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Ortodontia

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@tamipaivas
tamirespaiiva@hotmail.com
e Ortopedia Facial
Orto: Reto
Dontia: Dentes
Ortodontia: Ortodontia é a especialidade da Odontologia que trata do reconhecimento, do
diagnóstico e do tratamento das más oclusões (ou anomalias dentofaciais). O termo Ortodontia
deriva do grego orthos (reto) e odontos (dentes).
• Tem como objetivo a prevenção, a supervisão e a orientação do desenvolvimento do aparelho
mastigatório e a correção das estruturas dentofaciais, incluindo as condições que requeiram
movimentação dentária, bem como o equilíbrio da face no complexo maxilo-mandibular.
Orto: Reto
Pedia: Crianças
Ortopedia: Trata-se de uma especialidade da Odontologia por meio da qual são realizados
tratamentos visando corrigir problemas que vão desde a arcada dentária até o maxilar,
especialmente em crianças e adolescentes.
O termo funcional vem da Teoria da adaptação funcional, que correlaciona forma, estrutura e
função.
Especialidade da Odontologia relacionada ao estudo, prevenção e tratamento dos problemas de
crescimento craniofaciais, desenvolvimento e amadurecimento da face, dos arcos dentários e da
oclusão, ou seja, desarmonias dentofaciais.
Se baseia na prevenção de possíveis
problemas que podem ser percebidos
em crianças durante o seu crescimento
crânio facial e a fase da dentição mista
(aparelhos móveis).
Tem como objetivo “parar” a formação
do problema. Essas desarmonias
podem ser de posicionamento de
dentes e bases ósseas, problemas
respiratórios e de posicionamento
lingual ou labial inadequado.
Nessa ortodontia podemos usar tanto
aparelhos móveis, como já é possível a
instalação de aparelhos fixos na parte
anterior do arco.
É a especialidade que realiza terapias
com o uso de aparelhos fixos que visa
corrigir o mau posicionamento dos
dentes, proporcionando ao paciente
equilíbrio nas proporções da face,
alinhamento dos dentes e melhoras no
encaixe entre as arcadas.
Proporcionar sorriso agradável e
função mastigatória adequada (oclusão
balanceada).
Aparelhos fixos (metálicos, estéticos);
Aparelho fixo lingual e Alinhadores.
Problema ósseo já está corrigido, agora
resta o problema mais dentário.
I- Estruturas constituintes do aparelho estomatognático
Glândulas salivares: sublingual, submandibular e parótida
Boca: palato, úvula, língua e dentes
Faringe e Laringe
II- Evolução filogenética
Histórico de evolução de uma determinada espécie
III- Evolução ontogenética
É o histórico do processo biológico de desenvolvimento dos indivíduos da espécie humana
IV- As unidades funcionais do aparelho mastigado
1. Ossos
2. Dentes
3. Tecidos de sustentação dos dentes
4. Articulação temporomandibular
5. Sistema muscular mastigador e movimentos mandibulares
Aula 1:
Aula 1:
1- Estruturas passivas: 
• Ossos de sustentação 
• Articulação temporomandibular
• Dentes e elementos de suporte 
• Mucosa buco lingual 
2- Estruturas ativas: 
• Músculos (mastigadores, cutâneos, supra e infra hioideos)
• Lábios, bochechas e soalho bucal
• Língua
• Glândulas salivares
• Vasos e nervos
- O aparelho estomatognático é uma entidade fisiológica complexa, funcional, perfeitamente
definida e integrada por um conjunto heterogêneo de sistemas, órgãos e tecidos cuja biologia e
fisiopatologia são absolutamente interdependentes. Ele está envolvido em atos funcionais, como
fala, mastigação e deglutição dos alimentos, e em atos parafuncionais, como apertamento dentário
e bruxismo.
- O sistema neuromuscular, a ATM, a oclusão dentária e o periodonto são unidades fisiológicas
básicas que integram a unidade biológica funcional do aparelho estomatognático, que por sua vez
pertence à outra unidade biológica fundamental, o indivíduo, do qual não pode ser separado ao se
fazer considerações diagnósticas, prognósticas e terapêuticas relativas à promoção de saúde.
Aula 1:
Uma tendência característica na evolução da dentadura humana demonstra uma involução.
• A ausência dos terceiros molares, incisivos laterais superiores e menos frequentes segundos pré-molares
inferiores é uma evidência desta tendência.
• Além desta agenesias, e também como consequência delas, pode ocorrer a diminuição dos suportes ósseos
(maxila e mandíbula).
Tais como: Redução da dimensão anteroposterior e verticalização da sínfise.
1. Primeiros molares 
2. Incisivos centrais e laterais inferiores 
3. Incisivos centrais superiores 
4. Incisivos laterais superiores
5. Caninos inferiores
6. Primeiros pré-molares 
7. Segundos pré-molares 
8. Caninos superiores 
9. Segundos molares 
10. Terceiros molares 
Aula 1:
• A história da evolução do aparelho estomatognático está intimamente associada à formação do crescimento da
face. A formação e desenvolvimento do sistema estomatognático e face estão relacionados a edificação dos
arco branquiais.
❑ Cada arco contém um esqueleto cartilagíneo e um vaso
sanguíneo (arco aórtico), que interliga as aortas dorsal e
ventral, e nesta região também há músculos e nervos.
❑ Externamente, tais arcos são revestido por ectoderma, e
internamente pelo endoderma, ficando o mesênquima
interposto aos 2 folhetos.
❑ Os arcos branquiais são separados pelos sulcos branquiais
ectodérmicos.
• Arcos branquiais são cristas ou barras arqueadas, separadas por sulcos que aparecem durante a
quarta semana na superfície ventrolateral da cabeça embrionária. Eles correspondem às guelras
ou braquias dos peixes e de alguns anfíbios, em que os arcos são separados por fendas através das
quais circula água para respiração.
Aula 1:
• O primeiro arco braquial mandibular se bifurca, dando origem aos processos maxilar e mandibular,
que juntamente com o processo frontonasal, contribuem para a formação da boca propriamente
dita, lábios, bochechas e fossas nasais.
• A região do palato se origina pela proliferação dos processos maxilares
1. Processo frontal 
2. Processo nasal medial 
3. Processo nasal lateral 
4. Processo maxilar 
5. Processo mandibular
O componente cartilagíneo do 
primeiro arco braquial é constituído 
pela cartilagem de Meckel e pelo 
processo maxilar.
Aula 1:
• Ambas a porções cartilagíneas regridem com o desenvolvimento
persistindo apenas as diminuta porção da cartilagem de Meckel, que
formará a bigorna e o martelo.
• A mandíbula se forma secundariamente por um processo de ossificação
membranosa.
• A 6ª semana de vida intrauterina evidenciam-se tanto nos processo
maxilares como mandibulares, duas intensas proliferações da camada
epitelial que se aprofundam no mesênquima adjacente.
• A externa dá origem ao sulco labial e a interna constitui os primórdios
do componentes ectodérmicos.
• Edifica-se assim duas laminas formadoras de dentes, uma na região
maxilar e outra na região mandibular.
Aula 1:
• Depressão epitelial: origina-se o sulco vestibular, o componente ectodérmico do dentes e os órgãos
do esmalte dos dentes decíduos e permanentes.
A. Formação da lâmina dentária (sexta semana de vida intra-uterina)
B. Estágio de casquete (diferenciação do órgão do esmalte do dente decíduo)
C. Fase de campânula (na extremidade do lado direito observamos a extensão que dará origem ao órgão do esmalte dentário do dente permanente)
D. Primeiras deposições de dentina
E. Diferenciação do órgão do esmalte do dente permanente
F. Início da erupção do dente decíduo (6 meses)
G. Rizólise do dente decíduo e dente permanente em vias de erupção (6 a 7 anos)
H. Erupção do dente permanente
I. Dente permanente em oclusão
Aula 1:
1. Ossos: Considerando a evolução, o crescimento do encéfalo aumentou e do sistema estomatognático
diminuiu. Como consequência também da diminuição do esforço mastigatório, houve redução do prognatismo.
A remodelação óssea é um processo ativo, contínuo e constante. Durante o movimento
dentário podem ser observadas remodelações próprias do crescimento, de reconstrução
interna e quando estimulado (aparelho ortodôntico). Essa movimentação ocorre pela
teoria da pressão-tensão. Ocorre reabsorção óssea alveolar pela ação dos osteoclastos na
zona de pressão e concomitante aposição óssea pelos osteoblastosna zona de tensão,
permitindo que o dente mude de posição.
2. Dentes: Na evolução do sistema estomatognático os dentes que possuem cúspides,
cristas e sulcos, são os dentes que estão sujeitos à maiores forças mastigatórias.
3. Aparelho de sustentação do dente: Cemento, ligamento periodontal, gengiva e
processo alveolar.
A relação do dente com o osso é chamada de articulação fibrosa gonfose ou
articulação dentoalveolar. As superfícies articulares estão representadas pelos
alvéolos, e pela raízes. Uma informação relevante dentro da área da Ortodontia é que
o alvéolo migra com a mudança de posição dos dentes.
Aula 1:
4. ATM: Movimentos não fisiológicos da mandíbula ocasionados por má oclusões, tem efeito lesivo sobre a
articulação.
5. Sistema Muscular mastigador e movimentos Mandibulares: O ato mastigatório é uma atividade
neuromuscular altamente complexa, baseada em reflexos condicionados, guiados pelas fibras proprioceptivas
relacionadas com os dentes, ATM e com os músculos mastigadores, assim como pelo sentido do tato da
mucosa vestíbulo-lingual.
Músculos elevadores da mandíbula
Propulsores: masseter e pterigoideo medial (interno)
Retropropulsores: temporal
Músculos abaixadores da mandíbula
Propulsores: pterigoideo lateral (externo)
Retropropulsores: digástrico, milo-hióideo e genio-hióideo
Aula 2:
Se refere a todas as mudanças que ocorrem naturalmente na vida desde a
fecundação até a fase adulta. Implica no alcance de estágios mais complexos, mais avançados em
direção a maturação. É a evolução rumo ao amadurecimento das funções.
É o aspecto quantitativo, através do qual a matéria viva torna-se maior. Representa o
aumento de volume de determinada estrutura.
- O crescimento é uma sucessão simultânea de eventos biológicos que deslocam a face no sentido
anterior e para frente.
• Tudo vai se sucedendo de forma gradual e harmônica até atingir a fase adulta. Existem diferenças
entre os pacientes com relação ao tempo em que as modificações do crescimento ocorrem. E por
isso existem exames que identificam em que faze do crescimento o paciente se encontra, como a:
- Radiografia de mão e punho e a avaliação das vértebras cervicais.
• O crescimento também pode ser “mensurado” pela idade radiografia panorâmica (idade dental),
pela idade (idade cronológica) e idade biológica (características da puberdade).
Hereditariedade: apesar da forte influencia do controle da genética no crescimento, estudos com
gêmeos demonstram que diferenças no crescimento podem ocorrer por influência do meio ambiente.
Nutrição: a má nutrição durante a infância retarda o crescimento, assim como a época do surto de
crescimento.
Enfermidade: as enfermidades leves não exercem muito efeito no crescimento físico, devido a
resiliência do corpo humano. Porém, a enfermidades sérias, crônicas e debilitantes tem um efeito
acentuado.
Fatores socioeconômicos: crianças com fatores sócio-econômicos desfavoráveis tendem a crescer
menos.
Métodos de estudos do crescimento 
Ferramentas: 
• Craniometria (radiografias seriadas sobrepostas) 
• Implantes metálicos (radiografados ao longo dos anos) 
• Corantes 
• Métodos histológico histoquímico
Teoria Genética: Simplesmente estabelece que os genes determinam tudo.
Hunter 1771 - Aposição e Reabsorção: Sugere a ocorrência de reabsorções e aposições, respectivamente nas regiões
anterior e posterior do ramo da mandíbula, durante o processo de crescimento e desenvolvimento crânio facial. Resultando no
aumento mandibular como um todo.
Humphry 1871: Defendia este processo de reabsorções e aposições. Utilizando-se de implantes metálicos, colaborou para as
alegações do Hunter.
Hipótese de Sicher 1947 - Dominância Sutural: Utilizou corantes vitais em seus estudos e concluiu que as suturas são
responsáveis pela maioria do crescimento do crânio e que todas estariam sob rígido controle genético intrínseco.
Hipótese de Scott 1953 - Septo Nasal: Observou que no período pré natal as porções cartilaginosas do crânio e da face
tinham uma influência significativa no desenvolvimento das estruturas ósseas adjacentes. Tal influência permanecia pós-natal e
possuía um controle genético intrínseco.
Hipótese de Moss 1962 - Matriz funcional: Com sua ideia inovadora para os conceitos até então vigentes, defendeu a teoria
de que as estruturas ósseas e cartilaginosas crescem em resposta ao crescimento intrínseco das estruturas e funções associadas
(cérebro, olhos, respiração, mastigação, etc). Estas estruturas ele chamou de “Matriz funcional” – componentes da maxila
(órbita, nariz, dentes, seios e porção basal).
Enlow 1965 - Princípio do V: Se fundamenta no seguinte princípio: “O crescimento sobre os extremos livres aumenta a
distância entre eles mesmos”
Van Limborgh 1970: “Atualmente acredita-se que este crescimento e desenvolvimento é controlado por um sistema
multifatorial que depende de fatores genéticos, mas sofre influência locais, influenciando na direção, qualidade e quantidade
deste processo.”
- Fatores genéticos intrínsecos: exercem seu efeito dentro das próprias células, determinam as
propriedades das células e tecidos.
Fatores Epigenéticos
Locais: Indução embrionária, olho, encéfalo, etc 
Gerais: Hormônios sexuais e de crescimento
Fatores Ambientais
Locais: Força muscular, pressão externa 
Gerais: Alimentação, oxigênio 
Osso alveolar: plástico, poroso, bem irrigado.
- Pressão e tração remodelam o comportamento ósseo
Tecido 
conjuntivo
Osteócitos + 
substância 
intercelular
Osteoblastos
ou 
Osteoblastos
Osteogênese: Os ossos são originados do tecido conjuntivo, sendo composto por células e
substância intercelular (matriz óssea).
Três tipos de células ósseas: 
• Osteoblastos
• Osteoclastos
• Osteócitos
O osso pode se formar em dois locais de tecido conjuntivo:
• Cartilagem (Endocondral)
É uma formação óssea que passa por um estágio cartilaginoso.
• Tecido conjuntivo membranoso (Intramembranoso)
As células mesenquimais indiferenciadas do tecido conjuntivo membranoso se transformam em
osteoblastos e elaboram a matriz Osteóide, a matriz calcifica-se, tendo como resultado o osso.
• É uma formação óssea que passa por um estágio cartilaginoso.
Este crescimento ósseo é feito através de uma adaptação morfogenética que propicia a formação constante de
tecidos ósseos em regiões que suportam níveis de compressão bastante altas (regiões de articulação).
• O tecido forma-se indiretamente a partir do tecido conjuntivo que da origem inicialmente ao tecido
cartilaginoso. A partir do mesênquima as células diferenciam-se em condrócitos.
Camada capsular única de tecido conjuntivo com pouca vascularização, composto
por fibras de colágeno.
Camada especial de células pré-condroblásticas, predomina a proliferação celular e
responsável pelo processo de renovação tecidual.
Camada de cartilagem hialina com condroblastos e células hipertróficas cuja
matriz se calcifica.
Ossificação endocondral em que se reabsorve a cartilagem, sendo substituída por
osso esponjoso.
• As células mesenquimais indiferenciadas do tecido conjuntivo membranoso se transformam em osteoblastos e
elaboram a matriz osteóide.
• A matriz calcifica-se, tendo como resultado o osso.
• É um crescimento aposicional e gradativo.
Áreas de Crescimento Intramembranosa:
• Periósteo
• Suturas
• Membrana periodontal
• Aposição / Reabsorção / Remodelação: Estes processos básicos, resultam em
alteração na forma, dimensões e proporção de cada região óssea em crescimento.
• Remodelação: É um mecanismo de ajuste sequencial progressivo que funciona para
manter a forma e as proporções do osso até o fim de seu período de crescimento.
No jovem: Há maior aposição do que reabsorção 
No adulto: Existe equilíbrio
No idoso: Ocorre mais reabsorção
Aposição Reabsorção
Temos 2 processos:
• Deslizamento: É o processo de aposição e reabsorção que resulta em
alterações na forma e na proporção de cada região do osso em crescimento
. É o crescimento real da unidade óssea.
• Deslocamento: é o movimento espacial da unidade óssea em relaçãoaos ossos
adjacentes.
Primário: Ocorrendo o deslizamento, o osso, por estar em contato com estruturas
adjacentes, não as invade fisicamente, e desloca-se na direção oposta.
Secundário: O deslizamento de uma estrutura óssea física maior, que se desloca
em direção a outra estrutura menor, promovendo o seu deslocamento.
5ª e 7ª semana de vida intrauterina
- Ocorre a diferenciação da face humana.
4ª semana
- Segmenta-se a futura face e a região do
pescoço, localizados sob o prosencéfalo do
embrião humano.
Arcos Branquiais
Formam-se 5 arcos branquiais, que se apresentam como longos tubos arredondados,
ligados por fendas e sulcos que ajudam a definir cada arco.
Revisão:
- As regiões faciais média e inferior se desenvolvem, em
parte, dos 2 primeiros, chamados arcos mandibulares e
hióideo.
- O terceiro contribui para a base da língua.
- Dentro desses arcos originam-se os elementos
esqueléticos, musculares, vasculares e neural.
- A maioria das estruturas da face adulta se desenvolve a
partir do primeiro e segundo arcos branquiais.
Arcos Branquiais
- A futura face é formada pela protuberância do prosencéfalo e pelo 1º arco branquial.
- Origina-se a musculatura da língua
Face em Desenvolvimento
- Forma-se a fenda bucal, com as fossas nasais acima.
- Os olhos aparecem nos lados da cabeça.
- Desenvolvimento das glândulas salivares parótida e submandibular.
- Os olhos estão mais pertos da face. O nariz está definido e as orelhas em desenvolvimento aparecem
no canto da boca.
- As massas contendo a face já se fundiram para delimitar a cavidade oral, e o prosencéfalo iniciou seu
crescimento para frente, deixando as orelhas para trás.
- Desenvolvimento dentário.
Face em Desenvolvimento
- Desenvolvimento da Mandíbula e ATM.
- A parte inferior da face é sustentada por uma barra, a cartilagem de Meckel.
- O corpo da mandíbula e o côndilo se desenvolvem lateralmente a
cartilagem de Meckel.
- A cartilagem condilar é transformada rapidamente em osso, exceto em sua extremidade, onde forma
uma articulação com osso temporal na fossa articular.
- O processo coronoide é evidente, bem como o aparecimento da ATM.
A medida que a mandíbula óssea continua a crescer, o tecido fibroso (cartilagem sinfisal) une as 2
metades da mandíbula e serve como um local de crescimento até o 1º ano após o nascimento.
- Desenvolvimento dos Processos Palatinos, eles aparecem acima da língua.
Os processos maxilares se unem com os processos
nasais médios para formar o assoalho das
narinas.
Os processos nasais laterais se ampliam para
formar os lados do nariz.
Com o tecido que forra cada narina representa a
primeira separação entre a cavidade nasal e a
cavidade bucal, ele foi denominado como palato
primário.
A formação das fossas é importante, uma vez que
a falha em qualquer etapa pode causar a fissura
labial.
Desenvolvimento dos Processos Nasais e Lábio Superior
A musculatura da língua se origina no início da 4ª semana.
O corpo surge, em parte do 1º arco branquial, a base provém do 2º, 3º e 4º arcos.
Desenvolvimento da Língua
Desenvolvimento dos Processos Palatinos
Na 8ª semana e meia, os processos palatinos aparecem acima da língua, a língua
dirige-se para baixo à medida que os processos palatinos se fecham.
Enquanto a língua empurra dorsalmente a cavidade nasal, os processos palatinos são
forçados para o assoalho da boca de cada lado da língua, para uma posição horizontal,
cobrindo a língua. Nesse momento ocorre o fechamento do processo palatino.
Este processo ocorre entre a 8ª e 9ª semana de vida intra-uterina
Processos Embriológicos X Face Adulta
1. Desenvolvimento da Língua
2. Desenvolvimento dos Processos Palatinos
3. Desenvolvimento Dentário
4. Desenvolvimento das Glândulas Salivares
5. Desenvolvimento da Mandíbula e ATM
Desenvolvimento das Estruturas Bucais Internas
Alterações Fetais: 3º ao 9º mês
Neste período a face assume uma aparência mais humana.
Os olhos se dirigem para frente e a cabeça é ereta.
A medida que a face cresce para baixo e para frente as orelhas aparecem em plano
horizontal com os olhos, e não tão lateral como antes.
Nesta fase as maiores alterações são em tamanho.
Centros de crescimento muito ativos que são significativos para os processos de crescimento
Abóbada Craniana
Crescimento é membranoso
Crescimento Intramembranoso 
- Proliferação do tecido conjuntivo sutural (principalmente sagital, coronal e
lambdoide)
Base do Crânio
Crescimento é obtido por meio do 
alongamento das sincondroses 
(ossos de uma articulação unidos 
por uma cartilagem hialina)
Crescimento Endocondral
- Sincondroses: Ossos unidos por cartilagem hialina 3: Inter-esfenoidal (após
nascimento) Esfeno-etmoidal (7 a 10 anos) Esfeno-occipital (16 a 20 anos)
Complexo Nasomaxilar
O crescimento da maxila acontece através do processo Intramembranoso por aposição e reabsorção em quase toda sua extensão e 
por proliferação do tecido conjuntivo sutural nos pontos em que este osso se conecta com peças vizinhas 
Tuberosidade Maxilar
Maior área de 
crescimento da maxila
Crescimento Intramembranoso
- Aposição (túber, processo alveolar, espinha nasal anterior e suturas – fronto
maxilar)
- Aposição e Reabsorção – Corte Frontal (cavidade orbital e nasal, seio
maxilar, palato ósseo e processo alveolar)
Suturas Maxilares
Crescimento Intramembranoso
- Proliferação do tecido conjuntivo sutural: sutura palatina mediana,
intermaxilar, internasal, zigomáticomaxilar e sutura nasomaxilar.
Processo Alveolar - Formação acontece de acordo com a erupção dos dentes.
Mandíbula – Único osso móvel do complexo crânio-facial
Misto: Endocondral e Intramembranoso
Mandíbula
- Aposição (côndilo, borda posterior do ramo ascendente, processo alveolar, borda
inferior do corpo, chanfradura sigmoide, processo coronoide e mento)
- Reabsorção (borda anterior do ramo ascendente e região submentoniana -
ponto B)
Côndilo Crescimento Endocondral
Corpo Crescimento Intramembranoso
- Aposição e Reabsorção
Ramo Crescimento Intramembranoso
- Aposição e Reabsorção
Processo Alveolar - Acontece de acordo com a erupção dos dentes
Região e Características do Crescimento
Mandíbula - Crescimento real acontece predominantemente para cima e para trás, porém 
ocorre um deslocamento para frente e para baixo.
Maxila - Crescimento predominante para trás e para cima, deslocamento para frente e 
para baixo
• Período Pré-Natal: Desenvolvimento Dentário Intrauterino
4º semana: Formação e desenvolvimento dos primórdio faciais
Arcos branquiais: face, faringe, laringe, músculos do pescoço
5ª e 8ª semana: Formação e desenvolvimento da face
• Período Pré-Dental: Nascimento até Erupção do 1º dente Decíduo
- Nascimento aos 6 meses
• Período de Dentadura Decídua
- 6 meses aos 6 anos: Se inicia aos 6 meses com a erupção do incisivo central inferior decíduo, e se
completa por volta dos 2 anos e meio de idade, normalmente com os 2º molares decíduos em oclusão.
• Período de Dentição Mista
- 6 anos aos 12 anos: Se inicia em torno dos 6 anos com a erupção do 1º molar inferior permanente,
termina em torno dos 12 anos com a troca do último dente decíduo.
• Período de Dentadura Permanente
- 12 anos adiante
Aula 3:
Fase de Botão (8ª Semana)
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
- Inicialmente, há uma condensação epitelial em forma de
esfera, que recebe o nome de broto ou botão.
- Concentração de células abaixo do botão
- Todos os dentes decíduos iniciam seu desenvolvimento por
volta da mesma época, entre a 7ª e a 10ª semana de vida
intra-uterina, ou seja, entre o 2º e o 3º mês de gestação.
Fase do Capuz
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
- A seguir, tem-se uma evolução, e o germe assume a forma
de capuz, essa fase também é marcada por proliferação do
epitélio, resultando no seu crescimento desigual na porção
mais externa do botão, sendo também influenciada pela
resistência física resultante da condensação
ectomesenquimal subjacente à parte epitelial. Nessa fase já
se pode notar alguma diferenciaçãoem sua estrutura.
Ela é composta por epitélio interno, epitélio externo, retículo estrelado, papila dentária e
folículo dentário;
• Órgão do esmalte
- Epitélio interno, externo e retículo estrelado
• Papila dentária
• Folículo dentário
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
• Epitélio Externo e Epitélio Interno do Órgão do Esmalte
• Retículo Estrelado
- As células no centro do órgão epitelial do esmalte, situadas
entre os epitélios externo e interno, começam a se separar
por aumento de volume do fluído intercelular, mas também
mantêm vários prolongamentos que se contatam entre si
por meio de desmossomos. Essa porção é denominada
retículo estrelado.
- As células periféricas da fase de capuz são cuboidais,
contornam a convexidade do capuz e formam o epitélio
externo do esmalte;
- As células da concavidade do capuz são altas e
representam o epitélio interno do órgão do esmalte
EPITELIAL
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
• Papila dentária
- O ectomesênquima, parcialmente encerrado pela porção invaginada do
epitélio interno do esmalte, condensa-se sob influência organizadora do
epitélio interno do esmalte em proliferação.
- Essa condensação, que se deve mais à aproximação das células do que a
uma atividade proliferativa, forma a papila dentária, o órgão formador da
dentina e do primórdio da polpa dentária.
- As alterações na papila ocorrem concomitantemente com o desenvolvimento
do órgão epitelial do esmalte.
• Folículo dentário (setas)
- Simultaneamente ao desenvolvimento do órgão do esmalte e da papila dentária, há
uma condensação marginal do ectomesênquima que os envolve. Nessa região,
gradualmente se desenvolve uma camada mais densa e mais fibrosa, o folículo ou
saco dentário primitivo, que se separa o germe do restante do ectomesênquima.
ECTOMESENQUIMAL
Fase de Campânula
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
- Fase marcada pela histodiferenciação dos tecidos provocada
pelo crescimento das partes externas do capuz, que se
aprofundam no ectomesênquima subjacente, e também pela
depressão ocupada pela papila dentária.
- Formada pela junção do ep. interno com o externo
- Responsável pela formação da raiz
• Estrato intermediário (surge entre o retículo estrelado e o ep. Interno)
- Responsável pela formação do esmalte
(dando formato da futura coroa do dente) Alça cervical
*Geminação, Fusão, Concrescência e Dens in dens podem ocorrer nesta fase
Fase de Campânula: Anomalias
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
Divisão a partir de 1 só germe dentária
2 coroas e 1 raiz
Mais comum na maxila
União de 2 germes dentários
2 coroas e 2 raiz - União parcial ou total
Mais comum na mandíbula
União de 2 dentes já com coroas formadas
União somente do cemento
Mais comum na maxila
Tecidos calcificado na região pulpar
Mais comum na maxila
Fase de Coroa
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
- Nessa fase ocorre o depósito de esmalte e dentina
da coroa do futuro dente, caracterizando o processo
de Dentinogênese e Amelogênese.
- Todos os dentes decíduos, em seu desenvolvimento,
tem o início de sua fase de aposição de dentina e
esmalte por volta do 4º e 6º mês de vida intra-
uterina, período fetal.
- No final da fase da coroa, quando os eventos de
diferenciação alcançam a região cervical, inicia-se a
fase de raiz.
- Ocorre enquanto o dente erupciona, o germe
movimenta-se no sentido coronário.
- Nessa fase, os epitélios interno e externo do órgão do
esmalte constituem a alça e proliferam em sentido apical
para induzir a formação da raiz do dente.
- Nessa fase conclui-se a formação radicular (até o
fechamento do ápice), além da formação do periodonto
de inserção (cemento, ligamento periodontal e osso
alveolar).
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
Fase de Raiz
- Durante esse processo de desenvolvimento, o germe
dentário que estava ligado à lamina dentária, próximo
da fase de campânula, rompe essa ligação e perde sua
conexão com a cavidade bucal primitiva.
- O folículo dentário passa a envolver todo o germe,
que é rodeado pelo osso do processo alveolar em
formação, criando-se a cripta óssea.
- As diferentes fases do desenvolvimento, que
determinam as modificações do que será o dente e
sua estruturas de suporte, ocorrem, muita vezes, de
forma concomitante.
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
Desenvolvimento do nascimento aos 6 meses
Maxila:
- Apinhamento dentário no Rx (bases ósseas pouco desenvolvidas em relação aos dentes)
- Desenvolvimento intra ósseo dos germes dos decíduos com os dentes em avançada fase de
calcificação.
- Osso pequeno, processo alveolar quase inexistente e escavado por leitos que alojam os germes.
Pronunciado crescimento transversal no 1º ano.
Mandíbula:
- Apinhamento dentário no Rx (bases ósseas pouco desenvolvidas em relação aos dentes)
- Desenvolvimento intra ósseo dos germes dos decíduos com os dentes em diferentes fase de
calcificação.
- Osso pequeno com formato obtuso e natureza rudimentar dos côndilos.
Crânio apresenta: 60% do seu tamanho final 
Face apresenta: 40% do seu tamanho final 
1º surto de crescimento: 0 a 12 meses 
2º surto de crescimento: 7 a 8 anos
Desenvolvimento do nascimento aos 6 meses
- Rodetes gengivais
- Ausência de osso alveolar
- Maxila: rodetes com forma arredondada
- Mandíbula: rodetes com forma de U
- Cordão fibroso de Robin e Magitot (ajuda o vedamento durante a amamentação)
- Dentes natais e neonatais
- Relação maxilo-mandibular
- Postura neo natal da língua
Relação maxilo-mandibularPostura da línguaRodetes Gengivais
Dentes: 20 Completa: 3 anos Estabilidade: 3 aos 6 anos Início da rizólise: 4 anos
• Presença ou não de diastemas generalizados
Arco de Baume Tipo I, II ou Misto
• Espaços primatas (espaços fisiológicos)
Localização específica maiores ou iguais a 0,5mm
Superior: entre incisivos laterais e caninos decíduos
Inferior: entre caninos e 1º molar decíduo
• Implantação vertical dos dentes na base óssea
• Sobremordida profunda inicialmente
Essa relação pode mudar com hábitos parafuncionais (chupar dedo ou chupeta)
• Relação Terminal dos segundos molares decíduos
Plano Terminal Reto: Classe I ou II
Degrau Mesial: Classe I ou III
Degrau Distal: Classe II
- Erupção: 6 meses aos 2 anos e meio
Características:
• Ausência de curva de Spee
• A anatomia da ATM da criança é bem rasa, por isso não tem curvas de compensação
• Ausência de sobremordida: Quantidade que os dentes superiores anteriores recobrem os
inferiores no sentido vertical (overbite = zero)
• Ausência de sobressaliência: Distância que o dente superior anterior está sobre o inferior
horizontalmente - antero-posterior (overjet = zero)
Na dentição decídua há ausência de ambos, 
ocorrendo a situação de topo a topo
Ausência de sobremordida
Overbite = zero
Ausência de sobressaliência
Overjet = zero
São diastemas fisiológicos presentes na dentição decídua, independentemente
do tipo de arco, nem sempre existem;
São espaços de compensação para os permanentes, se não existem,
normalmente apresentarão apinhamento;
Arco superior:
Localizado entre os laterais
e caninos
Arco inferior:
Localizado entre os caninos
e 1º molares
Chave Canina
Canino oclui no espaço primata 
do antagonista
- Presença de diastemas fisiológicos na região
anterior em ambas as arcadas;
- Arco mais equilibrado;
- Favorável ao bom posicionamento dos dentes
anteriores permanentes;
- Ausência de diastemas fisiológicos na região
anterior em ambas as arcadas;
- Desfavorável ortodônticamente, provável
falta de espaço futuramente, risco de
apinhamento;
- Arco superior tipo II e arco inferior tipo I ou
vice versa;
Importante para chave de oclusão dos primeiros molares permanentes
Relação distal em plano 
(Reto) Favorável
O 1º molar permanente
irrupciona em topo, com a
substituição de molares decíduos
por pré molares, pode se
estabelecer em Classe I ou II.
Degrau mesial para 
mandíbula
O 1º molar permanente tende a
irrupcionar em Classe I ou III,
devido à pressão exercida por ele
na distal do2º molar decíduo.
Degrau distal para 
mandíbula 
Desfavorável
O 1º molar permanente tende a
irrupcionar em Classe II, sendo
isto prenúncio de maloclusão.
R
eto M
esia
l
D
ista
l
1º - IC
2º - IL
3º - 1º M
4º - C
5º - 2º M
1 - 6 meses - ICI
2 - 9 meses - ILI
3 - 8 meses - ICS
4 - 10 meses - ILS 
5 - 16 meses - 1º MI
6 - 16 meses - 1º MS
7 - 18 meses - CI
8 - 20 meses - CS
9 - 22 meses - 2º MI
10 - 24 meses - 2º MS
1 1
11
2 2
22
3 3
33
44
4 4
5 5
5 5
11 22
33
44
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
• Classificação de Van Der Linden
- Primeiro período transitório ( 6 aos 8 anos)
Troca dos anteriores – incisivos são trocados pelos seus sucessores
- Período intertransitório (8 aos 10 anos)
Período estável, se estende por 1 ano e 6 meses
Não ocorre nenhuma mudança quanto a troca
- Segundo período transitório (10 aos 12 anos)
Troca dos posteriores – caninos e molares são substituídos pelos seus sucessores
• Fase do patinho feio
Diastemas anteriores
Sobremordida profunda
Vestibularização dos incisivos superiores
• Espaços primatas
• Espaço livre de Nance
Dentes: decíduos e permanentes Início: 6 anos com a erupção do 1º molar permanente
1º Período transitório:
Onde os incisivos são trocados 
(6 aos 8 anos)
Período intertransitório:
Clinicamente não ocorre
nenhuma mudança quanto as
trocas de dentes.
Período de repouso na
substituição dos dentes
decíduos pelos permanentes.
(8 aos 10 anos)
2º Período transitório:
Onde os caninos e os molares
são substituídos pelos seus
sucessores.
Inicia com erupção dos 1º pré
molares inferiores permanentes
e vai até a erupção dos caninos
superiores.
(10 aos 12 anos)
Superiores Inferiores
Canino 11 anos 10 anos
Primeiro Molar 10 anos 11 anos
Segundo Molar 12 anos 12 anos
Superiores Inferiores
Incisivo Central 7-8 anos 6-7 anos
Incisivo Lateral 8-9 anos 7-8 anos
Fase do Patinho Feio (Broadbent)
- Do período intertransitório ao final do 2º período transitório;
• Diastemas: Divergência dos longos eixos dos incisivos centrais e laterais permanentes de
apical para incisal.
Dentes decíduos
1
º 
m
o
la
re
s 
p
er
m
a
n
en
te
s
É a diferença que existe entre a somatória das distâncias
mésio-distais do canino, 1º e 2º molares decíduos (distância
maior) com a somatória das distâncias mésio-distais do canino,
1º e 2º molares permanentes (distância menor).
Arcada Superior: É igual a 0,9 mm para cada lado = 1.8 mm
Arcada Inferior: É igual a 1,7 mm para cada lado = 3.4 mm
Essa distância proporciona um melhor equilíbrio no
alinhamento dos dentes permanentes, deixando assim espaço
para a erupção dos demais dentes (1º molares permanentes).
Favorecem o ajuste natural da relação anteroposterior dos
primeiros molares permanentes, que normalmente se
encontram numa relação de topo, devido ao posicionamento
em plano terminal reto dos segundos molares decíduos.
Dentes permanentes que 
ainda vão erupcionar
1º pré2º pré Canino
Canino1º pré2º pré
Canino
Canino
1º molar2º molar
2º molar 1º molar
Eles representam as etapas de
desenvolvimento dos dentes permanentes,
de acordo com seu grau de mineralização,
classificação para a determinação da idade
dentária do indivíduo, ilustra o nível de
desenvolvimento dentário, sua
representação é feita através de uma escala
de 0 a 10.
Estágios mais importantes:
Estágio 6: Coroa completa
Estágio 7: 1/3 raiz completa
Estágio 8: 2/3 raiz completa 
(dente aparece na cavidade bucal)
Estágio 10: Raiz completa (ápice fechado)
- Todos os dentes se devolvem da mesma
maneira, passando pelos estágios citados.
- Observou que não há diferença entre
meninos e meninas nas taxas e na sequência
de desenvolvimento dentário.
Mecanismos fornecedores naturais de espaço
• Diastemas
- Criança com arco do tipo I de Baume
• Espaços Primatas
• Inclinação dos dentes anteriores para vestibular
- Em geral, os dentes permanentes mostram inclinações para vestibular bem mais acentuada que os decíduos, especialmente os
dentes anteriores. Essa inclinação é um fator importante para favorecer o posicionamento harmonioso e estético dos incisivos
em ambos os arcos, pois essa inclinação favorece maior diâmetro da circunferência do arco.
• Fase do Patinho feio (Broadbent)
• Espaço livre de Nance
- É a diferença da soma dos caninos, primeiros e segundos molares decíduos, comparando com a soma de caninos, primeiros e
segundos pré-molares permanentes. São fatores que em muito contribuem para que os incisivos permanentes encontrem um
lugar suficiente ou quase suficiente, apesar da situação inicial difícil ao erupcionar.
Aumento de lateralidade
- Na fase precedente à erupção dos incisivos, por volta dos 5 anos e meio, ocorre o segundo surto de crescimento em lateralidade
da maxila e da mandíbula que é extremamente importante no processo de compensação da discrepância entre o tamanho da
base óssea e o dos dentes.
Coordenação da erupção dos dentes
- Para haver a compensação do espaço, é necessário que o aparecimento do canino se faça logo após a erupção do segundo pré-
molar superior. Em relação à mandíbula, a erupção do canino e a do primeiro pré-molar devem ocorrer simultaneamente.
• Alinhamento dos dentes na arcada
• Relação normal dos planos inclinados dos dentes, quando os maxilares são fechados
• Harmonia ente a oclusão dentária e a ATM
• Etnia
- Características próprias
• Idade
- Alterações de normalidade em cada período
• Tipos faciais
- Mesofacial
- Braquifacial
- Dolicofacial
Dentição permanente completa: 32 dentes (16 superiores e 16 inferiores)
• 8 incisivos
• 4 caninos
• 8 pré-molares
• 12 molares (quando há os 3º molares)
Curvas de Compensação: Curva de Spee
- Visualizada em vista lateral das arcadas em oclusão
- Linha imaginária de união das pontas de cúspide
vestibulares dos dentes posteriores
- Forma côncava na mandíbula
- Forma convexa na maxila
- Permite o movimento de Protrusão
Curvas de Compensação: Curva de Wilson
- Curva no sentido transverso
- Linha imaginária de união das pontas de cúspides
vestibulares e linguais dos dentes posteriores de
cada lado do arco
- Resultado das inclinações lingual dos dentes
inferiores e vestibular dos dentes superiores
- Permite o movimento de Lateralidade
Características:
• Plano oclusal ou Plano de oclusão
Sobremordida ou Overbite: 
Trespasse vertical ou sobremordida
Considerado normal: Quando os incisivos superiores
cobrem 1/3 da coroa dos incisivos inferiores (1 a
3mm)
Sobressaliência ou Overjet: 
Trespasse horizontal ou sobressaliência
Distância que avalia quanto o incisivo superior cobre 
o inferior. 
Valor normal: pode variar de 2 a 3mm
Mordida profunda: Valor > 3
(overbite acentuado)
Mordida aberta: Valor < 1
Topo a topo: Valor = 0 
Overjet acentuado: Valor > 3 
Relação Oclusão dos Dentes Posteriores
- Ponta de cúspide com sulco inferior
- Disposição adequada de força
- Ponta de cúspide entre os 2 dentes
Vestibular Lingual
- Face curta
- Largura maior que a altura e face quadrada
- Face longa
- Altura maior que a largura e face triangular
- Face equilibrada
- Altura semelhante a largura e face arredondada
Varia de acordo com a forma e o tipo facial
• 28 dentes corretamente ordenados no arco e em harmonia com
todas as forças estáticas e dinâmicas que sobre elas atuam.
• A oclusão normal é uma oclusão estável, sã e esteticamente atrativa.
• A gengiva deve apresentar-se sadia, sem sangramento e com boa aderência, osso alveolar
integro e articulação temporomandibular livre de dores, ruídos ou disfunção.
• É aquela que permite a realização de todas as funções fisiológicas próprias, ao mesmo tempo em
que mantém todas as partes componentes do sistema estomatognático em perfeito estado de
saúde.
• A oclusão ideal é aquele que permite a realização de todas as funções fisiológicas próprias, ao
mesmo tempo em que mantém todas as partes componentes do sistema estomatognático em
perfeito estado de saúde.
• As cargas mastigatórias variam entre os indivíduos, em função do sexo, dos padrões faciais e
musculares, e numamesma pessoa, dependendo da idade, do estado emocional e do tipo de alimento
a ser mastigado.
• A presença de dor nos músculos mastigatórios ou na ATM, também influencia a intensidade de cargas
durante a mastigação.
• A máxima intercuspidação ideal tem como principal requisito a estabilidade mandibular.
• Esta deve manifestar-se em dois níveis: dentário e articular
Estabilidade mandibular: Nível Dentário
Contatos múltiplos bilaterais simultâneos 
Estabilidade mandibular: Nível Dentário
Cargas axiais
As cargas mastigatórias que incidem mais próximas e na direção do longo eixo dos dentes são, idealmente absorvidas pelas estruturas de suporte.
Estabilidade mandibular: Nível Dentário
Contatos múltiplos bilaterais simultâneos
• Na presença de contatos oclusais múltiplos, simultâneos, de mesma intensidade,
em ambos setores laterais das arcadas, as tensões mastigatórias distribuem-se
favoravelmente, evitando concentração de esforços sobre alguns dentes, apenas.
Os pré-molares e molares tem a tarefa de suportar cargas mastigatórias mais
pesadas, e os dentes anteriores são sujeitos à tensões menores.
• Em um esquema de mútua proteção, os dentes posteriores devem proteger
os anteriores de cargas intensas no momento de MIH.
• Dessa forma, preconiza-se o estabelecimento do maior número de contatos
entre os dentes posteriores com um contato mínimo na região anterior.
Estabilidade mandibular: Nível Articular
Relacionamento harmônico ideal entre as partes constituintes da articulação, nos momentos de máxima
intercuspidação habitual (MIH)
A relação côndilo-fossa considerada mais favorável durante a MIH é a de RC.
Relação Cêntrica (RC) - 1974
Independe de contatos dentários
1. O disco deve estar corretamente alinhado com a respectiva cabeça da
mandíbula.
Nesta circunstância, no momento da MIH, a porção central mais fina e
avascular do disco se interpõe entre o côndilo e parede posterior da
eminência articular.
2. O conjunto cabeça da mandíbula-disco deve assentar-se o mais
superiormente possível, contra a inclinação posterior da eminência
articular.
3. O conjunto cabeça da mandíbula-disco deve apoiar-se na parede medial
da fossa articular. Isso contribui para a estabilidade mandibular ao nível
da articulação no momento da máxima intercuspidação.
• A relação cêntrica é considerada a posição condilar mais favorável durante a MIH.
• Contatos prematuros impedem o assentamento completo do conjunto côndilo-disco na fossa articular.
• Gerando uma falta de apoio ósseos para estabilização condilar durante a mastigação e deglutição, desencadeando uma
atividade descoordenada entre os músculos elevadores o pterigoideo lateral inferior. Isto gera dor muscular
4. Relaxamento e passividade da porção inferior do músculo pterigóideo lateral, que se torna possível quando o
côndilo alcança livremente a posição de RC tendo, para isto, cumprido os 3 primeiros itens descritos por Dawson.
• Diastemas: Arco de Baume Tipo I, II ou Misto
• Espaços primatas (espaços fisiológicos)
• Implantação vertical dos dentes na base óssea
• Sobremordida profunda inicialmente
• Relação Terminal dos segundos molares decíduos
• Primeiro período transitório: troca dos anteriores
• Período intertransitório: período estável
• Segundo período transitório: troca dos posteriores
• Fase do patinho feio: angulação dos incisivos superiores, diastemas, vestibularização dos incisivos
superiores, mordida profunda.
• Mecanismos fornecedores de espaço: diastemas anteriores, espaço primata e espaço livre de Nance
• Alinhamento dos dentes nas arcadas
• 6 chaves para oclusão normal: Angle 1899
• Etnia, Tipo facial e Idade
• Relacionamento harmônico entre MIH e RC
Aula 4:
- Objetivos estáticos para a oclusão normal (ideal)
• Chave I: Relação Interarcos (Molar)
• Chave II: Angulação das Coroas
• Chave III: Inclinação das Coroas
• Chave IV: Ausência Rotações
• Chave V: Contatos interproximais justos
• Chave VI: Curva de Spee
1. A cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior oclui no sulco mésio-vestibular
do primeiro molar inferior, como foi definido por Angle em 1899 (Classe I).
2. A cúspide mésio-lingual do primeiro molar superior oclui na fossa central do primeiro
molar inferior.
3. As cúspides vestibulares dos pré-molares superiores ocluem nas ameias entre os pré-
molares inferiores.
4. As cúspides linguais dos pré-molares superiores ocluem nas fossas distais dos
homólogos inferiores.
5. O canino superior oclui na ameia entre o canino e primeiro pré-molar inferior, estando
o vértice da cúspide do canino superior ligeiramente deslocado, em sentido mesial, em
relação à referida ameia
6. Os incisivos superiores sobrepõem-se aos homólogos inferiores e as linhas medianas
dos arcos devem coincidir.
Todas as coroas possuem angulação positiva, o que corresponde a uma
angulação para coroa para mesial.
Incisivos superiores: positiva (vestibular)
Caninos, prés e molares: negativa (lingual)
Incisivos inferiores: negativas (lingual) em todos os dentes
progressivamente (quanto mais posterior mais pronunciada esta
inclinação)
Não deve apresentar rotações dentárias.
Sem presença de diastemas, pois caso existam, a tendencia é os dentes vizinhos
migrarem até os outros e se apoiarem. São importantes na manutenção da saúde
periodontal, na estabilidade da posição mesio-distal dos dentes e na transmissão
das forças de oclusão aos dentes vizinhos.
A curvatura do plano oclusal, vista em norma sagital, deve apresentar-se plana ou
levemente côncava (1,5mm).
• Côncava quase plana: espaço correto para os dentes
• Côncava: pouco espaço – tende apinhas os dentes
• Convexa: muito espaço – tende a provocar diastemas
• Avaliação clínica
• Avaliação radiográfica
• Análise cefalométrica
• Análise de modelos
- Excelente método para se estudar a oclusão dos dentes
Modelos de estudo:
▪ Vista oclusal
▪ Vista lateral
▪ Vista frontal
▪ Vista lingual
Aula 5:
• Forma e simetria das arcadas
• Alinhamento dental
• Giroversões e rotações
• Anomalias de forma e número
• Presença de diastemas ou apinhamentos
• Dimensão transversal
• Formato do palato
• Formato da mandíbula
• Sobressaliência
• Curva de Spee
• Classificação de Angle
• Coincidência das linhas medianas
• Mordida aberta
• Mordida profunda
• Mordidas cruzadas
• Só pode ser realizada com modelos de estudo
• Relações das cúspides com os sulcos
• Análise de modelos
• Sobreposição de modelos
• Monitoramento do tratamento
• Zocalamento
• Remoção virtual de braquetes para a confecção de contenções
• Articulação virtual
✓ Melhor observação das faces oclusais dos dentes superiores e inferiores
✓ Observação da forma e simetria dos arcos
✓ Avaliação do alinhamento, diastemas ou nivelamento
✓ Inserção dos freios
✓ Avaliação do formato das papilas gengivais
✓ Relação molar
✓ Relação canino
✓ Sobremordida
✓ Sobressaliência
✓ Mordidas cruzadas
✓ Mordida aberta
✓ Curva de Spee
✓ Contatos oclusais
Análise dos Modelos 
Avaliar a quantidade de espaço disponível para a acomodação dos dentes
Discrepância de Modelos (valor numérico em milímetros)
Diferença entre o comprimento do arco para acomodar os dentes e 
o tamanho dos dentes 
Pode ser executadas tanto na Dentadura Permanente quanto na Mista 
Espaço Presente (EP)
• Comprimento do arco dentário da face
mesial do primeiro molar permanente de
um lado à face mesial do outro.
• Acompanha a forma do arco.
Espaço Requerido (ER)
• Soma das dimensões mésio-distais dos pré-
molares, caninos e incisivos permanentes
do mesmo arco dentário.
Permite prever a quantidade de espaço para o correto alinhamento dos dentes
DM = EP - ER
Interpretação Clínica
DM Positiva (+): Sobra de espaço para acomodação dos dentes permanentes = Diastemas
DM Negativa (-): Espaço insuficiente para o alinhamento dos dentes permanentes = Apinhamento
DM Nula (0): Equilíbrio entre espaço presente e o espaço requerido para a acomodação dos dentes
permanentes = Alinhamento
Material necessário: Modelos de gesso, ficha cartão, compasso ponta seca, lápis,borracha e régua milimetrada
Obtenção do Espaço Presente (EP) Obtenção do Espaço Requerido (ER)
Obtenção da Discrepância de Modelos (DM)
DM = EP – ER 
DM = 62 - 72 
DM = - 10
DM negativa = Espaço insuficiente 
para o alinhamento dos dentes 
permanentes (apinhamento)
Espaço presente 
posterior 
esquerdo
Espaço presente 
anterior
Espaço presente 
posterior 
direito
Espaço Requerido (ER) 
Técnica de Moyers - Método Estatístico 
• Soma das medidas mesio-distais dos incisivos inferiores
• Predição do tamanho do canino e dos pré-molares inferiores e superiores por meio de
uma tabela (75%)
Espaço Requerido (ER)
Obtenção do espaço requerido dos incisivos inf e sup.
Espaço Requerido pelos incisivos
Incisivos superiores permanentes 30 mm
Incisivos inferiores permanentes 25 mm
Técnica de Moyers - Dentição Mista
Provável ER de Canino a 2º pré-molar sup e inf.
Tabela de 75% Posterior direito Posterior esquerdo
Caninos e pré sup 23,7 mm 23,7 mm
Caninos e pré inf 23,4 mm 23,4 mm
1. Medir a largura mesio-distal de um dos dentes decíduos posteriores
2. Medir a largura mesio-distal deste mesmo dente na radiografia, e do seu sucessor
3. Calcula-se agora a dimensão mesio-distal do dente permanente não erupcionado
X = Permanente na radiografia X Decíduo no modelo
Decíduo na radiografia
• Reconhecer o problema
• Solicitar exames
• Interpretar resultados
• Realizar diagnóstico
• Planejamento
• Extra-Oral
Análise Facial, Avaliação da ATM e Músculos
• Intra-Oral
Avaliação Transversal, Sagital e Vertical
• Avaliação Clínica 
Facial, Dentária, Muscular, Articular 
• Avaliação Fotográfica 
• Avaliação Radiográfica 
• Análise de Modelos 
• Avaliações Complementares 
Otorrino, Fono, Outras especialidades 
1. Equilíbrio da face (estética facial)
2. Função mastigatória eficiente (equilíbrio oclusal e das ATMs)
3. Longevidade dos tecidos dentários e periodontais
(forças axiais)
4. Estabilidade da correção (estabilidade oclusal)
5. Satisfação do paciente (queixa principal)
6. Manutenção ou aumento do espaço das vias aéreas
(equilíbrio da função respiratória e sono)
• Época 
• Etnia
• Preferência individual
• Mesofacial
• Braquifacial
• Dolicofacial
• Linha média facial
• Terços faciais
- Predomínio de crescimento da largura em relação à altura facial
- Aspecto facial largo – predomínio da distância horizontal sobre a vertical
- Altura facial inferior diminuída
- Padrão de crescimento horizontal (predominante)
- Ângulo mandibular (goníaco) fechado
- Musculatura potente e muitas vezes hipertrofiada, em especial o masseter
- Predomínio de crescimento em altura em relação à largura facial
- Aspecto facial longo - predomínio da distância vertical
- Padrão de crescimento vertical
- Ângulo mandibular (goníaco) aberto
- Musculatura, em geral, estirada e hipotônica
- Músculo mental hipertônico para auxiliar o vedamento labial
- Equilíbrio de crescimento entre altura e largura facial
- Harmonia facial
- Proporção dos terços faciais 1:1
- Equilíbrio entre as distâncias vertical e horizontal
- Musculatura facial equilibrada
- Bom padrão de crescimento
Além da linha Lm (linha média dentária superior)
A linha média dentária deverá ser coincidente com a
inferior e com a linha média facial.
Em um rosto estético esses terços (superior, médio e
inferior) devem se equivaler. Estes terços estão dentro
de uma variação entre 55 a 65 mm, verticalmente.
Terço superior da face: é o menos
importante, visto que é afetado pela linha
cabelo e é altamente variável em função
do corte do mesmo.
Terço médio da face: o comprimento
normal deste terço é aproximadamente
igual ao terço inferior da face na presença
de uma boa estética.
Terço inferior da face: esta área sofre
alteração nas deformidades dentofaciais.
Este terço é extremamente importante
no diagnóstico e plano de tratamento.
1. Lábios relaxados 
2. Sorrindo
1. Lábios relaxados 
2. Posição Natural da Cabeça (PNC)
1. Contorno e simetria da face
Altura > largura da face
Maior dimensão horizontal é a largura bizigomática
Largura bizigomática é 30% maior do que a bigonial
Proporção entre largura e altura é:
• 1:1,35 para homens
• 1:1,3 para mulheres
2. Paralelismo dos planos horizontais da face
Linha de referência horizontal: passa pelo plano bipupilar
Avaliar:
1- Inclinação plano oclusal
2- Inclinação plano mandibular e mento
3. Proporção dos terços faciais
Terço superior: Linha do cabelo ao ponto glabela
Terço médio: Ponto glabela ao ponto subnasal
Terço inferior: Ponto subnasal ao ponto mento mole
Terço diminuído
Terço aumentado
4. Terço inferior da face
Avaliar:
a)Comprimento dos lábios superior e inferior
b)Exposição dos incisivos superiores e inferiores
c) Espaço interlabial
d)Posição dos lábios em repouso
e)Nível do lábio no sorriso
• Medida do ponto subnasal (Sn) ao ponto mais
inferior do lábio superior (stms) varia entre 19 a
22 mm
• Se o lábio superior for curto (<18 mm) observa-se
aumento da abertura interlabial
• Medido a partir da junção dos lábios ou do ponto
mais inferior do lábio superior (Stms) ao ponto
mentoniano mole (Me)
• Valor varia entre 38 a 44 mm
Uma face equilibrada não deve apresentar selamento labial forçado
Uma face equilibrada deve ter a proporção de 1:2 entre os comprimentos dos lábios superior e inferior
• Medida com os lábios relaxados
• Porção inferior do lábio superior (Stms) à borda
incisal do incisivo central superior
O valor ideal: entre 1 a 3 mm
• As bordas incisais dos incisivos inferiores devem
estar no mesmo nível do ponto mais superior do
lábio inferior
Medido com lábios relaxados:
• Ponto mais inferior do lábio superior ao ponto
mais superior do lábio inferior (Stms – Stmi)
O espaço interlabial varia de 0 a 3 mm
• A exposição ideal dos incisivos superiores no
sorriso é de 3/4 da altura das coroas até 2 mm
da gengiva inserida
Expor mais em mulheres do que nos homens
• A exposição gengival Deficiente depende:
1 - Lábio superior longo
2 - Deficiência vertical da maxila
3 - Elevação labial mínima no sorriso
• A exposição gengival Excessiva depende:
1 - Lábio superior curto
2 - Excesso vertical da maxila
3 - Comprimento deficiente da coroa clínica
4 - Elevação labial acentuada com o sorriso
B - Corredor bucal
OC - Comissura labial externa
IC - Comissura labial interna
G - Gengiva
UL - Vermelhão do lábio superior
LL - Vermelhão do lábio inferior
A análise do perfil facial deve ser realizada em Posição Natural da
Cabeça (PNC), dentes ocluídos e tecidos moles em repouso.
Perfil de Classe I
• Reto
<165°
Perfil de Classe II
• Protrusão maxilar
• Retração mandibular
• Ambos
>175°
Perfil de Classe III
• Protrusão mandibular
• Retração maxilar
• Ambos
Convexo CôncavoReto
A análise do perfil facial deve ser realizada em Posição Natural da
Cabeça (PNC), dentes ocluídos e tecidos moles em repouso.
É formado pela intersecção das tangentes ao lábio superior e à columela nasal no
ponto subnasal (Sn).
O valor ideal varia de: 90° a 110° (Homens e Mulheres)
Ângulo diminuído:
Tendência: Classe II
Apresenta: Biprotrusão
Ângulo aumentado: 
Tendência: Classe III
Apresenta: Biretrusão
Aula 6:
Fatores que agem durante a formação do indivíduo
A – Hereditariedade
B – Alterações congênitas
C – Meio ambiente
D – Causas metabólicas
E – Problemas nutricionais
F – Hábitos e pressões anormais
G – Postura
H – Acidentes e traumatismos
Fatores que agem durante a formação do indivíduo
A – Anomalia de número
B – Anomalias de tamanho
C – Anomalia de forma
D – Freio labial
E – Perda precoce de dentes decíduos
F – Retenção prolongada de dentes decíduos
G – Via de erupção anormal
H – Anquilose
I – Cárie
J – Restaurações inadequadas
É um dos principais fatores etiológicos das má oclusões.
- Processo genético que possibilita aos seres vivos a ação de transmitir e
receber informações genéticas por meio da reprodução.
• Raças mais puras: Menor ocorrência de maloclusão
• Maior miscigenação racial: Maior ocorrência de maloclusão
• Dolicofacial
• Mesofacial
• Braquifacial
• A consequênciado padrão morfognético final está sob influência da herança genética
- Podem ser definidas como todo defeito na constituição de algum órgão ou conjunto
de órgãos que determine uma anomalia morfológica estrutural presente no
nascimento devido à causa genética, ambiental ou mista.
• Caracterizam-se pela falta de fusão entre os processo palatinos e/ou
segmentos que formam o lábio superior, e comprometem a arcada superior,
em maior ou menor grau dependendo do tipo de fissura.
• Englobam o lábio superior e o platô em toda sua extensão
Unilaterais Bilaterais
• É um alteração congênita geralmente associada à hereditariedade que pode provocar
alterações na face.
- Maxila pequena
- Protusão mandibular
- Dentes supranumerários
•Influência Pré-Natal
- Posição intrauterina do feto
- Fibromas uterinos: podem causar assimetrias do
crânio e face
- Uso de drogas: anomalias congênitas,
maloclusão
- Dieta e metabolismo materno (A maturação e
mineralização dos tecidos duros dos dentes antes do
nascimento dependem do metabolismo intrauterino, pois parte
do cálcio transferido para o feto armazena-se no esqueleto
materno. Durante o desenvolvimento dental o cálcio atravessa
a barreira placentária e se deposita na dentina)
•Influência Pós-Natal
- Ingestão de antibióticos: podem provocar
pigmentação e hipoplasia dentária
- Lesões traumáticas ao nascimento
- Fratura de côndilo
- Tecido cicatricial por queimadura
- Lesões no nascimento com anquilose condilar
• Carência proteica
• Deficiência de ácidos graxos essenciais
• Carências vitamínicas (A, B, C, D, Riboflavina, Iodo)
Retardo dos centros de ossificação e podem contribuir para as más formações esqueléticas e dentária
Relação estreita entre ápice do decíduo e coroa do permanente.
• Descoloração do esmalte
• Hipoplasia de esmalte
• Dilaceração coronária ou radicular
• Má formação
• Impactação do permanente
• Erupção ectópica, prematura ou retardada
A presença ou ausência de um ou mais dentes tiram o equilíbrio do arco dentário e contribuem
para o estabelecimento de uma má oclusão. Pode existir algo componente genético.
• Supranumerários
• Agenesias dentárias
Estão representadas pelo gigantismo ou nanismo de todos ou alguns dentes. É determinado por
herança genética
• Microdontia
• Macrodontia
• Dentes conoides
• Cúspides extras
• Geminação
• Fusão
- É uma lamina fibrosa de tecido conjuntivo, com forma triangular.
- No recém-nascido ele estende-se desde o lábio superior até inserir-se na papila lingual,
cruzando o rebordo alveolar.
- Durante o desenvolvimento da oclusão, a inserção do freio desloca-se para a superfície
vestibular do processo alveolar, alcançando as proximidades do limite mucogengival
- A persistência da inserção baixa após o desenvolvimento completo da dentadura permanente
está associado a diastemas interincisivos
Quando perde-se prematuramente um dente decíduo ocorre um desequilíbrio dentário podendo
desenvolver má oclusões e alterações funcionais
• Dentes Decíduos Anteriores
- Interposição de língua
- Desvio no padrão de deglutição
- Alteração fonética
- Problemas sociais
• Dentes Decíduos Posteriores
- Inclinação dos dentes vizinhos
- Extrusão de antagonistas
É causada por:
- Falta de sincronia entre rizólise e rizogênese
- Rigidez do periodonto
- Anquilose de dente decíduo correspondente
- Ausência do dente permanente ou erupção retardada
Pode ocorrer por falta de espaço no arco dental
- Muito comum em caninos e segundos pré-molares inferiores
Provocada por lesão que rompe a membrana periodontal e une o cemento à lamina dura alveolar
A integridade da coroa do dente decíduo é fundamental para a manutenção do espaço correto para o dente
permanente -> Ocasiona perda de ponto de contato ou do dente -> Encurtamento do perímetro do arco
Aula 7:
Strang, 1950
• Maloclusão: Desvio da oclusão normal
• Sistema de classificação: Agrupar casos clínicos de aspectos similares
• Facilita a manipulação e discussão do caso
• Não é um sistema de diagnóstico, nem método para determinar prognóstico ou definir como tratar
Propósito da Classificação
• Maior rapidez na identificação do aspecto clinico (facilita raciocínio pelo ortodontista)
• Melhor comunicação entre profissionais
• Possibilita a comparação de casos com aspectos semelhantes ou distintos
Limitações das Classificações
• A Classe da oclusão deve desempenhar um papel restrito na elaboração do planejamento
• Apesar de existirem semelhanças, Maloclusões de mesma Classe podem apresentar agentes
causais distintos
• Definição do plano de tratamento: cuidadoso exame clínico extra e intraoral e radiográfico
“Estude cuidadosamente a maloclusão, descreva-a em detalhes e então, se possível, classifique-a”
Moyers
Carabelli, 1842
▪ Mordex normalis – Oclusão normal
▪ Mordex rectus – Contato topo a topo
▪ Mordex abertus – Mordida aberta
▪ Mordex prorsus – Desequilibrio oclusal por protusão
▪ Mordex retrorsus – Desequilibrio oclusal por retrusão
Classificação de Angle, 1899
“Todos os casos de Maloclusões inserem-se naturalmente em um número muito pequeno e
facilmente reconhecido de grupos, ou três grandes classes, com suas divisões e subdivisões”
“Quando assim classificados, a extensão de variação do normal em cada caso é facilmente
compreendida, e a necessidade de tratamento se faz manifestada”
▪ Considera posicionamento dos 1º molares permanentes
▪ Limitou-se às anomalias no sentido ântero-posterior 
▪ NÃO considera anomalias no sentido vertical e transversal 
• Relação ântero-posterior normal entre as arcadas superior e inferior.
Chave molar: Oclusão correta entre os molares permanentes sup e inf.
Cúspide mesiovestibular do 1° molar superior oclui no sulco mesial do
1° molar inferior
É frequente que os pacientes Classe I apresentem: Perfil reto e equilíbrio nas funções
da musculatura peribucal, mastigadora e da língua.
Problemas oclusais que podem ocorrer: 
▪ Más posições dentárias individuais 
▪ Apinhamentos 
▪ Diastemas 
▪ Mordida aberta 
▪ Mordida profunda 
▪ Mordida cruzada 
▪ Biprotrusão 
• Relação distal do 1º molar inferior em relação à ao 1ª molar superior
Chave II de Molar: Cúspide distovestibular do 1° molar superior oclui no sulco
mesial do 1° molar inferior
Classe II - Divisão 1ª Classe II - Divisão 2ª
- Incisivos superiores apresentam
inclinação acentuada para vestibular.
- Incisivos vestibularizados
- Incisivos superiores apresentam-se
verticalizados ou lingualizados.
- Incisivos para lingual (para dentro)
Características: 
▪ Incisivos superiores em labioversão 
▪ Sobressaliência aumentada 
▪ Função muscular alterada 
▪ Quadro de deglutição atípica associado (frequente) 
▪ Curva de Spee acentuada 
▪ Pode apresentar más posições dentárias individuais 
▪ Perfil facial convexo
Características
▪ Incisivos superiores lingualizados
▪ Caninos superiores vestibularizados
▪ Mandíbula mais retruída
▪ Função muscular pode estar normal
▪ Curva de Spee acentuada
▪ Más posições dentárias individuais
▪ Perfil facial pode apresentar-se reto
Subdivisão: Esquerda ou Direita
• Relação mesial da mandíbula em relação à maxila
1º molar permanente superior e inferior mais mesial
Características da Classe III 
▪ Incisivos inferiores lingualizados 
▪ Função muscular alterada 
▪ Desarmonia das arcadas 
▪ Más posições dentárias individuais 
▪ Perfil facial côncavo ou prognata
Subdivisão: Esquerda ou Direita
• Nomenclatura para más posições dentárias
• Acrescenta-se o sufixo Versão
Vestíbuloversão Línguoversão
Mésioversão
▪ Dente inclinado para mesial, tomando a linha
média como referência
Distoversão
▪ Dente inclinado para distal, tomando a linha 
média como referência
▪ Dente inclinado para o vestíbulo
bucal
▪ Dente inclinado para a lingual
ou palatina
Infraversão
▪ Dente se encontra abaixo da linha de oclusão
• Nomenclatura para más posições dentárias
• Acrescenta-se o sufixo Versão
Giroversão
Supraversão 
▪ Dente se encontra acima da linha de oclusão
Transversão 
▪ Dente sofreu uma transposição, ou seja, trocou 
seu posicionamento noarco com outro dente.
▪ Dente girado no seu
próprio eixo
Aspectos biológicos da movimentação ortodôntica: Reações teciduais
Biomecânica da movimentação ortodôntica: Tipos de movimentos
Aula 8:
• Fisiológico
- Erupção
- Migração
- Mastigação
Absorção de impacto durante a função mastigatória
• Induzido
- Movimento obtido pela aplicação de forças de
aparelhos ortodônticos
- O tecido periodontal não é simplesmente movido
para posições novas, ao contrario, ela sofre uma
própria remodelação, exatamente como o osso,
para gerar movimento.
- O movimento dentário através do tecido ósseo, só é possível graças capacidade renovadora do
ligamento periodontal e do osso alveolar.
Resposta periodontal frente à movimentação ortodôntica
- Nesta teoria, uma alteração no fluxo sanguíneo do ligamento periodontal é produzida por uma força aplicada.
- O que causaria mudanças de posição do dente no espaço periodontal, comprimindo o ligamento em algumas
áreas, enquanto tracionadas em outras.
- O fluxo sanguíneo diminui onde o ligamento é comprimido, enquanto é frequentemente mantido ou aumentado
onde o ligamento está sob tração.
- A força aplicada sobre um dente se subdividirá, conforme o efeito no periodonto, em força de pressão e força
de tração.
- A resposta histológica será reabsorção nas áreas de compressão e encurtamento dos ligamentos e formação
óssea nas áreas de tração das fibras.
Resposta da tração das Fibras
- O efeito da tração da fibra é claro em secção transversal no microscópio, demonstrando atividade osteoblástica
e calcificação
Resposta da tração do Osso
- Na área de tração observa-se neoformação na parede interalveolar tendendo a regenerar a espessura original
do espaço periodontal. Forma- se, inicialmente, uma matriz de tecido conjuntivo (osteóide) que é gradualmente
calcificado, tornando osso maduro. Há nítida predominância da atividade osteogênica dos osteoblastos.
Pressão no Osso
- A resposta do osso à pressão é geralmente a reabsorção. - O osso é removido rapidamente permitindo a
movimentação dentária.
- Há predominância osteoclástica mesmo frente a menor força ortodôntica. - Para um melhor
entendimento das reações teciduais quando um dente é submetido à ação de uma força, é preciso se ter
em mente o seguinte quadro
Tração (Fibras):
T + (Estiramento) – Neoformação Óssea (Osteoblastos) 
Pressão:
P + (Compressão) – Reabsorção Óssea (Osteoclastos) 
- Durante a movimentação ortodôntica, os elementos dentários são induzidos a se deslocarem nos ossos
alveolares e encontram a seu favor um osso trabeculado com menor quantidade de tecido ósseo a ser
reabsorvido.
- A generosa vascularização do osso alveolar favorece a condução de elementos responsáveis pelas trocas
metabólicas na atuação dos osteoclastos e osteoblastos, responsáveis pela reabsorção e aposição óssea
respectivamente.
- No local de pressão, os osteoclastos promovem reabsorção óssea e, consequentemente, criarão um
espaço para o deslocamento do elemento dentário que se processará lenta e gradativamente.
- No local em que predomina a força de tensão, os osteoblastos promoverão aposição óssea e reparação
gradativa do osso alveolar (osteogênese)
Aula 8:
- Aumento do nº de fibroblastos e osteoblastos
- Aumento na vascularização e formação de fibras
- Aposição de tecido osteóide na superfície óssea
Fases da Movimentação dentária Ortodôntica
Fase I – Compressão inicial 
Fase II – Fase estacionária, reabsorção óssea indireta 
Fase III – Movimento dentário progressivo, reabsorção óssea frontal
- O dente irá se deslocar em uma pequena distância que corresponde à espessura do ligamento
periodontal (LP).
- Depois, haverá íntima relação (ou até mesmo contato) do tecido ósseo e do cemento radicular.
- Quando isso ocorrer, o dente irá parar o movimento, já dando-se início a fase estacionária (Fase II).
- A pressão inicial gera uma força pesada e, assim, desloca o elemento dentário imediatamente
(cerca de 0,6 mm, considerando a média da espessura do LP).
Após a aplicação da força, o dente se deslocará por
aproximadamente 0,6 mm.
- Também haverá suave extrusão do mesmo, pelo extravasamento de fluidos e,
também, devido à inclinação do osso alveolar, que funcionará como um plano
inclinado
- Essa fase é caracterizada pelo íntimo contato entre dente e osso alveolar, na zona de pressão.
- Sob o ponto de vista clínico, isso significa que o dente permanece estático, sem qualquer
movimentação, por aproximadamente 15-21 dias, quando então chega-se na terceira e última fase
do movimento dentário.
- A explicação para a ocorrência da fase estacionária é simples: dois corpos não ocupam o mesmo
lugar no espaço. Ou seja, para que o dente continue a sua trajetória na direção e sentido da força
aplicada, o osso alveolar sob compressão precisa ser reabsorvido
A) Direção da força aplicada, determinando a ocorrência de
zonas de pressão e tensão no ligamento periodontal (LP)
A) Pressão total do LP, osteoclastos se diferenciam à distância e
iniciam a reabsorção óssea indireta. As flechas indicam a
trajetória das células osteoclásticas
- Neste momento o espaço entre o cemento e o tecido ósseo é reestabelecido, ou seja, os
osteoclastos poderão se diferenciar diretamente nessa região, diretamente sobre o tecido ósseo que
está sendo submetido a pressão, sendo por isso denominada de reabsorção óssea “direta” ou
“frontal”.
- Sob o prisma clínico, nesse tipo de reabsorção óssea, a taxa de deslocamento dentário é alta e
progressiva.
A) Observe que agora há um espaço entre o tecido ósseo e o
dente, o que permite a diferenciação osteoclástica diretamente
sobre a superfície do tecido ósseo.
B) Em vermelho, indica-se a região de reabsorção osteoclástica,
por células provenientes do ligamento periodontal
- No caso das forças leves (azul), teoricamente, o movimento
dentário é progressivo, desde os estágios iniciais. Não há fase
estacionária.
- Já com o uso de forças pesadas (vermelho), haverá a fase
estacionária. Observe que a quantidade final do movimento, em
função do tempo, é a mesma. O que muda é a forma que ocorre o
movimento – progressivo ou solapante.
Na força pesada, o que se vê é uma associação dos dois tipos de reabsorção
óssea.
* No uso de forças pesadas, quando chega-se na FASE III, há um grande
movimento dentário, denominado de movimento solapante.
- O entendimento de alguns conceitos básicos da mecânica é fundamental para a movimentação
dentária. O conhecimento da relação da biomecânica e os sistemas de força podem oferecer uma
base racional para o design de aparelhos ortodônticos
- A base do tratamento ortodôntico é a aplicação clínica dos conceitos da biomecânica.
- Mecânica é a área da física que compreende o estudo e análise do movimento e do repouso dos
corpos, sendo a biomecânica o estudo da mecânica em relação a sistemas biológicos.
- A primeira lei de Newton, também conhecida como princípio da inércia, afirma que todo corpo
permanece em seu estado de repouso ou em movimento retilíneo e uniforme caso as forças que
atuem sobre ele se anulem.
- A segunda lei de Newton diz respeito à aceleração. De acordo com essa lei, se um corpo estiver
sujeito a uma força resultante diferente de zero, ele apresentará uma aceleração no sentido dessa
força resultante
- A terceira lei de Newton explica que caso um corpo A aplique uma força sobre um corpo B, o corpo B
produzirá sobre A uma força de reação. As forças de ação e reação sempre têm a mesma
intensidade, no entanto, apontam para sentidos opostos
Binários: são duas forças de mesma magnitude e direção, em sentidos opostos, não colineares.
O binário é o único sistema de forças que pode causar o movimento de rotação pura de um corpo.
- É aquela capaz de produzir uma movimentação dental rápida
- Sem desconforto para o paciente
- Sem dano aos tecidos
Em 1932, Schwarz2 relatou que o nível ideal de força deveria ser de 20 a 26g/cm2 de superfície radicular, ou seja,
equivalente à pressão capilar de 15 a 20mmHg.
- Contínua
- Contínua Interrompida- Intermitente
• A força contínua libera o mesmo nível (ou muito próximo) de estresse entre duas consultas
• Produz mais áreas hialinas e apresenta maior frequência de reabsorções radiculares
• A força interrompida os níveis de força declinam constantemente a zero entre as ativações
• Foram as que produziram menos áreas hialina
• A força intermitente atua durante um período reduzido, sendo eliminada totalmente com a
remoção do dispositivo gerador da força
• Produzem áreas hialinas de forma semelhante às interrompidas, porém permitem recidivas
da movimentação dentária
A distribuição da força ótima na raiz dentária e no osso alveolar depende:
1. Proporção coroa-raiz
2. Forma da crista óssea
3. Forma da raiz dentária
4. Forma do terço apical
- Quanto maior a coroa em relação à raiz, maior
a alavanca a ser acionada e haverá a
tendência da força se concentrar mais em
determinados pontos.
- A elasticidade das estruturas ósseas permite a
deformação das cristas ósseas, diminuindo o
impacto da força sobre o ligamento
periodontal.
Raízes curtas tendem a sofrer mais
reabsorções durante o movimento
ortodôntico
* Nas cristas ósseas triangulares,
ha uma melhor distribuição da
força pela maior deflexão do
tecido ósseo, enquanto nas
cristas óssea retangulares a
distribuição da força é menor em
função de menor deflexão
- A forma geométrica das raízes dentárias são
determinantes para uma melhor distribuição
das forças ortodônticas
- Algumas formas de terço apical concentram
mais forças em determinada região da raiz ou
do alvéolo
* Raízes triangulares tendem a
concentrar forças no terço apical,
enquanto as retangulares
proporcionam melhor distribuição
dessas forças *Os Ápices em forma de pepita e com dilaceração tendem a
aumentar a concentração de forças no ligamento periodontal e
promove mais precoce e frequentemente reabsorções apicais
durante o tratamento ortodôntico
• Movimento vestibular ou lingual em excesso dos incisivos (principalmente os inferiores)
• Deslocamento mesiodistais de um dente para área desdentada estreita
• Expansão transversal
Aula 9:
- Qualquer estágio de Nolla anterior ao 8
Consequências da perda precoce
• Traumas psicológicos
• Deglutição atípica
• Alterações na fonação
• Perda do espaço livre de Nance
• Impactação de dentes paramentes
• Alteração das forças mastigatórias
A perda de caninos inferiores é crítica e
merece atenção especial, principalmente
diante da possível inclinação lingual dos
incisivos inferiores e a consequente
redução do perímetro do arco.
- Interpretação Clínica
• DM positiva: sobra de espaço para acomodação dos dentes permanentes = Diastemas
• DM negativa: espaço insuficiente para o alinhamento dos dentes permanentes = Apinhamento
• DM nula (zero): equilíbrio entre espaço presente e espaço requerido para a acomodação dos
dentes permanentes = Alinhamento
Perda precoce: Há espaço para o permanentes?
Sim: Mantenedor de Espaço Não: Recuperador de Espaço
Aparelhos removíveis com molas para verticalização
Aparelhos removíveis com parafusos para distalização
Placa lábio ativa (PLA)
Arco extra bucal (AEB)
Molas Parafusos PLA AEB 
Aparelhos feitos sob medida em acrílico ou metal 
Pode ser removível ou cimentado na boca
Mantém o espaço para a erupção do permanentes no 
lugar certo
• São caracterizadas pela inversão da relação entre os dentes posteriores superiores com os inferiores,
no sentido vestíbulo-lingual.
• Mordida cruzada posterior Dental
• Mordida cruzada posterior Dentoalveolar
• Mordida cruzada posterior Funcional
• Mordida cruzada posterior Esquelética
Aula 10:
1 ou 2 dentes Grupo de dentes (base óssea 
alveolar inclinada) Grupo de dentes Grupo de dentes
Formato parabólico Formato parabólico, arcada 
assimétrica Formato parabólico
Arcada atrésica, com formato 
triangular e palato profundo 
e/ou assimétrica
Desvio da linha média 
Autocorreção ao desocluir
Desvio da linha média
Autocorreção ao desocluir
Desvio da linha média 
Autocorreção ao desocluir
Desvio da linha média 
NÃO autocorrige c/ desoclusão
RC não coincide com MIH RC não coincide com MIH MIH RC não coincide com MIH RC coincide com MIH 
• Inclinação de 1 ou mais dentes posteriores para palatina
• Desvio da linha média – autocorreção ao desocluir
• RC não coincide com MIH
Dentes girados ou com má-formação
• Trauma
• Falta de espaço, arcada estreita
• Retenção prolongada
• Perda precoce
• Dentes supranumerários
• Cisto
• Tumores
• Geralmente é unilateral
• Grupo de dentes com mordida cruzada
• Tratar na dentição decídua
• Desvio da linha média – autocorreção ao desocluir
• RC não coincide com MIH
• Hábitos deletérios
• Problemas respiratórios
• Grupo de dentes com mordida cruzada
• Interferência oclusal
• Arcos dentários normais
• A mandíbula escapa da RC para buscar uma oclusão estável entre as arcadas em MIH
• Desvio da linha média – autocorreção ao desocluir
• O côndilo do lado da mordida cruzada se desvia
• Sensibilidade muscular, dor e luxação
• Remodelação e maturação
• Fatores hereditários
• Distúrbios respiratórios
• Grupo de dentes com mordida cruzada
• Arcada atrésica, com formato triangular e palato profundo e/ou assimétrica
• Desvio da linha média não autocorrige com desoclusão
• RC coincide com MIH
• Simetria da arcada
• Presença de apinhamento ou espaços
• Inclinação dentária
• Manipulação de abertura e fechamento da linha média
• Telerradiografia frontal
• Radiografia panorâmica
• Observar formato e simetria das arcadas
• Proporção entre as arcadas
• Formato do palato
• Posicionamento dos dentes Inclinação dos dentes
• Anomalias de forma e número
• Coincidência das linhas médias
Expansão Lenta da Maxila
- É obtida movimentando-se os dentes em direção
lateral, ou seja, caninos, pré-molares e molares
são movimentados em cada hemi-arco.
Recobrimento oclusal: moldagem inferior + registro
em cera + ativação 2/4 por mês
Expansão Rápida da Maxila
Adulto
• Expansão da arcada: espaço para alinhamento dos dentes
• Correção da assimetria
• DTM
Aula 11:
1. Definição e Classificação
2. Etiologia dos hábitos deletérios
3. Diagnóstico
4. Mordida aberta anterior
5. Mordida aberta anterior dentoalveolar
6. Mordida aberta anterior esquelética 
• São instintos com repetições frequentes
• Manifestação normal do ser vivo
• Ajudam a manter a forma estrutural normal
• Deglutição, respiração, fonação, mastigação
• Postura
• Alterações no crescimento dos maxilares
• Distúrbios respiratórios
• Mal posicionamento dentário
• Alterações na fala
• Mastigação e deglutição
• Respiração Bucal
• Sucção de chupeta
• Sucção digital
• Interposição lingual
• Onicofagia
• Má-postura
• Interposição labial
• Bruxismo
• Alergias
• Hipertrofia da adenóide
• Hipertrofia das tonsilas palatinas
• Pólipos nasais
• Hipertrofia das conchas nasais
• Carência afetiva
• Problemas escolares
• Conflitos familiares
Proporciona sensação agradável, bem estar e segurança
Obstrução das vias aéreas
• Hipertrofia da língua
• Alterações na posição da língua
• Problemas respiratórios
• Hipertrofia das tonsilas palatinas
• Deglutição atípica
• Reflexo de um problema emocional do paciente
• Transferência de um hábito
• Pode estar associado à ansiedade, ao estresse,
à solidão, e transtorno obsessivo compulsivo
• Carência afetiva
• Problemas emocionais
• Ranger involuntário dos dentes
• Pode ter origem psicológica, pode estar relacionado a distúrbios do
sono e até mesmo à respiração bucal
• É mais comum no sono
• Mas pode ocorrer na vigília
• Sobressaliência aumentada
• Adaptação funcional a alterações na deglutição
• Satisfação sensorial
Proporciona sensação de segurança e conforto
- Anamnese
Exame clínico intrabucal
Exame clinico extrabucal
- Exame radiográfico
- Análise de modelos de gesso
• Frequência
• Intensidade
• Duração
Duração
Frequência
Intensidade Maloclusão
- Avaliação da respiração do paciente
- Avaliar a postura durante a respiração
• Alterações
- Aumento da altura facial
- Extrusão dos dentes

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