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Bruna Melnik Bellandi – 5º Período Apg 10-Cefaleias Objetivos: 1- Compreender como diferenciar as cefaleia primárias (Manifestações clínicas, características e tratamento) 2- Entender os sinais de alerta e como é feito o diagnostico das cefaleias. Cefaleia é um problema de saúde muito comum. Anualmente, mais de 18 milhões de americanos comparecem ao consultório médico por causa de cefaleia. Embora a dor na cabeça e na face tenham características que as distinguem de outros distúrbios álgicos, também compartilham muitas características. A cefaleia pode ser provocada por diversas condições. Algumas delas representam transtornos primários e outras se manifestam secundárias a condições patológicas em que a cefaleia é um sintoma. Os tipos mais comuns de cefaleia primária ou crônica são cefaleia do tipo enxaqueca, cefaleia tensional, cefaleia em salvas e cefaleia crônica diária (CCD). Embora a maioria das causas de cefaleia secundária seja benigna, algumas podem ser indício de distúrbios graves, como meningite, tumor cerebral ou aneurisma cerebral. Outras vezes o indivíduo pode sofrer de cefaleia pós-traumática. A manifestação súbita de uma cefaleia grave e intratável em uma pessoa saudável provavelmente está mais relacionada com uma doença intracraniana grave, como hemorragia subaracnóidea ou meningite, do que com cefaleia crônica. A cefaleia que perturba o sono, a cefaleia de esforço (p. ex., desencadeada por atividade física ou sexual ou manobra de Valsalva) e a cefaleia acompanhada de sintomas neurológicos, como sonolência, distúrbios visuais ou nos membros ou alteração do estado mental também podem indicar lesões intracranianas subjacentes ou outros processos patológicos. Outro alerta para cefaleia secundária inclui alteração fundamental ou de progressão no padrão da cefaleia ou manifestação inédita de cefaleia em indivíduos com mais de 50 anos de idade, ou em pessoas com câncer, imunossupressão, ou gestantes. Idosos requerem avaliação abrangente para a manifestação de qualquer tipo de cefaleia em casos de histórico de cefaleia antes de envelhecer. Muitas vezes, é difícil estabelecer o diagnóstico e a classificação da cefaleia. Isso exige histórico e exame físico completo para excluir causas secundárias. O histórico deve incluir fatores precipitantes de cefaleia, como ingestão de alimentos e aditivos alimentares, perda de refeições e associação ao período menstrual. É essencial realizar um histórico cuidadoso da medicação, pois muitas substâncias podem provocar ou agravar a cefaleia. O etanol também pode causar ou agravar a condição. Pode ser útil a criação de um diário de cefaleia, no qual a pessoa deve fazer um registro da ocorrência de cefaleia e de eventos simultâneos ou anteriores para que seja possível identificar fatores que contribuam para sua manifestação. Em 2013, a Sociedade Internacional de Cefaleia (IHS, International Headache Society) publicou a terceira edição da classificação internacional das cefaleias (CIC, em inglês ICHD-3, International Classification of Headache Disorders). O sistema de classificação é dividido em três seções: (1) cefaleias primárias; (2) cefaleias secundárias e (3) neuropatias cranianas dolorosas, outras dores faciais e de cabeça. As cefaleias primárias, incluindo enxaqueca, cefaleia em salvas, cefaleia tensional e outras cefaleias autonômicas do trigêmeo, são discutidas a seguir. Também são discutidas CCD e dor facial causadas por dores na ATM. Enxaqueca A enxaqueca afeta muitas pessoas, especialmente do sexo feminino. Os casos de enxaqueca tendem a ocorrer dentro de uma mesma família e acredita-se que são herdados como traço autossômico dominante com penetrância incompleta. Etiologia e patogênese Os mecanismos fisiopatológicos da dor associada à cefaleia do tipo enxaqueca permanecem pouco compreendidos. Embora existam muitas teorias alternativas, está bem estabelecido que, durante uma crise de enxaqueca, o nervo trigêmeo torna-se ativado. A estimulação das fibras sensoriais do trigêmeo pode levar à liberação de neuropeptídios, causando inflamação neurogênica dolorosa na vasculatura das meninges. Outro possível mecanismo implica a vasodilatação neurogênica dos vasos sanguíneos das meninges como componente fundamental dos processos inflamatórios que ocorrem durante uma crise de enxaqueca. O que fornece suporte à base neurogênica da enxaqueca são sintomas premonitórios frequentes antes da manifestação da cefaleia: transtornos neurológicos focais, que não podem ser explicados em termos de fluxo sanguíneo cerebral. Variações hormonais, particularmente nos níveis de estrogênio, desempenham um papel importante no padrão das crises de enxaqueca. Para muitas mulheres, Bruna Melnik Bellandi – 5º Período a enxaqueca coincide com seu período menstrual. Aditivos de alimentos, como glutamato monossódico, queijo curado e chocolate, também podem precipitar uma crise de enxaqueca. Os verdadeiros gatilhos da enxaqueca são os produtos químicos nos alimentos, e não alergênios. Manifestações clínicas A CIC-3 classifica a enxaqueca em dois grandes subtipos, enxaqueca sem e com aura. A enxaqueca sem aura é uma cefaleia pulsátil, latejante e unilateral, que normalmente tem duração de 1 a 2 dias e é agravada por atividade física rotineira. A cefaleia é acompanhada por náuseas e vômitos, o que muitas vezes é incapacitante, e sensibilidade a luz e som. São muito comuns distúrbios visuais, que consistem em alucinações visuais, como estrelas, faíscas e flashes de luz. A enxaqueca com aura tem sintomas semelhantes, mas com a adição de sintomas visuais reversíveis, que incluem características positivas (p. ex., luzes piscando, manchas ou linhas) ou características negativas (perda de visão); sintomas sensoriais totalmente reversíveis, que têm características positivas (sensação de alfinetadas) ou características negativas (dormência), e distúrbios da fala ou sintomas neurológicos totalmente reversíveis que precedem a cefaleia. A aura geralmente se desenvolve por um período de 5 a 20 min, com duração entre 5 min e 1 h. Embora em apenas uma pequena porcentagem de indivíduos com enxaqueca se manifeste a aura antes de uma crise, muitas pessoas sem aura apresentam sintomas prodrômicos, como fadiga e irritabilidade, que precedem o surto e se mantêm por horas ou mesmo dias. Os outros subtipos de migrânea descritos na CIC-3 são migrânea crônica, complicações da migrânea (p. ex., estado migranoso, aura persistente sem infarto, infarto migranoso e crise epiléptica desencadeada por aura migranosa), provável migrânea e síndromes episódicas que podem estar associadas à migrânea. A enxaqueca retiniana é uma forma rara, caracterizada por crises recorrentes totalmente reversíveis de cintilações (sensação visual de faíscas ou flashes de luz), escotomas (pontos cegos visuais) ou cegueira que afeta um olho, que se manifesta uma hora após a cefaleia do tipo enxaqueca. A CIC-3 classifica a dor como enxaqueca crônica quando uma cefaleia que satisfaz os critérios para enxaqueca ocorre 15 ou mais dias por mês no intervalo de 3 meses ou mais, não havendo excesso de medicação. O infarto por enxaqueca é uma ocorrência incomum na qual um ou mais dos sintomas de outro modo típicos de aura persistem por mais de uma hora e exames neurológicos por imagem confirmam infarto isquêmico. Aplicados estritamente, esses critérios podem distinguir essa condição de um acidente vascular encefálico, que deve ser excluído. A enxaqueca também pode se apresentar como cefaleia mista, incluindo sintomas normalmente associados a cefaleia tensional, cefaleia sinusal ou CCD. Essas condições são denominadas enxaqueca transformadae é difícil estabelecer uma classificação. Embora sintomas nasais não sejam considerados como critérios diagnósticos para enxaqueca, com frequência a acompanham e, provavelmente, resultam da ativação parassimpática craniana. A dor sinusal pode indicar tanto cefaleia por inflamação dos seios nasais quanto enxaqueca. A enxaqueca pode se manifestar em crianças e adultos. Antes da puberdade, a enxaqueca tem distribuição igual entre os sexos. O critério de diagnóstico essencial para casos de enxaqueca em crianças é a cefaleia recorrente, separada por períodos sem dor. O diagnóstico geralmente se baseia no fato de a criança apresentar três das seguintes características: dor abdominal, náuseas ou vômitos, cefaleia latejante, localização unilateral da dor, aura associada, alívio durante o sono e histórico familiar positivo. Os sintomas variam muito entre pacientes pediátricos, desde crianças que precisam interromper as atividades para buscar alívio em um ambiente escuro até casos em que a enxaqueca é detectável apenas pelo questionamento direto. Uma característica comum da enxaqueca em crianças são náuseas e vômito intensos. O vômito pode estar associado a dor abdominal e febre. Sendo assim, a enxaqueca pode ser confundida com outras condições patológicas, como apendicite. Como a cefaleia em pacientes pediátricos pode ser um sintoma de outros distúrbios mais graves, incluindo lesões intracranianas, é importante que sejam descartadas outras causas de cefaleia. Tratamento O tratamento da enxaqueca inclui terapia farmacológica e não farmacológica preventiva e abortiva. O tratamento não farmacológico busca evitar os gatilhos da enxaqueca, como alimentos ou cheiros que precipitam uma crise. Muitas pessoas com enxaqueca podem se beneficiar por manter uma alimentação regular e hábitos de sono. Medidas para controlar o estresse, que pode precipitar uma crise, também são importantes. Durante a crise, muitas pessoas acham Bruna Melnik Bellandi – 5º Período útil se retirar para um ambiente tranquilo e escuro até o desaparecimento dos sintomas. O tratamento farmacológico envolve tanto a terapia abortiva para crises agudas quanto a terapia de prevenção. Uma gama de medicamentos pode ser utilizada para tratar os sintomas agudos da enxaqueca. Com base em ensaios clínicos, os agentes de primeira linha incluem ácido acetilsalicílico; combinações de paracetamol, ácido acetilsalicílico e cafeína; AINE (p. ex., naproxeno sódico, ibuprofeno); agonistas do receptor de serotonina (5-HT1) (p. ex., sumatriptana, naratriptana, rizatriptana, zolmitriptana); derivados da ergotamina (p. ex., di-hidroergotamina) e medicamentos antieméticos (p. ex., ondansetrona, metoclopramida). Vias de administração não oral podem ser mais indicadas para indivíduos que rapidamente desenvolvem dor grave ou ao acordar, ou para aqueles com náuseas e vômitos graves. A sumatriptana foi aprovada para a administração por via intranasal. O uso frequente de medicamentos abortivos pode causar cefaleia de rebote. Pode ser necessário um tratamento farmacológico preventivo se a enxaqueca se tornar incapacitante, caso se manifeste mais do que duas ou três vezes por mês, se o tratamento abortivo estiver sendo administrado mais de 2 vezes/semana, ou se a pessoa tiver enxaqueca hemiplégica, enxaqueca com aura prolongada, ou infarto por enxaqueca. Na maioria dos casos, o tratamento preventivo deve ser administrado diariamente durante um período entre meses ou anos. Agentes de primeira linha incluem medicamentos de bloqueio beta-adrenérgico (p. ex., propranolol, atenolol), antidepressivos (amitriptilina) e anticonvulsivantes (divalproato de sódio, valproato de sódio). Quando se toma a decisão de interromper o tratamento preventivo, os medicamentos devem ser retirados gradualmente. Existem outros medicamentos disponíveis que são efetivos, mas podem ter efeitos colaterais graves em algumas pessoas. Por exemplo, por causa do risco de vasospasmo coronário, os agonistas do receptor 5-HT1 não devem ser administrados a pessoas com doença arterial coronariana. Cefaleia em salvas A cefaleia em salvas é um tipo relativamente incomum de cabeça que se manifesta com mais frequência em pacientes do sexo masculino do que feminino e, tipicamente, se inicia na terceira década de vida. Esse tipo de cefaleia tende a ocorrer em grupos, ou salvas, por períodos de semanas ou meses, seguido por um período de remissão longo, sem dores de cabeça. A cefaleia em salvas é um tipo de cefaleia neurovascular primária que tipicamente inclui dor intensa, implacável e unilateral. Etiologia e patogênese Bruna Melnik Bellandi – 5º Período Os mecanismos fisiopatológicos subjacentes à cefaleia em salvas não são completamente conhecidos, embora recentemente tenha sido observado que a hereditariedade, por meio de um gene autossômico dominante, tenha algum papel na patogênese da cefaleia em salvas. Os mecanismos fisiopatológicos mais prováveis incluem a ação combinada de fatores vasculares, neurogênicos, metabólicos e humorais. Acredita-se que a ativação do sistema vascular do nervo trigêmeo e os reflexos autônomos parassimpáticos cranianos possam explicar a dor e os sintomas autônomos. Acredita-se também que o hipotálamo desempenhe um papel fundamental. O possível papel dos centros de regulação do hipotálamo anterior está implicado pela observação de alterações biológicas circadianas e distúrbios neuroendócrinos (p. ex., alterações no cortisol, na prolactina e na testosterona) tanto nos períodos ativos quanto durante a remissão clínica. Ressonâncias magnéticas revelam artérias intracranianas dilatadas no lado doloroso. Crê- se que a perda de tônus vascular resulte de um defeito na inervação simpática perivascular. Manifestações clínicas A dor associada à cefaleia em salvas tem manifestação súbita e aumenta de intensidade até alcançar o pico em um intervalo de aproximadamente 10 a 15 min, com duração de 15 a 180 min. A dor por trás dos olhos irradia para o nervo trigêmeo ipsilateral (p. ex., têmpora, bochecha, gengiva). Frequentemente, a cefaleia está relacionada com um ou mais sintomas, como inquietação ou agitação, vermelhidão na conjuntiva, lacrimejamento, especificamente unilateral, congestão nasal, rinorreia, sudorese na testa e na face, miose, ptose e edema palpebral. Tratamento Devido à duração relativamente curta e à natureza autolimitada da cefaleia em salvas, preparações orais geralmente levam muito tempo para alcançar níveis terapêuticos. Os tratamentos mais efetivos são aqueles de ação rápida. A inalação de oxigênio pode ser indicada para uso doméstico. Medicamentos profiláticos para casos de cefaleia em salvas incluem verapamil, carbonato de lítio, corticosteroides e valproato de sódio. Cefaleia tensional O tipo mais comum de cefaleia é o tensional. Ao contrário da enxaqueca e da cefaleia em salvas, a cefaleia tensional não é suficientemente grave a ponto de interferir nas atividades diárias do indivíduo. Etiologia e patogênese Os mecanismos precisos da cefaleia tensional não são conhecidos e as hipóteses de causalidade são contraditórias. Uma teoria popular é que a cefaleia tensional resulta da tensão sustentada de músculos do couro cabeludo e pescoço; entretanto, algumas pesquisas não conseguiram encontrar uma correlação entre a contração muscular e a cefaleia tensional. Acredita-se que a cefaleia do tipo enxaqueca possa sofrer uma transformação gradual em cefaleia tensional crônica. A cefaleia tensional também pode ser causada por disfunção oromandibular, estresse psicogênico, ansiedade, depressão e estresse muscular. Também pode resultar do uso excessivo deanalgésicos ou cafeína. Manifestações clínicas A cefaleia tensional é frequentemente descrita como uma dor de cabeça surda, difusa e indescritível, que apresenta distribuição ao redor da cabeça como se fosse a tira de um chapéu, e não está associada a náuseas ou vômitos, nem é agravada por atividade física. Pode ser pouco frequente, episódica ou crônica. Tratamento Muitas vezes, os casos de cefaleia tensional se mostram mais sensíveis às técnicas não farmacológicas, como biofeedback, acupuntura, massagem, relaxamento, terapia de imagens mentais e fisioterapia, que outros tipos de cefaleia. Para indivíduos com problemas de postura, pode ser útil uma combinação de exercícios para amplitude de movimentos, relaxamento e aprimoramento da postura corporal. Os medicamentos de escolha para o tratamento agudo da cefaleia tensional são analgésicos, incluindo ácido acetilsalicílico, paracetamol e AINE. Indivíduos com cefaleia tensional pouco frequente geralmente fazem uso da automedicação com analgésicos de venda livre para o tratamento da dor aguda e não necessitam fazer uso de medicação profilática. Esses agentes devem ser usados com cautela, pois podem desenvolver cefaleia de rebote quando tomados regularmente. Como a “linha divisória” entre cefaleia tensional, enxaqueca e CCD muitas vezes é tênue, a adição de medicamentos e o uso de todos os medicamentos contra enxaqueca podem ser tentados em casos refratários. Outros medicamentos empregados concomitantemente com analgésicos incluem anti- histamínicos sedativos (p. ex., prometazina e Bruna Melnik Bellandi – 5º Período difenidramina), antieméticos (p. ex., metoclopramida e proclorperazina) ou sedativos (p. ex., butalbital). Cefaleia crônica diária O termo cefaleia crônica diária é empregado para se referir a um tipo de cefaleia que se manifesta por 15 dias seguidos ou mais no período de 1 mês por mais de 3 meses. Pouco se sabe sobre a prevalência e a incidência de CCD. Critérios diagnósticos para CCD não são oferecidos pelo sistema de classificação da IHS. Etiologia e patogênese A causa de CCD é desconhecida, embora existam várias hipóteses. Há cefaleia do tipo enxaqueca transformada, evolução de cefaleia tensional, nova cefaleia persistente diária e cefaleia pós-traumática. Embora o uso excessivo de medicamentos sintomáticos tenha sido relacionado com casos de CCD, existe um grupo de pessoas para o qual a CCD não está relacionada com o uso excessivo de medicamentos. Manifestações clínicas Em muitas pessoas, CCD mantém determinadas características de enxaqueca, enquanto em outras se assemelha à cefaleia tensional crônica. CCD pode estar ligada à cefaleia tensional crônica e episódica. A nova cefaleia persistente diária pode ter manifestação súbita, sem histórico de enxaqueca, cefaleia tensional, traumatismo ou estresse psicológico. Tratamento Para as pessoas com CCD, pode ser necessária uma combinação de intervenções farmacológicas e comportamentais. Tal como acontece com a cefaleia tensional, pode ser útil o emprego de técnicas não farmacológicas, como biofeedback, acupuntura, massagem, relaxamento, terapia de imagens mentais e fisioterapia. Há também o auxílio de algumas medidas para reduzir ou eliminar o uso excessivo de medicação, incluindo a ingestão de cafeína. Dor na articulação temporomandibular Uma causa comum de cefaleia é a síndrome da ATM. Geralmente, é causada por um desequilíbrio no movimento articular por causa de problemas de mordida, bruxismo (i. e., ranger os dentes) ou problemas na articulação. Quase sempre é referida, e comumente se apresenta, como dor muscular facial, cefaleia, dor no pescoço ou dor de ouvido. A dor referida é agravada pela função da mandíbula. A cefaleia associada a essa síndrome é comum em adultos e crianças e pode causar problemas de dor crônica. O tratamento da dor na ATM é destinado a corrigir o problema e, em alguns casos, isso pode ser difícil. A terapia inicial deve ser dirigida ao alívio da dor e à melhoria da função. O alívio da dor muitas vezes pode ser alcançado com o uso de AINE. Relaxantes musculares são utilizados na manifestação de espasmos musculares. Bruna Melnik Bellandi – 5º Período Referências: Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (10th edição). Grupo GEN, 2021.