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Anatomia maxila e mandíbula Maxila A maxila é um osso irregular e pneumático, com forma piramidal, compondo parte do viscerocrânio. Faz comunicação com a cavidade nasal. A maxila que é dividida em maxila direita e esquerda, se junta e forma todo o maxilar superior. Formam parte do teto da cavidade oral e do assoalho da cavidade nasal, órbita e seios nasais. Já o vértice, se relaciona com a apófise zigomática do osso zigomático, além de conter os alvéolos dentários superiores. Posição anatômica Anteriormente: espinha nasal Cranialmente: processo frontal Lateralmente: processo zigomático Corpo Seio Maxilar: grande cavidade piramidal dentro do corpo da maxila Forame Infra-Orbitário: serve como uma passagem para os vasos e nervo infra-orbitais Face Orbital: forma a maior parte do soalho da órbita Processos Alveolar: cavidades que alojam os dentes Palatino: horizontal e projeta-se medialmente da face nasal do osso Zigomático: eminência triangular e áspera, localizada no ângulo de separação das faces anterior, infratemporal e orbital Frontal: lâmina que parte do limite lateral do nariz https://www.odontoup.com.br/ossos-do-cranio-faciais/ Articulação A maxila se articula com 9 ossos na região do crânio, são eles: 1. Frontal; 2. Lacrimal 3. Etmóide; 4. Nasal; 5. Palatino; 6. Concha nasal inferior; 7. Zigomático; 8. Vômer; 9. Maxila do lado oposto. Por ser um osso que abrange uma grande área do viscerocrânio, a maxila se relaciona, além dos ossos citados acima, com outras estruturas da face. Uma dessas estruturas são os seios maxilares. São espaços pneumáticos contidos no interior do osso, normalmente segmentados por septos ósseos, vindo a ser os maiores seios paranasais da face. Mandíbula É um osso com formato em ferradura (horseshoe-shaped), sendo um osso ímpar, faz parte do grupo viscerocânio. É o único osso que não se articula com os ossos cranianos adjacentes através de suturas. Observando o crânio puramente como estrutura óssea, não há nada que prenda anatomicamente a mandíbula ao resto do crânio. Este osso articula-se através dos dentes com a maxila, no viscerocrânio, quando a boca se encontra fechada. Ele também se articula com o neurocrânio através do osso temporal, formando a articulação temporomandibular (ATM). É composta por um corpo (corpo da mandíbula) e dois ramos (ramos da mandíbula). Cada ramo se divide em processo coronoide e processo condilar (veja na imagem logo abaixo). O corpo é composto pela base e pela parte alveolar, separada do processo coronoide pela linha oblíqua, com um trajeto oblíquo e em direção anterior. Anteriormente, na parte alveolar, situa-se o mento (queixo), com a protuberância mentual, os tubérculos mentuais e os forames mentuais. O corpo da mandíbula e o ramo da mandíbula se unem no ângulo da mandíbula. Já o processo condilar apresenta a cabeça da mandíbula. https://www.odontoup.com.br/ossos-do-cranio-faciais/ https://www.odontoup.com.br/ossos-do-cranio-faciais/ https://www.odontoup.com.br/anatomia-da-maxila/ https://www.odontoup.com.br/ossos-do-cranio-faciais/ https://www.odontoup.com.br/atm-articulacao-temporo-mandibular/ Explorando um pouco mais a anatomia da mandíbula, na face interna, o ramo da mandíbula encontra-se o o forame da mandíbula. À frente deste forame observa-se a linha milo-hioidea, que forma uma crista e serve como local de inserção para o músculo milo-hioideo, marcando o plano do assoalho da boca. Já analisando a mandíbula por uma vista inferior, na face interna da mandíbula, a espinha geniana se encontra próximo da linha média. Lateralmente e abaixo desta espinha, o osso se aprofunda para formar a fossa digástrica; também acima da espinha geniana. Ficou confuso? Veja a imagem abaixo: O processo (apófise) alveolar é provavelmente a parte mais importante de todo o osso, já que abriga os dentes, através de um mecanismo articular conhecido como gonfose. Os dentes são responsáveis pela mordida, mastigação, corte e trituração dos alimentos, bem como pela fala e pronúncia, e suporte aos tecidos da face. O forame mandibular envolve o nervo alveolar inferior e seus ramo. O corpo lateral da mandíbula contém o forame mentual (mentoniano), onde emerge o nervo mentual bilateralmente e seus vasos correspondentes. Correlações clínicas As fraturas da mandíbula ocorrem frequentemente, só sendo superadas pelas fraturas do osso nasal, em razão da sua localização exposta. A conformação em U explica as fraturas muito diferentes, https://www.odontoup.com.br/resumo-2-anatomia-de-cabeca-e-pescoco/ https://www.odontoup.com.br/resumo-2-anatomia-de-cabeca-e-pescoco/ https://www.odontoup.com.br/resumo-1-de-anatomia-de-cabeca-e-pescoco/ particularmente na região dos dentes incisivos e na altura dos terceiros molares. O sangue derivado da mandíbula acumula-se no tecido conjuntivo frouxo do assoalho da boca, causando uma equimose que é característica de fratura. Quando próteses dentárias não são utilizadas, a perda dos dentes causa uma regressão e reabsorção do processo alveolar da mandíbula na região dos dentes ausentes. https://www.odontoup.com.br/incisivos-descricao-anatomica/ https://www.odontoup.com.br/molares-descricao-anatomica/ https://www.odontoup.com.br/sangue-e-linfa/
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