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geografia - Fusos horários e projeções cartograficas

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FUSOS HORÁRIOS E PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Geografia A 02 
 
 
Fusos horários 
• Foi estabelecido que o primeiro uso horário é a partir do Meridiano de Greenwich, sendo que a partir 
dele traça-se meridianos a cada 15° (12 horas para cada hemisfério) 
• Cada fuso horário é delimitado por dois meridianos e todos os lugares situados no seu interior têm a 
mesma hora – a hora legal. 
Meridiano de Greenwich (GMT) 
• O Meridiano de Greenwich, ou primeiro meridiano (0°), uma linha imaginaria no centro do fuso zero, 
ficou definido na Conferência do Meridiano como referência da hora oficial mundial, ou hora GMT. 
Linha internacional de Data 
• Está contida no Antimeridiano de Greenwich(180°). 
• Por convecção internacional, esse meridiano determina a mudança de data civil em todo o planeta. Ao 
ultrapassar essa linha, exatamente no ponto em que ela se localiza, deve-se alterar a data para o dia 
anterior (a leste) ou seguinte (a oeste). 
Calculando a hora no mundo 
• Ficou convencionado que o dia anterior fica compreendido entre o lado oeste da Linha Internacional de 
Data e o fuso que é meia-noite. Por sua vez, o dia seguinte vai ser o fuso que é meia-noite até o lado 
leste da LID. 
• Cruzando a LID do Hemisfério Oriental para o Ocidental, passamos para o dia anterior. 
• Podemos ter horas iguais: como o fuso 12 é dividido pela LID, ficando uma parte em cada hemisfério, 
pode ocorrer que os dois lugares situados no mesmo fuso tenham a mesma hora, porém com datas 
diferentes. 
Fusos horários no Brasil 
• Nosso país apresenta 4 fusos horários, atrasados em relação ao Meridiano de Greenwich. 
• Até julho de 2008, o Brasil possuía 4 fusos horários. Entretanto, a partir dessa data, o país passou a ter 3 
fusos. Em novem de 2013, o antigo fuso foi restabelecido. 
Horário de Verão 
• O principal objetivo da implantação do horário de verão é o melhor aproveitamento da luz natural ao 
entardecer, o que proporciona substancial redução no consumo de energia elétrica, aproximadamente 4 
a 5%. 
• Os estados do Nordeste e do Norte do Brasil não adotam o horário de verão porque nessas regiões, que 
estão localizadas próximas ao Equador, a quantidade de horas do dia com luminosidade natural varia 
muito pouco ao longo do ano. 
Mapas e Representação cartográfica 
FUSOS HORÁRIOS E PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Geografia A 02 
 
 
• Mapa à é a representação no plano, normalmente em pequena escala, dos aspectos geográficos, 
naturais, culturais e artificiais de uma aérea tomada na superfície de uma figura planetária, delimitada 
por elementos físicos, politico-administrativos, destinada aos mais variados usos, temáticos, culturais e 
ilustrativos. 
• Carta à é a representação no plano, em escala média ou grande, dos aspectos artificiais e naturais de 
uma área tomada de uma superfície planetária, subdividida em folhas delimitadas por linhas 
convencionais – paralelos e meridianos- om a finalidade de possibilitar a avaliação de pormenores, com 
grau de precisão compatível com a escala. 
• Planta à é um caso particular de carta. A representação se restringe a uma área muito limitada e a 
escala é gramde, consequentemente, o número de detalhes é bem maior. 
Os tipos de mapa 
• Gerais: Quando se destinam ao público em geral, isto é, atendem a diversos tipos de usuários. 
Geralmente são mapas de pequena escala. 
• Especiais: Quando se destinam a determinadas pessoas ou grupos (profissionais), isto é, são mapas mais 
específicos ou técnicos e geralmente de grande escala. 
• Temáticos: Quando se destinam ao estudo, análise e pesquisa de determinados temas, como geologia, 
pedologia, etc. 
Projeções cartográficas 
• Os sistemas de projeções cartográficas constituem formas de representação cartografia que 
transformam as coordenadas geográficas, a partir de um superfície esférica, em coordenadas planas, 
mantendo a correspondência entre elas. 
A. Projeções cônicas: o cone de projeção é tangente às médias latitudes, partir das quais as deformações 
aumentam, tanto em direção ao polo quanto ao Equador. 
B. Projeções azimutais: o plano de projeção é tangente às altas latitudes (um dos polos), a partir das quais 
as deformações aumentam em direção às menores latitudes. 
C. Projeções cilíndricas: o cilindro de projeção é tangente ao Equador, a partir de onde as deformações 
aumentam em direção às altas latitudes. 
• Os diversos tipos de projeções existentes procuram manter um dos fundamentos básicos da cartografia: 
a distância, a forma e os ângulos. Para isso, podem ser classificadas em: 
A. Equidistantes: as que não apresentam deformações lineares para algumas linhas em especial, os 
comprimentos são representados em escala uniforme. 
B. Conformes: representam, sem deformações, todos os ângulos em torno de quaisquer pontos, e, 
decorrentes dessa propriedade, não deformam pequenas regiões. 
C. Equivalentes: têm a propriedade de não alterarem as áreas, conservando, assim, uma relação constante 
com as suas correspondentes na superfície da Terra. 
D. Afiláticas – não possuem nenhuma das propriedades dos outros tipos, ou seja, são as projeções em que 
as áreas, os ângulos e os comprimentos não são conservados. 
Projeções cilíndricas 
• Servem para representar as regiões de baixa latitude, já que apresentam paralelos e meridianos retos, 
deformam e exageram as regiões polares. 
FUSOS HORÁRIOS E PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Geografia A 02 
 
 
Projeções cônicas 
• Apresentam os meridianos retos e paralelos curvos, sendo usadas para representar regiões de latitudes 
médias. 
• A projeção cônica é recomendada para representar mapas regionais (pequenas partes da superfície 
terrestre), normalmente em latitudes médias ou nas proximidades das regiões polares. 
Projeções azimutais 
• Apresentam paralelos em círculos concêntricos e meridianos retos, sendo mais utilizadas para 
representar as regiões polares (de altas latitudes) como polo projetado no centro de um plano, o que 
acarreta menores distorções nas altas latitudes, especialmente no ponto de tangência. 
Projeções mais importantes 
Projeção de Mercator 
• Elaborada no século XVI, por Gerardus Mercator durante o período da Expansão Marítima europeia, 
priorizando a localização dos continentes. Essa projeção: 
® Apresenta os meridianos e paralelos em linhas retas, os quais se cortam em ângulos retos; 
® Manteve as formas dos continentes, mas não respeitou as proporções reais; 
® Apresenta as regiões polares de maneira exagerada; 
® É excelente para a navegação; 
® É correta nos ângulos e formas; 
® Dispõe a Europa no centro do mapa (eurocentrismo). 
 
 
Projeção de Peters. 
• A projeção de Peters é cilíndrica e tangente ao Equador, parecida com a de Mercator, mas com a 
diferença fundamental de representar, o mais próximo possível da realidade, a proporção de tamanho 
entre os continentes sem se preocupar 
com a equivalência das distâncias. Essa projeção se caracteriza por: 
è Alterar as formas para manter as reais proporções dos continentes; 
è Manter a área proporcional dos continentes mais próxima do tamanho real apesar de deformá-los; 
è Destacar o continente africano no centro do mapa. 
è Propor a valorização do mundo subdesenvolvido, mostrando sua área real. 
Projeção de Mollweide 
• Nessa projeção, os paralelos são linhas retas e os meridianos, linhas curvas. Sua área é proporcional à da 
esfera terrestre, tendo a forma elíptica. As zonas centrais apresentam grande exatidão, tanto em área 
como em configuração, mas as extremidades apresentam grandes distorções. 
FUSOS HORÁRIOS E PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Geografia A 02 
 
 
Projeção de Goode 
• Essa é uma projeção descontínua, pois tenta eliminar várias áreas oceânicas. Goode coloca os 
meridianos centrais da projeção correspondendo aos meridianos quase centrais dos continentes, para 
lograr mais exatidão. 
Anamorfose 
• São mapas esquemáticos, sem escala cartográfica. Nessas representações, as áreas sofrem deformações 
matematicamente calculadas, tonando-se diretamenteproporcionais a um determinado critério ou 
informação que se está considerando.

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