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resumo aula 3 AnAlise cefalomAtrica de Tweed

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LS 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 Definição: ramo da Odontologia que estuda o crescimento do complexo craniofacial, o desenvolvimento 
da oclusão e tratamento das anomalias dentofaciais. 
 Objetivos: dentes sobre a base óssea (alinhar os dentes), equilíbrio e harmonia das linhas faciais, 
estabilidade dentária pós-tratamento, tecidos bucais sadios, mastigação eficiente. 
 
 PARA QUE SERVE A ANÁLISE CEFALOMÉTRICA? 
 Diagnóstico da maloclusão 
 Planejamento do tratamento 
 
 Exemplo: a paciente já tinha sido submetida a tratamento 
ortodôntico. Porém não gosta dos dentes anteriores “muito para 
frente”nem dos incisivos e caninos inferiores que “estão tortos”. A 
análise cefalométrica complementa o exame clínico para 
diagnóstico e planejamento do caso. O retratamento ortodôntico 
incluiu a extração de 4 pré-molares (observe a redução da projeção 
dos incisivos e do perfil) deixando o perfil mais harmônico 
(convexo). 
 
 O que é?: é o conjunto de valores lineares e angulares, obtidos a partir da radiografia cefalométrica. 
Determinam o padrão dentocraniofacial. 
 Padrão esquelético: relação entre maxila e mandíbula (classe I, II e III). 
 Padrão dentário: relação entre os dentes superiores e inferiores 
 Perfil 
 Iremos traçar pontos em algumas estruturas específicas e em seguida fazer umas linhas. 
 Se a mandíbula/maxila cresce muito, os dentes irão acompanhar. 
 
 
 
 A radiografia cefalométrica não possui distorções (nem para menos ou para mais), ou seja, será do 
tamanho exato do paciente. Por isso podemos usa-la para fazer as medições reais do paciente. 
Usamos um papel fino, colocamos por cima da radiografia e copiamos os pontos específicos. 
Radiografia cefalométrica Desenho cefalométrico (perfilograma) Desenho onde são marcados pontos. 
Linhas são traçadas a partir dos 
pontos 
Algumas estruturas anatômicas 
(dentes inclusive) e perfil de tecido 
mole são copiadas 
Ausência de 
selamento labial 
LS 
 
 Radiografia digital: é o técnico quem faz as marcações, o cirurgião-dentista precisa conferir essas 
marcações. A radiografia digital possui uma qualidade melhor que as 
convencionais. 
 Posicionador de cabeça: aparece na radiografia, são 2 hastes que contem a oliva 
(vai no meato acústico externo). Auxilia na posição da cabeça do paciente, 
deixando paralelo a solo. A ampola fica 1 metro e 54 de distância para se ter a 
imagem real 
 
 ANÁLISE DE TWEED 
 Aluno de Angle, teve um Insucesso em 40% dos casos tratados (após remoção do aparelho, os dentes 
apinhavam novamente, pois naquela época não se fazia extração de dente). Então começou a estudar 
o motivo e retratou casos com extração. Surgiu os primeiros aparelhos de cefalometria, ajudando-o. 
 Introduziu o estudo cefalométrico 
 Comparou com casos de oclusão normal não tratados 
 Conclui que os incisivos inferiores deveriam ser posicionados em 90º (+/- 5º de tolerância – 85º ou 95º) 
com o plano mandibular. 
 
 PONTOS CEFALOMÉTRICOS 
São pontos mais estáveis, ou seja, confiáveis para usar na medição. Durante o crescimento ósseo, esses 
pontos não alteram de valor. Usamos a régua para traçar os pontos, unindo-os. 
 
 Po (Porio): ponto mais superior do conduto auditivo externo. 
 
 Or (orbitário): ponto mais inferior do contorno da órbita. 
 
 Me (mentoniano): ponto mais inferior do contorno do mento. 
 
 PLANOS E LINHAS 
 Plano horizontal de Frankfort: Po-Or 
 
 Plano mandibular: tangente à borda inferior do corpo mandibular 
passando por Me. Toca em dois pontos (posterior e anterior do Me). 
 
 Longo eixo do incisivo inferior: borda incisal-ápice radicular (até 
tocar o plano mandibular e horizontal). 
 
 TRIÂNGULO DIAGNÓSTICO DE TWEED 
Soma dos ângulos internos = 180º (invariável). 
 
 FMA: horizontal de frankfort-mandibular 
 Indica o padrão de crescimento facial (varia de acordo com o padrão). 
 Estável: não sofre alteração durante crescimento e tratamento (só 
altera se passar por cirurgia, como a ortognática). 
 
 FMIA: horizontal de frankfort-incisivo 
 Sofre modificação pela movimentação do longo eixo do incisivo 
inferior 
 
 IMPA: incisivo- mandibular 
 O longo eixo do incisivo inferior pode ser modificado pela mecânica 
ortodôntica. 
LS 
 
 
 Exemplo: padrão mesofacial. FMA= 25º. FMIA=65º. IMPA= 90º. Lembrando que tem que totalizar 
180º . 
 
 
 Padrão braquifacial: direção de crescimento horizontal. Face é mais larga, palato baixo, DVR menor, 
dentes maiores (largos), periodonto mais grosso. 
 FMA menor 
 
 Padrão mesofacial: crescimento equilibrado. 
 
 Padrão dolicofacial: direção de crescimento vertical. Face 
mais estreita, altura de mento maior, periodonto fino (pode 
ser mais suscetível a doença periodontal). 
 FMA maior 
 
 PADRÃO DE CRESCIMENTO 
 Mesofacial: quando FMA é 25º (+/- 4º), o FMIA será 68º. 
 FMA 25º, tendo a tolerância de 4º para baixo ou para cima, ou 
seja, pode ser 25-4= 21º ou 25+4= 29º como o padrão para um 
mesofacial (variação de 21º até 29º é considerado normal). 
 Dolicofacial: quando FMA ≥ 30º, o FMIA será 65º. 
 Braquifacial: quando o FMA ≤ 20º, o IMPA é 94º. 
 
 Longo eixo do incisivo inferior: único plano que pode ser modificado. 
Portanto, o objetivo do tratamento ortodôntico é posicionar corretamente o incisivo inferior. 
 Primeiro precisamos saber qual padrão de crescimento é o paciente e depois saber se precisa mudar 
a posição do incisivo inferior (pode ser modificado). 
 
 
Incisivos um pouco 
inclinados 
A angulação dos incisivos muda 
conforme o padrão de 
crescimento 
LS 
 
 
 Pega os dois valores e subtrai por 180, tendo assim a resposta. 
 Paciente possui padrão de crescimento Braquifacial. O IMPA ideal é de 94, mas o paciente possui 97, 
ou seja, iremos diminuir 3º da inclinação dos incisivos para a lingual.

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