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ESTRATEGIA SAUDE DA FAMILIA

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FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA COM ÊNFASE NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
VANESSA BISPO DOS SANTOS
O DESAFIO ENFRENTADO PELO ENFERMEIRO NO DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
SÃO PAULO
2021
O DESAFIO ENFRENTADO PELO ENFERMEIRO NO DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais. 
RESUMO- O presente trabalho buscou apresentar os desafios, bem como as possibilidades do profissional da Enfermagem no Programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) evidenciando ações do cotidiano do serviço, com os pontos positivos do trabalho humanizado e com os pontos não tão positivos, como a sobrecarga de trabalho, o que não permite por vezes, um atendimento tão qualificado como muitos profissionais gostariam de oferecer. O objetivo foi apontar esses pontos de diferentes vertentes e demonstrar como pode o enfermeiro fazer a diferença dentro do programa governamental. Através de Revisão Literária, em artigos científicos, buscou-se autores interessados sobre o tema central, apresentando possibilidades de encontrar maior autonomia e melhores condições de explorar o potencial de cada profissional em prol da sociedade, corroborando com a ideia política, quando da implementação de tal programa.
PALAVRAS-CHAVE: Saúde da Família. Saúde Pública. Enfermagem.
INTRODUÇÃO
O profissional da Enfermagem possui, inerente aos percalços da profissão, que lidar com várias situações difíceis e desafiadoras, seja com dificuldades materiais como falta de infraestrutura e/ou organização no ambiente de trabalho ou a própria relação com pacientes e seus familiares, seja por envolvimento emocional ou desentendimentos.
O Programa Saúde da Família (PSF) surgiu no Brasil em dezembro de 1993, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no País. Surge como uma proposta ousada para a reestruturação do sistema de saúde, organizando a atenção primária e substituindo os modelos tradicionais existentes, como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2008).
Este trabalho de pesquisa pretende, além de demonstrar as ocorrências do cotidiano desafiador deste profissional, enfatizar o processo de adaptação à implantação de um programa governamental, denominado Estratégia de saúde da Família (ESF), que iniciou-se com o intuito de mudar a forma de tratamento ao paciente e à sua família, buscando a tendência da humanização, como ferramenta reformatória da saúde pública no Brasil.
Ao enfermeiro, cabe dentro do referido programa, atender a saúde dos indivíduos e famílias cadastradas, realizando consulta de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo e, conforme protocolos, solicitar exames complementares, prescrever medicações e gerenciar insumos e encaminhar usuários a outros serviços, dinamizando e obtendo um contato mais próximo com o paciente e sua família.
Desenvolveu-se uma pesquisa de cunho teórico, baseado em levantamento da produção científica, com caráter investigativo, exploratório e descritivo, sobre o problema de pesquisa apresentado, utilizando-se da base de dados cientifica on-line Bireme e Medline, disponíveis nos endereços: www.bireme.com.br, www.medline.com.br e www.bvs.com.br.
1 DESENVOLVIMENTO
O presente estudo buscou analisar as dificuldades e desafios de implantação e desenvolvimento da Estratégia de Saúde da Família (ESF) em nosso país, como principal ferramenta de reforma no modelo de saúde utilizando a revisão bibliográfica como ferramenta.
Indicadores do Ministério da Saúde revelam que a ESF, ao longo dos 17 anos de existência, alcançou uma significativa expansão, estando implantado em 5.259 municípios do país, contando com 30.931 equipes e abrangendo 51,58% da população brasileira (BRASIL, 2019).
Entendeu-se que este número já tenha aumentado significativamente e este estudo possa contribuir para uma reflexão dos atores envolvidos no processo, sobre o tipo de assistência que estamos prestando e quais níveis de atuação e competências estamos atingindo dentro do Sistema Único de Saúde, especificamente no PSF, firmando verdadeiramente seus princípios e diretrizes. 
Nesse contexto, o PSF, aqui tratado como Estratégia Saúde da Família – ESF, propõe nova dinâmica para estruturação dos serviços de saúde e,desta forma, esta estratégia se desenvolve convivendo com paradigmas, muitas vezes de forma competitiva ou na confusão prático-conceitual dos pressupostos da Atenção Primária em Saúde (APS). Ressalta-se que é preciso uma avaliação crítica e uma discussão sensata em relação a ESF para que seus objetivos primordiais não se percam ao longo dos anos.
O início da enfermagem é possuidor de uma linda história de desprendimento e altruísmo. Tudo começou com uma moça chamada Florence Nightingale, filha de uma família rica e com tradição, na Inglaterra. Foi uma rebelde desde muito cedo, tanto contra o comportamento da sociedade de seu tempo quanto do lugar reservado para as mulheres de sua posição social (ERZINGER, 2003).
Após muito insistir, conseguiu convencer seu pai a deixá-la estudar matemática e foi educada por ninguém menos que Arthur Cayley, eternizado por seus estudos sobre matrizes algébricas utilizadas na mecânica quântica; e por James Joseph Sylvester, celebrizado pelas suas teorias dos invariantes, matricial e análise combinatória, recebendo elogio de ambos, como a melhor aluna que tiveram.
Também estudou métodos estatísticos do cientista belga Jacques Quetelet, conhecido por seus estudos sobre o Índice da Massa Corporal (IMC) e, foi em 1946 que, muito sensibilizada pelo péssimo tratamento dado a um indigente numa enfermaria em Londres, que se decidiu a tomar para si a incumbência de reformar a lei de assistência do Estado aos pobres e desamparados (ERZINGER, 2003).
A família desaprovava o envolvimento com os menos favorecidos e lhe criou problemas pessoais dentro de seu círculo social, mesmo assim, ela os visitava nos hospitais, deixando de se relacionar em definitivo com sua mãe, passando a fazer estágios em importantes hospitais da Alemanha e da França, iniciando seu treinamento como enfermeira (MARTINS, 2019).
Durante a Guerra da Criméia, em 1854, quando Inglaterra, França e Turquia enfrentaram a Rússia, Florence foi levada com uma equipe de enfermeiras ao campo de batalha para supervisionar os hospitais de assistência aos soldados ingleses e,assustada com a quantidade de mortes causadas pelo tifo e pela cólera, percebeu que as doenças hospitalares estavam matando sete vezes mais do que os campos de batalha (MARTINS, 2019).
Com uma coleta constante de dados e aplicando os métodos de Quetelet, organizou registros e estatísticas montando diagramas de área onde visualizou, mês a mês, que o rigor na assepsia fazia decrescer as mortes por infecção.
Seu trabalho baseado em evidência foi responsável pela diminuição de mais de 70% das mortes de soldados feridos em batalhas, por decorrências de atendimento médico inadequado. Percorria os leitos durante a noite,oferecendo, além dos cuidados médicos, conversa, generosidade e afetividade com uma lanterna na mão visitando os doentes passaram a chamar de “a dama da lâmpada”.
Após o fim da guerra, Florence voltou à Londres,e continuou sua busca por humanização e higiene no atendimento hospitalare acabou sendo condecorada, pela Rainha Vitória, como membro da Sociedade Estatística Real, além de receber um prêmio em dinheiro, que usou para abrir a primeira escola de enfermagem, no Hospital Saint Thomas, que seria usada de modelo para as demais escolas que surgiram no mundo, ao estabelecer as bases da moderna enfermagem (MARTINS, 2019).
A profissão do enfermeiro não lida com bens nem com serviços, lida com o ser humano, o serviço quando prestado vai de encontro ao imediatismo de dar assistência individual ou coletiva. Muito é exigido dessa personagem tão importante no mundo da saúde, entre as muitas atribuições, como estar sempre atualizado e informado do que ocorre em sua profissão, deve ser pessoa criativa, que lide bem com sua equipe, totalmente consciente e isso vem desde os bancos escolares (DELUIZ, 2001).
As competências a serem desenvolvidas, em geral, se manifestam de maneira bem mais ampla quando na prática, onde é avaliado quanto às competências nele utilizadas. Como dispõe as Diretrizes Curriculares dos cursos de graduação, discutir “competências” é totalmente pertinente a todas as instâncias envolvidas no processo de formação profissional (DELUIZ, 2001).
De acordo com Martins et al. (2006, p. 44):
O projeto pedagógico dos cursos de graduação em enfermagem devem se basear em bases filosóficas, conceituais, políticas e metodológicas, a fim de formar profissionais críticos, reflexivos, dinâmicos, ativos, diante das demandas do mercado de trabalho, aptos a “aprender a aprender”, a assumir os direitos de liberdade e cidadania, compreendendo as tendências do mundo atual e as necessidades de desenvolvimento e aprimoramento.
Pode-se entender por competências e habilidades específicas do profissional enfermeiro, os comportamentos profissionais, apoiados em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles, que levam o enfermeiro a intervir de forma eficaz em relação ao sistema de saúde e tudo aquilo que a ele pertence.
O saber teórico associado às experiências adquiridas com o estágio supervisionado geram habilidades, ou seja, um saber-fazer. No entanto, não basta o saber e o saber-fazer, há necessidade do querer fazer, fator preponderante na definição do futuro profissional (MARTINS, 2019).
A tendência nas organizações de saúde é a busca por profissionais com o maior número de competências para o desempenho do serviço, impulsionando durante o estágio, e não após a sua formação, a desenvolver competências e, consequentemente, se qualificar para o mundo do trabalho.
O Programa Saúde da Família (PSF) surgiu no Brasil em dezembro de 1993, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no País. Surge como uma proposta ousada para a reestruturação do sistema de saúde, organizando a atenção primária e substituindo os modelos tradicionais existentes, como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2019).
Este programa também introduziu uma visão ativa da intervenção em saúde, de não “esperar” a demanda “chegar” para intervir, mas agir sobre ela, preventivamente, constituindo-se, assim, um instrumento real de reorganização da demanda. Além disso, outro diferenciador são as concepções de integração com a comunidade e de enfoque menos reducionistas sobre a saúde, não centrada apenas na intervenção médica. Cabe salientar que todos esses elementos serão centrais para a construção do PSF, porque constituem a essência (da concepção) de sua intervenção (BRASIL, 2019).
Acredita-se que a busca de novos modelos de assistência decorre de um momento histórico social, onde o modelo hospital não atende mais à emergência das mudanças do mundo moderno e, consequentemente, às necessidades de saúde das pessoas. 
Sendo assim, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) se apresenta como uma nova maneira de trabalhar a saúde, tendo a família como centro de atenção e não somente o indivíduo doente, introduzindo uma nova visão no processo de intervenção em saúde na medida em que não espera a população chegar para ser atendida, pois age preventivamente sobre ela a partir de um novo modelo de atenção (BRASIL, 2019).
Por modelo de atenção entende-se: como um conceito que estabelece intermediações entre o técnico e o político e o Programa de Saúde da Família, tratado aqui como Estratégia de Saúde da Família (ESF), tem se constituído num dos pilares do movimento de reorganização na assistência do sistema de saúde brasileiro, consolidando-se como política prioritária do ministério da saúde em nosso país (BRASIL, 2019).
São os componentes da equipe, os responsáveis pelas atividades de educação permanente da equipe de enfermagem, bem como o gerenciamento e a avaliação das atividades da equipe, de maneira particular do agente comunitário de saúde (ACS), que ocupa na ESF papel fundamental para a manutenção do vínculo entre os usuários e a Unidade de Saúde.
O médico é um profissional que se ocupa da saúde humana, promovendo saúde, prevenindo, diagnosticando e tratando doenças, com competência e resolutividade, responsabilizando-se pelo acompanhamento do plano terapêutico do usuário. 
Para que possa atender à demanda dos indivíduos sob sua responsabilidade, deve realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea, de forma compartilhada, consultas clínicas e pequenos procedimentos cirúrgicos, quando indicado na Unidade de Saúde, no domicílio ou em espaços comunitários, responsabilizando-se pela internação hospitalar ou domiciliar e pelo acompanhamento do usuário (BRASIL, 2019).
Além disso, o médico deve, em um trabalho conjunto com o enfermeiro, realizar e fazer parte das atividades de educação permanente dos membros da equipe e participar do gerenciamento dos insumos.
O agente comunitário de saúde (ACS) exerce o papel de “elo” entre a equipe e a comunidade, devendo residir na área de atuação da equipe, vivenciando o cotidiano das famílias/indivíduo/comunidade com mais intensidade em relação aos outros profissionais (FORTES; SPINETTI, 2008).
É capacitado para reunir informações de saúde sobre a comunidade e deve ter condição de dedicar oito horas por dia ao seu trabalho. Realiza visitas domiciliares na área inscrita, produzindo dados capazes de dimensionar os principais problemas de saúde de sua comunidade. 
Segundo Fortes e Spinetti (2008): "Estudos identificam que o ACS, no seu dia a dia, apresenta dificuldade de lidar com o tempo, o excesso de trabalho, a preservação do espaço familiar, o tempo de descanso, a desqualificação do seu trabalho e o cansaço físico”.
A esses profissionais cabe cadastrar todas as pessoas do território, mantendo esses cadastros sempre atualizados, orientando as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis. Devem acompanhá-las, por meio de visitas domiciliarias e ações educativas individuais e coletivas, buscando sempre a integração entre a equipe de saúde e a população da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS). 
Devem desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e agravos e de vigilância à saúde, mantendo como referência a média de uma visita/família/mês ou, considerando os critérios de risco e vulnerabilidade, em número maior. 
A eles cabe “o acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa Família ou de qualquer outro programa similar de transferência de renda e enfrentamento de vulnerabilidades implantado pelo Governo Federal, estadual e municipal de acordo com o planejamento da equipe” (BRASIL, 2019).
O ACS também é responsável por cobrir toda a população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família (BRASIL, 2019).
Ao técnico e auxiliar de enfermagem cabe, sob a supervisão do enfermeiro, realizar procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão tanto na Unidade de Saúde quanto em domicílio e outros espaços da comunidade, educação em saúde e educação permanente (BRASIL, 2019).
Entre as principais Vantagens da Estratégiade Saúde da Família como ferramenta na assistência à saúde, está incluído o PSF, que é integrante da Estratégia Saúde da Família (ESF), e propõe nova dinâmica para estruturação dos serviços de saúde, promovendo uma relação dos profissionais mais próximos do seu objetivo de trabalho, ou seja, mais próximo das pessoas, famílias e comunidades.
A Estratégia assume o compromisso e presta assistência integral e resolutiva a toda população, a qual tem seu acesso garantido através de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar que presta assistência de acordo com as reais necessidades dessa população, identificando os fatores de risco aos quais ela está exposta e neles intervindo de forma apropriada, sendo que a ESF é imprescindível para a mudança do novo modelo humanizado, visando a qualidade de vida da comunidade. 
2 CONCLUSÃO
Conclui-se que a maioria dos profissionais possuem a dificuldade no desempenho de suas funções, por itens como, por exemplo, a falta de um espaço para atendimento do enfermeiro, não possuindo estrutura adequada, muitas vezes, esperando outros profissionais desocuparem algum lugar para lhes ceder.
Nota-se que apesar disso, o Enfermeiro de saúde da família, conquistaseu espaço social e reconhecimento junto ás equipes e da comunidade, reconhecendo que podem fazer uso de suas potencialidades, uma maior proximidade com a população e a interação do trabalho em equipe.
Os enfermeiros, reconhecem em sua maioria, que é necessário atualizar-se através de maior conhecimento sobre muitas questões, nesse processo de humanização do atendimento e estando mais envolvidos com as famílias, aprimorando os tratamentos de urgências e procurando responder rapidamente e com eficiência as demandas que surgem na atenção primária. 
O vínculo foi expresso como ferramenta que garante possibilidades de o enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família (ESF) se reposicionar no contexto das práticas de saúde, tendo em vista o reconhecimento da comunidade de seu papel e competência profissional, lhe colocando em uma posição de destaque e referência junto à população.
3 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. A estratégia de Saúde da família na Atenção Básica. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/_basica_n1_p1.pdf> Acesso em 06 ago 2021.
BRASIL. Sala de situação: Saúde da Família. Disponível em http://189.28.128.178/sage/?saude=http://189.28.128.2008/sage/&botaook=OK&obj=htt p://189.28.128.178/sage/. Acesso em 06 agosto 2021.
DELUIZ N. O modelo de competências profissionais no mundo do trabalho e na educação: implicações para o currículo. Bol Tec SENAC. 2001;27(3):12-25.
Disponível em: https://www.webartigos.com. os-avancos-do-programa-de-saude-da-familia-psf-no-brasil/ Acesso em 21 agosto 2021.
ERZINGER AR, Trentini M. Enfermeiras e enfermeiros frente aos desafios no início da carreira profissional. Revista Recenf. 2003;1(5):9-13.
FORTES A. SPINETTI J. PAC. Ética e saúde. São Paulo: Editora Pedagógica Universitária; 2008.
MARTINS et al. Os avanços do Programa de Saúde da Família (PSF) no Brasil. SILVA, .Jornada_desafios_das_politicas_da_seguridade_social/estrategia_saude_da_familia_dificuldades . Disponível em: http//www.joinpp.ufma.br/jornadas. Acesso em 11 de agosto de 2021.
MARTINS. Potencialidades e dificuldades do trabalho em equipes da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro. http//www.scielo.br/pdf/sdeb. Disponível em: Acesso em: 11de agosto de 2021.

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