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AULA 1 SISTEMAS SUPERVISÓRIOS Profª Ana Carolina Bueno Franco 02 CONVERSA INICIAL Os sistemas supervisórios são amplamente usados em qualquer processo automatizado. Como desempenham um papel fundamental, não só no controle e na supervisão, é importante que o gestor de automação conheça seus conceitos, aplicações e modos de extrair o melhor resultado de sua aplicação. Os objetivos desta aula são: entender o conceito de sistemas supervisórios; conhecer os módulos dos sistemas supervisórios e suas funções; conhecer os componentes físicos dos supervisórios; entender o conceito de Sistemas Digitais de Controle Distribuídos (SDCD); compreender as diferenças entre as arquiteturas SDCD e Scada + CLP; conhecer as novas tendências de sistemas supervisórios; entender a importância do módulo de comunicação. CONTEXTUALIZANDO Na disciplina de Filosofias de Supervisão, foi possível compreender o papel desempenhado por cada sistema de automação. O sistema supervisório ou Scada ocupa um lugar de destaque devido à sua importância. Ele permite o controle e a supervisão do processo em tempo real, e, além disso, atua como fonte de dados entre o chão de fábrica e os sistemas corporativos. Por abrir um universo de possibilidades e pela sua importância, há uma disciplina dedicada ao seu estudo. TEMA 1 – CONCEITO Os sistemas supervisórios também são conhecidos como sistemas Scada (Supervisory, Control and Data Acquisition). Suas principais funções são a supervisão e o controle dos dados de processo, em tempo real. Esses sistemas podem ser aplicados aos mais diversos tipos de processos: desde uma instalação física até processos produtivos, por exemplo. Vejamos, na Figura 1, seus tipos de aplicação: 03 Figura 1 – Tipos de aplicação dos supervisórios Fonte: Elipse Software, S.d. Esses sistemas começaram a ser utilizados no final da década de 1980, usando como sistema operacional o DOS e a comunicação serial com os equipamentos de campo. Nessa etapa, eram aplicados somente a sistemas periféricos, devido à falta de robustez do sistema operacional e às telas gráficas de baixa qualidade (Dutra, 2016). Com o lançamento do Windows, os supervisórios passaram a ser utilizados em sistemas críticos. As telas gráficas apresentavam melhor qualidade (2D) e havia duas possibilidades de realizar a comunicação com os equipamentos: drivers ou OPC. Também houve uso da tecnologia ActiveX – pequenos programas que podem ser executados em uma aplicação –, a qual foi desenvolvida em 1996 pela Microsoft e está em processo de obsolescência. Outro fator importante: múltiplas estações de operação na rede local. Com a evolução dos sistemas e o aumento da complexidade das aplicações, alguns problemas ficaram evidentes, como segurança dos sistemas (principalmente após alguns ciberataques), problemas de integração e redundância, entre outros. Atualmente, os sistemas baseados em plataforma 64 bits têm novas funcionalidades. O supervisório assumiu um papel bem mais abrangente e as indústrias começaram a perceber as vantagens desse tipo de sistema – aumento 04 da eficiência nas operações, confiabilidade nos dados, apoio às decisões gerenciais e integração com outros sistemas. No mercado nacional, duas empresas iniciaram suas atividades no desenvolvimento de supervisório, na década de 1990: Elipse Software e Indusoft. Grandes fornecedores de produtos para automação, como Siemens, Rockwell, GE, Schneider, entre outros, também desenvolveram seus próprios sistemas. Atualmente, os supervisórios são usados para centralizar, tratar e analisar as informações de processo. Com o avanço da mobilidade, permitem a operação das plantas industriais remotamente. A Figura 2 ilustra um exemplo de tela do Scada para DOS: Figura 2 – Tela do Elipse Scada para DOS Fonte: Elipse Software, S.d. A nova geração de supervisórios permite conectividade com sistemas corporativos, comunicação por OPC-UA (não utiliza mais o DCOM) e desenvolvimento de telas em 3D. As aplicações ficaram mais rápidas e robustas, permitindo a conexão com Web Services. Vejamos uma tela dos novos sistemas na Figura 3: 05 Figura 3 – Exemplo de tela dos sistemas recentes Fonte: Elipse Software. Saiba mais Para entender melhor o que é um software Scada, assista ao vídeo disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=K6g2hzqSrDg>. TEMA 2 – COMPOSIÇÃO DOS SISTEMAS SUPERVISÓRIOS Os sistemas supervisórios coletam dados do processo de forma automática. Essa característica confere a esses sistemas confiabilidade e acesso em tempo real às informações. Além disso, permite coletar dados de sistemas críticos e de difícil acesso. De forma geral, pode-se dizer que os componentes físicos dos sistemas supervisórios são: estação de monitoramento central, sensores e atuadores, rede de comunicação e controladores (Figura 4). Os sensores são conectados aos equipamentos controlados e monitorados pelos supervisórios, que, por sua vez, convertem os parâmetros físicos (velocidade, temperatura, umidade, nível da água etc.) para sinais analógicos e digitais, legíveis pela estação remota. Já os atuadores do processo têm a função 06 de atuar ou executar uma ação sobre o sistema, como, por exemplo, ligar/desligar um equipamento (Silva; Salvador, 2011). A aquisição de dados e o controle do processo são iniciados nas estações remotas e em Controladores Lógicos Programáveis (CLP) através da leitura das variáveis do processo. As informações do processo trafegam nas redes de comunicação industriais, e os sistemas supervisórios ficam nas estações de monitoramento central e disponibilizam as informações em tempo real. Figura 4 – Componentes físicos dos sistemas supervisórios Fonte: Elipse Software. As informações podem ser distribuídas e compartilhadas com outros usuários (ou operadores) do processo. Em alguns processos mais críticos, como energia, saneamento, transportes, entre outros, é muito comum a centralização das informações nos chamados centros de controle e operação. Esses centros de operação recebem dados de diversas localidades e permitem que vários operadores realizem o controle do processo, de forma remota. Na Figura 5, temos um exemplo: 07 Figura 5 – Centro de controle operacional da CCR (metrô da Bahia) Fonte: Tecnologia..., [S.d.]. Com relação aos módulos que compõem os sistemas supervisórios, temos: 1. Módulo de comunicação: responsável pelo gerenciamento da comunicação com equipamentos de campo. Como existem diversos protocolos industriais, é necessário utilizar drivers de comunicação específicos. Outra opção é o uso de comunicação por OLE for Process Control (OPC). 2. Núcleo de processamento: responsável pela execução e pelo gerenciamento dos módulos do supervisório. Coordena o fluxo de informações e execução dos módulos. 3. Módulo de interface gráfica: disponibiliza elementos gráficos para a customização das telas do supervisório. 4. Módulo de gerenciamento de alarmes: especifica os alarmes, bem como determina em qual banco de dados (tabelas) eles serão armazenados. 5. Módulo de banco de dados: é extremamente importante, pois determina qual tipo de banco de dados será usado, quais tabelas e a periocidade de armazenamento. Nele são indicadas as variáveis de processo que devem ser armazenadas. 6. Módulo de programação: permite que o usuário crie lógicas de programação e scripts para a aplicação. 7. Módulo de relatórios: permite gerar relatórios específicos de acordo com a aplicação do usuário. Esses relatórios podem ser disponibilizados em rede. 08 8. Comunicação com outros sistemas: é muito comum a troca de informações dos supervisórios com sistemas de manutenção, corporativos e até mesmo outros supervisórios. Os fornecedores de supervisórios disponibilizam uma plataforma dedesenvolvimento, e cada cliente final customizará o aplicativo de acordo com suas necessidades. Existem dois tipos de licenças: a runtime (execução), que é a licença em tempo real utilizada pelos usuários finais, e a licença de engenharia (ou desenvolvimento). Uma das funções do gestor de automação é elaborar uma especificação técnica, com o detalhamento do sistema: lista das variáveis, tipos e padrões de telas, lista de usuários, entre outros. Esse desenvolvimento pode ser feito por uma equipe interna ou por empresas terceirizadas. TEMA 3 – SISTEMAS DIGITAIS DE CONTROLE DISTRIBUÍDOS (SDCD) Para determinados tipos de indústrias, em especial processos contínuos complexos, que exigem muitas malhas de controle, é muito comum o uso de Sistemas Digitais de Controle Distribuídos (SDCD). O primeiro SDCD surgiu no final da década de 1970, a partir de um estudo promovido pela empresa Honeywell. Atualmente, existem diversos fornecedores: Emerson, Foxboro, Yokogawa, Bailey, Honeywell, entre outros. O SDCD pode ser definido como uma arquitetura composta de estações de controle de campo (onde as lógicas e os intertravamentos são executados), estações de operação e engenharia (baseadas em plataforma PC, em que são executados os softwares de operação e desenvolvimento de lógicas) e a rede de controle (Medeiros; Pinto; Almeida, 2010) – Figura 6. Ele tem a função de controlar e supervisionar a planta industrial, utilizando técnicas de processamentos digitais e analógicos, controle e monitoramento da produção, controle de processos de batelada, gerenciamento de alarmes e gerenciamento de informações da planta. Normalmente essas funções são executadas por diferentes produtos de diversos fornecedores (Medeiros; Pinto; Almeida, 2010). Nesse caso, a vantagem do SDCD é que tudo é feito em uma única plataforma (um fornecedor), unificação que facilita a operação e a manutenção do sistema. 09 Figura 6 – Composição de um SDCD Fonte: Esteves, 2013. A escolha da melhor arquitetura a ser usada (CLP + Scada ou SDCD) deve considerar as características intrínsecas de cada tipo de processo. Os SDCD são muito utilizados em processos que exigem um alto grau de integração e quando estratégias de controle avançado precisam ser utilizadas (Figura 7). Já a integração entre sistemas supervisórios e CLP garante maior versatilidade e abrangência, pois estes se conectam aos mais diversos tipos de equipamentos. A integração desses dois tipos de arquiteturas é muito comum, visando à complementação de ambas. Figura 7 – Exemplo de tela de um SDCD Fonte: ABB. 010 TEMA 4 – O PAPEL DO SUPERVISÓRIO: NOVO CONTEXTO Atualmente, o papel do supervisório vai muito além do controle e da operação de uma planta. Com a evolução dos sistemas, a necessidade de reduzir custos e a competitividade entre as indústrias, a cada dia novas funcionalidades são incorporadas aos sistemas Scada. A comunicação com os mais diversos equipamentos de campo (de diversos protocolos e fornecedores) confere aos supervisórios uma característica bastante significativa: faz com eles sejam fontes de dados importantes. O uso em conjunto com os sistemas PIMS (conteúdo visto na aula de Filosofias de Sistemas de Supervisão) é cada vez mais comum. Os sistemas PIMS (historiadores industriais) otimizam o armazenamento das informações de processo, através do uso de algoritmos que compactam o volume de dados, permitindo a análise e a consulta das informações. A visualização desses dados, seja por gráficos, tabelas ou indicadores, pode ser feita no próprio supervisório ou por um portal na web. Essas informações servem de apoio para os gestores da produção e da manutenção (Figura 8). Figura 8 – Tela de Dashboard: análise de dados e índices Fonte: ICONICS. Não basta coletar e armazenar dados de processo, é preciso transformar dados em informações úteis que ajudem a otimizar o processo produtivo. Por esse motivo, os sistemas PIMS têm ferramentas que agregam valor e inteligência ao processo, tais como lógica Fuzzy, algoritmos genéticos, métodos de regressão, entre outros métodos de inteligência artificial. 011 Outro papel importante assumido pelos supervisórios diz respeito ao gerenciamento dos alarmes. Existem metodologias e estudos que possibilitam a implementação de um sistema de alarmes inteligente. Um erro muito comum, entretanto, é gerar alarmes para qualquer anomalia ou desvio do processo. Esse excesso de alarmes compromete a segurança e a capacidade de ação dos operadores. Aplicar a metodologia para gerir corretamente os alarmes auxilia a identificação de áreas críticas, máquinas com problemas recorrentes, e ainda identifica a má configuração dos setpoints e parâmetros (Figura 9). É muito importante destacar que o gerenciamento de alarmes não é considerado um produto, mas uma metodologia que pode ser implementada em qualquer supervisório. As normas para o gerenciamento de alarmes são ISA SP18.02, EEMUA 191 e Namur NA 102. Figura 9 – Análise dos alarmes ocorridos Fonte: Elipse Software. As normas citadas propõem taxas aceitáveis de alarmes, seja em situações críticas ou normais. Com a análise dos alarmes gerados, é possível identificar os que ocorrem com maior frequência e propor ações corretivas, como filtragem, reconfiguração, temporização, supressão, adequação do nível de prioridade, entre outros (Paiola, 2013). A mobilidade é outro papel importante do supervisório: permite que o usuário acesse o sistema de qualquer local, a qualquer hora, utilizando o celular ou um tablet. Esses são alguns exemplos das possibilidades que os supervisórios 012 disponibilizam. Na verdade, eles abrem um universo de possibilidades de implementações. Saiba mais Acesse o link <https://www.elipse.com.br/case/softwares-da-elipse-sao- utilizados-nos-processos-de-reducao-de-perdas-de-agua-e-eficientizacao- energetica-da-aguas-guariroba/> e veja a implementação de um sistema Scada para controlar e supervisionar o saneamento da cidade de Campo Grande - MS. Nesse estudo de caso, foram usados: interfaces gráficas em 3D, tratamento e análise de dados, dispositivos móveis com o supervisório e centralização da operação (Centro de Controle). TEMA 5 – MÓDULO DE COMUNICAÇÃO O módulo de comunicação tem uma função primordial no supervisório, sendo responsável pela aquisição de dados com os equipamentos de campo ou pela comunicação com outros sistemas. A comunicação com os equipamentos de campo (CLP, remotas, IED etc.) pode ser feita de duas formas: 1. Driver de comunicação; 2. Servidores OPC. Os drivers de comunicação são necessários porque cada equipamento usa um protocolo específico, como Modbus, DNP3.0, Bacnet, entre outros (os protocolos de comunicação foram abordados na disciplina de Filosofias de Supervisão). Existem ainda dois tipos de comunicação: por polling ou por interrupção, também conhecida por report by exception. Na comunicação por polling, a estação considerada “mestre” é responsável pelas comunicações, requisitando dados de cada uma das estações clientes (ou estações remotas). Estas, por sua vez, só respondem à estação mestre após a recepção do pedido. As vantagens dessa forma de comunicação são a inexistência de colisões no tráfego da rede, a facilidade na detecção de falhas de ligação e a simplicidade na coleta de dados. Por outro lado, a desvantagem é que as estações remotas não têm a possibilidade de realizar a comunicação por conta (Silva; Salvador, 2011). 013 Na comunicação por interrupção, os dispositivos de controle (CLP) monitoram os valores de entrada, e, quando detectam alterações significativas, enviam as informações para uma estação central. Esse tipo de comunicação reduz de forma considerável o tráfego de dados na rede, evitando a transferência de informação desnecessária. Além disso, realizaa detecção de informação urgente de forma rápida. Além dos drivers de comunicação, há a possibilidade do uso de servidores OPC, que são disponibilizados pelos fabricantes dos equipamentos. Praticamente todos os sistemas supervisórios são clientes e servidores OPC. As vantagens do uso do OPC são: 1. Uniformidade de interface para diversos protocolos e redes: a utilização de servidores OPC para diferentes redes facilita o acesso de dados do processo sem que haja necessidade de ajustes em drivers de comunicação, reduzindo o tempo de configuração (Maciel, 2011). 2. Integração plena com a rede: em boa parte dos casos, os servidores OPC são desenvolvidos e disponibilizados pelos fabricantes dos equipamentos. Com isso, os servidores serão atualizados automaticamente sobre qualquer alteração de protocolo que ocorra (Maciel, 2011). 3. Elimina a necessidade de drivers de comunicação: cada driver de comunicação tem configurações diferentes, e alguns são bastante complexos. Outro fato importante é que, dependendo da política comercial do fornecedor do supervisório, os drivers são cobrados, e isso gera custo para o projeto. 4. Integração com outros sistemas supervisórios: como todos os sistemas supervisórios são clientes/servidores OPC, podem realizar a comunicação entre si de forma simples. O uso dos servidores OPC também tem desvantagens: a velocidade de comunicação é menor em relação ao uso de drivers de comunicação, pois utilizam um número maior de sistemas. Outra desvantagem é que o servidor OPC usa serviços do sistema operacional, portanto é preciso investir em máquinas que tenham um bom processamento. A manutenção também deve ser considerada, uma vez que falhas nos sistemas operacionais podem causar paradas na comunicação. 014 FINALIZANDO Os sistemas supervisórios são de grande importância e têm aplicações nos mais diversos tipos de processos. É importante compreender seu papel e o modo como podem auxiliar na melhoria da gestão do processo e em eficiência. Nesta aula, foi possível conhecer como esses sistemas são compostos e as novas tecnologias adotadas. Isso auxiliará os gestores de automação a especificarem o sistema de forma adequada. 015 REFERÊNCIAS DUTRA, A. Evolução dos sistemas supervisórios. ScanAutomação, 2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=672Myg3h58o>. Acesso em: 13 mar. 2018. ESTEVES, A. Sistemas digitais de controle. SlideShares, 2013. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/leofluzao/aula-sistemas-digitaiscontrole>. Acesso em: 14 mar. 2018. MACIEL, P. H. S. Configurando o Elipse E3 como cliente OPC. Elipse Knowledgebase, 2011. Disponível em: <http://kb.elipse.com.br/pt- br/questions/30/Configurando+o+Elipse+E3+como+cliente+OPC.>. Acesso em: 13 mar. 2018.MEDEIROS, A. L.; PINTO, J. L.; ALMEIDA, M. Arquiteturas de Automação: SDCD ou CLP + Supervisório? InTech, São Paulo, p. 22-24, 2010. PAIOLA, C. E. G. O papel do supervisório no atual contexto tecnológico. InTech 132, 2013. Disponível em: <http://www.aquarius.com.br/Boletim/InTech132_artigo.pdf>. Acesso em: 13 mar. 2018. SILVA, A. P. G. da; SALVADOR, M. O que são sistemas supervisórios? Elipse Knowledgebase, 2011. Disponível em: <http://kb.elipse.com.br/pt- br/questions/62/O+que+são+sistemas+supervisórios%3F>. 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