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CAPÍTULO SEIS - IMPRESSÃO 3D DA PRODUÇÃO EM MASSA À PRODUÇÃO PELAS MASSAS

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CAPÍTULO SEIS - IMPRESSÃO 3D DA PRODUÇÃO EM MASSA À PRODUÇÃO PELAS
MASSAS.
########################## PARTE 1 #################################
Introdução
A tecnologia foi inventada ainda em 1984, ou seja, há mais de 3 décadas. O
inventor foi Chuck Hull, um norte-americano.
O objetivo do projeto inicial era dividido em duas frentes: criar lâmpadas para
solidificação de resinas e acelerar o processo de fabricação de peças plásticas.
Tipos de impressora 3D: FDM, DLP, SLA
FDM – Fused Deposition Modeling
O modelo FDM é o mais utilizado e conhecido. A sigla representa Fusão por
Deposição de Material. Basicamente, o princípio de atuação da impressora 3D FDM
é o aquecimento do filamento até a fusão. O volume de material derretido é
pressionado pelo bico extrusor, sendo depositado na superfície de impressão.
SLA – Stereolithography e DLP – Digital Light Processing
O tipo SLA corresponde à estereolitografia. No processo de fabricação com SLA
uma resina de fotopolímero é curada por uma fonte de luz. Outro tipo de impressão
3D, a DLP (Digital Light Processing), também usa o mesmo princípio de
funcionamento, com a fonte de luz seletiva. No entanto, a principal diferença entre
SLA e DLP é a fonte de luz que eles usam para curar a resina.
SLS – Selective Laser Sintering
SLS é um outro tipo de impressão 3D. A sigla representa Sinterização Seletiva por
Laser. Nesse caso, uma fonte de energia térmica induz seletivamente a fusão entre
partículas de pó para criar um objeto sólido.
Principais filamentos para impressão 3D
PLA
O PLA é um material biodegradável e originado do amido de milho ou outras fontes
renováveis. Sua utilização na tecnologia é bastante diversificada, principalmente
pela qualidade de impressão e facilidade de uso.
ABS
O ABS é outro material bastante utilizado no mercado. O filamento ABS para
impressora 3D tem alta resistência mecânica, elevada resistência térmica e
facilidade para acabamento posterior, seja com lixa ou processo de acetona pura.
PETG
Principalmente na Europa, o filamento PETG para impressora 3D vem crescendo
bastante na utilização para a tecnologia. O material tem alta resistência química,
mecânica e intermediária resistência térmica.
O texto discute o impacto da impressão 3D na indústria transformadora e a
mudança para um modelo de produção mais distribuído e colaborativo. Destaca os
benefícios da impressão 3D, como maior personalização, flexibilidade e
sustentabilidade, bem como as suas potenciais desvantagens, como a deslocação
do trabalho humano e a necessidade de novos regulamentos e normas. O texto
também enfatiza o papel do software de código aberto e do movimento prosumer na
condução do crescimento da impressão 3D e no potencial desta tecnologia para
transformar a forma como produzimos e consumimos bens.
########################## PARTE 2 #################################
Como a impressão 3D difere dos métodos tradicionais de fabricação?
A impressão 3D difere dos métodos tradicionais de fabricação de várias maneiras.
Primeiro, é um processo aditivo, o que significa que o material é adicionado camada
por camada para criar o produto final, em vez de subtrativo, onde o material é
removido de uma peça maior para criar o produto final. Em segundo lugar, a
impressão 3D permite maior personalização e flexibilidade na produção, uma vez
que cada produto pode ser concebido e impresso para satisfazer necessidades
específicas. Terceiro, a impressão 3D requer menos envolvimento humano no
processo de produção, uma vez que o software faz a maior parte do trabalho.
Quarto, a impressão 3D pode utilizar uma gama mais ampla de materiais, incluindo
plásticos, metais e até alimentos e materiais biológicos. Finalmente, a impressão 3D
pode ser feita em menor escala, tornando-a mais acessível para indivíduos e
pequenas empresas.
Internet das coisas e impressão 3d
Vale ressaltar o papel da Internet das Coisas (IoT) em permitir e apoiar a natureza
distribuída, colaborativa e dimensionada lateralmente da impressão 3D e o seu
impacto potencial na produção e na sociedade. Ele destaca os seguintes pontos
sobre a Internet das Coisas:
1. Produção Distribuída: A infraestrutura IoT permite que as fábricas de impressão
3D estejam localizadas em qualquer lugar onde possam se conectar à IoT,
permitindo a entrega local ou regional de produtos com despesas reduzidas em
comparação com o envio de fábricas centralizadas.
2. Integração de Energia Renovável: A ligação a uma infraestrutura IoT a nível local
proporciona aos pequenos infofabricantes uma vantagem crítica, uma vez que
podem alimentar os seus processos de produção e veículos com energia renovável,
reduzindo significativamente os custos logísticos ao longo da cadeia de
abastecimento e na entrega de produtos acabados. produtos para usuário.
3. Conectividade Global: A infraestrutura IoT permite a comercialização e
distribuição de produtos impressos em 3D em escala global, com custos marginais
mínimos, contribuindo ainda mais para o potencial de produção e distribuição com
custos marginais próximos de zero
########################## PARTE 3 #################################
Referência a Gandhi
O texto relaciona a visão de Gandhi de “produção pelas massas” com os princípios
e potencial da impressão 3D de várias maneiras:
1. Produção Localizada: Gandhi defendeu a produção local pelas massas nas suas
próprias casas e bairros, enfatizando a descentralização da produção. Este conceito
ressoa com o potencial da impressão 3D para permitir a fabricação localizada,
permitindo que indivíduos e comunidades produzam bens sem a necessidade de
instalações centralizadas de produção em massa.
2. Empoderamento e Auto-suficiência: A visão de Gandhi de “produção pelas
massas” visava levar trabalho ao povo e promover a auto-suficiência. Da mesma
forma, a impressão 3D capacita indivíduos e comunidades a criarem seus próprios
produtos, promovendo um senso de autossuficiência e reduzindo a dependência da
fabricação centralizada.
3. Reunificação da produção e do consumo: Gandhi enfatizou a reunificação da
produção e do consumo, um conceito semelhante à ideia de “prosumidores” no
contexto atual. A impressão 3D permite que os indivíduos produzam e consumam
bens localmente, alinhando-se com a visão de Gandhi de um modelo econômico
mais integrado e auto sustentável.
Como a impressão 3D pode nos ajudar a alcançar uma SOCIEDADE DE
CUSTO MARGINAL PRÓXIMO DE ZERO
A impressão 3D pode contribuir para alcançar uma sociedade com custos marginais
próximos de zero de várias maneiras:
1. Personalização e flexibilidade: a impressão 3D permite a produção de produtos
personalizados a um custo unitário semelhante aos itens produzidos em massa,
permitindo uma mudança para produtos mais personalizados e adaptados sem
aumentar significativamente os custos de produção. Essa customização pode levar
à redução de desperdícios e ao aumento da eficiência na utilização de recursos
2. Produção Sustentável: A ênfase na durabilidade, reciclabilidade e uso de
materiais não poluentes na impressão 3D alinha-se aos princípios de uma
sociedade com custo marginal próximo de zero, onde os produtos são projetados
para longevidade e impacto ambiental mínimo
3. Produção Distribuída e Colaborativa: As impressoras 3D podem ser instaladas e
conectadas em qualquer lugar dentro de uma infraestrutura da Terceira Revolução
Industrial (TIR), permitindo a produção descentralizada e a utilização de fontes de
energia renováveis, o que pode contribuir para reduzir os custos de produção e
reduzir a dependência de sistemas centralizados. combustíveis fósseis e energia
nuclear
Cultura de código aberto e DIY: A natureza de código aberto do software de
impressão 3D e a cultura DIY em torno desta tecnologia promovem a aprendizagem
colaborativa, a autossuficiência comunitária e práticas de produção sustentáveis,
alinhando-se com os princípios de um custo marginal próximo de zero
Ao aproveitar estes aspectos da impressão 3D, juntamente com os princípios mais
amplos da Internet das Coisas e da economia colaborativa,é possível imaginar um
futuro onde o custo marginal de produção e distribuição de bens se aproxima de
zero, levando a mudanças significativas na economia e na sociedade.

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