tipos de �uxo que são usados dependendo do material de base e
do metal de adição. Isso ocorre porque materiais diferentes possuem óxidos de
superfície diferentes. Por exemplo, em aço carbono, temos, particularmente,
óxido de ferro. Em contrapartida, em aço inoxidável, temos óxido de cromo. Os
diferentes óxidos se distinguem entre si por sua maior estabilidade, o que
exprime que alguns são mais difíceis de remover. Isso resulta no �uxousado,
que depende do óxido que está sendo removido. Portanto, um �uxo adequado
para cobre não é adequado para alumínio, por exemplo. Outra propriedade
considerável do �uxo é a faixa de temperatura de operação, que expressa entre
quais temperaturas o �uxo é efetivo, o que serve para orientar qual metal de
adição é aplicável. Do exposto, pode-se concluir que o �uxo usado em um
processo de brasagem dependerá do material de base e do metal de adição.
Os �uxos utilizados fundem a uma temperatura inferior ao ponto de fusão do
metal de adição e atuam na superfície unida e em áreas adjacentes,
dissolvendo quaisquer camadas de óxido que possam ter se formado após a
decapagem, permitindo, assim, que o metal de adição �ua livremente pelas
superfícies que serão unidas e aderir �rmemente ao metal base (GROOVER,
2017).
As juntas unidas por brasagem são preenchidas por capilaridade e, para que
esse fenômeno ocorra de forma correta, é necessário controlar rigidamente o
afastamento entre as peças. Se o espaçamento entre elas for muito pequeno, o
preenchimento das juntas é muito lento e pode ser apenas parcial. Um
espaçamento excessivo também pode levar a tempos de preenchimento muito
longos e à formação de bolhas de gás ou de inclusões de �uxo e óxidos
(GROOVER, 2017).
Se a junta for projetada corretamente e a operação de brasagem for
adequadamente realizada, a junta brasada será mais resistente do que o metal
de adição do qual foi formada mediante a solidi�cação. Esse resultado
realmente notável se deve às pequenas folgas na peça utilizadas na brasagem,
à ligação metalúrgica que ocorre entre os metais de base e de adição e às
restrições geométricas que essas peças impõem à junta.
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São utilizados em brasagem apenas dois tipos de juntas: juntas sobrepostas e
juntas de topo. Variações desses dois tipos podem ser empregadas para
aumentar a área unida. Juntas sobrepostas são usadas, preferencialmente,
sempre que possível, para melhorar a resistência.
Podemos citar várias vantagens da brasagem em relação com a soldagem:
Segundo Groover (2017), as desvantagens e limitações da brasagem incluem:
em geral, a resistência mecânica da junta é menor do que a de uma junta
soldada;
embora a resistência mecânica de uma boa junta brasada seja maior que
a do metal de adição, é provável que seja menor do que a dos metais
base;
elevadas temperaturas de serviço podem fragilizar a junta brasada;
a cor do metal na junta brasada pode não corresponder à cor das peças
do metal base, o que é uma possível desvantagem estética.
A brasagem, como um processo de produção, é amplamente utilizada em uma
série de indústrias, incluindo a automotiva (união de tubos e canos),
equipamentos elétricos (união de �os e cabos), ferramentas de corte (insertos
de carboneto cementado por brasagem para fresas) e fabricação de joias. Além
disso, a indústria de processamento químico e as empresas de canalização e
aquecimento unem tubos e conexões metálicas por meio de brasagem. O
processo é aplicado extensamente em trabalhos de reparo e manutenção em
quase todos os setores industriais.
quaisquer metais podem ser unidos, incluindo metais
dissimilares; 
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A AWS de�ne brasagem como um processo de união que utiliza um metal de
adição que se funde acima de 450 °C, porém abaixo das temperaturas solidus
do material de base, e que �ui por forças de origem capilar. As ligas de adição
devem ter boa aderência à superfície dos materiais de base a serem brasados.
Já a norma alemã DIN 8505 distingue entre brasagem fraca, brasagem forte e
brasagem em alta temperatura, levando em consideração não apenas a faixa de
temperatura na qual a reunião é executada, mas também a liga de adição, o uso
ou não de �uxo e atmosfera de brasagem.
Brasagem Fraca
A brasagem fraca, ou soldagem branca, é realizada em temperaturas abaixo de
450 ºC. A reduzida temperatura de processo na brasagem fraca minimiza a
possibilidade de distorção térmica, porém as zonas de difusão �cam limitadas.
O aquecimento das peças pode ser realizado em fornos resistivos, por
ultrassom, chama ou indução. A brasagem fraca é usada predominantemente
para produzir estanqueidade ou brasagem de contato elétrico. Na maior parte
dos casos, o metal de adição é uma liga à base de Pb ou Zn, sendo utilizado o
�uxo com a função de evitar a oxidação e facilitar o molhamento do substrato
sólido, já que, normalmente, utiliza-se o ar como atmosfera (WAINER; BRANDI;
MELLO, 2019).
Brasagem Forte
Brasagem forte, também conhecida por brazing, é o processo no qual o metal
de adição está a uma temperatura acima de 450 °C, porém abaixo da
temperatura de fusão do metal de base. A brasagem forte inclui a
soldobrasagem (brasagem com chama, muitas vezes, realizada por um
maçarico). A maioria das ligas é baseada em Cu e/ou Ag, sendo normalmente
realizada com �uxo. Por exemplo, para uma brasagem em uma liga de prata-
cobre, as temperaturas de fusão usadas para montar as peças estão
compreendidas, em média, entre 600 °C e 900 °C. As brasagens de latão ou
cobre realizam-se a uma temperatura de fusão que pode variar entre 700 °C e
1180 °C (MODENESI; MARQUES; BRACARENSE, 2016).
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Brasagem em Alta Temperatura
A brasagem em alta temperatura é executada sempre sob a atmosfera protetora
ou a vácuo, com o aquecimento em fornos resistivos, por laser, feixe eletrônico
ou indução. As ligas são à base de Ni, Au-Ni e Cu. Para alguns materiais
especiais, são ainda aplicadas ligas à base de Ti, Nb, Zr e Co.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
A brasagem é um processo em que se utiliza um metal de adição diferente dos
metais base. A particularidade do processo está na ação de capilaridade que o
material a adicionar exerce sob a junta. Tal processo é realizado na maioria
das vezes com o emprego de �uxo, com o intuito de eliminar possíveis
impurezas.
Sobre a união por brasagem, assinale a alternativa correta.
a) É um processo no qual o metal de adição se funde em temperatura
inferior ao metal de base.
b) É um processo no qual o metal de base utilizado se funde em
temperatura superior ao metal de adição.
c) Utiliza eletrodo revestido.
d) A temperatura utilizada na brasagem é sempre abaixo de 300 ºC.
e) Na brasagem, não é utilizado metal de adição.
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praticar
Vamos Praticar
A simbologia da soldagem é a representação grá�ca da junta soldada. Nela,
podemos encontrar todas as informações que são necessárias para a
realização do processo.
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Figura: Soldas de topo a serem identi�cadas
Fonte: Elaborada pela autora.
#PraCegoVer: a �gura apresenta seis imagens frontais, retangulares, de
juntas soldadas, dispostas em uma tabela ilustrativa, com três linhas e
duas colunas. Iniciando a análise de cima para baixo, na primeira linha e
primeira coluna, a região central da primeira junta, onde se localiza o
cordão de solda,apresenta uma abertura ou sulco em formato, aproximado,
de uma parábola levemente fechada. Logo abaixo, a junta, situada na
segunda linha da primeira coluna, também apresenta uma região central,
onde se localiza o cordão de solda, em formato, aproximado, de uma
parábola, porém, dessa vez, a parábola apresenta abertura
signi�cativamente maior. Um pouco mais abaixo, na terceira linha da
primeira coluna, há uma junta soldada com formato parecido com asdemais, porém, na região central, onde se localiza o cordão de solda, a
abertura ou sulco tem formato, aproximado, de um triângulo retângulo
invertido. Um pouco mais à direita, iniciando a análise de cima para baixo,
na primeira linha da segunda coluna, há uma junta soldada com região
central, onde se localiza o cordão de solda, apresentando abertura ou sulco
em formato, aproximado, de duas parábolas levemente fechadas. Uma
parábola tem a concavidade voltada para a superfície superior da peça e a
outra parábola tem concavidade voltada para a superfície inferior da peça.
Logo abaixo, a junta, situada na segunda linha da segunda coluna, também
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apresenta uma região central, onde se localiza o cordão de solda, com
abertura ou sulco em formato, aproximado, de duas parábolas, entretanto,
nesse caso, as parábolas apresentam aberturas signi�cativamente
maiores. Por último, na terceira linha da segunda coluna, encontra-se a
última junta soldada. Em sua região central, onde se localiza o cordão de
solda, observa-se uma abertura ou sulco com formato, aproximado, de dois
triângulos retângulos espelhados. Um com base voltada para a superfície
superior e o outro com base voltada para a superfície inferior da junta.
Com base na �gura acima, indique o símbolo de solda adequado para cada
caso.
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Material
Complementar
F I L M E
Solda por Brasagem - Welding by
Brazing
Ano: 2017
Comentário: Este vídeo mostra, na prática, como realizar o
procedimento de brasagem de forma correta. São soldadas
luminárias de cobre com o metal de adição sendo estanho-
chumbo. Com ele, podemos analisar, também, os cuidados
com segurança evidenciados pelo soldador, como o uso de
proteção individual, e cuidados com o equipamento de
soldagem e com o �uxo de solda.
O vídeo está disponível em:
TRA I LER
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L I V R O
Soldagem: processos e metalurgia
Autores: Emílio Wainer, Sérgio Duarte Brandi, Fábio Décourt
Homem de Mello
Editora: Blucher
Capítulos: 5 e 8
Ano: 2019
ISBN: 978-85-212-0238-7
Comentário: No capítulo cinco, o livro apresenta mais
informações e exemplos de brasagem. Já o capítulo 8
aborda a metalurgia da soldagem. Há informações
pertinentes sobre a transferência de calor na soldagem,
solidi�cação da poça de fusão e defeitos encontrados na
soldagem.
Disponível em: Biblioteca Virtual.
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Conclusão
Caro(a) estudante, �nalizamos aqui nosso estudo sobre a simbologia e metalurgia da
soldagem. Estudamos os tipos de representação da soldagem e a importância do
conhecimento da metalurgia da soldagem na hora da seleção de materiais e
processos de soldagem. Também vimos o processo de brasagem, que é um
processo de união que, diferente da soldagem, utiliza um metal de adição com ponto
de fusão abaixo do ponto de fusão do metal base, ou seja, apenas o metal de adição
é fundido.
Referênc
ias
ACGIH – AMERICAN
CONFERENCE OF
GOVERNMENTAL INDUSTRIAL
HYGIENISTS. Welding Safety &
Health. [S. l.]: [s. n.], 2002.
AWS – AMERICAN WELDING
SOCIETY. A2.4:2020: standard
symbols for welding, brazing,
and nondestructive
examination. Miami: AWS,
2020.
07/12/23, 19:59 E-book
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AWS – AMERICAN WELDING SOCIETY. Welding inspection handbook. Miami: AWS,
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https://demet.eng.ufmg.br/wp-content/uploads/2012/10/terminologia.pdf. Acesso
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MODENESI, P. J.; MARQUES, P. V.; BRACARENSE, A. Q. Soldagem: fundamentos e
tecnologia. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
SOLDA por Brasagem – Welding by Brazing. [S. l.: s. n.], 2017. 1 vídeo (17 min.).
Publicado pelo canal Eng. Ary Prado. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1m8iF3mMQWs. Acesso em: 11 abr. 2020.
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Disponível em:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/16383/1/PG_DAMEC_2014_1_1
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WAINER, E.; BRANDI, S. D.; MELLO, F. D. H. Soldagem: processos e metalurgia. São
Paulo: Blucher, 2019.
http://www.osha.gov/
https://demet.eng.ufmg.br/wp-content/uploads/2012/10/terminologia.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=1m8iF3mMQWs
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/16383/1/PG_DAMEC_2014_1_15.pdf
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/16383/1/PG_DAMEC_2014_1_15.pdf

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