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Agenda_para_as_cidades_inteligentes_e_responsivas

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Engenharia de Computação
Igor Moreira Righi
AGENDA PARA AS CIDADES INTELIGENTES
Diretrizes para inclusão de políticas públicas orientadas à tecnologia
Belo Horizonte
2023
Igor Moreira Righi
AGENDA PARA AS CIDADES INTELIGENTES
Diretrizes para inclusão de políticas públicas orientadas à tecnologia
Trabalho acadêmico apresentado ao curso de En-
genharia de Computação da Pontifícia Univer-
sidade Católica de Minas Gerais
Área de concentração: Cidades inteligentes
Belo Horizonte
2023
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Igor Moreira Righi
AGENDA PARA AS CIDADES INTELIGENTES
Diretrizes para inclusão de políticas públicas orientadas à tecnologia
Trabalho acadêmico apresentado ao curso de En-
genharia de Computação da Pontifícia Univer-
sidade Católica de Minas Gerais
Área de concentração: Cidades inteligentes
Belo Horizonte, 10 de Dezembro de 2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1 Definição de uma visão de futuro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1.1Clareza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1.2Compartilhamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1.3 Inclusion, sustainability, and innovation . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1.4Exemplos de visão de futuro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2 Levantamento de necessidades e potencialidades . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2.1Desafios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2.2Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2.3Metodologias para levantamento de necessidades e potencialidades . 7
2.3 Participação social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.3.1 Formas de participação social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Referências Bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5
1 INTRODUÇÃO
As cidades inteligentes são aquelas que utilizam a tecnologia para melhorar a qualidade
de vida dos seus habitantes, tornando-as mais eficientes, sustentáveis e inclusivas. O con-
ceito de cidades inteligentes vem ganhando cada vez mais relevância, e muitos municípios
já estão implementando iniciativas nesse sentido.
No Brasil, o Ministério das Cidades definiu as cidades inteligentes como "aquelas que
utilizam a tecnologia de forma integrada e sustentável para melhorar a qualidade de vida
dos seus cidadãos, promover o desenvolvimento econômico e a inclusão social".
A inclusão de políticas públicas orientadas à tecnologia é um aspecto fundamental
para o desenvolvimento de cidades inteligentes. Essas políticas devem ser elaboradas
de forma a garantir que todos os cidadãos, independentemente de sua condição social,
tenham acesso aos benefícios da tecnologia.
Este trabalho apresenta três diretrizes para a inclusão de políticas públicas orientadas
à tecnologia na área de atuação do autor, que é a gestão pública. As diretrizes são base-
adas no documento "Caderno de Metodologia para Cidades Inteligentes e Responsivas",
elaborado pela Fundação João Pinheiro, bem como nos conhecimentos adquiridos ao longo
da disciplina.
As diretrizes apresentadas neste trabalho são:
• Definição de uma visão de futuro
• Levantamento de necessidades e potencialidades
• Participação social
A seguir, essas diretrizes serão apresentadas em detalhes, com exemplos e justificativas.
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Definição de uma visão de futuro
A definição de uma visão de futuro é um passo fundamental para a elaboração de
qualquer política pública, inclusive aquelas orientadas à tecnologia. A visão de futuro
deve ser clara, compartilhada por todos os atores envolvidos e baseada nos princípios da
inclusão, da sustentabilidade e da inovação.
2.1.1 Clareza
A visão de futuro deve ser clara e concisa, de modo que todos os envolvidos possam
compreendê-la facilmente. Ela deve ser expressa em termos simples e diretos, evitando o
uso de jargon técnico ou linguagem obscura.
2.1.2 Compartilhamento
A visão de futuro deve ser compartilhada por todos os atores envolvidos no processo
de elaboração de políticas públicas. Isso inclui representantes do governo, da sociedade
civil e do setor privado. A participação de todos os atores é importante para garantir que
a visão de futuro seja representativa das necessidades e interesses de toda a comunidade.
2.1.3 Inclusion, sustainability, and innovation
A visão de futuro deve ser baseada nos princípios da inclusão, da sustentabilidade e
da inovação. A inclusão é importante para garantir que todos os cidadãos, independente-
mente de sua condição social, tenham acesso aos benefícios da tecnologia. A sustentabili-
dade é importante para garantir que o desenvolvimento da cidade seja realizado de forma
equilibrada e responsável com o meio ambiente. A inovação é importante para garantir
que a cidade esteja preparada para os desafios do futuro.
2.1.4 Exemplos de visão de futuro
A seguir, são apresentados alguns exemplos de visão de futuro para cidades inteligentes:
• Cidade inclusiva: uma cidade onde todos os cidadãos, independentemente de sua
condição social, têm acesso aos mesmos serviços e oportunidades.
• Cidade sustentável: uma cidade onde os recursos naturais são utilizados de forma
eficiente e responsável.
• Cidade inovadora: uma cidade que está sempre buscando novas soluções para os
desafios urbanos.
2.2 Levantamento de necessidades e potencialidades
O levantamento de necessidades e potencialidades é um passo fundamental para a
elaboração de políticas públicas que sejam eficazes e atendam às reais necessidades da
população. O levantamento deve identificar os desafios que a cidade enfrenta, bem como
as oportunidades que a tecnologia pode oferecer para superá-los.
2.2.1 Desafios
O levantamento deve identificar os desafios que a cidade enfrenta em áreas como:
• Mobilidade urbana: como melhorar o transporte público, reduzir o congestiona-
mento e aumentar a segurança no trânsito?
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• Segurança pública: como reduzir a criminalidade e aumentar a sensação de segu-
rança da população?
• Saúde pública: como melhorar o acesso a serviços de saúde e reduzir as desigualdades
em saúde?
• Educação: como melhorar a qualidade da educação e ampliar o acesso à educação
superior?
• Emprego: como gerar empregos e promover a inclusão social?
2.2.2 Oportunidades
O levantamento também deve identificar oportunidades que a tecnologia pode oferecer
para superar esses desafios. Por exemplo, a tecnologia pode ser utilizada para:
• Melhorar a mobilidade urbana: por meio de sistemas de transporte inteligentes,
como o transporte público sob demanda ou o compartilhamento de bicicletas.
• Reduzir a criminalidade: por meio de câmeras de vigilância, análise de dados e
inteligência artificial.
• Melhorar a saúde pública: por meio de telemedicina, monitoramento remoto de
pacientes e prevenção de doenças.
• Melhorar a educação: por meio de educação a distância, personalização do ensino e
gamificação.
• Gerar empregos: por meio de empresas de tecnologia, startups e economia criativa.
2.2.3 Metodologias para levantamento de necessidades e potencialidades
O levantamento de necessidades e potencialidades pode ser realizado por meio de uma
variedade de metodologias, como:
• Pesquisa de opinião: uma pesquisa realizada com uma amostra representativa da
população para identificarsuas necessidades e expectativas.
• Estudo técnico: um estudo realizado por especialistas para identificar os desafios
que a cidade enfrenta.
• Workshop com a população: um evento realizado com a participação da população
para discutir os desafios e oportunidades da cidade.
2.3 Participação social
A participação social é fundamental para a elaboração de políticas públicas inclusivas.
É importante envolver a população desde o início do processo de elaboração das políticas,
para garantir que elas sejam representativas das necessidades e interesses de todos os
cidadãos.
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2.3.1 Formas de participação social
A participação social pode ser realizada por meio de uma variedade de formas, como:
• Consultas públicas: uma oportunidade para a população apresentar suas opiniões e
sugestões sobre propostas de políticas públicas.
• Audiências públicas: uma oportunidade para a população participar de discussões
sobre propostas de políticas públicas.
• Conselhos municipais: órgãos colegiados compostos por representantes da população
que
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3 CONCLUSÃO
A definição de uma visão de futuro, o levantamento de necessidades e potencialidades e
a participação social são diretrizes fundamentais para a inclusão de políticas públicas ori-
entadas à tecnologia. Essas diretrizes garantem que as políticas sejam eficazes, inclusivas
e alinhadas às necessidades da população.
A definição de uma visão de futuro é importante para orientar a elaboração de políticas
públicas e garantir que elas sejam coerentes entre si e que contribuam para o alcance dos
objetivos da cidade.
O levantamento de necessidades e potencialidades é importante para garantir que as
políticas sejam eficazes e atendam às reais necessidades da população.
A participação social é fundamental para garantir que as políticas sejam inclusivas e
legítimas.
A seguir, são apresentadas algumas recomendações para a implementação das diretri-
zes apresentadas neste trabalho:
• A visão de futuro deve ser elaborada com a participação da população por meio de
consultas públicas, audiências públicas e outros mecanismos de participação social.
• O levantamento de necessidades e potencialidades deve ser realizado de forma abran-
gente, envolvendo todos os setores da sociedade.
• A participação social deve ser promovida de forma contínua, durante todo o ciclo
de vida das políticas públicas.
A implementação dessas diretrizes é um desafio, mas é essencial para que as cidades
inteligentes sejam inclusivas e eficazes.
(PINHEIRO, 2023). (CARAGLIU; BO; NIJKAMP, 2011). (NATIONS, 2015).
(ALBINO; DANGELICO, 2015). (CHOURABI et al., 2012). (DEMIRKAN; MOU-
ZAKITIS, 2013).
10
Referências Bibliográficas
ALBINO, V.; DANGELICO, R. Smart cities: Definitions, dimensions, performance, and
initiatives. Journal of Urban Technology, v. 22, n. 1, p. 3–21, 2015. 9
CARAGLIU, A.; BO, C. D.; NIJKAMP, P. Smart cities in europe: A literature review.
Journal of Urban Technology, v. 18, n. 2, p. 65–82, 2011. 9
CHOURABI, H. et al. Understanding smart cities: An integrative framework. Journal of
the Association for Information Systems, v. 13, n. 5, p. 1–31, 2012. 9
DEMIRKAN, H.; MOUZAKITIS, A. Definitions, components, and emerging trends.
Journal of Urban Technology, v. 20, n. 1, p. 1–18, 2013. 9
NATIONS, U. Transforming our world: The 2030 agenda for sustainable development.
New York: United Nations, 2015. 9
PINHEIRO, F. J. Caderno de metodologia para cidades inteligentes e responsivas. Belo
Horizonte: Fundação João Pinheiro., 2023. 9
	INTRODUÇÃO
	DESENVOLVIMENTO
	Definição de uma visão de futuro
	Clareza
	Compartilhamento
	Inclusion, sustainability, and innovation
	Exemplos de visão de futuro
	Levantamento de necessidades e potencialidades
	Desafios
	Oportunidades
	Metodologias para levantamento de necessidades e potencialidades
	Participação social
	Formas de participação social
	 CONCLUSÃO
	Referências Bibliográficas

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