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By: Giovanna Mantoani O sistema transportador de elétrons é formado por 4 complexos (I, II, III e IV). - Estão inseridos na membrana interna da mitocôndria. O NAD e o FAD reduzidos se reoxidam na cadeia transportadora de elétrons. NADH + H (reduzido) - O NAD reduzido perde elétrons para o complexo I ➡ Quando o complexo ganha o elétron ele se reduz e o NAD que estava reduzido e perdeu o elétron torna-se oxidado ➡ NAD+ (oxidado) volta para o ciclo de Krebs para pegar mais elétrons e se reduzir de novo. - O elétron do NAD no complexo I dá energia para que ele bombeie prótons para a zona intermembrana ➡ O complexo I é uma bomba de prótons porque ele acaba tendo a sua conformação alterada pela chegada do elétron. - A coenzima Q (ubiquinona) pega e leva o elétron do complexo I para o complexo III ➡ Ao pegar o elétron ela se reduz a ubiquinol (é a ubiquinona/coenzima Q reduzida) ➡ Faz com que o complexo I, que perdeu elétron, torne-se oxidado de novo - a vantagem é de poder receber novamente mais um NAD reduzido; é importante ganhar e passar os elétrons. - A ubiquinona leva o elétron para o complexo III e lá ele dá energia ao complexo para que ele bombeie mais prótons ➡ Mais prótons são bombeados da matriz mitocondrial para a zona intermembrana ➡ Quando a ubiquinona perde o elétron ela se oxida e o complexo III se reduz. - O citocromo C pega o elétron do complexo III e se reduz e o complexo III é oxidado ➡ Complexo III oxidado consegue assim receber mais um elétron de uma ubiquinona reduzida. - O citocromo C leva o elétron para o complexo IV, levando a uma oxidação do citocromo C (perdeu elétron) e uma redução do complexo IV ➡ Complexo IV agora com elétrons tem energia para bombear prótons. ↪ Os elétrons garantem o bombeamento de prótons da matriz mitocondrial para a zona intermembrana. - O elétron do complexo IV é puxado pelo O2, que é muito eletronegativo ➡ O2 se reduz ➡ O2 é o aceptor final de elétrons. - O O2, agora negativo, se junta com o H+, que é positivo, e é formada uma molécula de H20. ↪ Um dos produtos da cadeia transportadora de elétrons é uma molécula de H20. FADH2 (reduzido) - FAD reduzido dá os elétrons para o complexo II e se torna FAD+ (oxidado). - O complexo II não consegue bombear prótons, ou seja, esse complexo não é uma bomba de próton. - O elétron do FAD que está no complexo II vai para a ubiquinona ➡ Ela pega o elétron e manda ele para o complexo III ➡ No complexo III, o elétron consegue dar energia o suficiente para que o complexo bombeie prótons para a zona intermembrana. - O elétron sai do complexo III para o citocromo C ➡ Complexo III se oxida e o citocromo C se reduz ➡ Elétron vai para o complexo IV. ↪ Muita quantidade de elétrons no complexo IV faz com que ele bombeie mais prótons para a zona intermembrana. Conclusão - Elétrons do NAD garantem um bombeamento de mais prótons do que os elétrons do FAD. - O NAD reduzido garante o bombeamento de 4 prótons no complexo I, 4 prótons no complexo III e 2 prótons no complexo IV. - O elétron do FAD no complexo III garante o bombeamento de 4 prótons e de 2 prótons no complexo IV; o complexo II não é bomba de próton, por isso o elétron sai e vai para o complexo III. - A cada 2 elétrons do NAD, são bombeados 10 prótons. - A cada 2 elétrons do FAD, são bombeados 6 prótons. - O FAD reduzido que chega no complexo II se oxida e depois volta para o ciclo de Krebs, bem como o NAD reduzido que chega no complexo I ➡ Reoxidar o NAD e o FAD na cadeia respiratória garante a continuação do ciclo de Krebs. ATP sintase é a única porta de saída do H+ que está em grande concentração - A região que é um canal protônico é Fo. - Quando o H+ sai do meio mais concentrado para o menos concentrado, a enzima gira. - Ao girar, a porção F1 da enzima pega o ADP + Pi e forma o ATP. - Para a ATP sintase produzir de fato o ATP, o próton precisa sair por ela ➡ para ele sair foi preciso formar um gradiente protônico ➡ que só foi formado devido ao transporte de elétron ➡ que por sua vez foram carreados pelo NAD e FAD reduzidos ➡ que são formados com eficiência pelo ciclo de Krebs ➡ para o ciclo de Krebs acontecer, ele depende de acetil-CoA, que só existe por conta do piruvato ➡ piruvato existe devido a quebra da glicose ➡ que só é quebrada porque ela existe ↪ Por isso a glicose é a fonte principal de energia. Na cadeia respiratória é onde se tem a máxima de produção de ATP: - 38 ATPs ao todo na respiração celular a partir de uma glicose. - 4 ATPs são advindos da glicólise + ciclo de Krebs. - 34 ATPs são produzidos na cadeia respiratória. Cadeia respiratória + fosforilação oxidativa - O sistema transportador de elétrons está acoplado ao processo de fosforilação oxidativa. - Fosforilação oxidativa ⬩ É uma fosforilação pois o ADP é fosforilado e é formado o ATP. ⬩ Oxidativa ➡ Depende de oxigênio. Também pode ser chamado de cadeia respiratória ou cadeia transportadora de elétrons. É formado por enzimas que são fixas na membrana da mitocôndria e outras que são móveis. Complexo I - NADH: Q Oxirredutiase ou NADH-desidrogenase - Formado por 42 proteínas, entre elas uma flavoproteína ➡ Proteína que apresenta como coenzima a flavina mononucleotídeo (FMN). - Apresenta 6 centros de ferro-enxofre ➡ Fundamentais para que se tenha o transporte de elétrons. - NADH+H (reduzido) perde seus dois elétrons para a coenzima FMN, virando NAD+ (oxidado). - FMN transfere os elétrons para os centros de ferro-enxofre (Fe-S), que por sua vez transfere os elétrons para a ubiquinona (Q). - A ubiquinona, quando ganha os elétrons, vira o ubiquinol (QH2), que é a ubiquinona reduzida. - Quando tudo isso ocorre, há o bombeamento de prótons para a zona intermembrana. Ubiquinona (coenzima Q) - Molécula lipossolúvel ➡ ela leva os elétrons do complexo I ou do II para o complexo III, então é interessante que ela se desloque pela bicamada de fosfolipídios. - Pode receber até 2 elétrons, tornando-se ubiquinol, que é a ubiquinona reduzida. Complexo II: Succinato-Desidrogenase - A mesma enzima do complexo II é também no ciclo de Krebs ➡ A mesma enzima que reduz o FAD oxida ele também; no ciclo de Krebs o FAD oxidado vira FAD reduzido e na cadeia respiratória o FAD reduzido está se reoxidando. - Não é uma bomba de próton. - Possui vários centros de Fe-S. - O FAD reduzido entra ➡ Sai o FAD oxidado ➡ Elétrons são transferidos pelos centros de Fe-S ➡ Passam os elétrons para a ubiquinona oxidada, que vai se tornar ubiquinona reduzida. Complexo III: Citocromo C-oxidorredutase - Recebe dois elétrons do ubiquinol (ubiquinona reduzida) ➡ Manda os elétrons para os centros de ferro ➡ Transfere os elétrons para o citocromo C ➡ Bombeamento de mais prótons para a zona intermembrana. Citocromo C - É uma proteína solúvel. - Não está no meio da membrana interna, está na camada mais periférica do espaço intermembrana. Por isso ele consegue se deslocar do complexo III para o IV de maneira mais superficial. - Recebe apenas 1 elétrons de cada vez; diferente da ubiquinona que pega 2 elétrons e já leva direto. - É o doador de elétrons para o complexo IV. - Possui o grupo heme, que é uma ferroprotoporfirina ➡ molécula onde o átomo central é o ferro ➡ Fundamental para o transporte de elétrons. Complexo IV - Citocromo C oxidase - Possui 2 grupos heme. - Transfere elétrons para o O2. - Não possui centros de Fe-S. - Possui 2 íons de Cobre, formando complexos Fe-Cu ➡ A ideia é a mesma: transferência de elétrons. - O citocromo C chega com o elétron e doa ele para o Cu na subunidade II ➡ Vários centros de Fe-Cu participam da transferência de elétrons passando pela molécula de heme ➡ Os elétrons vão ser doados pelo complexo I para o O2 ➡ O O2 passa e recebe os elétrons do complexo I ➡ recebe os H+ (prótons) e é reduzido ➡ Forma a molécula de H20 ➡ Quando isso ocorre há mais bombeamento de próton para a zona intermembrana.- Nesse complexo é formada a água de maneira direta, mas nos outros pode levar a formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) ➡ Moléculas que podem ser benéficas ou maléficas. ↪ ROS são formadas quando o O2 não recebe os elétrons e não é reduzido a água de forma direta. ↪ O problema se dá quando o O2 recebe os elétrons de forma errônea e se torna uma molécula altamente reativa, instável, que é o radical livre. O gradiente de concentração de prótons é gerado por conta do bombeamento de prótons que o transporte de elétrons garante: - Muito H+ sendo bombeado para a zona intermembrana gera um potencial químico ➡ A zona intermembrana fica ácida por conta do H+ ➡ Matriz mitocondrial fica menos ácida ou levemente alcalina ➡ Cria-se um potencial químico a partir da diferença de pH. - A segunda consequência do gradiente de próton formado é a geração de um potencial elétrico ➡ A zona intermembrana fica muito positiva por conta do H+ ➡ Matriz mitocondrial menos positiva ou até mesmo negativa. O potencial químico + elétrico resulta na força próton-motriz ➡ Responsável pela formação do ATP quando o H+ voltar para a matriz pela ATP sintase. O potencial químico gerado pela diferença de pH + potencial elétrico gerado pela positividade da zona intermembrana e a negatividade da matriz levam a síntese de ATP através da força próton motriz ➡ A força próton motriz que é garantida pela formação do gradiente de próton é fundamental para que a enzima ATP sintase consiga rodas e formar a molécula de ATP. - O H+ sai da zona intermembrana de maneira favorável. - A diferença de potencial elétrico + de potencial químico garantem uma passagem favorável do H+ pela ATP sintase para que o H+ retorne para a matriz mitocondrial. ATP sintase - Fo é o canal protônico e está inserido na membrana interna da mitocôndria. - F1 é a parte da enzima que forma o ATP. - O H+ passa pela porção Fo ➡ a porção gira ➡ H+ sai . - Ao girar, a porção F1 junta o ADP + Pi e forma o ATP Saldo energético - 1 molécula de NADH resulta em 2,5 ou 3 ATPs na fosforilação oxidativa e que 1 FADH2 resulta em 1,5 ou 2 ATPs - depende da bibliografia. - O NADH é mais energético que o FADH2 ➡ Como o elétron do NADH passa por uma bomba protônica a mais, ele garante o bombeamento de mais prótons para a zona intermembrana. - Glicólise + ciclo de Krebs ⬩ 4 ATPs + 10 NADH + 2 FADH2 ↪ Obs: 8 NADH contando com a conversão do piruvato em acetil-CoA (oxidação do piruvato) ↪ 10 NADH resultam em 25-30 ATPs, a depender da bibliografia. ↪ 2 FADH2 resultam em 3-4 ATPs, a depender da bibliografia. - Conclusão: Toda a respiração está ocorrendo para que sejam formadas moléculas reduzidas, que são carreadoras de elétrons, para garantir uma eficácia no sistema transportador de elétrons e fosforilação oxidativa para que se tenha uma elevada produção de ATP. Como o ATP produzido na mitocôndria sai da mitocôndria? - O transportador adenina nucleotídeo translocase pega o ATP formado e joga-o para fora, mas ao fazer isso ela coloca para dentro 1 ADP ➡ Esse ADP será usado para formar outra molécula de ATP. ⬩ Como se está transportando 2 moléculas diferentes em sentidos opostos, isso é um cotransporte antiporte. - 1 fosfato entra por um cotrasporte simporte juntamente com um próton pela enzima fosfato translocase. ⬩ H2PO4 e H+ são colocados para dentro. - O ATP é formado a partir de H2PO4 + ADP pela ATP sintase ➡ ATP sai da mitocôndria e ADP entra. Inibição - Balanço energético positivo: relação ATP/ADP maior que 1. - Ter mais ATP significa que já há energia o suficiente, então não é necessário continuar a cadeia respiratória e fosforilação oxidativa. Ativação - Balanço de NADH/NAD+ maior que 1. - Se há muito NADH, há a necessidade de reoxidar eles e quem reoxida é o sistema transportador de elétrons ➡ Ativação do sistema transportador. - Muita quantidade de ADP é necessário ativar a fosforilação oxidativa, já que indica ter pouco ATP. Conclusão - ADP e NADH modulam positivamente a cadeia respiratória e fosforilação oxidativa. - ATP inibe a cadeia respiratória. Duas consequências imediatas de um inibidor: 1. Diminuição da produção de ATP. ⬩ O inibidor inibe a cadeia respiratória e não se consegue mais transferir os elétrons pela cadeia. ⬩ Como os elétrons não são transferidos, não há o bombeamento de próton ➡ não gera a força próton-motriz ➡ diminui a produção de ATP. 2. Diminuição do consumo de oxigênio. ⬩ Diminui-se a chegada dos elétrons e se eles estão saltando menos, eles saem menos do complexo IV ⬩ Como o elétron sai menos do complexo IV, não há necessidade de ter muito O2 para receber os elétrons. Rotenona - Inibe o complexo I da cadeia respiratória. - Não leva a morte e a cadeia respiratória continua. Malonato - Inibe o complexo II. - Não leva a morte e a cadeia respiratória continua. Antimicina A - Bloqueia o complexo III. - Acaba com todo o sistema transportador de elétrons. ⬩ Se o complexo III está inibido ele não consegue mandar elétron para o citocromo C e permanece reduzido. ⬩ Estando reduzido não consegue receber outros elétrons e começa a travar todo o processo para trás ➡ acúmulo de NAD e FAD reduzidos bloqueiam o ciclo de Krebs ➡ aumenta acetil-CoA ➡ inibe piruvato desidrogenase ➡ aumenta o piruvato ➡ freia a via glicolítica ➡ a produção de ATP é reduzida ➡ pessoa acaba chegando a óbito. Cianeto e monóxido de carbono - São inibidores do complexo IV da cadeia respiratória, que é o citocromo C oxidase. - Como está inibido o complexo IV não consegue se reoxidar, ele fica apenas na forma reduzida. ⬩ Não consegue receber mais elétrons e a cadeia respiratória para. - Boate Kiss: muito cianeto e monóxido de carbono ➡ inibiu o sistema transportador de elétron ➡ produção de energia foi levada a praticamente 0. - Quando o monóxido de carbono se liga à hemoglobina, ele aumenta a afinidade do O2 com a hemoglobina ➡ impede a dissociação do O2 dessa molécula. ➡ Os maiores problemas de inibidores são no complexo III e IV. Desacoplador - Pode ser natural ou artificial. - Desacopladores naturais: ⬩ UCPs (proteínas desacopladoras). ⬩ Um dessas UCPs é a UCP 1, que tem o nome de termogenina. - Qualquer desacoplador desfaz o gradiente de próton ⬩ O desacoplador é uma portinha a mais de saída de H+. ⬩ O H+ que estava na zona intermembrana deveria sair apenas pela ATP sintase, Mas a proteína desacopladora faz com que o H+ saia por essa proteína. ⬩ Quando o H+ passa pelo desacoplador o ATP não é formado ➡ a energia é liberada na forma de calor. ⬩ Desacopla-se o sistema transportador da fosforilação oxidativa ➡ há o transporte de elétron e bombeamento de próton ➡ quando o próton volta para a matriz mitocondrial não está mais formando ATP. - O H+ sai pela ATP sintase e pela UCP ➡ produz de ATP é reduzida. ⬩ Como a produção de ATP é reduzida, o corpo entende que se precisa de mais energia ➡ via glicolítica, ciclo de Krebs e cadeia respiratórias são acelerados. ⬩ Por isso, aumenta-se o transporte de elétrons ➡ mais elétrons entram e saem. ⬩ Por consequência, precisa-se de mais O2 quando se tem um desacoplador e de mais água. - O desacoplador diminui a produção de ATP, só que diferente do inibidor, ele aumenta o consumo de O2. - O desacoplador não inibe a respiração celular, cadeia respiratória, ciclo de Krebs ou glicólise. - Exemplo - termogênicos ⬩ Atuam de maneira de desacoplamento. ⬩ Acelera-se o metabolismo desacoplando a cadeia respiratória da fosforilação oxidativa. ⬩ Com isso começa-se a queimar gordura (devido o metabolismo acelerado) ➡ gera emagrecimento. - O NADH formado não atravessa a mitocôndria. - Existem 2 tipos de lançadeira: glicerol-fosfato e malato-aspartato. ⬩ Jogam os elétrons do NADH para dentro da mitocôndria. Lançadeira malato-aspartato - A enzima malato desidrogenase pega o elétron do NADH+H e joga no oxaloacetato ➡ oxaloacetatoacaba sendo reduzido (já que ganhou elétron) a malato. - O que era NADH reduzido virou NAD+ (oxidado). - O NAD+ vai para a glicólise para se reduzir de novo. - O malato entra na mitocôndria por um transportador co-transporte antiporte ➡ joga o malato para dentro e o α-cetoglutarato para fora. - Na mitocôndria, o malato sofre ação da enzima malato desidrogenase e é oxidado a oxaloacetato. ⬩ O malato perde elétrons e vira oxaloacetato. ⬩ Quem ganha esse elétron é o NAD+, que vira NADH+H (reduzido). ⬩ O NAD reduzido vai então para a cadeia transportadora de elétrons. - O oxaloacetato sofre ação da enzima aspartato aminotransferase (TGO) ⬩ O glutamato reage com oxaloacetato e tem-se a formação de aspartato e α-cetoglutarato. ⬩ Conclusão: Ocorre uma transaminação (transferência do grupamento amino) e a formação do aspartato; para formar o aspartato também se formou o α-cetoglutarato. ⬩ O α-cetoglutarato que é trocado com o malato através do transportador. - O aspartato sai da mitocôndria por um co-transporte antiporte ⬩ O glutamato entra enquanto o aspartato sai. ⬩ O aspartato sofre ação da TGO, ou seja, mais uma transaminação e então é formado o oxaloacetato. ⬩ Mas para formar o oxaloacetato precisou-se também do α-cetoglutarato que saiu e quando ele reage com o o TGO, tem-se a formação do glutamato e do oxaloacetato. ⬩ O glutamato vai ser trocado com aspartato. - Termo lançadeira malato, que está entrando, aspartato, que está saindo. ⬩ Esse sistema é todo equilibrado/auto-sustentável ➡ reações que geram produtos ao mesmo tempo em que os produtos são substratos de outros e os próprios produtos conseguem atravessar a membrana. Lançadeira glicerol-fosfato - O NAD reduzido da glicólise doa seus elétrons para a diidroxiacetona fosfato. - Quando a diidroxiacetona fosfato ganha os elétrons do NAD reduzido, ela é reduzida a glicerol-3-fosfato. ⬩ O NADH que estava reduzido vira NAD oxidado ➡ vai ser reduzido de novo na via glicolítica. ⬩ A enzima que cataliza a reação é a glicerol-3-fosfato desidrogenase-citosólica. - Na membrana interna da mitocôndria tem-se a enzima glicerol-3-fosfato desidrogenase-mitocondrial ➡ ela arranca os elétrons da glicerol-3-fosfato ➡ a diidroxiacetona fosfato é formada novamente. ⬩ Os elétrons e prótons são enviados para o FAD oxidado ➡ vira FAD reduzido. - O FAD reduzido doa seus elétrons para a ubiquinona ➡ ao ganhar elétrons, a ubiquinona vira o ubiquinol (ubiquinona reduzida) ➡ FAD reduzido vira FAD oxidado ➡ ubiquinol leva os elétrons para o complexo III da cadeia respiratória.
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