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RESUMO FISIOLOGIA - ECG e DC (DÉBITO CARDÍACO)

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CORAÇÃO: composto por 4 cavidades.
Cavidades Inferiores: Átrio Direito e Esquerdo
Cavidades Superiores: Ventrículo Direito e Esquerdo
Átrios = por onde o sangue chega no coração.
Ventrículos = Ejetam o sangue do coração.
- O sangue vem pela veia Cava no átrio direito, sangue venoso (rico em gás carbônico), passa pela válvula tricúspide para depois chegar no ventrículo direito. 
Daí ele sai por uma artéria (artéria pulmonar) e vai para os pulmões. Lá ocorre hematose, troca gasosa entre o CO2 e o O2, e o sangue que estava venoso agora fica venoso. 
- O sangue venoso chega ao coração no átrio esquerdo através da veia pulmonar, atravessa a valva mitral, e chega ao ventrículo esquerdo. Daí ele sai pela artéria aorta e leva o sangue oxigenado para todo o corpo.
Sístole = contração
Diástole = relaxamento
Os 2 átrios contraem e os ventrículos relaxam. Assim ejetam sangue dos átrios para os ventrículos.
Os 2 ventrículos contraem e os átrios relaxam. Assim ejetam dos ventrículos para fora do coração.
Eletrocardiograma = descrição da condução elétrica do coração. Uma monitorização dos feixes elétricos do coração.
Eixo horizontal = Tempo
Eixo vertical = Amplitude
Quadrados pequenos: 
1 quadrado pequeno = 0,04 segundos /0,1 mV
Quadrado grande:
1 quadrado grande (5mm) = 0,2 segundos / 0,5 mV
5 quadrados grandes (25mm) = 1 segundo 
FEIXE ELÉTRICO DO CORAÇÃO:
A condução elétrica cardíaca parte do Nó Sinoatrial ou Nó Atrial. Ele percorre o Feixe Internodais, contraindo os átrios. Chega ao Nó Atrioventricular, ele para, dando tempo de contrair os átrios e encher os ventrículos. Ele passa pelo Feixe Atrioventricular e vai para o Feixe de His, no ramo direito e no ramo esquerdo e vai para as Fibras de Purkinje e aí começa a contração ventricular.
Nó Sinoatrial/Nó atrial Feixe Internodais Nó Atrioventricular Feixe Atrioventricular Feixe de His Fibras de Purkinje.
ONDAS E TRAÇOS:
P = (primeiro). Feixe que saiu do nó atrial e foi para o nó atrioventricular. 
Aconteceu a contração dos átrios (Despolarização atrial).
- Única onda que representa os átrios. Despolarização dos átrios. Representa duas ondas (átrio direito e átrio esquerdo). DII e V1 são as melhores derivações que se consegue enxergar melhor essa onda.
Normal até 2,5 quadradinhos na vertical e 2,5 na horizontal
Horizontal (Tempo) = 40 ms x 2,5 = 100ms
0,04 segundos x 2,5 = 0,1 segundos
Vertical (Voltagem) = 0,1 mV x 2,5 = 0,25 mV
Onda P é átrio, o resto é ventrículo.
QRS = Despolarização Ventricular (contração ventricular). A Repolarização Atrial também ocorre aqui no complexo. Despolarização dos ventrículos. 
QRS Duração normal é menor que 3 quadradinhos.
Horizontal (Tempo) = 40ms x 3 = 120ms
0,04 segundos x 3 = 0,12 segundos
Vertical (Voltagem) = 0,1 mV x 3 = 0,3mV
Onda Q = 1º onda negativa.
Onda R = 1º onda positiva.
Onda S = 2º onda negativa.
Complexo QRS = onda maior onde tem os pontos QRS.
T = (término). Repolarização Ventricular (relaxamento dos ventrículos). É assimétrica e positiva na maioria das derivações.
“Todo segmento é parte de uma reta” 
Segmento P.R. = reta entre a onda P e o ponto Q. (reta, apenas) entre o final da onda P e o início do complexo QRS.
Intervalo P.R. = o começo da onda P até o final da reta do segmento P.R. (onda + segmento) entre o início da onda P e o início do complexo QRS.
O normal dele é de 3 a 5 quadradinhos. 
Horizontal (Tempo)= 40ms x 3 =120ms 
0,04 segundos x 3 = 0,12 segundos 
Até 40ms x 5 = 200ms
0,04 segundos x 5 = 0,2 segundos
Segmento S.T. = reta após o complexo QRS. final do complexo QRS e início da onda T.
Segmento ST = observar se ele está na linha de base
Linha de base = a base em que é passado a linha do ECG 
O que estiver pra cima dela é positivo (+), e o que estiver pra baixo dela é negativo (-).
Se a linha estiver muito pra cima da linha base é supra de ST
Se estiver muito pra baixo da linha base é infra de ST
Intervalo S.T. = inicio do segmento S.T. e o final da onda T (onda + segmento)
Intervalo Q.T = início da onda Q e final da onda T. Início do complexo QRS e vai até o final da onda T.
O normal dele é estar menor do que 440ms (11 quadradinhos).
40ms x 11 = 440ms
0,04 segundos x 11 = 0,44 segundos
*Obs.: o correto é calcular o QT corrigido, pois de acordo com a frequência cardíaca (FC) vai influenciar nesse intervalo.
FC muito alta = provável que há muitos QRS próximos um do outro e o intervalo QT pode parecer muito curto do que ele realmente é.
FC muito baixa = provável que há um espaçamento maior e parecer que o intervalo QT é muito maior do que ele realmente é.
Uma das fórmulas mais conhecidas é a Fórmula de Bazett.
QTc = QT / √RR
QTc = Intervalo QT corrigido
QT = que está no ECG (em segundos)
RR = a diferença entre uma onda R e outra (em segundos)
Valores referência:
Homens = até 450ms
Crianças = até 460ms
Mulheres = até 470ms
1 quadradinho = 0,1mV / 40ms ou 0,04 segundos
1 quadrado grande = 0,5 mV / 200ms ou 0,20 segundos
DERIVAÇÕES
Eithoven em 1913, por convenção, estabeleceu 3 derivações bipolares (derivações que possuem dois polos: um negativo e um positivo), que representavam os lados de um triângulo, chamado “Triângulo de Eithoven”, a saber: DI, DII e DIII.
Cargas: 
Lado direito: - / - 
Lado esquerdo (coração): +/ -
Centro (abdômen): + / +
Logo após ele definiu mais 3 derivações unipolares (o vetor é gerado no centro do coração e aponta para a área de mais positividade): aVR, aVL, aVF.
aVR lado direito
aVL lado esquerdo
aVF pé esquerdo
Derivações Precordiais: auxiliam na avaliação das paredes anteriores e laterais do coração.
V1, V2, V3, V4, V5, V6 (É possível também ter o V7, V8 e V9 para ter uma melhor visão da parte posterior do coração)
LPE = Linha Paraesternal Esquerda
LPD = Linha Paraesternal Direita
LHE = Linha Hemiclavicular Esquerda
EIC = Espaço Intercostal
LAA = Linha Axilar Anterior
LAM = Linha Axilar Média
- V1 = Cruzamento entre LPE (Linha Paraesternal Esquerda) x 4º EIC (Espaço Intercostal) 
- V2 = Cruzamento entre LPD (Linha Paraesternal Direita) X 4º EIC (Espaço Intercostal)
- V3 = meio do caminho entre V2 e V4
- V4 = Cruzamento entre LHE (Linha Hemiclavicular Esquerda) x 5º EIC (espaço Intercostal)
- V5 = Cruzamento entre 5º EIC (Espaço Intercostal) x LAA (Linha Axilar Anterior)
- V6 = Cruzamento entre 5º EIC (Espaço Intercostal) x LAM (Linha Axilar Média)
RITMO SINUSAL: é o ritmo normal do coração. É aquele originado no nó sinusal, conduzido aos ventrículos com intervalo entre 120 ms (milissegundos) e 200 ms (milissegundos). Tem que chegar do nó sinusal até a fibra de purkinje em no máximo esse valor.
Em sua normalidade o ECG registra ritmo sinusal de uma maneira muito simples: 
Onda P positiva nas derivações DI, DII, DIII e aVF 
Onda P negativa em derivação aVR
VOCÊ SABE FAZER ECG?
Derivações Precordiais: V1,V2,V3,V4,V5,V6.
Derivações Frontais: DI, DII, DIII, aVR, aVF, aVL
ECG bem feito é preciso ser bem posicionado.
- é necessário um lado ser igual ao outro em questão dos MMSS e MMII.
- os acessórios muitas vezes não alteram no resultado, e sim o posicionamento dos eletrodos que pode estar errados.
- Tendencia do pelo é diminuir a informação captada pelo eletrodo. O gel é interessante pois aumenta a condução elétrica e de informações, auxiliando na nitidez do resultado.
REGULAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO 
Débito Cardíaco = é o produto da FC (Frequência Cardíaca) e do Volume Sistólico.
Pode ser controlado por 2 vias diferentes: Via Intrínseca e Extrínseca.
Via Intrínseca= O próprio coração controla esse volume sistólico e a frequência cardíaca.
Via Extrínseca = Controles neuro hormonais que vem de fora e influenciam o coração.
O fluxo sanguíneo distribuído pelo coração é chamado de Q. 
Q = DC (débito cardíaco)
A cada sístole ventricular (tanto do ventrículo direito quanto do esquerdo), temos um volume sistólico (VS).
DC = Q = FC x VS
Débito cardíaco = fluxo sanguíneo = frequência cardíaca x volume sistólico
DC é medido em l/min.
1 pessoa de 70kg = o débito cardíaco dessa pessoa é de 5l/min.
1 minuto, o coração dessa pessoa bombeia 5 litros de sangue.
O valor pode aumentarde 5 a 6x quando a pessoa está em um exercício.
CONTROLES INTRÍNSECOS DO CORAÇÃO:
Controle da frequência cardíaca: feio pelo nodo sinoatrial ou nodo sinusal (que é o marca-passo natural do coração), é ele quem despolariza e inicia a contração do coração.
Quanto mais ele demora pra iniciar a despolarização, maior vai ser o intervalo entre as contrações do coração (menor será a frequência cardíaca).
Quanto mais rápido o nodo sinoatrial/sinusal se despolarizar, maior será a frequência cardíaca.
O controle do volume de ejeção: também chamado de volume sistólico, é a quantidade de sangue que sai de dentro do coração a cada contração dos ventrículos. Pode ser obtida pela diferença: 
VS = volume sistólico 
VDF = volume diastólico final (volume que está no final da diástole)
VSF = volume sistólico final (volume que está no final da sístole)
VS= VDF – VSF 
VS= 120ml – 50ml
VS= 70ml
VDF (Volume Diastólico Final) depende de 3 fatores:
1- Da pressão de enchimento (quanto maior a pressão, mais o ventrículo vai receber sangue)
2- Tempo de enchimento (quanto mais tempo entrar sangue no coração, mais ele vai encher)
3- Complacência ventricular (quanto mais ele distender, mais ele vai encher)
VSF (Volume Sistólico Final) depende:
1- Pré-carga (que é justamente o produto diastólico final)
2- Pós-carga (que é a pressão que o sangue vai encontrar para sair do coração e ir para a periferia)
3- FC (quanto maior a FC, mais cálcio entra na célula, e consequentemente aumenta a contratilidade)
4- Contratilidade (a força em que o coração contrai)
CONTROLE EXTRÍNSECO DO CORAÇÃO:
Também modulam a FC e o volume de ejeção. Essa regulação se dá por duas partes:
1- Regulação dos Baroceptores: não estão tão preocupados assim com o débito cardíaco, eles respondem à mudança na PA (pressão arterial). E para ajustar a PA, ele interfere no coração, mudando tanto a FC, quanto o volume de ejeção.
2- Regulação dos Quimioceptores: já estão ligados à FC.
Exemplo: se houver diminuição do O2 arterial (hipóxia), aumento da PCO2 e diminuição do pH; irá ocorrer toda uma resposta integrada que resultará no aumento da FC (taquicardia), para aumentar o débito cardíaco e tentar reverter toda a situação.
E quando a parede dos átrios está muito distendida, ou seja, quando há aumento na pressão, os miócitos liberam um peptídeo (Peptídeo Natriurético Atrial – PNA), onde o mesmo é capaz de promover a diurese e a vasodilatação, ou seja, em resposta ao aumento da pressão os vasos dilatam e tentam eliminar mais líquido, tentando assim diminuir a pressão arterial.

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