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Resumo de Metodologia Científica - Vitória Azevedo

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~ Resumo de Metodologia Científica P1 – Vitória Azevedo ~
Alan F. Chalmers – O que é Ciência afinal?
Matéria da prova – P1
– Diferentes formas do fazer cientifico
– Falsificacionismo
– Programas e paradigmas
– Anarquismo
– Objetivismo
– Realismo
1. Aula 1
· Negacionista
– Negam os achados de pesquisa científica ou os põem em dúvida em nome de algum outro tipo de interesse.
– É qualquer ação ativamente orientada em oposição a consensos científicos, bem como a autoridades e instituições de produção de conhecimento que, se valendo de retóricas e performances científicas, visa fins extra científicos, isto é, visa interesses e valores políticos, econômicos e ideológicos-morais.
– Dedução é a partir do geral para o particular.
A ciência como forma de produção de conhecimento
– A resposta a essa questão mais geral é o objetivo do trabalho de Chalmers, em que esse autor vai nos conduzindo por diversas perspectivas filosóficas sobre o que é ciência (epistemologia).
· Método dedutivo x Método indutivo
	Método dedutivo
	Método indutivo
	Se todas às premissas forem verdadeiras, a conclusão é verdadeira.
	Se todas às premissas forem verdadeiras, a conclusão será provável.
	Toda informação contida na conclusão já estava presente nas premissas.
	A conclusão apresenta informação que não estava presente nas premissas.
	Exemplo: todo homem é mortal; Sócrates é mortal. Logo, Sócrates é mortal.
	Exemplo: O calor dilata o ferro, cobre e bronze. Ferro, cobre e bronze são metais. Logo, o calor dilata os metais.
2. Aula 2
· Indutivismo
– Afirmações Gerais. Da astronomia: Os planetas se movem em elipses em torno de seu Sol. Da química: Os ácidos fazem o tornassol ficar vermelho.
– De acordo com o indutivista ingênuo, a ciência começa com observação, a observação fornece uma base segura sobre a qual o conhecimento científico pode ser construído, e o conhecimento científico é obtido a partir de proposições de observação por indução.
– Existem duas suposições importantes envolvidas na posição indutivista ingênua em relação à observação. Uma é que a ciência começa com a observação. A outra é que a observação produz uma base segura da qual o conhecimento pode ser derivado.
– Não se baseia na literatura. 
– Do particular para o geral, fato adquirido pela observação.
O que é indução?
– A indução é um procedimento lógico do pensar que se inicia em observar algo particular repetidas vezes em diversas condições diferentes, para de uma afirmação singular chegar a uma afirmação geral numa teoria.
– O raciocínio indutivo é empírico para a ciência, a partir das afirmações singulares observáveis para uma afirmação universal. 
– A indução não desempenha um papel puramente lógico, pois a lógica não permite de afirmações singulares chegar no geral, contudo permite de afirmações geral analisar uma afirmação singular. 
O que é o problema da indução? Disserte sobre ele em no mínimo seis linhas.
– Ao colocar que o conhecimento se origina em observar um caso particular repetidas vezes para indutivamente chegar a uma afirmação geral válida, a indução gera um conhecimento frágil. Por nunca podermos observar exaustivamente até termos visto todos os casos singulares, em termos de ver todo universo completo dos casos. Logo, como não observamos todos casos particulares, sempre pode existir um caso particular que refuta a afirmação geral e não foi possível de ter sido observado.
– Dessa forma o princípio da indução nunca permite ter certeza que chegamos a uma afirmação válida verdadeira completamente provada, e a que chegamos torna-se frágil. A limitação da observação pode vir devido a observação estar restrita à sua localidade, limitada aos instrumentos de experimentação de sua época ou influenciada pela subjetividade.
3. Aula 3
· Falsificacionismo
– Conhecimento cientifico deve ser testado e falseável, é probabilístico e não é eterno. 
– Apresentam como uma conjectura inicialmente não corroborada, e depois comparam as suas previsões com observações para ver se ela resiste aos testes. Se esses testes se mostrarem negativos, então a teoria será experimentalmente falsificada e os cientistas irão procurar uma nova alternativa. Se, pelo contrário, os testes estiverem de acordo com a teoria, então os cientistas continuarão a mantê-la não como uma verdade provada, é certo, mas ainda assim como uma conjectura não refutada.
– Ciência que é construída de forma que pode ser testada. Deve ser testada e falsificável. 
Limites do Falsificacionismo
– Dependência de proposições de observação e suas falhas. Instrumentos para observação (Bosón de Higgs).
– Complexidade de teorias: Teorias possuem inúmeras hipóteses, como falsificar uma e não outra.
– Explicação normativa e não necessariamente histórica. O caso da revolução copernicana.
O Falsificacionismo de Karl Popper 
– A ciência é uma sequência de conjecturas. As teorias científicas são propostas como hipóteses, e são substituídas por novas hipóteses quando são falsificadas.
– Uma teoria oferece um “bom palpite”, mas que seja falsificável. Exemplo: Nunca chove às quartas-feiras. O falsificacionismo da frase: Ou está chovendo ou não está chovendo.
Qual é a proposta do falsificacionismo frente ao problema da indução? 
– O problema da indução que a partir de afirmações singulares não se chega a uma afirmação falseável completamente verdadeira, é solucionada pelo falsificacionismo colocando o ponto de partida do fazer científico numa afirmação falseável, com o raciocínio tornando-se mais lógico, e portanto dedutivo ao fazer que de uma afirmação singular que falsea a teoria se possa falsear toda a teoria. Deixando de pensar-se indutivamente para pensar de modo falsificacionista a partir da afirmação falseável.
– No indutivismo a observação deve ser o mais neutra possível, contudo como ela acaba sendo influenciada por conhecimentos intrínsecos à pessoa subjetiva. Não vemos tudo e a observação não é mais o ponto de partida, por conter teoria. Quanto a isso o falsificacionismo muda a relação entre observação e teoria, colocando o problema originado por alguma base teórica, como o ponto de partida do fazer científico.
O que é uma afirmação falseável? Formule dois exemplos de afirmações falseáveis. Qual o seu valor para a ciência?
– É uma afirmação que pode estar correta ou errada, sendo verificada por meio de observações e testes experimentais de forma empírica. Ao estar certo ou errado a afirmação falseável trata de eliminar respostas para responder fenômenos acerca do mundo, reduzindo o número de respostas possíveis. Constitui o primeiro momento da teoria, para poder observar e testar experimentalmente, com o intuito de verificar sua veracidade.
– Segundo Popper e os falsificacionistas apenas as afirmações falseáveis são científicas, sendo importante para a ciência por seu funcionamento. Já que a medida a afirmação falseável resiste a testes e observações vai-se aumentando seu status de verdade, logo são preferíveis afirmações mais falseáveis e afirmações falseáveis que tenham resistido a vários falseamentos. Dessa forma ela permite o progresso da ciência ao tornar as proposições de afirmação cada vez mais precisas com o intuito de resistir ao teste da falseabilidade.
– Quanto mais coisas uma afirmação diz sobre um objeto, mais falseável ela se torna ficando mais precisa, justamente por existir um universo cada vez maior de possibilidades para o falseamento.
– É exemplo de afirmação falseável a temperatura de ebulição da água, que coloca em 100°C a água entra em ebulição, contudo isso vale para o nível do mar. Então a afirmação deve tornar-se mais precisa colocando que: ´´a 100°C a água entra em ebulição ao nível do mar``. 
– Outro exemplo é a afirmação de que o comprimento do fio e o período do pêndulo simples apresentam uma relação diretamente proporcional, tal afirmação é falseável por poder estar certa ou errada. No caso essa afirmação é válida para ângulos de oscilação pequenos.
Qual a relação entre teoria e observação segundo o falsificacionismo de Popper? 
– O falsificacionismo muda a relaçãoentre observação e teoria do indutivismo, com o problema teórico colocado pela afirmação falseável, sendo o ponto de partida do fazer científico. Ao iniciar o estudo pela formulação do problema a observação parte de uma base teórica, com a própria teoria guiando a formulação da teoria, o que soluciona o problema do indutivismo da observação não ser neutra e começar com teoria.
– A teoria falsificacionista coloca que a observação é direcionada por elementos considerados relevantes para o estudo do objeto. Logo não se consegue observar de forma completamente neutra, por esse direcionamento envolver bases teóricas.
– A partir da afirmação falseável que surge de um problema teórico, pode-se observar e testar experimentalmente para verificar a veracidade da afirmação, durante o processo de testes ela vai sendo aperfeiçoada. Quando a afirmação falseável já consegue responder algum fenômeno e tendo passado pelo teste da falseabilidade, pode-se chegar a uma afirmação geral que é também teórica. – Caso durante o processo da falseabilidade a hipótese seja refutada, a afirmação falseável é descartada.
O que a história da ciência nos diz a respeito das formas indutivista e falsificacionista de conceber o método científico? Como Lakatos, olhando para a história da ciência, reformulam o entendimento do fazer científico? 
– A história demonstra que o desenvolvimento do conhecimento científico e do fazer científico não pode ser classificado restritamente dentro da teoria indutivista ou falsificacionista. Teorias falseadas persistem e coisas que não podem ser afirmadas por indução são afirmadas por indução. Portanto, o relato da história do método científico não é tão claro e direto como pensam os indutivistas e falsificacionistas.
– A Revolução Copernicana demonstrou que mesmo hipóteses falseadas durante várias décadas, podem persistir até que o desenvolvimento de instrumentos e teorias auxiliares existam para comprovar aquela hipótese, assim contrariando a ideia falsificacionista.
– Lakatos coloca que a construção da teoria científica se organiza por meio de um programa de pesquisa, que tem um núcleo irredutível onde ficam as coisas mais importantes da teoria. Junto do núcleo duro existe um cinturão protetor de proposições auxiliares, quando existe a falseabilidade de uma afirmação singular ela não automaticamente falsea toda teoria, por estar se falseando uma proposição auxiliar e não o núcleo duro da teoria. Dessa forma, Lakatos coloca que ao longo da história da ciência mesmo afirmações falseadas persistem, por manterem seu núcleo duro e busca-se melhores entendimentos da teoria para aprimorar uma parte desajustada, vista como anomalia. O princípio da indução é utilizado dentro da agenda lakatosiana, mas não como um fator principal na construção de conhecimento válido.
– Na agenda de pesquisa lakatosiana o programa irá continuar funcionando enquanto for capaz de servir ao progresso científico durante o tempo, mesmo com proposições auxiliares sendo falseadas. Apenas falseando uma proposição dentro do núcleo duro um programa lakatosiano cai, pelo programa perder a capacidade de servir ao progresso da ciência. 
O que caracteriza o fazer científico para Lakatos? Qual a teoria de Lakatos sobre o que é a ciência? Como ela se relaciona com o falsificacionismo? 
– A ciência de Lakatos é guiada pela investigação e teste de suposições auxiliares, que à medida que são falseadas, a teoria vai sendo aperfeiçoada, o que permite o programa continuar funcionando por servir ao progresso da ciência, como prever. Caso uma proposição dentro do núcleo duro seja falseada o programa cairia, por perder sua capacidade de continuar servindo a construção de conhecimento cumulativo.
– Segundo Lakatos a ciência seria estruturada por um programa de pesquisa, que tem um núcleo duro, onde ficam as coisas mais importantes da teoria, somado a um cinturão protetor de suposições auxiliares. 
– No fazer científico cotidiano os cientistas trabalham nas proposições auxiliares, a fim de investigar e aperfeiçoar a teoria. A falseabilidade acontece nas proposições auxiliares, então mesmo que uma afirmação singular seja falseada ela não derruba toda teoria, pois o núcleo duro não foi afetado.
– A ideia de ciência de Lakatos aprimora o falsificacionismo popperiano ao somar um conhecimento histórico. A história da ciência demonstra que mesmo teorias falseadas persistem, para responder esse problema a agenda de pesquisa lakatosiana coloca que o falsificacionismo atua de modo a falsear as proposições auxiliares. Assim, as partes mais importantes da teoria persistem, por manter-se o núcleo duro, e o problema quanto à história da ciência do falsificacionismo é respondido. 
– Para Lakatos uma teoria é conjunto articulado de várias proposições, então não basta falsear apenas uma afirmação singular para refutar toda teoria, as proposições singulares têm graus diferentes de importância, também pode ser que a observação esteja errada.
4. Aula 4
· Programa vs Paradigmas
· Programa de pesquisa
– Um programa de pesquisa lakatosiano é um estrutura que fornece orientação para a pesquisa futura de uma forma tanto negativa quanto positiva. A heurística negativa de um programa envolve a estipulação de que as suposições básicas subjacentes ao programa, seu núcleo irredutível, não devem ser rejeitadas ou modificadas. Ele está protegido da falsificação por um cinturão de hipóteses auxiliares, condições iniciais etc. A heurística positiva é composta de uma pauta geral que indica como pode ser desenvolvido o programa de pesquisa. 
– Um desenvolvimento envolverá suplementar o núcleo irredutível com suposições adicionais numa tentativa de explicar fenômenos previamente conhecidos e prever fenômenos novos. Núcleo rígido de informação, protegido de nova evidência. 
– Os programas de pesquisa serão progressivos ou degenerescentes, dependendo de sucesso ou fracasso persistente quando levam à descoberta de fenômenos novos.
O que define o mérito de um programa de pesquisa?
– Grau de coerência que determine pesquisa futura;
– Descoberta de fenômenos novos.
– Exemplo postos por Lakatos: psicologia freudiana; materialismo histórico; moderna sociologia.
· Paradigma
– Conjunto de teoria, junto com conjunto de hipóteses. 
– Um paradigma é composto de suposições teóricas gerais e de leis e técnicas para a sua aplicação adotadas por uma comunidade científica específica. 
– Os que trabalham dentro de um paradigma, seja ele a mecânica newtoniana, ótica de ondas, química analítica ou qualquer outro, praticam aquilo que Kuhn chama de ciência normal.
– As ciências evoluem através de paradigmas. 
– Paradigmas são modelos, representações e interpretações de mundo universalmente reconhecidas que fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade científica.
– Troca de paradigmas envolve a adesão da comunidade (ou seja, não é um movimento individual).
– Os problemas serão tanto de natureza teórica quanto experimental.
– O cientista normal trabalha confiantemente dentro de uma área bem definida ditada por um paradigma. 
– O paradigma lhe apresenta um conjunto de problemas definidos justamente com os métodos que acredita serem adequados para a sua solução. Caso ele culpe o paradigma por qualquer fracasso em resolver um problema, estará aberto às mesmas acusações de um carpinteiro que culpa suas ferramentas. No entanto, fracassos serão encontrados e podem, atingir um grau de seriedade que constitua uma crise séria para o paradigma e que possa conduzir à rejeição de um paradigma e sua substituição por uma alternativa incompatível.
5. Aula 5
· Racionalismo vs Relativismo
· Racionalismo 
– Avaliação universal do que é ciência. Programa de pesquisa.
O que é o racionalismo em teoria da ciência?
– O racionalismo acredita em um conhecimento objetivo válido universal, em termos de espaço e tempo. Então o conhecimento seria construído a partir de um critério único de validade universal, que serviria para dar validade ao conhecimento científico.
– O racionalista acredita ser fácil identificaro que é ciência, sendo teorias científicas aquelas capazes de serem avaliadas dentro de um critério único universal. Tanto o positivismo lógico, o falsificacionismo popperiano e a teoria de Lakatos acreditam nesse critério único universal, que seriam respectivamente indução, falseabilidade e a agenda de pesquisa lakatosiana.
· Relativismo 
– Ver contexto, história, entende que não ha verdade absoluta. 
O que é o relativismo em teoria da ciência?
– O relativismo coloca que a validade de uma explicação ou teoria é dado pelo contexto na qual está inserida, não existindo um padrão universal não histórico de construção do conhecimento. Todo conhecimento seria histórico, dependendo da subjetividade da comunidade em determinada época para existir e fazer sentido.
– A busca pelo conhecimento irá variar em importância para cada sociedade ou indivíduo, com a validade do conhecimento sendo fornecida pelo contexto social da comunidade ou psicológico do próprio indivíduo, então não existiria um critério objetivo de validação do conhecimento.
– Os critérios do relativismo não permitem avaliar entre explicações e teorias distintas qual seria a melhor, podendo-se apenas definir o que seria ciência para diferentes comunidades.
· Realismo 
– Teoria de como os fenômenos acontecem.
– Ciência é a busca da verdade
6. Aula 6
· O que é teoria?
– Teoria é um conjunto de afirmações que organiza um conjunto de hipóteses e as relaciona a observações segregadas. Se uma teoria é válida, ela explica e, em outras palavras, consolida e agrupa regularidades empíricas as quais pareceriam separadas. As teorias têm a pretensão de oferecer afirmações corretas a respeito do mundo, mas variam com relação à amplitude de eventos que são capazes de abarcar (SILVA, 2018, p.30).
· O que é uma hipótese?
– Está contida numa teoria.
– Proposição a partir da qual se pode deduzir certo número de consequências;
– Explicação parcial sobre a relação entre dois fenômenos, sem testar, acha que resolve o problema. Pode ser verdade ou não. 
– Exemplo: Partidos de esquerda, quando no governo, tendem a adotar com maior frequência políticas públicas de segurança cidadã.
· O que é epistemologia?
– Epistemologia refere-se ao ramo da filosofia que se ocupa do conhecimento científico; é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências, com a finalidade de determinar seus fundamentos lógicos, seu valor e sua importância objetiva.
– Não existe uma perspectiva epistemológica que abarque todos os campos científicos.
Por que isso importa?
– Reflexão da própria prática (reflexibilidade);
– Distinção entre o que é conhecimento científico e o que não é.
– Usos da ciência...
· Subjetivismo
– Tendência a ver a ordem social como produto consciente e intencional da ação individual.
· Grau de fertilidade de uma teoria (ou programa de pesquisa) é uma condição necessária (X), ou variável independente, para explicar as mudanças teóricas em ciência (Y).
7. Aula 7
· Objetivismo
– Há uma verdade objetiva do mundo, independentemente de como se observa ou não. 
– Ciência trata de questão objetiva. 
– É um ponto de vista que enfatiza que itens do conhecimento, desde proposições simples até teorias complexas, possuem propriedades e características que transcendem as crenças e estados de consciência dos indivíduos que os projetam e contemplam.
– O objetivista dá prioridade, em sua análise do conhecimento, às características dos itens ou corpos de conhecimento com que se confrontam os indivíduos, independentemente das atitudes, crenças ou outros estados subjetivos daqueles indivíduos. Falando de forma imprecisa, o conhecimento é tratado como algo exterior, antes que interior, às mentes ou cérebros dos indivíduos.
O que é o objetivismo em teoria da ciência?
– No objetivismo a teoria de construção do conhecimento científico apresenta um conhecimento ou valor que pertence ao objeto estudado. Esse valor ou propriedade é independente da subjetividade do indivíduo que investiga o objetivo, por ser intrínseco ao próprio objeto. A realidade tem uma objetividade que o conhecimento deve respeitar. O positivismo lógico, o falsificacionismo de Popper e a teoria de Lakatos são objetivistas por acreditarem em uma realidade objetiva.
– O conhecimento assim teria propriedades que são independentes de qualquer elemento subjetivo ao observador individual ou a comunidade científica, de forma que qualquer ser humano como ser racional pode chegar a esses valores do objeto estudado.
– Na prática científica, o objetivismo procura a realidade objetiva por meio de experimentos, que vão testando e apoiando a teoria até que seja consolidada, quando se torna replicável e entendível para a comunidade científica verificar a existência de uma realidade objetiva naquele experimento. Contudo para o objetivismo essa realidade objetiva não pode ser atingida.
8. Aula 8 
· Anarquismo
– Anarquismo é uma ideologia política que se opõe a todo tipo de hierarquia e dominação, seja ela política, econômica, social ou cultural, como o Estado, o capitalismo, as instituições religiosas, o racismo e o patriarcado. Está mais próximo do subjetivismo.
– Estado que cria o direito de propriedade.
– Ausência de uma autoridade central; ou qualquer forma de centralização (Estado).
– A legitimidade provém da auto-organização;
– Proudhon a propriedade é um roubo.
– Anarcocapitalista é uma ideia contraditória. 
– Feyerabend diz que a ciência é controlada pelo estado. Deve ter autonomia e liberdade para cada um definir o que é importante. Ciência não é diferente de outros tipos de produção de conhecimento: mágica, religião, ideologia...
– Sentido negativo da liberdade: faz tudo como quiser, sem restrição.
– Sentido positivo da liberdade: pode fazer as coisas mas tem que ter condições para isso. Logo, cria condição para as pessoas exercerem liberdade. 
– Nenhuma revolução científica (especialmente na física) pode ser explicada por algum critério universal.
· O que é dedução?
– Trata-se de um procedimento do pensar que de forma lógica parte de uma afirmação geral para chegar a uma afirmação singular, assim fazendo um caminho oposto da indução. Parte do geral para o particular.
– Podendo uma afirmação geral gerar diversas afirmações singulares. Na dedução quando as premissas forem verdadeiras pode-se deduzir logicamente que afirmações singulares derivadas serão verdadeiras.
– É um tipo de raciocínio mais lógico que científico, por não precisar da empiria e observação. Já que pela lógica uma afirmação geral falsa leva a deduções singulares igualmente falsas, e a ciência não é lógica, e sim usa a lógica para investigar as explicações através da empiria.
· O que é observação?
– Consiste em observar coisas singulares do mundo a volta pelos sentidos, mesmo que uma observação possa estar errada, ela constitui uma das formas mais seguras de chegar ao conhecimento válido. 
– Existem limitações na observação, como a necessidade de aprimorar os sentidos por meio de instrumentos para obter uma observação mais correta. O que muitas vezes requer o desenvolvimento tecnológico de instrumentos que podem não estar disponíveis em determinada época, como no caso da Revolução Copernicana.
– Outros fatores são: como as subjetividades do indivíduo que observa influi na sua observação; o lugar ao qual observamos não apresentar os casos mais relevantes para o problema; estar numa perspectiva menos relevante do problema.
· O que é o positivismo lógico? Qual a relação entre observação, indução e teoria que é afirmada pelo positivismo lógico? Por que o positivismo lógico recebe este nome?
– O positivismo lógico é a corrente do pensamento que acredita ser possível na ciência chegar a um conhecimento verdadeiro através da empiria, pensando que o cientista no seu fazer científico parte de uma afirmação singular e por indução chega a uma afirmação geral.
– O positivista lógico acredita que primeiro observa-se um caso particular repetidas vezes em variadas condições por meio de experimentos científicos e sem teorias a priori,das afirmações singulares por indução chega-se a conclusões lógicas que lhe permitem formular uma teoria, e assim uma afirmação geral, que é a teoria. Quando o progresso da ciência chega a certo nível elevado, existem diversas afirmações gerais que permitem a dedução começar a fazer sentido.
– A explicação apenas seria válida sendo oriunda das observações e explicações lógicas inferidas da observação. A explicação só é válida, sendo um conhecimento científico quando vem desses dois elementos. Os experimentos científicos devem ser replicáveis e repetidos à exaustão, o que permite a comprovação científica.
– Tal teoria recebe esse nome por atribuir a lógica a função de articular as proposições oriundas da observação, com o uso lógico da indução a partir da observação.
Compare o que é ciência para o positivismo lógico, para o falsificacionismo popperiano e para Lakatos
– Todas essas teorias acreditam numa realidade objetiva e que existe um critério único que valida um conhecimento universal, que serve para analisar todo conhecimento científico. O conhecimento universal vale para qualquer espaço ou tempo.
– Para o positivismo lógico este critério único de validade universal é a indução; para o falsificacionismo popperiano é a falseabilidade; para Lakatos são questões articuladas em torno da agenda de pesquisa de um programa.
· Resumo do livro
· Indutivismo
	Francis Bacon (1561-1626): Bacon é
frequentemente considerado um dos precursores do método indutivo moderno. Ele enfatizou a importância da observação sistemática, coleta de evidências e experimentação controlada como base para a aquisição de conhecimento científico. Sua obra "Novum Organum" é especialmente influente nesse contexto.
	Diferença entre raciocínio indutivo e dedutivo:
Raciocínio indutivo: leva a conclusões prováveis, mas não necessariamente verdadeiras, com base em evidências específicas.
Raciocínio dedutivo: leva a conclusões necessariamente verdadeiras, desde que as
premissas sejam verdadeiras e a estrutura lógica seja válida. 
Ambos os tipos de raciocínio desempenham papéis importantes na lógica e na tomada de decisões, mas têm diferentes graus de certeza associados a eles.
	Indutivismo para a metodologia
científica: 
O conhecimento científico é adquirido por meio da observação de fatos específicos e da indução de generalizações a partir dessas observações. Em outras palavras, os princípios gerais ou leis científicas são
Considerados como conclusões de observações repetidas.
No entanto, o indutivismo enfrenta críticas e limitações significativas. Um dos principais problemas é conhecido como o "problema da indução". Este problema destaca que a inferência indutiva não fornece garantias de que as generalizações feitas a partir de observações específicas sejam necessariamente verdadeiras. Em outras palavras, apenas porque algo aconteceu repetidamente no passado não significa que
continuará a acontecer no futuro. Isso levanta preocupações sobre a validade e a confiabilidade da indução como método para adquirir conhecimento científico.
	Livro: O que é ciência, afinal?
O indutivismo é uma abordagem à aquisição do conhecimento que enfatiza a observação e a coleta de dados como a base para a formulação de leis ou generalizações científicas.
Os indutivistas acreditam que podemos chegar a conclusões gerais sobre o mundo observando repetidamente fenômenos específicos e, com base nessa observação, inferir princípios gerais que se aplicam a todas as situações semelhantes.
Em outras palavras, eles acreditam que a
observação repetida de casos individuais nos levará a generalizações universais.
Chalmers argumenta que o indutivismo é
problemático, principalmente porque não existe uma base lógica sólida para justificar a transição da observação de casos particulares para a formulação de leis universais. Ele destaca às limitações do indutivismo e argumenta que o método científico é muito mais complexo e envolve a construção de teorias, o uso de hipóteses, a dedução lógica e a revisão constante das teorias à luz de novas evidências.
· Falsificacionismo 
	O falsificacionismo é uma visão da ciência que enfatiza a importância da testabilidade e da refutação como critérios-chave para a demarcação entre a ciência e a pseudociência. De acordo com essa abordagem, uma teoria científica deve ser formulada de tal maneira que seja possível testá-la empiricamente. Além disso, a teoria deve ser suscetível à falsificação, ou seja, deve ser possível conceber uma situação experimental na qual a teoria seja refutada.
	Pontos enfatizados por Popper sobre o falsificacionismo:
1 - Ênfase na Falsificação, não na Verificação: 
Popper argumentou que, na ciência, é
impossível provar de maneira definitiva que
uma teoria é verdadeira. Em vez disso, a
ciência deve se concentrar em tentar falsificar
teorias por meio de experimentos e observações. Uma teoria que é consistentemente corroborada por evidências
ainda não é considerada definitivamente
verdadeira, mas é mais confiável. Por outro
lado, uma única falsificação pode levar ao
abandono ou revisão da teoria.
2 - Ciência como Processo de Tentativa e Erro: Popper viu a ciência como um processo de tentativa e erro, no qual as teorias eram constantemente testadas e, se fossem falsificadas, eram substituídas por teorias mais robustas. Isso leva a um progresso contínuo do conhecimento científico.
3 - Natureza Provisória das Teorias Científicas: Popper enfatizou que as teorias científicas são provisórias e sujeitas a revisão. Nenhuma teoria é considerada definitivamente verdadeira, mas algumas são aceitas como mais confiáveis com base em evidências acumuladas.
4 - A Importância das Predições Falsificáveis: Popper enfatizou que uma teoria científica deve fazer previsões específicas e testáveis.
Isso torna possível verificar empiricamente a validade da teoria. Se as previsões não se concretizam, a teoria é passível de falsificação.
	O conceito central do falsificacionismo é que
as teorias científicas são provisionais e
passíveis de falsificação por meio da evidência empírica. Uma teoria científica que
resiste a tentativas de falsificação é considerada como tendo resistido a um teste
severo, o que aumenta a confiança em sua
validade. No entanto, uma teoria que não
resiste à evidência contrária deve ser modificada ou descartada.
	
	Chalmers aborda o falsificacionismo e suas
limitações em seu livro, destacando que a visão de Popper foi criticada por alguns filósofos da ciência por não capturar completamente a complexidade do método científico. Chalmers também discute como as
práticas científicas reais muitas vezes envolvem uma interação mais complexa entre teorias, hipóteses, experimentos e evidências do que o falsificacionismo pode acomodar.
Em resumo, o falsificacionismo, de acordo com Chalmers em seu livro "O que é Ciência, afinal?", é uma abordagem filosófica que destaca a importância da testabilidade e da falsificabilidade como critérios-chave para a demarcação da ciência, mas reconhece que a prática científica é mais complexa do que
essa visão pode representar.
	
· Programas e Paradigmas 
	Programas:
No contexto da metodologia científica, um "programa" pode se referir a um plano de pesquisa ou um conjunto de ações sistemáticas que os cientistas seguem para realizar um estudo ou uma investigação científica. Um programa de pesquisa geralmente envolve a definição de objetivos, a coleta de dados, a análise, a interpretação dos resultados e a apresentação das conclusões. Pode incluir etapas como revisão da literatura, seleção de metodologia, coleta de dados, análiseestatística, discussão e redação de relatórios ou artigos científicos.
	Thomas Kuhn "paradigma" 
Como um conjunto de realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem modelos de problemas e soluções para uma comunidade de praticantes de uma disciplina científica. Isso inclui não apenas teorias e conceitos, mas também métodos, instrumentos e padrões de resolução de problemas. Os paradigmas fornecem a base sobre a qual a ciência é construída e permitem a comunicação e a compreensão compartilhada entre os cientistas.
Estabilidade e Crise: A ciência normal ocorre dentro dos limites de um paradigma aceito. Durante esse período, a comunidade científica trabalha para resolver quebra-cabeças dentro do paradigma estabelecido. No entanto, com o tempo, anomalias e problemas não resolvidos começam a surgir, levando a crises no paradigma, onde o paradigma existente não consegue explicar ou resolver essas anomalias.
Revoluções Científicas: As crises no paradigma podem levar a "revoluções científicas". Nesse ponto, um novo paradigma emerge, muitas vezes resultando em uma mudança fundamental na maneira como a ciência é conduzida. Isso envolve uma transformação na visão de mundo e na maneira como os cientistas entendem e abordam problemas. Um exemplo clássico é a mudança de paradigma da física aristotélica para a física newtoniana.
Cada paradigma traz consigo uma nova linguagem, conceitos e pressupostos que moldam a maneira como os cientistas veem e estudam o mundo.
Importância dos paradigmas na estrutura e evolução da ciência. Sua teoria desafia a visão tradicional da ciência como um progresso cumulativo contínuo e sugere que a mudança científica muitas vezes ocorre de maneira revolucionária, com paradigmas antigos sendo substituídos por novos.
	Paradigmas:
O termo "paradigma" na metodologia científica pode se relacionar com a influência de um conjunto particular de teorias, conceitos, métodos e práticas em
um campo específico da ciência. Isso reflete a ideia de Thomas Kuhn em "A Estrutura das Revoluções Científicas" de que a ciência passa por mudanças paradigmáticas, onde paradigmas antigos são substituídos por novos devido a descobertas, avanços ou transformações conceituais. Dentro de um paradigma, os cientistas compartilham uma visão comum do mundo, bem como uma abordagem metodológica comum.
	
· Racionalismo
	Enfatiza o papel da razão, do pensamento lógico e da dedução como fontes primárias de conhecimento.
	O conhecimento humano é obtido por meio do uso da razão e da capacidade de pensar de forma lógica, independentemente da experiência sensorial direta.
	A Primazia da Razão: 
Os racionalistas acreditam que a razão é a faculdade mais confiável e fundamental
para adquirir conhecimento. Eles consideram a razão como uma fonte de conhecimento mais confiável do que os sentidos, que podem ser enganosos.
	Ideias Inatas: 
Alguns racionalistas, como René Descartes, argumentaram que certas ideias são inatas, ou seja, presentes na mente humana desde o nascimento. Essas ideias inatas são vistas como universais e fundamentais para o conhecimento.
Exemplo: 
Ideia de Deus: mesmo que uma pessoa não tenha sido exposta à teologia ou à religião, ela possui uma ideia inata de um Deus perfeito e infinito.
Ideia de Eu (Eu Penso): Mesmo que todas as outras crenças possam ser duvidadas, a dúvida pressupõe um sujeito pensante
	Dedução Lógica: 
O racionalismo valoriza a dedução lógica
como um método para estabelecer verdades. Os racionalistas acreditam que, a partir de premissas auto evidentes ou ideias inatas, é possível deduzir verdades adicionais.
	
	Busca da Verdade Universal e Necessária: 
Os racionalistas buscam verdades universais e necessárias, que são verdadeiras em todos os lugares e em todos os tempos. Eles acreditam que a razão pode levar a descobertas que se aplicam de maneira universal e independente do contexto.
	Ceticismo em relação à Experiência Sensorial: 
Embora o racionalismo não negue o valor da experiência sensorial, ele é frequentemente cético em relação à sua confiabilidade como fonte exclusiva de conhecimento. Os racionalistas argumentam que a razão é necessária para interpretar e avaliar adequadamente as informações sensoriais.
· Objetivismo X Subjetivismo 
	Objetivismo 
Filosofia que enfatiza a busca da realidade
objetiva, a razão, o individualismo e a defesa dos direitos individuais como princípios fundamentais. Abrange várias áreas da filosofia, incluindo epistemologia, ética, política e estética.
	Subjetivismo 
Posição filosófica que enfatiza a importância da subjetividade, da perspectiva individual e da experiência pessoal na formação do conhecimento, valores e realidade. Pode ser aplicado a várias áreas, incluindo epistemologia (teoria do conhecimento), ética (teoria moral) e estética (teoria da arte e beleza).
	Busca e ênfase na objetividade como um princípio fundamental da pesquisa
científica.
	Conhecimento depende das experiências, crenças e interpretações de cada pessoa. O que é considerado verdadeiro para uma pessoa pode não ser verdadeiro para outra.
	Os processos de pesquisa, a coleta de dados, a análise e a interpretação das evidências devem ser realizados de forma imparcial, livre de influências subjetivas e preconceitos pessoais. Para garantir que os resultados da pesquisa sejam confiáveis, replicáveis e independentes da perspectiva individual do cientista.
	Valoriza a perspectiva pessoal e acredita que a realidade é percebida de maneira única por cada indivíduo. Isso significa que diferentes pessoas podem ter interpretações subjetivas e pessoais da mesma situação ou fenômeno.
	Hipóteses e teorias são formuladas de maneira a serem testáveis por meio de
experimentos ou observações controladas, permitindo que os resultados sejam verificados objetivamente.
	Os valores, como o que é bom, belo ou moral, são considerados subjetivos. Isso significa que as avaliações de valor são determinadas pelas crenças e preferências pessoais de cada indivíduo.
	O objetivismo é essencial para a credibilidade e a confiabilidade da pesquisa científica. Ao adotar uma abordagem objetiva, a ciência busca garantir que as descobertas sejam baseadas em evidências sólidas e que os resultados sejam generalizáveis e aplicáveis de forma mais ampla.
	Subjetivismo muitas vezes se relaciona com o relativismo, a ideia de que não existe uma verdade objetiva, universal ou absoluta. Em vez disso, a verdade e a realidade são vistas como relativas às perspectivas e contextos individuais.
	É importante reconhecer que, apesar dos esforços para atingir a objetividade, nenhum processo é completamente livre de influências subjetivas, e os cientistas devem estar cientes disso e trabalhar continuamente para minimizar tais influências.
	Enfatiza a importância do contexto e da interpretação pessoal na compreensão da realidade. Isso significa que o significado das coisas pode variar de acordo com a perspectiva de cada pessoa.
	
	O subjetivismo não nega necessariamente a existência de verdades objetivas, mas argumenta que, devido à influência da subjetividade, essas verdades podem ser inatingíveis ou difíceis de estabelecer de forma absoluta.

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