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Aula 08 – Instalação predial de esgoto Curso Técnico em Edificações Prof. Zacarias Caetano Ramal de descarga, ramal de esgoto, tubo de queda, ventilação e caixa sifonada Esgotos Sanitários • Instalações prediais de esgoto sanitário destinam-se a coletar, conduzir e afastar da edificação os despejos oriundos do uso dos aparelhos sanitários. • O destino final dos esgotos podem ser: – Rede pública de esgoto – Sistema particular de recebimento e tratamento • As exigências técnicas para projeto e execução das instalações prediais de esgoto sanitário são fixados pela NBR 8160 • Esta Norma não se aplica aos sistemas de esgoto industrial ou assemelhado, a não ser para estabelecer as precauções que devem ser observadas quando, neste tipo de construção, estiverem associadas à geração de esgoto sanitário. Sistemas de Coleta dos Esgotos Sanitários • Sistemas Individuais: – Cada prédio possui seu próprio sistema de coleta, escoamento e tratamento; – Sistema particular de tratamento deve ser concebido de acordo com a normalização brasileira • Sistema Coletivo: – Existem redes coletoras que encaminham os esgotos para tratamento e disposição final; – Cada edificação deve ter sua própria instalação de esgoto; • Independente de prédios vizinhos, ou seja, cada edificação deverá ter um único ramal; • Exceto, construções de grande porte , por exemplo shopping centers, hotéis, hospitais, etc, que podem a critério da concessionária local, terem mais de uma ligação a rede coletora de esgoto; Sistema de Esgoto Sanitário • De acordo com a norma, o sistema de esgoto deve ser projetado de modo a: – Evitar a contaminação da água; – Permitir o rápido escoamento; – Impedir que os gases provenientes do interior das tubulações atinjam áreas de utilização; – Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema; – Permitir que os componentes sejam facilmente inspecionáveis; – Impossibilitar o acesso do esgoto ao subsistema de ventilação; Sistema de Esgoto Sanitário O sistema predial de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em relação ao sistema predial de águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas (NBR 8160) Fonte: http://dpae.seoma.ufsc.br/ Partes de uma Instalação predial de esgoto sanitário Definições Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Aparelhos Sanitários: – Função básica de coletar os despejos e devem propiciar uma utilização confortável e higiênica por parte do usuário; – Exemplos: bacias sanitárias, lavatório; banheira, etc. Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Ramal de descarga: – Tubulação que recebe os efluentes diretamente dos aparelhos sanitários; Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Ramal de esgoto: – Tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga; Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Tubo de queda: – Tubulação vertical que recebe os efluentes dos ramais de esgoto e dos ramais de descarga Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Ramal de Ventilação – Tubulação que liga o esgoto primário a coluna de ventilação. • Esgoto Primário: há acesso de gases provenientes do coletor público ou do destino final • Esgoto Secundário: não há acesso desses gases Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Ramal de Ventilação Ramal de Ventilação • Esgoto Primário: há acesso de gases provenientes do coletor público ou do destino final • Esgoto Secundário: não há acesso desses gases Ramal de Ventilação • Esgoto Primário: há acesso de gases provenientes do coletor público ou do destino final • Esgoto Secundário: não há acesso desses gases Ramal de Ventilação • Esgoto Primário: há acesso de gases provenientes do coletor público ou do destino final • Esgoto Secundário: não há acesso desses gases Ramal de Ventilação • Ventilação Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Desconectores: – Dispositivo provido de fecho hídrico destinado a vedar a passagem dos gases e animais para o interior da edificação. – Fecho hídrico: camada líquida que, em um desconector, veda a passagem dos gases. • Altura do fecho hídrico ≥ 5 cm Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário Altura do fecho hídrico: Profundidade da camada líquida, medida entre o nível de saída e o ponto mais baixo da parede ou colo inferior do desconector, que separa os compartimentos ou ramos de entrada e saída desse dispositivo (NBR 8160). A principal função do fecho hídrico é justamente criar uma barreira de proteção, utilizando a água acumulada por gravidade, evitando assim, o mal cheiro proveniente das instalações de esgotos primárias e, dificultando a passagem de animais indesejados, como baratas, escorpiões, ratos, etc. Leia mais em: https://www.ecivilnet.com/dici onario/o-que-e-fecho-hidrico.html https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-fecho-hidrico.html Dimensões da Caixa Sifonada Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Subcoletor: – Tubulação que recebe os efluentes de um ou mais tubos de queda ou de ramais de esgoto Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Coletor: – Trecho de tubulação compreendido entre a última inserção do subcoletor, ramal de esgoto ou caixa de inspeção e o coletor público. Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Caixa de Inspeção: – Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações. Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Caixa de Gordura: – Caixa destinada a separar e reter dejetos gordurosos, provenientes de pias de cozinha. Parte de uma instalação predial de esgoto sanitário Observações Importantes Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Ramal de Descarga: tubulação que recebe os efluentes diretamente dos aparelhos sanitários – O ramal da bacia deve ser ligado diretamente a caixa de inspeção (edificação térrea) ou ao tubo de queda (múltiplos pavimentos) – Ramais do lavatório, bidê, banheira, ralo e do tanque devem ser ligados à caixa sifonada – Ramais com efluentes de gordura(pias) devem ser ligados a caixa de gordura; Edificação térrea Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Ramal de Esgoto: tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga. – Liga-se ao subcoletor ou coletor predial por caixa de inspeção (pavimentos térreos) ou tubo de queda (pavimentos superiores) O que diz a NBR 8160 4.2.3.3 As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com peças com ângulo central igual ou inferior a 45°. Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10307396/ O que diz a NBR 8160 4.2.3.4 As mudanças de direção (horizontal para vertical e vice-versa) podem ser executadas com peças com ângulo central igual ou inferior a 90°. Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10307396/ Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Tubo de Queda: tubulação vertical que recebe os efluentes dos ramais de esgoto ou ramais de descarga – Preferencialmente com alinhamento vertical (sem desvios) – Diâmetro uniforme – Não deve ter diâmetro inferior ao da maior tubulação a ele ligado; – Diâmetro mínimo quando recebe de pias (75mm); O que diz a NBR 8160 4.2.4.1 Os tubos de queda devem, sempre que possível, ser instalados em um único alinhamento. Quando necessários, os desvios devem ser feitos com peças formando ângulo central igual ou inferior a 90°, de preferência com curvas de raio longo ou duas curvas de 45°. Fonte: Goto (2018) O que diz a NBR 8160 4.2.4.2 Para os edifícios de dois ou mais andares, nos tubos de queda que recebam efluentes de aparelhos sanitários tais como pias, tanques, máquinas de lavar e outros similares, onde são utilizados detergentes que provoquem a formação de espuma, devem ser adotadas soluções no sentido de evitar o retorno de espuma para os ambientes sanitários, tais como: a) não efetuar ligações de tubulaçõesde esgoto ou de ventilação nas regiões de ocorrência de sobrepressão, conforme no próximo slide b) efetuar o desvio do tubo de queda para a horizontal com dispositivos que atenuem a sobrepressão, ou seja, curva de 90° de raio longo ou duas curvas de 45°; ou c) instalar dispositivos com a finalidade de evitar o retorno de espuma O que diz a NBR 8160 a) não efetuar ligações de tubulações de esgoto ou de ventilação nas regiões de ocorrência de sobrepressão, conforme no próximo slide O que diz a NBR 8160 b) efetuar o desvio do tubo de queda para a horizontal com dispositivos que atenuem a sobrepressão, ou seja, curva de 90° de raio longo ou duas curvas de 45°; Fonte: Goto (2018) O que diz a NBR 8160 c) instalar dispositivos com a finalidade de evitar o retorno de espuma Fonte: Site dos Fabricantes Tigre - https://www.youtube.com/watch?v=tUq72G65pLk Amanco - https://www.youtube.com/watch?v=uWR6UdTHBlM https://www.youtube.com/watch?v=tUq72G65pLk https://www.youtube.com/watch?v=uWR6UdTHBlM O que diz a NBR 8160 4.2.4.4 Devem ser previstos tubos de queda especiais para pias de cozinha e máquinas de lavar louças, providos de ventilação primária, os quais devem descarregar em uma caixa de gordura coletiva Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Ramal de Ventilação: tubulação que liga o esgoto primário a coluna de ventilação. – Deve ser instalado com aclive mínimo de 1% . – Deve ser ligado a coluna de ventilação 15 cm , ou mais, acima do nível de transbordamento das bacias sanitárias Fonte: Botelho, 1998 Fonte: NBR 8160 Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Coluna de Ventilação: tubulação vertical que conduz os gases para a atmosfera – Extremidade superior (aberta) deve ultrapassar o telhado de cobertura no mínimo 30 cm; – Para evitar a entrada de água da chuva, folhas, pássaros, etc existem os Terminais de Ventilação (Tigre); – Deve ser vertical e ter diâmetro uniforme; Fonte: Tigre http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=terminal+de+ventila%C3%A7%C3%A3o+tigre&source=images&cd=&cad=rja&docid=9F7sYUmidRYliM&tbnid=0pQ2CM2CUV55QM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.tigre.com.br/pt/produtos_unico.php?rcr_id=4&cpr_id=10&cpr_id_pai=4&lnh_id=9&prd_id=724&ei=uwc1UZG-NYXi8gSnyoGIAw&bvm=bv.43148975,d.dmQ&psig=AFQjCNGREBx-FLELlbFURd_aCCvpQy_slQ&ust=1362516257547843 Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Coluna de Ventilação: – A extremidade superior deve situar-se: • Acima da cobertura das edificações; • Ligada ao Tubo Ventilador Primário. • Tubo Ventilador Primário: prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto a ele ligado. Fonte: Macintyre, 1990 Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Coluna de Ventilação: – A extremidade inferior deve ser ligada a: – A) Um tubo de queda conectado em ponto abaixo da ligação do primeiro ramal de esgoto; – B) Nesse ramal de esgoto; Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Coluna de Ventilação: – Extremidade superior (aberta) deve esta situada a mais de 4 metros de qualquer janela, porta, exceto, se elevada a mais de 1 metro acima das vergas dos referidos vãos. Fonte: Botelho, 2012 Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário barrilete de ventilação: Tubulação horizontal com saída para a atmosfera em um ponto, destinada a receber dois ou mais tubos ventiladores (NBR 8160). Fonte:https://jonatasalexandre.com.br/ventilacao-em-projeto-de-esgoto/ Barrilete de ventilação Barrilete de ventilação com saída lateral para desvio O que diz a NBR 8160 4.3.17 Quando não for possível ventilar o ramal de descarga da bacia sanitária ligada diretamente ao tubo de queda, esse deve ser ventilado imediatamente abaixo da ligação do ramal da bacia sanitária O que diz a NBR 8160 4.3.18 É dispensada a ventilação do ramal de descarga de uma bacia sanitária ligada através de ramal exclusivo a um tubo de queda a uma distância máxima de 2,40 m, desde que esse tubo de queda receba, do mesmo pavimento, imediatamente abaixo, outros ramais de esgoto ou de descarga devidamente ventilados. O que diz a NBR 8160 4.3.19 Bacias sanitárias instaladas em bateria, devem ser ventiladas por um tubo ventilador de circuito ligando a coluna de ventilação ao ramal de esgoto na região entre a última e a penúltima bacias sanitárias. Deve ser previsto um tubo ventilador suplementar a cada grupo de no máximo oito bacias sanitárias, contadas a partir da mais próxima ao tubo de queda. O que diz a NBR 8160 Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Desconectores: dispositivos provido de fecho hídrico destinado a vedar a passagens dos gases e animais para o interior da edificação – Nas instalações de esgoto existem dois tipos: • Sifão (atende um único aparelho); • Caixa Sifonada ( que atende um conjunto de aparelhos); – Segundo a NBR 8160 todos os aparelhos devem ser protegidos por desconectores; http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=instala%C3%A7%C3%B5es+prediais+de+esgoto&source=images&cd=&cad=rja&docid=1NDrVp0xtlUV4M&tbnid=OylZ9xxRysG1TM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.unocann.com.br/predial_instalacao.htm&ei=aQQ1Uca6COSQ0QHrnIGoAQ&bvm=bv.43148975,d.dmQ&psig=AFQjCNHz52GmDq2ZyDCxiCFKhC3TCBH1OQ&ust=1362515414987404 Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Desconectores – Sifão: Aparelho destinado a impedir a passagem dos gases das tubulações para o ambiente sanitário Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Exemplos de Sifão: Fonte:https://casaeconstrucao.org/materiais/sifao/ Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário • Desconectores – Caixa Sifonada: Caixa dotada de fecho hídrico destinada a receber efluentes dos aparelhos – 100 mm, 125mm e 150 mm – Possui de uma a sete entradas de esgoto e apenas uma saída; – Chuveiros e águas de lavagem de piso podem ser coletados em ralos simples (secos) e estes devem ser ligados a caixa sifonada. – Existem os ralos sifonados, Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário Fonte: Catálogo de Produtos da Amanco O que diz a NBR 8160 • 4.2.2.3 Podem ser utilizadas caixas sifonadas para a coleta dos despejos de conjuntos de aparelhos sanitários, tais como lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros de uma mesma unidade autônoma, assim como as águas provenientes de lavagem de pisos, devendo as mesmas, neste caso, ser providas de grelhas. Fonte: http://www.gsdengenharia.com.br/caixa-sifonada-ralo-seco-ralo-sifonado-ou-ralo-linear-qual-melhor-opcao/ O que diz a NBR 8160 • 4.2.2.4 As caixas sifonadas que coletam despejos de mictórios devem ter tampas cegas e não podem receber contribuições de outros aparelhos sanitários, mesmo providos de desconector próprio. Fonte: http://www.gsdengenharia.com.br/caixa-sifonada-ralo-seco-ralo-sifonado-ou-ralo-linear-qual-melhor-opcao/ O que diz a NBR 8160 • 4.2.2.5 Podem ser utilizadas caixas sifonadas para coleta de águas provenientes apenas de lavagem de pisos, desde que os despejos das caixas sifonadas sejam encaminhados para rede coletora adequada à natureza desses despejos. Fonte: http://www.gsdengenharia.com.br/caixa-sifonada-ralo-seco-ralo-sifonado-ou-ralo-linear-qual-melhor-opcao/ O que diz a NBR 8160 • 4.2.2.6 Os despejos provenientes de máquinas de lavar roupas ou tanques situados em pavimentos sobrepostos podem ser descarregados em tubos de queda exclusivos, com caixa sifonada especial instalada no seu final. Fonte: http://www.gsdengenharia.com.br/caixa-sifonada-ralo-seco-ralo-sifonado-ou-ralo-linear-qual-melhor-opcao/ Partes de uma instalação predial de esgoto sanitário Ralo seco: Recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de piso ou de chuveiro (NBR 8160). Ralo sifonado: Recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro (NBR 8160). Ralo seco quadrado Fonte: Site da Amanco Fonte: Site da Tigre Partes de uma instalação predialde esgoto sanitário Os ralos lineares, em voga no momento, por se tratarem de dispositivos discretos e com diversos acabamentos são encontrados tanto em modelos sifonados quanto em modelos com caixa seca. Caso você opte pelo segundo é fundamental que este seja conectado à uma caixa sifonada. São utilizados para coleta de águas de lavagem de pisos, chuva ou dentro de box de chuveiros Fonte:http://www.gsdengenharia.com.br/caixa-sifonada-ralo-seco-ralo-sifonado-ou-ralo-linear-qual-melhor-opcao/ Dimensionamento da Instalação Predial de Esgoto Ramal de Descarga Aparelhos não relacionados na norma Ramais de Esgoto Tubos de Queda Ramais de Ventilação Coluna de Ventilação Dimensões da Caixa Sifonada Exemplo 1 • Dimensione os ramais de descarga, os ramais de esgoto, o tubo de queda, o ramal de ventilação e a coluna de ventilação. Indique as dimensões da caixa sifonada. • Dados da Edificação: – Edificação de Uso Residencial – 8 pavimentos – Pé-Direito = 2,80 m Exemplo 2 • Dimensione os ramais de descarga, ramais de esgoto, tubo de ventilação e indique as dimensões da caixa sifonada. (Obs: Edificação Térrea) Exemplo 3 Referências Bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução. 1 ed. Rio de Janeiro, 1999. 74 p. GOTO, H. Instalações prediais de esgoto e águas pluviais. Brasília: Nt Editora, 2018. 32 p.